quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Sessão informativa: O Ordenamento e Gestão do território na prevenção de incêndios rurais dia 23 de novembro no Cineteatro Alba - Albergaria-a-Velha

 

Enquadramento:
Ano após ano continuamos a debater as causas da debilidade do nosso território aos incêndios rurais. O Ordenamento e a gestão do território, ou a falta deles, são frequentemente apontados como as principais razões para o risco sentido.

Os múltiplos planos, instrumentos de planeamento e políticas setoriais que se sobrepõem no território, ainda não resultaram na implementação, no terreno, dos modelos teóricos e conceptuais universalmente aceites por todos.
Adicionalmente, nas últimas décadas, as políticas públicas tem procurado levar organização ao território através de Organizações de Produtores, Zonas de Intervenção Florestal ou, mais recentemente, de Áreas Integradas de Gestão da Paisagem.
No terreno, os produtores têm evidenciado uma enorme resistência ao abandono e têm procurado implementar iniciativas para dinamização do investimento e gestão, como são exemplo as Áreas Florestais Agrupadas, mas ainda sem expressão territorial.

É fundamental que, em conjunto, consigamos perceber as necessidades sentidas e procurar implementar medidas que motivem o investimento na valorização do território, a caminho do desejado ordenamento e gestão.

Teremos nesta sessão a oportunidade de debater, com alguns relevantes atores do setor, as principais ideias em torno deste importante tema.

PROGRAMA
17h45 · Receção (serviço de café)
18h15 · Abertura da sessão
18h25 · O papel do Ordenamento do território na prevenção de incêndios Rurais

Manuela Raposo Magalhães, Professora Instituto Superior de Agronomia
18h45 · Mesa redonda: Como conseguir o ordenamento e a gestão do território?
Fátima Reis, Diretora Regional ICNF Centro
António Loureiro, Resp. Florestas Comunidade Intermunicipal Região Aveiro
José Francisco Silva, Presidente Direção AFBV
Victor Henriques, Produtor do Núcleo Gestão Florestal Beco-Salgueiro
Moderação: Rosário Alves, Diretora Executiva Forestis
19h25 · Debate

19h40 · Encerramento

José Francisco Silva, Presidente Direção AFBV

Transmissão em streaming nos canais da AFBV
(FACEBOOK E YOUTUBE)

A melhor Feira do Mel e da Castanha do País regressa à Lousã de 18 a 20 de novembro

 

A Autarquia da Lousã organiza, de 18 a 20 de novembro, a Feira do Mel e da Castanha, considerada a melhor do País.

O evento realiza-se este ano no Parque Municipal de Exposições e em duas tendas instaladas em anexo ao mesmo.

O certame celebra a sua 31ª edição mantendo a dinâmica de crescimento e aposta na qualidade, afirmando-se claramente como a Melhor Feira do Mel e da Castanha do País.

A aposta no Mel DOP Serra da Lousã, nos produtos endógenos e desta época, em gastronomia local e nacional e num programa de animação atrativo, reforça o posicionamento do evento como marcante no calendário local e regional, com dimensão nacional.

Este ano a Feira do Mel e da Castanha conta com a participação de cerca de 100 expositores entre apicultores, produtores, comerciantes de castanha e de outros produtos endógenos, instituições, cinco tasquinhas gastronómicas dinamizadas por Associações locais e uma mostra de gastronomia diversificada com produtos de todo o País.

A juntar a todas as iguarias - que fazem as delícias dos visitantes - a Autarquia preparou um programa de diversão e animação diversificado, com atividades promovidas e dinamizadas por instituições e artistas locais, e, também, com artistas de dimensão nacional.

Na sexta-feira, dia 16 de novembro, pelas 17h, a Feira abrirá ao público, seguindo-se, pelas 18h, a inauguração oficial. Entre as 18h30 e 21h30, em todo o recinto, decorrerá animação itinerante com os Street Jazz Band, com a companhia de Teatro “Um do Outro” e com o “Homem Orquestra” dos Encerrado para Obras, seguindo-se, pelas 22h, a atuação do Rouxinol Faduncho, terminando a noite com a atuação de um DJ.

Já no sábado, dia 17, a animação começa às 10h com o Grupo de Concertinistas da Lousã, entre as 11h e as 19h terá lugar o programa da RTP “Aqui Portugal”, que decorrerá ao vivo na Feira, com reportagens junto dos Expositores e em vários locais do Concelho. O dia conta ainda com um Showcooking do Chef Flávio Silva pelas 16h, às 21h atuam os CoimbraBrass Band, seguindo-se a banda Doutor e os Aflitos, antes de encerrarmos a noite com Fernando Alvim.

No domingo, último dia desta edição da Feira, pelas 8h30, terá lugar a tradicional Caminhada de São Martinho, com partida da Feira e que contempla a realização de um magusto durante o percurso. A animação prossegue na Feira com a Escola de Concertinistas da Lousã às 11h, seguindo-se a animação teatral com a Companhia Um do Outro às 15h, o showcooking “Rota dos Mercados” às 16h, a Chiclateleira às 17h e o muito aguardado Magusto Tradicional a partir das 17h30. A animação encerra com a Orquestra Ligeira das Gândaras às 18h30.

De referir que a XXXI Feira do Mel e da Castanha é um Ecoevento ERSUC e que pela primeira vez irão ser utilizados copos recicláveis no recinto da Feira. A classificação de Ecoevento e a utilização de copos recicláveis atribui ao evento um caráter de responsabilidade, preocupação e sustentabilidade ambiental.

Para informações adicionais consultar

https://cm-lousa.pt/melhor-feira-do-mel-da-castanha-do-pais-regressa-lousa-18-20-novembro/



Proença-a-Nova | Livro “A Grande Devassa e Outras Estórias” apresentado em Coimbra

 

O juiz José Avelino Gonçalves apresentou o seu mais recente livro “A Grande Devassa e Outras Estórias” no salão nobre do Palácio da Justiça, em Coimbra, no dia 9 de novembro. Aquela que é a segunda obra da sua autoria tinha já sido apresentada na aldeia de Corgas, em Proença-a-Nova, por ocasião da celebração do Dia do Município a 13 de junho, tendo ambas as sessões sido marcadas pela presença do presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo.

A obra agora apresentada é a segunda edição de ‘Estórias de um arquivo judicial’, esta dedicada à ‘Grande Devassa e outras Estórias’, que possui um conjunto de 23 crónicas com várias estórias baseadas em processos judiciais com mais de um século de existência, atravessando diversos períodos da História Portuguesa, desde as guerras liberais à Implantação da República.

José Avelino, apaixonado desde sempre por este tipo de pesquisa e investigação, sacudiu o pó aos processos judiciais de um sótão do tribunal da Covilhã e a partir daí construiu narrativas, agora expostas em formato de livro para que todos as possam conhecer. No prefácio do livro e em tom descritivo, José Avelino Gonçalves afirma que “os processos judiciais constituem uma fonte fundamental e inesgotável para o conhecimento da história local e regional. Das suas assentadas nascem estas estórias, simples como as personagens que lhes dão vida”.

Com ilustrações de Cláudia Gonçalves, esta edição aborda aspetos políticos, económicos e sociais que marcaram a vida no interior do país durante, na qual se destaca também a vertente gráfica e visual, que lhe confere um carácter menos monótono.

A produção deste livro contou com o apoio do Município de Proença-a-Nova, e é uma edição da Cooperativa de Promoção Cultural Trevim, Prado Cartolinas da Lousã, entre outras empresas lousanenses. Nesta apresentação em Coimbra, os Municípios de Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão disponibilizaram-se a oferecer um porto de honra aos presentes com amostras regionais e tradicionais de cada um dos concelhos.



GNR de Ançã deteve homem por violência doméstica

 
O Comando Territorial de Coimbra, através do Posto Territorial de Ançã, no dia 14 de novembro, deteve um homem de 33 anos, por violência doméstica, no concelho de Coimbra.
No âmbito de uma denúncia de violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o suspeito se encontrava dentro da habitação com os seus familiares, a proferir ameaças e a provocar danos no interior da residência. No decurso das diligências policias, foi possível apurar que o agressor também infligiu maus-tratos físicos às vitimas, sua avó de 80 anos e seus pais de 57 e 56 anos. Atendendo ao escalar da violência e continuidade das ameaças o suspeito foi detido em flagrante. No decorrer das diligências foi apreendida uma arma de pesca submarina.
O detido foi presente, no dia 15 de novembro, no Tribunal Judicial de Coimbra, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de não permanência na habitação nem contacto com as vítimas, não ser detentor de armas, obrigação de se sujeitar a tratamento de desintoxicação de álcool e apresentações bissemanais em posto policial da área de residência.
A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe:
· No Portal Queixa Eletrónica, em queixaselectronicas.mai.gov.pt;
·  Via telefónica, através do número de telefone: 112;
·  No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx;
·  Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;
· Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.



Anadia adota medidas para reduzir fatura energética

O Plano de Poupança de Energia 2022-2023 publicado pelo Governo, a 27 de setembro, contém medidas de redução para as áreas da energia, eficiência hídrica e mobilidade, abrangendo os setores da Administração Pública, central e local.

No seguimento deste Plano, o Município de Anadia decidiu adotar algumas medidas em equipamentos e edifícios municipais, com o intuito de reduzir o consumo energético.
Nesta fase, as medidas introduzidas prendem-se, nomeadamente com a redução gradual da temperatura da água nas piscinas municipais, de acordo com a recomendação governamental. O horário de funcionamento também sofreu uma ligeira alteração, passando este equipamento a estar encerrado aos sábados à tarde. A autarquia está também a equacionar algumas intervenções pontuais para minimizar o impacto térmico na circulação dos espaços.
A Biblioteca Municipal de Anadia, durante os meses de novembro e dezembro, tem um ajustamento no horário de funcionamento, encerrando ao sábado à tarde. De 2ª a 6ª feira, funciona das 10h00 – 13h00 / 14h00 – 18h00.
No Museu do Vinho Bairrada as visitas às exposições temporárias e permanentes serão no horário da tarde, de 3ª a 6ª, das 14h00 às 17h00, e aos sábados e domingos, das 10h00 às 17h00. Às segundas-feiras e feriados encontra-se encerrado.
As visitas ao Museu das Duas Rodas, localizado no Centro de Alto Rendimento, em Sangalhos, poderão ser realizadas, de 3ª a 6ª feira, às 14h30 e 15h30. Aos sábados e domingos, às 10h30, 11h30, 14h30 e 15h30, As visitas de grupos (+ de 5 pessoas) deverão ser previamente agendadas. Às segundas-feiras e feriados o Museu está encerrado.
Estas medidas têm como objetivo a redução energética, por forma a atenuar o impacto do aumento dos preços do gás e da eletricidade.

Equipa da Universidade de Coimbra desenvolve novos bioprocessos para reciclar resíduos de painéis fotovoltaicos

De olhos postos no futuro, uma equipa de investigadores e alunos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver um projeto que aposta na criação de um processo inovador para reciclar resíduos de painéis solares, que são altamente tóxicos para o meio ambiente, através da utilização de bactérias que os captam, permitindo a sua utilização em áreas como a Biomedicina e a Biotecnologia.

Sendo Portugal um país que aposta na produção de energia solar gerada através de painéis fotovoltaicos, o “SUSTe - Development of SUStainable and integrative bioprocess for the recovery of TellurIum-based nanoparticles from photovoltaic wastes” foi pensado para resolver um problema ambiental que ainda não existe, mas que há de chegar: o que fazer com tantos painéis solares em fim de vida?

A solução proposta pela equipa liderada por Jorge Pereira, investigador do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta (CIEPQPF), Departamento de Engenharia Química da FCTUC, passa por, através de um modelo de economia circular, «dar uma segunda vidas aos metais. Neste caso, é pegarmos num metal, o telúrio, um resíduo dos painéis fotovoltaicos, e dar-lhe um valor acrescentado. Por exemplo, se for na forma de nanopartículas para uma aplicação biomédica terá um valor muito superior».

«A ideia é usar bactérias que acumulam o telúrio que está nos resíduos dos painéis de filme fino cádmio/ telúrio, para depois desenvolver uma plataforma integrada e sustentável que possa ser usada a nível industrial», explica o investigador da FCTUC.

Assim, os investigadores começaram por estudar de que forma seria possível obter mais nanopartículas e, posteriormente, desenvolveram métodos para extrai-las através da utilização de solventes de origem biológica e que não tenham uma pegada ambiental negativa.

É então nesta primeira fase da produção que são utilizadas as bactérias específicas que conseguem acumular o metal e convertê-lo em nanopartículas, mas este processo ocorre dentro da célula, o que, segundo Jorge Pereira, «é um problema». O facto de tal acontecer «exige que tenhamos que romper a célula para extrair as nanopartículas e purificá-las, para depois fazer a caracterização dessas e avaliar as suas potenciais aplicações.

Sendo que, para poderem ser utilizadas, «as nanopartículas têm de estar puras, de tamanho uniforme, temos que obter nanopartículas de qualidade, esse é que é o grande desafio», considera o investigador.

Apesar de todos os desafios que têm vindo a enfrentar, esta primeira etapa do trabalho, «de redução de telúrio em solução para uma forma utilizável em termos de partícula metálica», a equipa da FCTUC foi bem-sucedida. No que respeita à segunda etapa, relacionada com a purificação destes produtos metálicos após a atividade biológica, a equipa já desenvolveu uma metodologia eficiente para recuperar as partículas, encontrando-se, no entanto, a testar «diferentes estratégias de separação e purificação».

A equipa está agora a iniciar a caraterização das nanopartículas obtidas, com o intuito de averiguar se estas têm propriedades físicas e químicas para poderem ser testadas como biossensores ou em outras aplicações biomédicas. Numa próxima fase, a ideia é passar para os meios mais complexos, isto é, os verdadeiros resíduos de painéis solares. Contudo, é necessário «encontrar uma empresa que trabalhe na reciclagem deste tipo de equipamentos ou empresas que produzem e façam a recuperação desses painéis», concluiu Jorge Pereira.

Este projeto, que foi um dos vencedores da 3.ª edição do “Projetos Semente de Investigação Científica Interdisciplinar” Santander UC, envolve, além Jorge Pereira, Rita Branco e Pedro Farias, do CEMMPRE- Center for Mechanical Engineering Materials and Processes, José Paixão do CFisUC – Centro de Física da Universidade de Coimbra, Inês Costa, da Universidade de Coimbra, Helena Ribeiro e Carmem Gonçalves do CIEPQPF.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia


23 de novembro | 14h30 às 16h30 | auditório principal da ESAC : Agrária de Coimbra comemora Dia da Floresta Autóctone

A Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) comemora, por mais um ano consecutivo, o Dia da Floresta Autóctone. A efeméride é assinalada no dia 23 de novembro com um conjunto de palestras, a iniciar-se pelas 14h30, no auditório principal, a plantação de árvores autóctones na instituição e a oferta de carvalhos aos estabelecimentos de ensino secundário participantes na iniciativa.
O evento, que tem como principal objetivo sensibilizar para a importância da Floresta Autóctone, constituída por árvores de espécies originárias do nosso território, de crescimento tipicamente mais lento do que as espécies introduzidas, resistentes a longos períodos de seca, com temperaturas elevadas e resilientes aos incêndios, destina-se especialmente aos alunos do 11º e 12º anos de escolaridade da área de Ciências (Biodiversidade, Agricultura, Florestas) e de Turismo de Natureza.
O programa contempla palestras de Filomena Gomes, David Rodrigues, Teresa Vasconcelos e José Gaspar, todos eles professores desta instituição de ensino superior, e ainda de Olímpia Sobral, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. “Dia da Floresta Autóctone”, “As Aves da Floresta”, “Fogos Florestais e Biodiversidade. A Química da Atração das Pragas Florestais”, “As Novas Tecnologias Aplicadas à Floresta” e “Ameaça das Invasoras para a Floresta Autóctone” são os temas em abordagem. Às palestras seguir-se-á a entrega dos prémios aos participantes no projeto “Exploradores@SerraAçor” 2022 pela Escola Secundária de Arganil, podendo toda esta parte do programa ser acompanhada on-line, na página do Facebook da ESAC.
O evento inclui ainda bancas temáticas, culminando com a plantação de árvores autóctones na ESAC, pelos estudantes da Licenciatura em Ciências Florestais e Recursos Naturais e do Curso Técnico Superior Profissional em Defesa da Floresta, com a colaboração do Núcleo Florestal da Associação de Estudantes da Escola.

Cantanhede | Até janeiro do próximo ano Exposição: “A Cal no Universo de Carlos de Oliveira” patente Museu da Pedra

A exposição “A Cal no Universo de Carlos de Oliveira”, encontra-se patente ao público até ao próximo mês de janeiro no Museu da Pedra, após a reabertura no âmbito as obras de reabilitação a que este foi sujeito.

Esta mostra procura caracterizar a atividade de fabrico artesanal da cal. Sendo um produto obtido através da cozedura e calcinação do calcário, utilizado tanto na agricultura como na construção, sobretudo para o fabrico de argamassas e adobos, é pela pena do escritor maior da Gândara, Carlos de Oliveira, nome vultuoso do neorrealismo português, que se dão a conhecer as particularidades de um ofício único, indescritivelmente árduo, e que mobilizou parte significativa da mão obra da região até ao virar do milénio.

De entrada é gratuita, a exposição “A Cal no Universo de Carlos de Oliveira” está patente neste equipamento cultural, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, e aos sábados, das 14h00 às 18h00. As visitas guiadas ao Museu da Pedra poderão ser agendadas através do telefone 231 423 730, ou do e-mail museudapedra@cm-cantanhede.pt

A exposição apresenta várias imagens relacionadas com o fabrico da cal desde a sua cozedura até às variadíssimas utilizações, particularmente a sua importância na indústria caleira sua cozedura, afirmando-se como uma das principais atividades do concelho durante o sec. XIX e grande parte do séc. XX. Durante este período, o comércio da cal tornou-se um considerável proveito financeiro, colocando Cantanhede como um dos principais fornecedores desta matéria-prima, em Portugal.

Utilizando para o efeito os meios de transporte existentes, inicialmente carros de bois, passando depois para os caminhos de ferro e mais tarde para os veículos motorizados pesados, os comerciantes faziam chegar aos locais mais recônditos, a mais branca cal de Cantanhede.

Porta de Entrada visa acautelar alojamento urgente. Câmara de Cantanhede adere a programa de apoio a cidadãos da Ucrânia

 

O Executivo Municipal aprovou na última reunião ordinária a adesão da autarquia ao programa Porta de Entrada, que visa acautelar alojamento urgente a pessoas deslocadas da Ucrânia. Trata-se de um instrumento que na sua génese visa disponibilizar habitação a pessoas que ficaram sem casa, de forma temporária ou definitiva, ou estejam em risco iminente de ficar nessa situação, em resultado de acontecimento imprevisível ou excecional, nomeadamente movimentos migratórios, e que por força do conflito na Ucrânia se estende aos cidadãos daquele país que se encaminharam para o nosso país, independentemente da condição financeira.

O apoio financeiro para alojamento - concedido por um prazo até 18 meses, podendo ser prorrogado até ao máximo de 30 meses - é concretizado através da concessão aos beneficiários de uma comparticipação destinada a suportar os encargos relativos a alojamento em empreendimentos turísticos (nomeadamente hotéis e alojamento local) e arrendamento de uma habitação.

Assim, o Município de Cantanhede aprovou a concretização de um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e Alto Comissariado para as Migrações, de modo a colaborar com as famílias deslocadas da Ucrânia na obtenção de um alojamento, nesta fase de integração e de procura de emprego.

Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro último, a Divisão de Ação Social e Saúde do Município de Cantanhede atendeu 27 famílias, num total de 77 pessoas. Destas, ainda permanecem cerca de 23 famílias no concelho, no total de 63 pessoas, das quais 24 menores de idade.

O Município de Cantanhede esteve desde a primeira hora na linha da frente do apoio aos cidadãos ucranianos, quer por via do envio de bens essenciais para aquele país, quer no apoio no acolhimento aos cidadãos daquele país que chegaram ao concelho, quer ainda na criação de uma conta bancária solidária”, recorda a vereadora da Ação Social e Saúde, Célia Simões.

Ainda de acordo com a autarca, “a Divisão de Ação Social e Saúde do Município de Cantanhede continua a monitorizar o processo de acolhimento”, procurando agora, juntamente com Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e Alto Comissariado para as Migrações, “encontrar outras soluções”.

No início, os cidadãos ucranianos foram recebidos por muitas famílias numa perspetiva de ajuda temporária, mas agora temos que nos orientar para uma estratégia de médio prazo e o programa Porta de Entrada é mais um contributo”, concluiu.

Iniciativa da Sociedade Ponto Verde recebeu mais de 170 inscrições. Distrito de Aveiro com 8 projetos candidatos a prémio na área da Reciclagem


As comunidades de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro, Santa Maria da Feira e Sever do Vouga responderam positivamente ao desafio lançado pela Sociedade Ponto Verde e integram a lista de candidaturas ao prémio “Junta-te ao Gervásio”. No total são 8 os projetos na área da Reciclagem e da Economia Circular desenvolvidos no distrito de Aveiro que foram inscritos nas 3 categorias deste concurso, “Entidades de Proximidade” (2); “Cidadania Social” (3) e “Juntas de Freguesia (3).

A recolha de materiais para utilizar na criação de objetos artísticos, de artigos de decoração e de uso diário; a recolha seletiva de embalagens de plástico e da Tetra Pak para utilizar como vasos para árvores autóctones; ou a colocação de estruturas de material reciclado para colocar embalagens de plástico em parques de descanso, onde, por cada 50 kg recolhidos, uma árvore autóctone será plantada, são algumas das iniciativas que se encontram entre este grupo de projetos.

Recorde-se que o prémio “Junta-te ao Gervásio” é promovido pela Sociedade Ponto Verde com o objetivo de distinguir o que de melhor se faz dentro das comunidades locais e dar visibilidade às boas práticas na área da Reciclagem de embalagens e da Economia Circular, uma vez que poderão servir de referência, enquanto aceleradores de imaginação à replicabilidade noutros contextos comunitários.

Nesta primeira edição, a Sociedade Ponto Verde recebeu um total de 173 candidaturas, das quais 60 integram a categoria “Cidadania Social” (pessoas singulares), 58 a categoria “Juntas de Freguesia” e 55 a categoria “Entidades de Proximidade” (associações e organizações).

Terminado este período de candidaturas, inicia-se agora a fase de avaliação de todos os projetos pelo ISCTE Executive Education que, enquanto Knowledge Partner do Prémio, vai selecionar o grupo de 15 finalistas de onde vão ser eleitos os grandes vencedores e anunciadas as menções honrosas, após seleção pelo júri do “Junta-te ao Gervásio”. 

O caráter inovador do projeto, o seu impacto económico, social e ambiental na comunidade local, e o facto de incentivar a prática da reciclagem de embalagens são alguns dos critérios considerados para a atribuição dos prémios.

Os vencedores de cada categoria vão ser conhecidos numa cerimónia, que vai acontecer em Lisboa, no final de janeiro do próximo ano.

Na categoria “Juntas de Freguesias”, ao 1º lugar será entregue como prémio uma escultura inédita da autoria da artista plástica Cristina Rodrigues, que está a ser criada a partir de milhares de embalagens e sobras de plástico, para instalação na localidade vencedora. Haverá ainda lugar a 9 menções honrosas.

Já para as categorias “Entidades de Proximidade” e “Cidadania Social”, está previsto um top 3 com atribuição de prémios monetários que perfazem um total de 15.000€, destinados a novos projetos ou a dar continuidade aos projetos desenvolvidos neste âmbito, além de menções honrosas, duas em cada categoria.

O balanço que fazemos desta primeira edição do ‘Junta-te ao Gervásio’ é bastante positivo. Incentivámos os portugueses a partilharem os seus projetos na área da Reciclagem, desde que feitos em benefício das suas comunidades, e o que verificamos é que há trabalho feito de grande qualidade e com um empenho notável das forças vivas locais,” refere Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde.

A SPV dá, assim, continuidade ao trabalho de proximidade que tem vindo a estabelecer com as comunidades em todo o território nacional. Vamos agora entrar numa nova fase, cabendo ao júri a tarefa de selecionar os vencedores. Além dos prémios pecuniários, vamos oferecer uma obra de arte inédita à Junta de Freguesia que mais se destacar na sua categoria. É um prémio que sensibiliza para a Reciclagem e para o problema da poluição dos oceanos, já que é construído a partir de várias centenas de embalagens de plástico”, conclui Ana Trigo Morais.

O Prémio “Junta-te ao Gervásio” é promovido pela Sociedade Ponto Verde e conta com o apoio da APA – Agência Portuguesa do Ambiente e ANAFRE - Associação Nacional de Freguesias e com o ISCTE Executive Education como Knowledge Partner.

Mais informações em https://recicla.pt/juntateaogervasio/.

Sobre a Sociedade Ponto Verde

A Sociedade Ponto Verde (SPV) tem como missão contribuir para a promoção da Economia Circular através do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) assente num forte compromisso com a Inovação e I&D, a Literacia Ambiental e a Cidadania Ativa. Instituição privada sem fins lucrativos, tem a responsabilidade pelo encaminhamento para reciclagem e valorização dos resíduos de embalagens que resultam do grande consumo, apoiando a conceção de embalagens cada vez mais circulares e propondo novas formas de melhorar os seus processos de recolha, separação e tratamento. A SPV é líder de mercado e serve atualmente 8200 clientes entre micro, pequenas, médias e grandes empresas.


Dia 23 de novembro, em formato online: Colóquio internacional coloca estratégias de gamificação no ensino em debate

 

No âmbito do projeto Abrir as portas da sala de aula: Serious games – o impacto da gamificação no ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras no ensino superior (APSASeG)”, vai ser realizado o colóquio internacional virtual “Gamificação no ensino / aprendizagem das línguas estrangeiras no ensino superior”, que decorre em formato online, no próximo dia 23 de novembro.

Destinado a docentes, alunos e interessados na temática, o encontro coloca no centro do debate o desenvolvimento de jogos de vídeo, tecnologia e cultura digital na sala de aula de línguas estrangeiras no ensino superior.

A sessão de abertura está agendada para as 14h30 e durante a tarde decorrem as conferências sobre La gamificación ¿Una palanca de motivación para el alumnado de lenguas extranjeras en la enseñanza superior? (Justine Anne Sophie Celine Martín, Universidad de Castilla-La Mancha), Teaching Language for Specific Purposes with a Serious Video Game: The Engineer (Ricardo Casañ Pitarch, Universitat Politècnica de València, Espanha), Digital Game - based Language Learning (DGBL) in Teacher Training Programs (José Ramón Calvo-Ferrer e José Belda-Medina, Universitat d’Alacant, Espanha) e Gamificação e formação de professores de língua estrangeira: percursos, percalços, repercussões (Karin Quast, Universidade de Taubaté, SP, Brasil).

As inscrições são gratuitas, decorrem até dia 18 de novembro e estão disponíveis no site do evento, em https://www.even3.com.br/gamificacao-no-ensino-aprendizagem-das-linguas-estrangeiras-no-ensino-superior-286832/.

Sobre o projeto

O projeto Abrir as portas da sala de aula: Serious games – o impacto da gamificação no ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras no ensino superior (APSASeG)” tem a chancela do Centro de Estudos em Educação e Inovação (CI&DEI) do Instituto Politécnico de Viseu. O projeto conta com a colaboração de especialistas de várias áreas do Instituto Politécnico de Viseu, Instituto Politécnico de Leiria e Unversidad de Castilla-La Mancha, no âmbito da temática de inovação pedagógica.




Leiria, Braga e Viseu são os distritos onde melhor se fala inglês e a “culpa” é da Pandemia

                 Portugal caiu duas posições no ranking e é o 9.º melhor país do mundo no que respeita a bem falar inglês; o nosso país derrapou no inglês, este ano, e perdeu 11 pontos em comparação ao ano anterior.
· Braga é a cidade portuguesa com melhor proficiência em inglês e deixa Porto (3.º) e Lisboa (5.º) para trás.
 
Leiria, Braga e Viseu - por esta ordem - são os distritos onde melhor se fala inglês. De um ano para o outro, Porto (4º) e Lisboa (6º) saem surpreendentemente do pódio dos distritos portugueses com maior proficiência em inglês. Os dados são do relatório EF English Proficiency Index (EF EPI) - que analisa dados de mais de 2.1 milhões de falantes não nativos de inglês, em 111 países e regiões.
 
A nível de cidades, Braga é quem lidera o “ranking” nacional, seguida de Coimbra (2º) e Porto (3º). É a primeira vez, desde que se publica este estudo, que Lisboa e Porto não lutam pelo primeiro lugar na lista de cidades portuguesas onde melhor se fala inglês. A Cidade Invicta tinha arrecadado esse título nos últimos três anos.
 
A proficiência em inglês em Braga (640 pontos) equipara-se com as melhores capitais do mundo: Amesterdão (673 pontos) e Copenhaga (664 pontos).   

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“Os resultados deste ano refletem os impactos da Pandemia. Desde um preocupante declínio na proficiência em inglês por parte dos mais jovens até à elevada proficiência fora dos grandes centros urbanos, o que acarreta implicações no trabalho remoto. É um relatório que espelha histórias de progressos notáveis e retrocessos desencorajadores”, explica a coordenadora do estudo, Kate Bell.
 
No geral, os resultados das provas dos portugueses foram este ano piores do que o ano passado. Portugal baixou 11 pontos no índice que avalia a proficiência na língua inglesa e caiu dois lugares, ocupando este ano o 9º posto. Ainda assim, o nosso País mantém o estatuto de “Proficiência Elevada” que conquistou pela primeira vez há três anos.
 
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A Suécia (7º) e a Finlândia (8º) ultrapassam este ano Portugal no “ranking” que é liderado – pelo terceiro ano consecutivo - pela Holanda (1º). A Áustria, que mantém o segundo lugar, e a Noruega, na terceira posição, fecham o pódio dos países que melhor falam inglês. 
 
No sul da Europa continuamos a ser os que melhor falam inglês, deixando para trás a Grécia (14º), Itália (32º), Espanha (33.º) e França (34.º). Aliás, a Espanha, a Grécia e a Itália fazem parte do grupo de países europeus – liderado pela Rússia, Turquia e Ucrânia - que mais aprimoraram o nível de inglês em comparação com o ano passado.
 
Do lado oposto do “ranking” dos países com mais proficiência em inglês está o Iémen (109º), a República Democrática do Congo (110º) e o Laos (111º).
 
Inglês e o trabalho remoto
O estudo deste ano mostra que as grandes cidades já não são sinónimo de “melhor inglês”. De 500 grandes cidades avaliadas, 130 não tiveram melhor avaliação que a região onde estão inseridas, e outras 130 apenas conseguiram igualar o nível de proficiência.
 
Para a responsável do estudo, “este facto tem implicações para o recrutamento dada a mudança em direção ao trabalho remoto”. Mas há outro aspecto realçado por Kate Bell: em média, os jovens estão a falar pior inglês.
 
“A proficiência em inglês melhorou entre os adultos com mais de 25 anos. O grupo de pessoas com mais de 40 anos foi o que mais melhorou. O nível de inglês da população entre 21 e 25 manteve-se estável. Porém, há uma queda de 50 pontos, nos últimos dois anos, no grupo de jovens entre os 18 e os 20 anos. A Europa é a única região do Mundo onde isto não se regista e os jovens não estão a perder proficiência”, explica. 
 
Em Portugal, os jovens entre os 18 e os 20 anos e os adultos com mais de 41 anos são os que têm pior nota neste estudo – ainda assim conseguem uma nota de “proficiência alta”. 

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No que respeita à análise por géneros, a tendência dos últimos três anos prevalece: os homens conseguiram obter melhor classificação do que as mulheres. Ainda assim, as mulheres portuguesas também atingem este ano um nível “muito elevado” de inglês (606 pontos), um valor inferior ao conseguido o ano passado, mas bastante superior à média dos homens de todo o Mundo (511 pontos).
 
Sobre a EF Education First
A EF Education First é uma empresa de educação internacional que se foca na linguagem, na formação e na experiência cultural. Fundada em 1965, a missão da EF é “abrir o mundo através da educação”. A EF tem mais de 600 escolas e escritórios em mais de 100 países. 

Frederico Almendra


Celorico da Beira | Apresentação do livro INTIMIDADE, de Alexandre Sampaio

O Centro Cultural de Celorico da Beira recebe no próximo dia 18 de novembro, pelas 21H30, a apresentação do livro INTIMIDADE, da autoria de Alexandre Sampaio.

O livro INTIMIDADE nasceu na sequência de performances criadas por Alexandre Sampaio, em espaços museológicos dos municípios de Lamego, Ílhavo, Celorico da Beira e Viseu, com a participação de elementos dos grupos de teatro que orienta.

As narrativas do livro resultam da reação dos atores aos objetos ou imagem que compõe o acervo desses espaços museológicos, criando no espectador/leitor um processo de identificação, de memória coletiva, de pertença a um lugar e a uma sociedade. No caso de Celorico da Beira, um xaile (agasalho e, sobretudo, símbolo do amor maternal e do aconchego) é o mote para transportar a atriz e o espetador/leitor numa viagem, ao passado recente da sociedade portuguesa, à infância, aos afetos, às memórias com a avó.

A cerimónia de lançamento do livro e a conversa que se seguirá, contará com as presenças do Presidente da Câmara, Carlos Ascensão, e do autor, e terá como moderadora Raquel Casaca.


Colheitas para banco público do cordão umbilical retomam no inicio do próximo ano

 Banco público tem apenas 400 amostras criopreservadas.

As colheitas para o Banco Público de Células do Cordão Umbilical vão retomar no início do próximo ano, depois de uma paragem de dois anos por causa da pandemia, revelou o diretor técnico do Centro de Sangue e Transplantação do Porto.

"Estamos a preparar tudo para reiniciar, o que acontecerá no inicio do próximo ano", disse à Lusa Jorge Condeço, que reconhece que têm sido anos "muito duros" para o banco público, que tem criopreservadas 400 amostras.

O responsável esclareceu, contudo, que durante estes dois anos de pandemia se manteve a atividade em relação à prestação de colheitas para familiares, em situações específicas, assim como a necessidade de fazer a acreditação e de validar o processo.

Jorge Condeço sublinhou a complexidade de uma organização com estas características, à qual se acrescentaram outras dificuldades nestes últimos anos: "Por exemplo, precisamos de sacos de colheita que nem sequer existem na Comunidade Europeia e temos que mandar vir da Suíça, onde está o fornecedor. O que acontece é que temos imensas dificuldades em mandar vir os sacos porque é extracomunitário".

Com esta paragem de dois anos, acrescentou, os prazos de alguns reagentes também expiram, sendo necessário comprar novos.

O Banco Público de Células do Cordão Umbilical (BPCCU), que recebe, analisa, processa, criopreserva e distribui dádivas benévolas de sangue do cordão umbilical, está sob a alçada do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) e, ao longo dos anos, tem-se debatido com dificuldades de pessoal e financeiras.

Segundo o IPST, estão adstritos ao BPCCU a tempo inteiro um médico, dois técnicos de saúde, diagnóstico e terapêutica (TSDT) e um assistente operacional. A tempo parcial -- "de acordo com as necessidades de serviço" -- tem três enfermeiros e dois TSDT.

Jorge Condeço reconhece que o número de profissionais é reduzido para a atividade, sublinhando: "Nós somos a plataforma principal do tratamento de órgãos, somos os responsáveis pelo CEDACE [Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão], somos responsáveis pelo banco de células do cordão e somos responsáveis por 60% das colheitas nacionais de sangue e componentes".

Dá ainda o exemplo do "programa estratégico de plasma" que está a ser desenvolvido para aproveitar todo o plasma nacional: "Mais uma responsabilidade de grande valor acrescentado para o Instituto que veio sem verbas e sem recursos humanos".

Quanto a investimentos, segundo o IPST, estão previstos para 2023 cerca de 150 mil euros para aquisição de aplicação informática.

Criado em 2009, o banco tem atualmente 400 amostras criopreservadas. Cada amostra pode assim permanecer 20 anos, mantendo todas as características.

Em declarações à Lusa a propósito do Dia Mundial do Sangue do Cordão Umbilical, que se assinala esta terça-feira, Jorge Condeço explicou as vicissitudes pelas quais o BPCCU tem passado, desde a mudança de instalações - estava inicialmente instalado no antigo Pavilhão Maria Fernanda., no Centro Hospitalar de São João - até à concentração no IPST, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado.

Apesar de o BPCCU ter mudado de instalações, parte do biobanco (as amostras propriamente ditas) continua nas anteriores instalações: "É uma estrutura muito pesada, que funciona com nitrogénio liquido para ter temperaturas de 300 graus celsius negativos", explicou. No futuro, o biobanco mudará para Loulé, integrando o Algarve Medical Center.

"Vai para instalações muito mais adequadas para aquilo que são as necessidades de um banco destes. Há uma melhoria significativa na qualidade da instalação do arquivo", considerou.

Sobre a importância da existência do banco público, e a diferença para os bancos privados, Jorge Condeço sintetizou: "O banco público tem uma questão fundamental, que é a questão da dádiva. De colocarmos ali potencialmente algo que pode ser útil para outro. É uma dádiva benévola, altruísta e voluntária".

Explicou ainda que a utilidade do BPCCU é para colmatar a falta de dadores CEDACE, ou seja, dadores de medula óssea. "Quando nós não conseguimos, em situações limite, que os doentes tenham um dador que seja adequado".

O responsável sublinhou igualmente que, a este nível, Portugal tem "um dos maiores registos mundiais de CEDACE" e, por isso, a utilização das células do cordão umbilical "é muito limitada".

"Neste momento temos muito poucos pedidos, casos pontuais para famílias", acrescentou.

Contudo, lembrou, "existem situações, por exemplo, de patologias que estão relacionadas com os cromossomas, anomalias genéticas, em que o próprio cordão, mesmo no próprio, não pode ser utilizado".

Fonte: DN


Grupo de teatro da APCC leva novo espetáculo inspirado pela literatura a livraria da cidade

A 19 de novembro, o grupo de teatro Projeto Estúdio vai voltar a fazer de uma livraria da cidade de Coimbra um palco. Será na Faz de Conto, que receberá o espetáculo-oficina “Queres que te conte o conto da caixinha vermelha?”, a partir das 11H00, com entrada livre.
Esta é a segunda estação do ciclo ‘Primaverar’, em que aquele coletivo da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) busca inspiração na literatura para criar espetáculos que são apresentados nas livrarias que acolhem os livros que os influenciaram. A primeira destas apresentações decorreu na Almedina Estádio Cidade de Coimbra, em junho deste ano.
Desta vez, o mote será o livro “O último contador de histórias”, de Isabel Peixeiro, o que permitirá levar o público numa viagem a um tempo em que todos os dias acabavam com uma história. Assim, os elementos do Projeto Estúdio conduzirão cada um à descoberta das suas próprias histórias, num espetáculo em que serão convidados a participar e a usar a imaginação.
Tudo isto decorre no âmbito do projeto ‘FLORescente’, que pretende afirmar a primavera como uma transformação que perpassa a natureza e nos renova internamente, aconteça quando acontecer. Partindo do verbo ‘primaverar’, inventado por Tolentino de Mendonça no livro “Que coisas são as nuvens”, aprofunda a relação do Projeto Estúdio com a literatura, bem como com a escrita e a leitura, promove o contacto com a comunidade e envolve todos os elementos na construção do objeto artístico.

O Projeto Estúdio, que é coordenado pela atriz e professora de teatro Adriana Campos, é um dos dois grupos teatrais da APCC. Já criou “Cem linhas – notas para viajar dentro de um espetáculo” (espetáculo e livro influenciados pelo livro “Eu espero”, de Davide Cali) e abriu na Baixa de Coimbra e em várias escolas a Loja de Vender Poetas (inspirada no livro de Afonso Cruz “Vamos comprar um poeta”) e a Loja de Vender FI (o elixir que faz falta na nossa vida).
O teatro é uma das várias áreas artísticas que constituem uma parte importante da ação da APCC enquanto promotora da inclusão social. É desenvolvido tanto através de dinâmicas no campo da expressão dramática, como de apresentações ao público, dentro e fora das instalações da instituição, que conta atualmente com dois grupos teatrais ativos.

Sete distritos sob aviso amarelo. Aveiro e Coimbra, incluídos

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu e Coimbra estão esta quarta-feira sob aviso amarelo devido à previsão de chuva persistente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os sete distritos vão estar com aviso entre as 09:00 e as 21:00 desta quarta-feira.
O IPMA colocou também os distritos de Viana do Castelo, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro com o mesmo aviso amarelo por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros até às 21:00 de quinta-feira.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.