quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
CÂMARA DA COVILHÃ: 350 MIL EUROS PARA APOIAR IPSS.
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Cantanhede | Iniciativa da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Lima de Faria. Mealheiros de turma ajudam a manter Jardim de Infância na Ilha de Sogá
Numa cerimónia solidária que marcou o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), vários alunos representantes de cada uma das turmas da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Lima de Faria procederam à entrega de mealheiros. Esta ação resultou da recolha de donativos junto da comunidade escolar deste estabelecimento escolar cantanhedense, com o objetivo de dotar e promover o funcionamento do Jardim de Infância na Ilha de Sogá, na Guiné-Bissau.
Presente na cerimónia esteve Pedro Cardoso, vice-presidente Câmara Municipal que aproveitou a ocasião para destacar “o orgulho de esta ser uma escola solidária e o empenho deste Agrupamento enquanto parceiro neste projeto de intervenção humanitária que a associação está a desenvolver naquele país africano”. O responsável pelo pelouro da Educação referiu ainda “a importância destes gestos solidários no contexto da educação para os valores e para a cidadania, na promoção da dignidade humana e de compromisso na luta pelos direitos humanos. Este é um sinal de esperança, numa ilha onde a pobreza teima em roubar os sonhos e os sorrisos, e numa altura carregada de simbolismo em que os jovens se sentiram desafiados a viver o Natal como desafio de solidariedade, humanidade e justiça”, concluiu.
Manuela Miranda, docente de Educação Moral e Religiosa Católica e promotora deste projeto salientou que “com esta iniciativa estamos a promover o cumprimento do artigo 26.º da DUDH: "Todos os seres humanos têm direito à educação”. E com este pequeno gesto de solidariedade estamos a agir de modo a contribuir para dar oportunidade a estas crianças de terem possibilidade de aprender, no fundo a concretizar um direito”.
A professora regozijou-se pelo “sucesso da iniciativa” e “graças à generosidade da comunidade escolar, que assegurou uma recolha avultada de fundos, temos garantidos, para os próximos tempos, os materiais do Jardim, o salário da educadora e das duas auxiliares e o lanche diário das crianças”, acrescentou.
O presidente do Conselho Geral, José Moutinho, congratulou-se, uma vez mais, com “o espírito de iniciativa e participação dos jovens neste género de iniciativas solidárias” que visam “um verdadeiro envolvimento dos jovens na prossecução dos Direitos Humanos”.
Por outro lado, Mariana Morgado, presidente da Associação de Estudantes, agradeceu em nome dos seus colegas, “a oportunidade que lhes é dada de poderem colaborar numa causa humanitária que conduz à promoção do direito à educação, consignado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no seu 26.º artigo”.
Em representação da Associação S.O.G.A esteve Catarina Quadros, uma voluntária que passou os dois últimos anos na Guiné-Bissau e que teve a oportunidade de ir, por diversas vezes, à Ilha de Sogá. Visivelmente emocionada com a ação desenvolvida pelos alunos, a jovem revelou o que tem visto com os seus próprios olhos, destacando “a importância do contributo prestado pela comunidade escolar de Cantanhede no apoio concreto para a melhoria de vida daquelas crianças”.
Há muito que este agrupamento, com destaque para Escola Secundária, é parceiro do projeto S.O.G.A. Servir Outra Gente com Amor, na criação e manutenção do único Jardim de Infância da ilha.
Foi ainda apresentado um pequeno vídeo que nos foi enviado, pudemos “viajar” até Sogá e “acompanhar as crianças nas suas aprendizagens e perceber com saboreiam com prazer o pequeno lanche que lhes proporcionamos”.
Sobre a Associação S.O.G.A.
A Associação S.O.G.A. – Servir Outra Gente com Amor – é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2015, tendo como propósito a promoção e a defesa dos direitos humanos, no âmbito de projetos nacionais e internacionais de apoio ao desenvolvimento.
Desde a sua fundação, tem perseverado na sua missão humanitária junto das pessoas da Ilha de Soga, da Guiné-Bissau, local onde se vive em pobreza extrema. Em estreita cooperação com a população local, a S.O.G.A. tem desenvolvido projetos de promoção e de dignificação daquelas pessoas, nas áreas da educação, saúde e sustentabilidade. Construiu um jardim de infância, formou professores e enfermeiros, implementou um projeto de apadrinhamento de crianças e jovens, construiu um poço que permite extrair água potável, dá apoios às escolas, apoia uma cooperativa de caju e outra de costura... Todo este trabalho de solidariedade é conseguido graças ao envolvimento de alguns voluntários que são pessoas de boa vontade.
Os projetos e obras de apoio e de cariz humanitário implementadas na Ilha de Soga, sobretudo na área da educação, carecem de sustentabilidade. E desta necessidade e compromisso surgiu mais este desafio da edição de um livro infantil para angariar meios para a concretização do novo projeto de eletrificação de uma escola de modo a permitir a formação e educação de adultos, em concreto a alfabetização de muitas pessoas da comunidade.
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AVEIRO EM TERCEIRO LUGAR NOS EUROPEAN CAPITAL OF INNOVATION AWARDS 2022
O Conselho Europeu da Inovação (CEI) premeou Aveiro com terceiro lugar como Cidade Europeia Inovadora em Ascensão. Este reconhecimento a Aveiro foi atribuído no âmbito dos European Capital of Innovation Awards, conhecidos como Capital Awards, que decorreu no âmbito da Cimeira do Conselho Europeu da Inovação 2022, nos dias 7 e 8 de dezembro, em Bruxelas e qiue contou com a presença do Vereador da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), João Machado.
Este prémio da União Europeia, apoiado pelo Conselho Europeu de Inovação no âmbito do programa Horizon Europe, reconhece o papel que as cidades desempenham na formação do ecossistema de inovação local e na promoção da inovação, identificando cidades que interligam o público, o meio académico, as empresas e o sector público para traduzir com sucesso os resultados numa melhoria do bem-estar da sociedade, ao mesmo tempo que impulsionam a inovação.
Para Ribau Esteves, Presidente da CMA, “com este reconhecimento, Aveiro vê reforçada a importância do trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito da iniciativa Aveiro Tech City, que tem como principais objetivos a aposta na formação dos nossos jovens através da educação STEAM, a criação de um Living Lab de apoio a Centros de ID e a startups e por último, o apoio à transformação digital de serviços e da cidade, de modo a criar mais e melhores serviços para os nossos residentes e visitantes”, disse.
Aveiro concorreu ao prémio através da iniciativa Aveiro Tech City, liderada pela CMA, em parceria com vários parceiros que inclui a Universidade de Aveiro, a Altice Labs ou o Instituto de Telecomunicações, entre outros. O Aveiro Tech City integra mais de 20 atividades distintas, com especial destaque para o trabalho desenvolvido na área da Educação STEAM, do Aveiro Tech City Living Lab ou no apoio à transformação digital do município.
Após um cuidadoso processo de seleção, o CEI atribuiu os seguintes prémios:
The European Capital of Innovation
– 1º Lugar: Métropole Aix-Marseille Provence (França);
– 2º Lugar: Espoo (Finlândia);
– 3º Lugar: Valência (Espanha).
The European Rising Innovative City (para cidades entre 50 e 250 mil habitantes)
– 1º Lugar Haarlem (Países Baixos);
– 2º Lugar Mainz (Alemanha);
– 3º Lugar Aveiro (Portugal).
Esta cimeira anual tem por objetivo reunir inovadores, investigadores, empresários, investidores de todo o ecossistema europeu de inovação para debater e moldar o futuro da política europeia de inovação, tendo contado com a participação, entre outros, da Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude – Mariya Gabriel.
Em conclusão a Comissária Mariya Gabriel sublinhou que “as cidades finalistas da iCapital são catalisadores de ecossistemas de inovação florescentes em toda a Europa. Estou impressionada ao ver que as cidades são o espaço para a inovação, testando várias abordagens, serviços e produtos para um futuro urbano melhor, mais sustentável e digital".
Cantanhede | Empreitada adjudicada por 38,4 mil euros. Parque Urbano de São Mateus vai ter circuito de fitness
A Câmara Municipal adjudicou esta quarta-feira, 14 de dezembro, a “Construção do circuito de manutenção no Parque Urbano da Quinta de São Mateus”, empreitada que de acordo com o caderno de encargos ascende a 38.411,79 euros.
Com um prazo de execução de 90 dias seguidos, a empreitada foi adjudicada à empresa Predigandaresa - Sociedade de Construções, Lda e visa a construção de um circuito de manutenção de fitness no Parque Urbano da Quinta de São Mateus.
Frequentado diariamente por inúmeros utilizadores para a prática e manutenção do exercício físico, que fazem deste lugar um espaço de “ginásio” ao ar livre em comunhão com a natureza, este parque de lazer vai contar com 12 equipamentos de fitness de fácil utilização e segurança.
A escolha e distribuição dos aparelhos - individuais, multifuncionais e inclusivos, com um destinado a portadores de deficiência motora -, passa pela colocação organizada pelo tipo de exercício a praticar pelo utilizador, dentro de um circuito de 800 metros aproximadamente, devidamente planeado e junto aos percursos existentes.
Ainda de acordo com o caderno de encargos, “a fixação de todos os equipamentos será feita através de buchas metálicas a maciços de betão (…) e o revestimento do pavimento a aplicar em todos os aparelhos será em poliuretano alifático de altos sólidos para pavimento, na cor verde, travado por uma caixa construída em lancil guia”.
Para a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, “é importante proporcionar à população espaços e equipamentos que promovam hábitos de vida saudáveis”.
A autarca, que esteve acompanhada do vereador do Desporto, Adérito Machado, e do presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira, na sessão de adjudicação da empreitada, destacou a importância de Cantanhede ter “espaços de livre acesso para a prática de exercício físico”.
“Se queremos que a nossa cidade tenha um selo de qualidade de vida, é fundamental proporcionar aos munícipes condições para que tenham hábitos saudáveis em espaços de fruição e contacto com a natureza”, complementou.
O Município de Proença-a-Nova deseja-lhe Boas Festas
Bloco questiona Governo sobre combate à erosão costeira na Figueira da Foz
Assunto: Combate à Erosão Costeira na Figueira da Foz
Destinatário: Ministro do Ambiente e da Ação Climática
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
A vulnerabilidade do sistema de proteção costeiro português tem vindo a ser evidenciada a cada ano que passa. A Figueira da Foz possui o maior areal urbano da Europa, 110 hectares localizados entre o molhe norte do porto comercial e a vila piscatória de Buarcos, o que contrasta com o desaparecimento dos areais das praias a sul, nomeadamente Cabedelo, Gala e Costa de Lavos, provocado pela erosão costeira. Este é um problema que se arrasta há anos, agravando-se a cada dia que passa - a urgência de uma solução é cada vez maior. O movimento cívico SOS Cabedelo defende, desde 2011, que a resposta passa pela implementação de um bypass, um sistema fixo de transposição contínua de areias do norte da foz do Mondego para as praias a sul. Em 2017, a Assembleia da República aprovou uma resolução (64/2017) que recomendava ao Governo que tomasse, com carácter de urgência, medidas no âmbito da proteção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens, onde se incluía o bypass, mas apesar de aprovada a proposta não foi concretizada. Em agosto de 2021, o bypass foi mais uma vez reconhecido como a solução necessária para os problemas da foz do Mondego, por um estudo encomendado pela Agência Portuguesa de Ambiente. Segundo este estudo, esta é a solução que apresenta melhores resultados num horizonte temporal a 30 anos. Neste seguimento, o então ministro do Ambiente e Ação Climática, Matos Fernandes, assumiu que esta seria a única solução viável para o problema em causa. A implementação do sistema de bypass chegou a estar prevista para 2024, constituindo um investimento de 18 milhões de euros, com um custo total, a 30 anos, que inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 60 milhões de euros, movimentando um milhão de metros cúbicos de areia por ano. Assim como uma intervenção intermédia de introdução de um big shot de areia nas praias do sul, constituído por 3,2 milhões de metros cúbicos de areia, correspondente a um investimento de cerca de 20 milhões de euros. Porém, recentemente, a APA, numa sessão de esclarecimento promovida na Figueira da Foz a 15 de novembro, informou do adiamento do big shot de areia, para 2025, e do bypass, que passa a estar previsto apenas para 2030. Entretanto, a urgência de uma solução é cada vez maior, com o mar a furar as dunas, ficando a poucos metros de ruas e habitações, e com a transferência pontual de areias a demonstrar-se claramente insuficiente. Com o inverno mais uma vez a chegar, crescem os receios de que os avanços das ondas coloquem em causa a segurança de pessoas e bens. Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, as seguintes perguntas:
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Assembleia da República, 13 de dezembro de 2022
O deputado,
Pedro Filipe Soares
Costa anuncia nova “prestação extraordinária” de 240 euros para “famílias mais vulneráveis”
Tomada de Posição Pública: Itinerário Principal nº 5 (IP5) - Necessidade de Requalificação Urgente
Proença-a-Nova | Município e Associação Protetora dos Diabéticos criam Casa da Diabetes
O Município de Proença-a-Nova celebrou um protocolo com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) para a realização do programa de educação Casa da Diabetes, destinado a capacitar as pessoas com diabetes tipo 2 com mais conhecimento sobre a doença, motivando-as a adotar e manter comportamentos saudáveis que promovam uma melhoria da gestão da doença e para reduzir ou evitar complicações.
De acordo com o diretor clínico da APDP, João Raposo, “este projeto não é para substituir as consultas. A proposta é para nos conhecermos uns aos outros numa determinada zona e assim em grupo nos apoiarmos mutuamente numa doença que é para toda a vida”. João Manso, Vice-presidente da Câmara Municipal, reforçou a ideia de “nestas ações de certeza que vamos aprender e transmitir a mensagem a outros doentes e futuramente criarmos outras dinâmicas sobre este tema com a Unidade Móvel de Saúde, por exemplo”.
Para este programa, o Centro de Saúde selecionou um grupo de munícipes para participar nas seis sessões formativas propostas pela associação. A primeira ação, intitulada “Vamos falar sobre diabetes?”, aconteceu a 12 de dezembro onde, através de uma conversa informal, se abordaram factos e mitos da diabetes, mecanismos da diabetes e gestão da doença com o objetivo de os participantes compreenderem o que é a doença e como lidar com ela.
A segunda e terceira sessão abordarão a questão da alimentação: o que um doente pode ou não comer, identificar nutrientes e interpretar rótulos e fazer escolhas saudáveis; a quarta será sobre exercício físico: dicas para integrar a atividade física no dia a dia; a quinta sobre pé diabético e os cuidados preventivos ao pé; e a última será o encerramento com um convívio entre os participantes do projeto com o objetivo de saber como atuar em dias de alimentação diferente.
A diabetes afeta 14% da população nacional e a associação sentiu a necessidade de mudar o rumo da história da diabetes criando o projeto Casa da Diabetes, que tem como objetivo promover a capacitação das pessoas com diabetes para a autogestão, ou seja, os doentes terem a capacidade de tomar decisões informadas sobre o tratamento no seu dia a dia.