terça-feira, 8 de novembro de 2022
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Greve dos camionistas em Espanha: “É provável” que Portugal seja afetado e que faltem alguns produtos nos supermercados, alertam motoristas
A Plataforma em Defesa do Transporte voltou a convocar uma nova paralisação entre os motoristas de pesados de mercadorias, que começa dia 13, às 00h00 de domingo para segunda-feira e não tem data para terminar. A ‘greve’ surge depois de um bloqueio, também convocado pela mesma estrutura em Espanha, em março deste ano, que paralisou parte do país vizinho durante 20 dias. Ouvido pela MultiNews, o Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), garante que é “expectável” que se voltem a repetir episódios de violência no protesto, com ameaças a motoristas portugueses, e que também “é expectável” que as rotas de transporte sejam afetadas, o que pode causar falta de alguns produtos nas prateleiras dos supermercados nacionais.
Recorde-se que em março, o bloqueio de camionistas em Espanha afetou muitos motoristas de empresas portuguesas, com as exportações e importações que passavam pelo país a serem dificultadas. Em alguns casos o abastecimento de alguns produtos ficou condicionado. Teme-se que o ‘caos’ se volte a repetir.
Anacleto Rodrigues, presidente do Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), explica à MultiNews que não se está perante uma greve no próprio sentido da palavra, já que não foi convocado pelos trabalhadores, mas sim pela plataforma que representa várias empresas, a maioria das quais autónoma, ou seja, empresas apenas com um trabalhador (o próprio motorista). O responsável afirma que, nesta paralisação, prevista a partir da próxima semana, os motoristas de pesados de mercadorias portugueses deverão voltar a ser afetados no seu trabalho.
Sabendo o que é o comportamento habitual, e o que se passou em março, é mais do que provável que voltemos a ver vandalismo. Camiões e motoristas apedrejados, lonas cortadas, pneus rasgados”, exemplifica Anacleto Rodrigues.
“São formas de vingança, de instigar ao medo. E não há muito que as empresas portuguesas possam fazer, só se forem mandar parar os camiões”, clarifica o presidente do SIMM, que lamenta que as empresas nacionais não estejam ainda a informar devidamente sobre o bloqueio os motoristas com rotas que passam por Espanha.
Questionado sobre se há o risco de o transporte e abastecimento de alguns produtos ficar condicionado – com alguns motoristas que precisam de passar em Espanha a serem ‘bloqueados’ e outros a evitar passar com medo de agressões – o responsável do SIMM garante: “É perfeitamente expectável e possível que as rotas de transporte de mercadorias da Península Ibérica sejam afetadas e o transporte de determinados produtos posto em causa”.
Anacleto Rodrigues sublinha, no entanto, que duvida que o bloqueio volte a durar 20 dias. “Não sei se a coesão [da plataforma organizadora] será a mesma. Se estiverem a planear bem, o bloqueio poderá ter ainda mais força do que em março. Mas estou em Espanha e parecem-me que não estão muito convictos que terá o mesmo resultado”, explica o presidente do SIMM.
Já uma eventual paralisação semelhante em Portugal está de momento afastada: “Neste momento vamos entrar no processo de revisão global do contrato coletivo de trabalho, depois da luta que foi em 2019, como toda a gente se recorda. Agora espera-se uma negociação mais tranquila. O SIMM vai participar na primeira reunião na próxima sexta-feira”, explicou Anacleto Rodrigues, afirmando que se “espera uma clima mais tranquilo” na mesa de negociações.
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias deixa ainda os mesmos conselhos que tem dado aos membros e que devem ser seguidos em caso de algum motorista de pesados português ser ‘apanhado’ no bloqueio espanhol.
“O que aconselhamos é a fazer sempre a avaliação de risco em cada uma das situações. Se for mandado parar, deve contactar imediatamente a empresa responsável e dizer o que se está a passar. Não deve tomar qualquer atitude de confronto ou qualquer outra que ponha em causa a integridade própria [do motorista], do veículo que conduz ou da mercadoria que transporta”, termina o responsável do SIMM.
O bloqueio decretado em Espanha surge após a Plataforma em Defesa do Transporte denunciar o “incumprimento” do acordado entre empresas do setor de transportes e governo, após um pacote de medidas lançado para melhorar as condições de trabalho, dizem os trabalhadores, “não estar a funcionar”.
Pedro
Zagacho Goçalves/Multinews
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NÃO HÁ VAGAS, SENHORES!
Não há médicos. Os serviços públicos de saúde reconhecem que não tem profissionais em número suficiente para as necessidades. O que obriga, nomeadamente, a um excesso de trabalho dos existentes. “É quase uma escravatura”, dizia há anos um representante dos médicos.
Mas, a pergunta que se pode fazer é esta: mas onde está a estranheza de não haver médicos em número suficiente?! As faculdades de saúde são todas públicas e as vagas são tão reduzidas que a nota para ter um jovem ter acesso é quase escandalosa. Portanto, não temos hoje médicos porque há décadas que sabemos que são insuficientes as vagas nas faculdades de medicina, todas públicas.
Vivemos este problema há excessivo tempo e sempre ouvimos discursos de quem nos governa de que estão na mesa soluções. O mesmo que agora nos diz o atual ministro. O mesmo que nos disseram todos os que o antecederam. O mesmo que nos vão dizer os próximos.
Em 2017, a título de exemplo, um estudo já concluía que 60,5% dos médicos especialistas diziam estar insatisfeitos ou mesmo muito insatisfeitos com o excesso de horas trabalhadas e 74,1% a queixavam-se do pouco tempo que passavam com a família e amigos. Cinco anos depois, todos os discursos e estudos continuam a dizer o mesmo. As promessas sucedem-se, os governantes também, o problema mantém-se! E nada se faz que altere a grave situação. Que raio!, estamos a falar da nossa saúde!
Somos, neste caso como em tantos outros, um país sempre adiado!
EDUARDO COSTA, Jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
Destaque:
Um estudo de 2017 já dizia que 74,1% dos médicos se queixavam do pouco tempo que passavam com a família e amigos.
Cantanhede | Exposição destaca trajes regionais das mulheres portuguesas. Patente no Museu da Pedra a partir desta quarta-feira
“Trajes regionais e as mulheres do meu País” é o nome da exposição de pintura que inaugura esta quarta-feira, 9 de novembro, no Museu da Pedra, onde ficará patente até 5 de dezembro.
Da autoria de Maria Raquel Almeida, a mostra destaca a mulher portuguesa e as suas diversas atividades, com enfoque para o vestuário regional que testemunha cada um desses seus labores, e foi enriquecida com trajes regionais cedidos pelo Cancioneiro de Cantanhede, Rancho Regional “Os Esticadinhos” de Cantanhede e do Grupo Típico de Ançã.
Esta quarta-feira, dia da abertura da exposição, a artista fará uma pintura ao vivo de uma mulher com o traje típico da região. Trata-se de uma forma de dar ao público a oportunidade de assistir ao processo de criação e execução de uma pintura.
Trajes regionais e as mulheres do meu País” resulta de uma candidatura à Bolsa de Projetos Culturais Locais da Região de Coimbra, promovida pela CIM Região de Coimbra, na qual Maria Raquel Almeida destaca a pertinência de “olhar para os trajes regionais como objeto simbólico de uma cultura e um tempo, não apenas com carácter estético, valorizando a sua dimensão etnográfica e antropológica, num processo que se materializa numa recolha de dados regionais, funcionalidades, e mesmo no seu enquadramento socioeconómico”.
Oficinas de Teatro em Castelo de Paiva realizam-se na Casa do Povo da Raiva. Iniciativa com frequência gratuita
Proença-a-Nova | Alteração no concurso “Comprar é Ganhar” aumenta prémios até quinze mil euros
O concurso “Comprar é Ganhar”, que o Município promove todos os anos durante o mês de dezembro como forma de incentivar as compras no comércio tradicional do concelho nesta época do ano, vai apresentar algumas novidades na edição de 2022: o Executivo Municipal aprovou, em Reunião de Câmara de 7 de novembro, o aumento do valor dos prémios de seis para quinze mil euros, para os mesmos 20.000 cupões, aumentando a probabilidade de ganho para 1:16. Os 15 mil euros de prémios foram distribuídos em 1.230 cupões: 860 com prémios de 10€, 360 com prémios de 15€ e dez com prémios de 100€.
“Nesta época que está ligada ao simbolismo da oferta àqueles que nos são mais próximos e mesmo de forma institucional, reforçamos o esforço do Município para incentivar a que os Proencenses, mas também aqueles que nos possam visitar neste mês, comprem no nosso comércio local. É também um estímulo e desafio para os nossos comerciantes serem mais inovadores na atratividade das suas lojas”, adianta João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, justificando o reforço nesta iniciativa que há vários anos se realiza no mês do Natal.
No comércio e restauração será entregue um cupão por cada 20€ de compras realizadas (até um máximo de cinco cupões por compra). Já no caso dos alojamentos/hotelaria será entregue um cupão sempre que a compra for igual ou superior a 60 euros e nas superfícies comerciais quando a compra for igual ou superior a 80 euros. Quando saírem cupões premiados, os consumidores terão de gastar o valor recebido no mesmo estabelecimento comercial, representando um apoio direto do Município a todos os aderentes: durante o mês de novembro, as entidades que cumprirem o definido no regulamento serão convidadas a inscrever-se nesta edição do concurso, sendo a listagem divulgada no final deste mês.
Marinha Grande | WORKSHOP DE TEATRO PARA CRIANÇAS “VIDRO, PARA QUE TE QUERO?”
Cantanhede | Lugares ocupados no âmbito de procedimentos concursais. Helena Teodósio deu posse às chefias da Câmara Municipal
Helena Teodósio deu posse esta terça-feira, 8 de novembro, às chefias do Município de Cantanhede, concretizando assim o despacho para preenchimento dos lugares da nova estrutura orgânica da autarquia, cujos titulares foram selecionados através de diferentes procedimentos concursais realizados já este ano.
Recorde-se que esses lugares estavam ocupados em regime de substituição desde outubro de 2021, passando agora os empossados e exercer funções a título efetivo nos termos dos objetivos e conteúdo funcionais estabelecidos para cada um dos cargos.
Assim, tomaram posse os diretores de Departamento José Negrão, Serafim Pires, Anabela Lourenço e António Carlos Albuquerque, os chefes de Divisão Carlos Santos, Isabel Cruz, João Machado, Paulo Marques, Nuno Nogueira, Maria Carlos, Ricardo Antunes, Ana Paula Bastos, Cláudia Azevedo e Jorge Reste, bem como os chefes de Serviço Edgar Pratas e Carla Lourenço.
Acompanhada do vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso e dos vereadores Adérito Machado e Célia Simões, Helena Teodósio saudou os novos quadros de chefia, enfatizando o seu “papel determinante na execução das políticas setoriais da Câmara Municipal e no desenvolvimento de toda a sua atividade”. Isto porque, considera a autarca, “o suporte técnico dos serviços é um fator decisivo para a assertividade das decisões e muito especialmente neste tempo em que os desafios são cada vez mais exigentes, quer ao nível da qualificação das respostas que é preciso dar aos cidadãos, quer na elaboração de projetos que contribuam para a elevação da qualidade de vida da população, quer ainda na mobilização de recursos indispensáveis à execução desses projetos, nomeadamente na fundamentação técnica de candidaturas para obtenção de financiamento”.
Segundo Helena Teodósio, “o Município de Cantanhede continua a apostar forte na consolidação de uma cultura organizacional orientada para o reforço das boas práticas em todos os domínios, processo que depende muito da liderança e da aptidão para motivar as equipas por parte de quem dirige os serviços. Ao tomarem posse estão a receber do executivo camarário um voto de confiança na vossa capacidade de liderança, no vosso sentido de responsabilidade e na vossa competência para exercerem as funções que hoje assumem em regime de comissão de serviço”.
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