quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

CÂMARA DA COVILHÃ: 350 MIL EUROS PARA APOIAR IPSS.

Decorreu ontem, dia 13 de dezembro, assinatura de Protocolos de Apoio a IPSS – Lares e Centros de Dia do Concelho da Covilhã, cuja proposta foi aprovada em reunião de Câmara no passado dia 25 de novembro, perfazendo um valor global de 350.000,00€.

Reconhecendo a importância destas Entidades enquanto promotoras do desenvolvimento e coesão social no Território e dando assim continuidade a um conjunto de medidas de apoio às comunidades, designadamente com o reforço da capacidade de intervenção social das Instituições, o Município pretende desta forma minimizar os impactos com os custos inerentes aos consumos de água, eletricidade, gás e combustível, referentes aos anos de 2022 e de 2023, considerando ainda a atual conjuntura sócio económica.
Esta medida, apresentada pelo Presidente da Autarquia, Vítor Pereira, enquadra-se no conjunto de medidas preventivas de proteção e apoio às instituições privadas de solidariedade social, lares e centros sociais do Concelho da Covilhã.

Tendo em conta que as IPSS assumem importância determinante enquanto entidades promotoras do desenvolvimento e coesão social no território e têm vindo a suportar um considerável aumento de custos, para fazer face ao agravamento da inflação.
O Município da Covilhã quer dar o seu contributo através de medidas que visem valorizar as Instituições do Concelho e que permitam combater as fragilidades emergentes.

Para Vítor Pereira, “o grande objetivo desta medida é ajudar as IPSS do Concelho da Covilhã, que têm feito um esforço no atual panorama de agravamento socio- económico”. O Presidente da Câmara reconhece que “houve um agravamento dos custos, por isso, e para fazer face a esses gastos, entendemos por bem disponibilizar esta verba, de forma equitativa, equilibrada e justa”.

“As IPSS desempenham um papel fundamental na nossa comunidade, protegendo e cuidando dos que mais precisam. O Município, no âmbito das suas atribuições na área do apoio social, está sempre disponível para ajudar estas instituições. É o que temos feito e vamos continuar a fazer”, concluiu o autarca.

Sete jovens portugueses retidos no Peru devido a conflitos pela destituição do Presidente

Sete jovens portugueses estão retidos num hotel na segunda maior cidade do Peru, onde os conflitos associados à destituição do Presidente peruano estão a impossibilitar o seu regresso a Portugal, disse à Lusa a mãe de um dos jovens.
"Eles estão presos num hotel em Arequipa, onde chegaram com muita dificuldade. Na noite de sábado ficaram retidos quando seguiam na estrada Pan Americana em direção a Cuzco. Seguiam num autocarro onde ficaram durante 50 horas porque as estradas foram cortadas por manifestantes", disse à Lusa Paula Rodrigues.
Os protestos no Peru intensificaram-se nos últimos dias, com o bloqueio de estradas e a ocupação do segundo maior aeroporto do país, em Arequipa, que fica a cerca de 1.200 quilómetros da capital, Lima.
Quando perceberam que o autocarro teria dificuldades em sair do local, os jovens portugueses, juntamente com dois dinamarqueses, dois peruanos e a guia, decidiram seguir a pé até à vila mais próxima, relatou Paula Rodrigues.
 
Chegaram a uma vila no meio do deserto onde conseguiram arranjar uma carrinha que lhes permitiu chegar a uma outra vila", contou a mãe do rapaz de 24 anos, com quem continua a manter um contacto telefónico regular.
Quando os jovens chegaram ao Peru foram apanhados de surpresa pelos tumultos provocados pela destituição do presidente do Peru, Pedro Castillo, detido sob a acusação de promover um "golpe de Estado". Em Arequipa, cerca de dois mil manifestantes invadiram a pista do aeroporto na segunda-feira, suspendendo o tráfego aéreo.
Além do bloqueio do aeroporto, as manifestações no Peru intensificaram-se com cortes de estradas por todo o país num amplo movimento popular e indígena que contesta a elite política de Lima.
Os jovens portugueses tinham viagem de regresso marcada para hoje às 16:30 (hora de Lisboa), mas a essa hora ainda permaneciam num hotel em Arquipa, a cerca de 1.200 quilómetros da capital.
Os jovens são colegas do curso de medicina da Universidade de Coimbra, tinham terminado os seis anos de curso e realizado o exame final e como prémio decidiram fazer uma viagem de duas semanas: Uma semana no Rio de Janeiro e outra no Peru.
Na segunda-feira tentaram contactar a embaixada de Portugal no Peru com quem têm estado em contacto, no entanto os pais dos jovens começam a ficar preocupados por não conseguir garantir o rápido regresso.
"Neste momento eles estão retidos num hotel à espera de uma solução para regressar", disse Paula Rodrigues, explicando que a ideia é conseguir uma ligação até Lima e ai conseguir um voo com destino à Europa.

SIC Notícias/Lusa

Câmara de Águeda oferece leitores de microchips à GNR

 Dispositivos simplificam a tarefa das forças de segurança na identificação dos proprietários dos animais que se encontrem perdidos

A Câmara Municipal de Águeda ofereceu à GNR de Águeda dois leitores de microchips, que vão permitir aos militares fazer a identificação dos proprietários de animais de companhia que se encontrem perdidos ou que estejam envolvidos em algum incidente.
Estes dispositivos vêm simplificar a tarefa das forças de segurança, sempre que necessitam de identificar os animais e devolvê-los aos respetivos proprietários, uma vez que, com o equipamento, podem fazê-lo de forma rápida, eficaz e autónoma.
Até ao momento, numa situação de acidente ou de animal perdido, os militares tinham que chamar o veterinário municipal e aguardar que este fizesse a leitura do microchip; agora, com este equipamento, podem fazê-lo imediatamente, o que agiliza não só o trabalho das autoridades como o contacto com o proprietário do animal e sua devolução.
Refira-se que os leitores oferecidos são dos modelos mais recentes deste tipo de equipamentos, leves e de fácil manuseio.
 

Cantanhede | Iniciativa da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Lima de Faria. Mealheiros de turma ajudam a manter Jardim de Infância na Ilha de Sogá

Numa cerimónia solidária que marcou o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), vários alunos representantes de cada uma das turmas da Escola Secundária do Agrupamento de Escolas Lima de Faria procederam à entrega de mealheiros. Esta ação resultou da recolha de donativos junto da comunidade escolar deste estabelecimento escolar cantanhedense, com o objetivo de dotar e promover o funcionamento do Jardim de Infância na Ilha de Sogá, na Guiné-Bissau.

Presente na cerimónia esteve Pedro Cardoso, vice-presidente Câmara Municipal que aproveitou a ocasião para destacar “o orgulho de esta ser uma escola solidária e o empenho deste Agrupamento enquanto parceiro neste projeto de intervenção humanitária que a associação está a desenvolver naquele país africano”. O responsável pelo pelouro da Educação referiu ainda “a importância destes gestos solidários no contexto da educação para os valores e para a cidadania, na promoção da dignidade humana e de compromisso na luta pelos direitos humanos. Este é um sinal de esperança, numa ilha onde a pobreza teima em roubar os sonhos e os sorrisos, e numa altura carregada de simbolismo em que os jovens se sentiram desafiados a viver o Natal como desafio de solidariedade, humanidade e justiça”, concluiu.

Manuela Miranda, docente de Educação Moral e Religiosa Católica e promotora deste projeto salientou que “com esta iniciativa estamos a promover o cumprimento do artigo 26.º da DUDH: "Todos os seres humanos têm direito à educação”. E com este pequeno gesto de solidariedade estamos a agir de modo a contribuir para dar oportunidade a estas crianças de terem possibilidade de aprender, no fundo a concretizar um direito”.

A professora regozijou-se pelo “sucesso da iniciativa” e “graças à generosidade da comunidade escolar, que assegurou uma recolha avultada de fundos, temos garantidos, para os próximos tempos, os materiais do Jardim, o salário da educadora e das duas auxiliares e o lanche diário das crianças”, acrescentou.

O presidente do Conselho Geral, José Moutinho, congratulou-se, uma vez mais, com “o espírito de iniciativa e participação dos jovens neste género de iniciativas solidárias” que visam “um verdadeiro envolvimento dos jovens na prossecução dos Direitos Humanos”.

Por outro lado, Mariana Morgado, presidente da Associação de Estudantes, agradeceu em nome dos seus colegas, “a oportunidade que lhes é dada de poderem colaborar numa causa humanitária que conduz à promoção do direito à educação, consignado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no seu 26.º artigo”.

Em representação da Associação S.O.G.A esteve Catarina Quadros, uma voluntária que passou os dois últimos anos na Guiné-Bissau e que teve a oportunidade de ir, por diversas vezes, à Ilha de Sogá. Visivelmente emocionada com a ação desenvolvida pelos alunos, a jovem revelou o que tem visto com os seus próprios olhos, destacando “a importância do contributo prestado pela comunidade escolar de Cantanhede no apoio concreto para a melhoria de vida daquelas crianças”.

Há muito que este agrupamento, com destaque para Escola Secundária, é parceiro do projeto S.O.G.A. Servir Outra Gente com Amor, na criação e manutenção do único Jardim de Infância da ilha.

Foi ainda apresentado um pequeno vídeo que nos foi enviado, pudemos “viajar” até Sogá e “acompanhar as crianças nas suas aprendizagens e perceber com saboreiam com prazer o pequeno lanche que lhes proporcionamos”.


Sobre a Associação S.O.G.A.

A Associação S.O.G.A. – Servir Outra Gente com Amor – é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2015, tendo como propósito a promoção e a defesa dos direitos humanos, no âmbito de projetos nacionais e internacionais de apoio ao desenvolvimento.

Desde a sua fundação, tem perseverado na sua missão humanitária junto das pessoas da Ilha de Soga, da Guiné-Bissau, local onde se vive em pobreza extrema. Em estreita cooperação com a população local, a S.O.G.A. tem desenvolvido projetos de promoção e de dignificação daquelas pessoas, nas áreas da educação, saúde e sustentabilidade. Construiu um jardim de infância, formou professores e enfermeiros, implementou um projeto de apadrinhamento de crianças e jovens, construiu um poço que permite extrair água potável, dá apoios às escolas, apoia uma cooperativa de caju e outra de costura... Todo este trabalho de solidariedade é conseguido graças ao envolvimento de alguns voluntários que são pessoas de boa vontade.

Os projetos e obras de apoio e de cariz humanitário implementadas na Ilha de Soga, sobretudo na área da educação, carecem de sustentabilidade. E desta necessidade e compromisso surgiu mais este desafio da edição de um livro infantil para angariar meios para a concretização do novo projeto de eletrificação de uma escola de modo a permitir a formação e educação de adultos, em concreto a alfabetização de muitas pessoas da comunidade.





Amas das IPSS e Misericórdias vão ter aumentos salariais

 Medida abrange 358 profissionais, num total de 51 acordos de cooperação. As amas saúdam o aumento mas pedem agora o fim dos falsos recibos verdes.
O anúncio foi feito por Ana Sofia Antunes na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, onde foi ouvida juntamente com o secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, a pedido do Bloco de Esquerda sobre a regulação das regras para assegurar a gratuitidade da alimentação às crianças em amas integradas no Instituto da Segurança Social.
"Posso antecipar que, relativamente a estas profissionais que exercem a função de ama enquadradas na resposta social de creche familiar, foi atualizado o montante que obrigatoriamente reverte para as amas do total que transferimos para a IPSS [Instituição Particular de Solidariedade Social] ou para a Misericórdia no âmbito do acordo creche familiar", adiantou.
Ana Sofia Antunes explicou que, sempre que a ama receba na sua casa três crianças, 85% do valor processado à IPPS ou à misericórdia tem de obrigatoriamente reverter para a ama, num valor bruto mensal de remuneração de 1.052 euros.
Quando acolhe quatro crianças, o valor que terá de reverter para a ama é de 70%, correspondendo a uma mensalidade bruta de 1.177 euros.
Segundo a governante, esta medida abrange 358 profissionais, num total de 51 acordos de cooperação para creche familiar.
"Estamos a falar de um conjunto de profissionais que, embora não seja vasto, pois não é uma resposta muito disseminada no nosso país, embora a meu ver tenha condições para o ser, principalmente quando estamos a raciocinar no âmbito da lógica da gratuitidade, o facto é que a grande maioria destas profissionais continuam a ser contratadas pelas IPSS em que estão enquadradas a recibos verdes", explicou.
Ana Sofia Antunes enfatizou que não houve apenas uma definição de valores por criança enquadrada em creche, mas também uma atualização dos valores a processar por criança, enquadrada em acordos de creche familiar.
Sublinhou que esta foi a solução encontrada para a "primeira parte do problema" destas amas. "A segunda parte da questão, que se prende com a regularização dos vínculos contratuais e que continua, em muitas situações, a ser por prestação de serviços, foi igualmente enquadrada na norma da adenda que regula esta situação", que será assinada na sexta-feira, avançou.
A norma, que foi "negociada e fechada" em acordo com a Associação dos Profissionais do Regime de Amas (APRA), prevê que em 2023 o Governo crie um mecanismo de apoio a processar às IPSS e misericórdias que tenham este tipo de acordos.
O objetivo, explicou, é "incentivar a conversão destes contratos de prestação de serviço em contratos de trabalho", para que essa medida de apoio, a ser criada e financiada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, "possa reduzir consideravelmente os impactos desta conversão dos vínculos contratuais".
Relativamente às amas do Instituto de Segurança Social, que levou ao pedido de audição, Ana Sofia Antunes lembrou que, através de um despacho de 11 de novembro, foi aumentado para 150 euros o subsídio mensal para a alimentação das crianças, um valor indicado pela APRA, e que começará a ser processado a partir de 1 de janeiro.
Num despacho anterior, de 19 de setembro, o Governo tinha definido um subsídio mensal de 88 euros por cada criança.
"Entendíamos à data que este valor constituía, por si só, um reforço considerável, uma vez que não havia atualização desde 2009 e estávamos aqui perante uma atualização de valores de cerca de 30%, mas até 2022 muita coisa tinha acontecido e uma coisa era aquilo que estava efetivamente estabelecido em despacho outra coisa era aquilo que acontecia na realidade", referiu.
Ana Sofia Antunes disse que havia situações "bastante díspares", o que criava "uma desigualdade" por mais que se atualizasse o valor para 88 euros: Isto não constituía face às situações em concreto que se viviam em cada distrito, em muitos casos, um incremento razoável".
Amas pedem agora fim dos falsos recibos verdes
A associação que representa as amas saudou o anúncio do Governo, mas defende que agora é preciso regularizar "os falsos recibos verdes".
"Foram além do que pedíamos, que era o mínimo dos mínimos", disse à Lusa a presidente da APRA - Associação dos Profissionais do Regime de Amas, explicando que até agora as amas das Misericórdias recebiam mensalmente cerca de 760 euros assim como a maioria das amas das IPSS.
"Apenas duas instituições - uma em Tomar e a Voz do Operário - estão a pagar acima dos 900 euros", disse Luísa Sousa, explicando que as instituições com autonomia de gestão "nunca pagaram em conformidade com os aumentos que iram recebendo do Estado".
As amas pediam, por isso, que o seu salário mensal fosse igual ao das amas da Segurança Social, apesar de trabalharem mais horas e de não terem direito aos subsídios de férias e natal.
"O nosso horário de trabalho deveria ser oito horas por dia, mas são raríssimas as amas que conseguem ter um dia de nove horas de trabalho. Umas trabalham onze e outras chegam a fazer 12 horas por dia", denunciou Luísa Sousa.
Mais de 90% das amas recebem atualmente cerca de 760 euros, sendo que têm "tudo a seu encargo, desde contas da água, luz, rendas da casa e material de limpeza", acrescentou.
"Até que enfim. Esta é uma luta que tem 12 anos", disse por seu turno Romana Sousa, também da APRA.
Este é "um grande aumento", mas também "não é assim tanto como parece", porque corresponde "quase sempre a onze horas de trabalho por dia e apenas 12 meses por ano", explicou Romana Sousa, lembrando que sobre estes valores é preciso fazer os descontos para a Segurança Social e IRS e os subsídios de férias e natal já estão integrados no valor mensal.
Para as duas representantes da associação, a próxima luta é acabar com a precariedade, uma vez que estas profissionais são "falsos recibos verdes, falsas trabalhadoras independentes".
"Temos um vínculo errado como trabalhadoras independentes, mas só somos independentes para os descontos que fazemos para a Segurança Social e para o IRS", contou Romana Sousa.
Segundo Luísa Sousa, a ministra Ana Mendes Godinho garantiu que "a regularização dos vínculos laborais é uma das suas missões enquanto ministra".
Romana Sousa contou à Lusa que há muitas amas com mais de 50 anos ainda a trabalhar a recibos verdes e quando se reformam "ficam com pensões muito pequenas, de cerca de 300 euros por mês".

Encontrado corpo de homem na Marina do Parque das Nações em Lisboa

A Autoridade Marítima Nacional informa que foi "encontrado um corpo de um homem que se encontrava a flutuar na Marina do Parque das Nações, em Lisboa, desconhecendo-se as causas que estarão na origem desta ocorrência."
AMN recebeu um alerta pelas 11:45 horas, "através de uma funcionária da marina do Parque das Nações, a informar para a presença de um corpo na água, foram ativados de imediato para o local tripulantes da Estação Salva-vidas de Lisboa e elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Lisboa. Para o local deslocaram-se ainda elementos dos Bombeiros Sapadores de Lisboa e os Bombeiros Voluntários de Camarate."
À chegada ao local, constaram que tratava do corpo de um homem, com cerca de 60 anos, tendo os Bombeiros Sapadores de Lisboa recolhido o corpo da vítima para terra, onde foi declarado o óbito pelo Delegado de Saúde." informou a Autoridade
Posteriormente, o corpo foi transportado para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Lisboa pelos Bombeiros Voluntários de Camarate e o Comando-local da Polícia Marítima de Lisboa tomou conta da ocorrência.

NATAL 2022 “JUNTOS DE FÉRIAS” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES

 Se tens entre 10 e 15 anos, aceita o desafio “Juntos de Férias” e ganha prémios.
Para participar, basta leres um, vários, ou todos os livros que a Biblioteca Municipal de Silves selecionou para ti, descarregar a aplicação «Desafios Ler+» e responder aos desafios propostos para cada livro.
Se tiveres pontuação máxima ficas habilitado a um prémio.
Este é projeto de parceria entre a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, através da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, e o Plano Nacional de Leitura, que tem por objetivo incentivar o gosto pelo livro e pela leitura, junto dos jovens.
Participa! Estamos à tua espera!

ORQUESTRA DE JAZZ DO ALGARVE E ILSE HUIZINGA ATUAM NO SILVES ALEGRIA DO NATAL, A 18 DE DEZEMBRO

 Iniciativa será antecedida pela atuação da Orquestra de Percussão “Os Percutunes”

A formação completa da Orquestra de Jazz do Algarve (OJA) irá subir ao palco do Silves Alegria do Natal, no próximo domingo, dia 18 de dezembro, pelas 18h00, trazendo consigo Ilse Huizinga, uma das mais consagradas cantoras de Jazz da HolandaA iniciativa será antecedida pela atuação da orquestra de percussão “Os Percutunes”, às 15h00. A entrada é livre.
Será uma tarde repleta de ritmo de percussão e jazz que apresenta mais uma surpresa: Michael Lauren, baterista Nova Iorquino, que vem mostrar toda a sua mestria e musicalidade com a OJA. Será, certamente, um concerto imperdível pautado por uma linguagem mais tradicional, do jazz das Orquestras dos anos 40 a 60, com temas como Daydream, Did You Mean It, What Are You Doing New Years's Eve, ou Let It Snow e orquestrações escutadas nas vozes de Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, entre outras.
Relembramos que Silves Alegria do Natal apresenta inúmeras propostas de entretenimento para todas as idades e convívio em família, com um leque de espetáculos diferenciadores onde se incluem, proximamente, o musical de Natal baseado no Conto de Natal de Charles Dickens e a peça de teatro “Merry Christmas! As tuas músicas de Natal”; entre muitas outras ofertas que poderão ser conhecidos em detalhe em https://www.cm-silves.pt/pt/menu/1844/espetaculos-e-animacao.aspx.
O Município de Silves convida todos a viver a alegria do Natal em Silves, passando momentos partilha e experiências inesquecíveis neste espaço marcado pela animação, sorrisos, cor, magia e espirito natalício, onde não faltam as habituais diversões como a pista de gelo, o comboio de Natal e o carrossel mágico.
Calendarização e horários Silves Alegria do Natal (Praça Al-Muthamid)
Horário: 14h00-20h00
(exceto nos dias 24 e 31 de dezembro, cujo horário será reduzido, das 14h00 às 18h00)
Período de funcionamento:
» De 3 de dezembro.2022 a 8 de janeiro.2023
» Aberto todos os dias (exceto 25 de dezembro.2022 e 01 de janeiro.2023)
 
+ sobre… ORQUESTRA DE PERCUSSÃO “OS PERCUTUNES
A Orquestra de  Percussão “Percutunes”, surgiu em outubro de 2006, fruto de uma parceria entre a Associação das Comunidades de Tunes e o Agrupamento Vertical de Escolas do Algoz, que na altura tinha em curso na Escola EB 1 de Tunes uma Oficina de Percussão. Os ensaios iniciaram-se com a participação de alguns alunos da Escola EB1 de Tunes que já participavam nessa oficina, sendo o Professor Carlos Peixoto o responsável pelos mesmos. Inicialmente os instrumentos utilizados pertenciam na sua totalidade ao Agrupamento, mas com passar do tempo  a Associação das Comunidades de Tunes foi adquirindo mais e melhores instrumentos. Seguiram-se três anos de muito trabalho e, em 2009 o grupo toma forma, ganha mais consistência e atrai cada vez mais a atenção das pessoas.  Surgem os primeiros temas originais, compostos pelo grupo e baseados na música tradicional portuguesa, tentando de alguma forma criar uma mistura com os ritmos da atualidade. Na rua ou em palco, o grupo apresenta um espetáculo que faz a fusão entre Bombos, Caixas e Timbalões, participando já em inúmeros desfiles, corsos e espetáculos. 
Organiza anualmente em Tunes – Silves, o Festival “RUFALGARVE”, por onde passaram já os melhores grupos de percussão do país, tais como “ECLODIR AZUL” , “TOCÁNDAR”, e os seus Padrinhos “BOMBOÉMIA”.

 

TEATRO DE FANTOCHES “REBULIÇO AO VIOLINO - O NATAL DE DOM ROBERTO” ANIMA SILVES ALEGRIA DO NATAL A 17 DE DEZEMBRO

 Iniciativa será antecedida pela atuação do Clube da Batucada
O teatro de fantoches sobe ao palco do Silves Alegria do Natal, no próximo sábado, dia 17 de dezembro, pelas 16h00, com “Rebuliço ao violino – o Natal de Dom Roberto”. A iniciativa será antecedida pela atuação do Clube da Batucada da Casa do Povo de SB Messines, pelas 15h00. A entrada é livre.
Será, assim, uma tarde plena em animação, com música e teatro para toda a família, numa história que associa um violino, a presença de um dragão cantor e os preparativos do Natal, à última hora, de Dom Roberto e Rosa, situações que vão causar bastante rebuliço no palco do Silves Alegria do Natal e arrancar, também, muitas gargalhadas aos mais novos.
Relembramos que Silves Alegria do Natal apresenta inúmeras propostas de entretenimento para todas as idades e convívio em família, com um leque de espetáculos diferenciadores onde se incluem, proximamente, o concerto de Natal com a formação completa da Orquestra de Jazz do Algarve, com Ilse Huizinga; o musical de Natal baseado no Conto de Natal de Charles Dickens; entre muitas outras ofertas ao nível de teatro e música que poderão ser conhecidos em detalhe em https://www.cm-silves.pt/pt/menu/1844/espetaculos-e-animacao.aspx.
O Município de Silves convida todos a viver a alegria do Natal em Silves, passando momentos partilha e experiências inesquecíveis neste espaço marcado pela animação, sorrisos, cor, magia e espirito natalício, onde não faltam as habituais diversões como a pista de gelo, o comboio de Natal e o carrossel mágico.
 
Calendarização e horários Silves Alegria do Natal (Praça Al-Muthamid)
Horário: 14h00-20h00
(exceto nos dias 24 e 31 de dezembro, cujo horário será reduzido, das 14h00 às 18h00)
Período de funcionamento:
» De 3 de dezembro.2022 a 8 de janeiro.2023
» Aberto todos os dias (exceto 25 de dezembro.2022 e 01 de janeiro.2023)

 

Cerimónia de entrega do Prémio CNS | 5ª Edição


O CNS | Campus Neurológico contribui mais um ano para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com doença neurodegenerativa.

TORRES VEDRAS, 14 DEZEMBRO 2022
Pelo 5º ano consecutivo, o CNS | Campus Neurológico atribui um prémio no valor de 2.000€ e duas menções honrosas no valor de 500€ a projetos que visam melhorar a vida de pessoas com doenças neurodegenerativas.
A cerimónia de entrega de prémios decorreu no dia 14 de Dezembro, no CNS | Campus Neurológico. João Silva, Engenheiro Biomédico, viu o seu trabalho reconhecido com o 1º prémio. Intitulado como “Análise de Elementos Traço e Biomarcadores para a Doença de Parkinson através de XRF e Espectroscopia de Raman”, o projeto vencedor tem como objetivo investigar e adotar uma abordagem diferente, para a compreensão da génese e progressão da doença de Parkinson. Foram distinguidas ainda duas Menções Honrosas: o projeto "CogniTolls", criado por Aline Fragas e António Ramiro, ambos estudantes do mestrado em Engenharia Biomédica no Instituto Superior Técnico de Lisboa; e o projeto "re.MIND", criado por Carla Figueiredo, Francisco Jorge, Sandra Branquinho e Susana Alexandre, enfermeiros no Centro Hospitalar do Oeste, Unidade de Torres Vedras e no CHLC, Hospital de Santa Marta.
O Prémio CNS nasceu com o objetivo de homenagear e reconhecer o papel de José Ferreira Júnior & João Januário Coutinho na génese do projeto CNS, como exemplos do potencial associado a um envelhecimento saudável e da necessidade de lutarmos contra a “crueldade” do declínio associado às doenças neurodegenerativas.

Tem como finalidade estimular na população em geral a criação de iniciativas, projetos e trabalhos que visem melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças neurodegenerativas (Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, entre outras) ou contribuir para a promoção da saúde na população adulta. Todos, independentemente da idade ou profissão, são convidados a concorrer, podendo as candidaturas ser individuais ou em grupo.

As candidaturas foram avaliadas por um júri composto pela Dra. Carolina Coutinho Ferreira (Presidente do júri e farmacêutica), pelo Dr. Carlos Paiva (médico), pela Dra. Maria Manuel Carvalho (psicóloga), pela Fisioterapeuta Filipa Pona-Ferreira, pelo Dr. António Bastos (arquiteto) e pelo Frei Hermínio Araújo (sacerdote franciscano).

O CNS | Campus Neurológico dá os parabéns aos vencedores e agradece a todos os que contribuíram submetendo uma candidatura.

Sobre o CNS | Campus Neurológico
O CNS | Campus Neurológico nasce com o objetivo de facultar a doentes, familiares e cuidadores, num mesmo espaço físico, uma abordagem multidisciplinar, especializada em doença de Parkinson e outras doenças do movimento, doença de Alzheimer e outras demências, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e outras doenças neurológicas.

Adicionalmente, através das unidades CNS Science e CNS Academy, o CNS pretende conciliar uma atividade clínica de excelência com a condução de projetos de investigação de qualidade e a formação de profissionais de saúde e do público em geral.

O CNS tem como missão melhorar a qualidade de vida e autonomia dos seus doentes, utilizando para tal uma abordagem multidisciplinar especializada, realizada por profissionais de saúde de competência reconhecida, em colaboração com os familiares e cuidadores. Tem ainda o propósito de formar os doentes e famílias, tornando-os parte integrante do processo de decisão clínica.

Relembramos que as candidaturas à 6ª Edição do Prémio CNS José Ferreira Júnior & João Januário Coutinho, estarão abertas de 1 de Junho a 30 de Novembro de 2023.

O CNS agradece a participação e felicita o empenho de todos.

AVEIRO EM TERCEIRO LUGAR NOS EUROPEAN CAPITAL OF INNOVATION AWARDS 2022

O Conselho Europeu da Inovação (CEI) premeou Aveiro com terceiro lugar como Cidade Europeia Inovadora em Ascensão. Este reconhecimento a Aveiro foi atribuído no âmbito dos European Capital of Innovation Awards, conhecidos como Capital Awards, que decorreu no âmbito da Cimeira do Conselho Europeu da Inovação 2022, nos dias 7 e 8 de dezembro, em Bruxelas e qiue contou com a presença do Vereador da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), João Machado.

Este prémio da União Europeia, apoiado pelo Conselho Europeu de Inovação no âmbito do programa Horizon Europe, reconhece o papel que as cidades desempenham na formação do ecossistema de inovação local e na promoção da inovação, identificando cidades que interligam o público, o meio académico, as empresas e o sector público para traduzir com sucesso os resultados numa melhoria do bem-estar da sociedade, ao mesmo tempo que impulsionam a inovação.

Para Ribau Esteves, Presidente da CMA, “com este reconhecimento, Aveiro vê reforçada a importância do trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito da iniciativa Aveiro Tech City, que tem como principais objetivos a aposta na formação dos nossos jovens através da educação STEAM, a criação de um Living Lab de apoio a Centros de ID e a startups e por último, o apoio à transformação digital de serviços e da cidade, de modo a criar mais e melhores serviços para os nossos residentes e visitantes”, disse.

Aveiro concorreu ao prémio através da iniciativa Aveiro Tech City, liderada pela CMA, em parceria com vários parceiros que inclui a Universidade de Aveiro, a Altice Labs ou o Instituto de Telecomunicações, entre outros. O Aveiro Tech City integra mais de 20 atividades distintas, com especial destaque para o trabalho desenvolvido na área da Educação STEAM, do Aveiro Tech City Living Lab ou no apoio à transformação digital do município.

Após um cuidadoso processo de seleção, o CEI atribuiu os seguintes prémios:

The European Capital of Innovation

1º Lugar: Métropole Aix-Marseille Provence (França);

2º Lugar: Espoo (Finlândia);

3º Lugar: Valência (Espanha).

The European Rising Innovative City (para cidades entre 50 e 250 mil habitantes)

1º Lugar Haarlem (Países Baixos);

2º Lugar Mainz (Alemanha);

3º Lugar Aveiro (Portugal).

Esta cimeira anual tem por objetivo reunir inovadores, investigadores, empresários, investidores de todo o ecossistema europeu de inovação para debater e moldar o futuro da política europeia de inovação, tendo contado com a participação, entre outros, da Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude – Mariya Gabriel.

Em conclusão a Comissária Mariya Gabriel sublinhou que “as cidades finalistas da iCapital são catalisadores de ecossistemas de inovação florescentes em toda a Europa. Estou impressionada ao ver que as cidades são o espaço para a inovação, testando várias abordagens, serviços e produtos para um futuro urbano melhor, mais sustentável e digital".

Cantanhede | Empreitada adjudicada por 38,4 mil euros. Parque Urbano de São Mateus vai ter circuito de fitness

A Câmara Municipal adjudicou esta quarta-feira, 14 de dezembro, a “Construção do circuito de manutenção no Parque Urbano da Quinta de São Mateus”, empreitada que de acordo com o caderno de encargos ascende a 38.411,79 euros.

Com um prazo de execução de 90 dias seguidos, a empreitada foi adjudicada à empresa Predigandaresa - Sociedade de Construções, Lda e visa a construção de um circuito de manutenção de fitness no Parque Urbano da Quinta de São Mateus.

Frequentado diariamente por inúmeros utilizadores para a prática e manutenção do exercício físico, que fazem deste lugar um espaço de “ginásio” ao ar livre em comunhão com a natureza, este parque de lazer vai contar com 12 equipamentos de fitness de fácil utilização e segurança.

A escolha e distribuição dos aparelhos - individuais, multifuncionais e inclusivos, com um destinado a portadores de deficiência motora -, passa pela colocação organizada pelo tipo de exercício a praticar pelo utilizador, dentro de um circuito de 800 metros aproximadamente, devidamente planeado e junto aos percursos existentes.

Ainda de acordo com o caderno de encargos, “a fixação de todos os equipamentos será feita através de buchas metálicas a maciços de betão (…) e o revestimento do pavimento a aplicar em todos os aparelhos será em poliuretano alifático de altos sólidos para pavimento, na cor verde, travado por uma caixa construída em lancil guia”.

Para a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, “é importante proporcionar à população espaços e equipamentos que promovam hábitos de vida saudáveis”.

A autarca, que esteve acompanhada do vereador do Desporto, Adérito Machado, e do presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira, na sessão de adjudicação da empreitada, destacou a importância de Cantanhede ter “espaços de livre acesso para a prática de exercício físico”.

Se queremos que a nossa cidade tenha um selo de qualidade de vida, é fundamental proporcionar aos munícipes condições para que tenham hábitos saudáveis em espaços de fruição e contacto com a natureza”, complementou.

O Município de Proença-a-Nova deseja-lhe Boas Festas

Em meu nome pessoal, do executivo e dos colaboradores do Município de Proença-a-Nova, desejo um feliz natal e uma vontade de que saibamos em conjunto construir um próspero 2023.
 
João Lobo
Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova

Bloco questiona Governo sobre combate à erosão costeira na Figueira da Foz

 O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre o combate à erosão costeira na Figueira da Foz e o adiamento da implementação de um bypass para 2030.

A vulnerabilidade do sistema de proteção costeiro português tem vindo a ser evidenciada a cada ano que passa. A Figueira da Foz possui o maior areal urbano da Europa, 110 hectares localizados entre o molhe norte do porto comercial e a vila piscatória de Buarcos, o que contrasta com o desaparecimento dos areais das praias a sul, nomeadamente Cabedelo, Gala, Costa de Lavos e Leirosa, provocado pela erosão costeira.

Este é um problema que se arrasta há anos, agravando-se a cada dia que passa - a urgência de uma solução é cada vez maior. O movimento cívico SOS Cabedelo defende, desde 2011, que a resposta passa pela implementação de um bypass, um sistema fixo de transposição contínua de areias do norte da foz do Mondego para as praias a sul. Em 2017, a Assembleia da República aprovou uma resolução (64/2017) que recomendava ao Governo que tomasse, com carácter de urgência, medidas no âmbito da proteção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens, onde se incluía o bypass, mas apesar de aprovada a proposta não foi concretizada.

Em agosto de 2021, o bypass foi mais uma vez reconhecido como a solução necessária para os problemas da foz do Mondego, por um estudo encomendado pela Agência Portuguesa de Ambiente. Neste seguimento, o então ministro do Ambiente e Ação Climática, Matos Fernandes, assumiu que esta seria a única solução viável para o problema em causa.

A implementação do sistema de bypass chegou a estar prevista para 2024, porém, recentemente, a APA, numa sessão de esclarecimento promovida na Figueira da Foz a 15 de novembro, informou do adiamento do big shot de areia, para 2025, e do bypass, que passa a estar previsto apenas para 2030. Entretanto, a urgência de uma solução é cada vez maior, com o mar a furar as dunas, ficando a poucos metros de ruas e habitações, e com a transferência pontual de areias a demonstrar-se claramente insuficiente. Com o inverno mais uma vez a chegar, crescem os receios de que os avanços das ondas coloquem em causa a segurança de pessoas e bens.

O Bloco de Esquerda, através da Pergunta dirigida ao Ministério do Ambiente e da Ação Climática, pretende saber porque motivo, sendo já amplamente reconhecido que a solução para os problemas de transposição sedimentar da foz do Mondego é o sistema fixo bypass, e dada a urgência da questão, por que razão foi adiada a sua implementação para 2030, bem como porque está previsto um passo intermédio de introdução de um bigshot de areia e não se avança prioritariamente para a instalação do bypass.

Por fim, o Bloco questiona ainda como tenciona o Governo providenciar a correção dos valores de transposição sedimentar na foz do Mondego no imediato, bem como garantir a segurança de pessoas e bens nas praias do sul da Figueira da Foz afetadas pela erosão costeira, até à implementação de soluções mais permanentes.

Assunto: Combate à Erosão Costeira na Figueira da Foz

Destinatário: Ministro do Ambiente e da Ação Climática

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

A vulnerabilidade do sistema de proteção costeiro português tem vindo a ser evidenciada a cada ano que passa. A Figueira da Foz possui o maior areal urbano da Europa, 110 hectares localizados entre o molhe norte do porto comercial e a vila piscatória de Buarcos, o que contrasta com o desaparecimento dos areais das praias a sul, nomeadamente Cabedelo, Gala e Costa de Lavos, provocado pela erosão costeira.

Este é um problema que se arrasta há anos, agravando-se a cada dia que passa - a urgência de uma solução é cada vez maior. O movimento cívico SOS Cabedelo defende, desde 2011, que a resposta passa pela implementação de um bypass, um sistema fixo de transposição contínua de areias do norte da foz do Mondego para as praias a sul.

Em 2017, a Assembleia da República aprovou uma resolução (64/2017) que recomendava ao Governo que tomasse, com carácter de urgência, medidas no âmbito da proteção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens, onde se incluía o bypass, mas apesar de aprovada a proposta não foi concretizada.

Em agosto de 2021, o bypass foi mais uma vez reconhecido como a solução necessária para os problemas da foz do Mondego, por um estudo encomendado pela Agência Portuguesa de Ambiente. Segundo este estudo, esta é a solução que apresenta melhores resultados num horizonte temporal a 30 anos. Neste seguimento, o então ministro do Ambiente e Ação Climática, Matos Fernandes, assumiu que esta seria a única solução viável para o problema em causa.

A implementação do sistema de bypass chegou a estar prevista para 2024, constituindo um investimento de 18 milhões de euros, com um custo total, a 30 anos, que inclui o funcionamento e manutenção, de cerca de 60 milhões de euros, movimentando um milhão de metros cúbicos de areia por ano. Assim como uma intervenção intermédia de introdução de um big shot de areia nas praias do sul, constituído por 3,2 milhões de metros cúbicos de areia, correspondente a um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

Porém, recentemente, a APA, numa sessão de esclarecimento promovida na Figueira da Foz a 15 de novembro, informou do adiamento do big shot de areia, para 2025, e do bypass, que passa a estar previsto apenas para 2030.

Entretanto, a urgência de uma solução é cada vez maior, com o mar a furar as dunas, ficando a poucos metros de ruas e habitações, e com a transferência pontual de areias a demonstrar-se claramente insuficiente. Com o inverno mais uma vez a chegar, crescem os receios de que os avanços das ondas coloquem em causa a segurança de pessoas e bens.

Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, as seguintes perguntas:

  1. Sendo já amplamente reconhecido que a solução para os problemas de transposição sedimentar da foz do Mondego é o sistema fixo bypass, e dada a urgência da questão, por que razão foi adiada a sua implementação para 2030?

  2. Por que motivo está previsto um passo intermédio de introdução de um bigshot de areia no valor de 20 milhões de euros e não se avança prioritariamente para a instalação do bypass, com investimento inicial previsto de 18 milhões de euros?

  3. Como tenciona o Governo providenciar a correção dos valores de transposição sedimentar na foz do Mondego no imediato, bem como garantir a segurança de pessoas e bens nas praias do sul da Figueira da Foz afetadas pela erosão costeira, até à implementação de soluções mais permanentes?

Assembleia da República, 13 de dezembro de 2022


O deputado,

Pedro Filipe Soares

Costa anuncia nova “prestação extraordinária” de 240 euros para “famílias mais vulneráveis”

O primeiro-ministro revela que um milhão de famílias "que recebem prestações mínimas" serão abrangidas por este novo apoio.
O Conselho de Ministro vai aprovar, esta quinta-feira, uma "prestação extraordinária" de 240 euros para apoiar as "famílias mais vulneráveis" e mitigar os efeitos da inflação.
Em entrevista à Visão, António Costa, considerou que este é "um esforço muito grande, tendo em conta a evolução da inflação neste segundo semestre".
"Entre a próxima semana e o final do ano, um milhão de famílias que têm as prestações mínimas, que beneficiam da tarifa social de energia vão receber mais 240 euros. Começa a ser pago no dia 23 de dezembro e será pago até ao final do ano", revelou o primeiro-ministro.
"A inflação é muito desigualitária nos seus efeitos, os preços têm subido para todos, mas nem todos temos a mesma capacidade de acomodar a subida dos preços", sublinhou.
"Em setembro, percebemos que era preciso responder à classe média, e aqueles 125 euros de apoio extraordinário coincidiram com o regresso às aulas, um tempo sempre de acréscimo de despesas para as famílias. Desta vez, em dezembro, encontrámos folga para esta medida, específica para as famílias mais vulneráveis, sejam pensionistas, sejam beneficiários de prestações sociais", afirmou.
De acordo com a revista Visão, o novo apoio extraordinário abrange aqueles que já foram contemplados em duas prestações extraordinárias, este ano, em duas tranches de 60 euros cada, no final dos primeiro e segundo trimestres, ou seja, todas as famílias que abrangidas pela tarifa especial de eletricidade ou que recebem prestações mínimas, nomeadamente, o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção, a pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, o complemento da prestação social para a inclusão, a pensão social de velhice e o subsídio social de desemprego.

Carolina Quaresma / TSF
Imagem: DN

Tomada de Posição Pública: Itinerário Principal nº 5 (IP5) - Necessidade de Requalificação Urgente


Desde a sua construção, na década de oitenta do século passado, o Itinerário Principal nº 5 - IP5 rapidamente se transformou num dos principais eixos rodoviários de Portugal.
Também desde essa altura se verificou que o referido eixo rodoviário, que ligava as cidades de Aveiro e Viseu à fronteira de Vilar Formoso, era uma via com elevado nível de sinistralidade.

Com a transformação de grande parte do traçado do antigo IP5 em autoestrada (A25), verifica-se um completo abandono da manutenção, em toda a sua extensão.

Neste sentido, a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, atendendo ao avançado estado de degradação do IP5 e em face da elevada sinistralidade que daí advém, solicita ao Governo uma intervenção urgente neste eixo rodoviário.

O estado de degradação do IP5 tem vindo a agravar-se ao ponto de a circulação constituir um elevado risco para os utentes, que já teve como consequência vários acidentes, alguns dos quais fatais, acrescendo ao elevado risco para a segurança dos residentes nas proximidades dos troços em causa. Ainda recentemente houve a lamentar mais um trágico acidente, do qual resultou a morte de uma jovem que residia no território da CIM Viseu Dão Lafões, em Oliveira de Frades.

O IP5 é uma via de extrema importância para a economia dos concelhos que atravessa, para a região Viseu Dão Lafões e para Portugal. Devido ao elevado tráfego rodoviário (nomeadamente de veículos pesados), a sua deficiente manutenção tem contribuído para um elevado risco de segurança.

Neste sentido, e na defesa da segurança de todos os utentes desta via, a CIM Viseu Dão Lafões vem exigir o seguinte:

1 - A requalificação urgente do traçado do IP5, em toda a sua extensão;

2 - A isenção do pagamento de portagens na A25, nos Nós de acesso existentes no território da CIM Viseu Dão Lafões, até à conclusão da intervenção solicitada.

O Conselho Intermunicipal, deliberou, ainda, remeter a presente tomada de posição ao Senhor Ministro das Infraestruturas e Habitação, dela dando conhecimento à Senhora Ministra da Coesão Territorial.

O Conselho Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões
Tondela, 13 de dezembro de 2022

Proença-a-Nova | Município e Associação Protetora dos Diabéticos criam Casa da Diabetes

O Município de Proença-a-Nova celebrou um protocolo com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) para a realização do programa de educação Casa da Diabetes, destinado a capacitar as pessoas com diabetes tipo 2 com mais conhecimento sobre a doença, motivando-as a adotar e manter comportamentos saudáveis que promovam uma melhoria da gestão da doença e para reduzir ou evitar complicações.

De acordo com o diretor clínico da APDP, João Raposo, “este projeto não é para substituir as consultas. A proposta é para nos conhecermos uns aos outros numa determinada zona e assim em grupo nos apoiarmos mutuamente numa doença que é para toda a vida”. João Manso, Vice-presidente da Câmara Municipal, reforçou a ideia de “nestas ações de certeza que vamos aprender e transmitir a mensagem a outros doentes e futuramente criarmos outras dinâmicas sobre este tema com a Unidade Móvel de Saúde, por exemplo”.

Para este programa, o Centro de Saúde selecionou um grupo de munícipes para participar nas seis sessões formativas propostas pela associação. A primeira ação, intitulada “Vamos falar sobre diabetes?”, aconteceu a 12 de dezembro onde, através de uma conversa informal, se abordaram factos e mitos da diabetes, mecanismos da diabetes e gestão da doença com o objetivo de os participantes compreenderem o que é a doença e como lidar com ela.

A segunda e terceira sessão abordarão a questão da alimentação: o que um doente pode ou não comer, identificar nutrientes e interpretar rótulos e fazer escolhas saudáveis; a quarta será sobre exercício físico: dicas para integrar a atividade física no dia a dia; a quinta sobre pé diabético e os cuidados preventivos ao pé; e a última será o encerramento com um convívio entre os participantes do projeto com o objetivo de saber como atuar em dias de alimentação diferente.

A diabetes afeta 14% da população nacional e a associação sentiu a necessidade de mudar o rumo da história da diabetes criando o projeto Casa da Diabetes, que tem como objetivo promover a capacitação das pessoas com diabetes para a autogestão, ou seja, os doentes terem a capacidade de tomar decisões informadas sobre o tratamento no seu dia a dia.

IAPMEI distingue 3.881 empresas portuguesas com o estatuto PME Excelência

O IAPMEI e o Turismo de Portugal vão hoje distinguir 3.881 empresas portuguesas com o estatuto PME Excelência, numa cerimónia presidida pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e que conta ainda com a presença dos Secretários de Estado da Economia, Pedro Cilínio e do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.
As empresas distinguidas com o estatuto PME Excelência 2021 são responsáveis por mais de 123 000 postos de trabalho, e destacaram-se nas categorias: Mais Exportação; Mais Produtividade; Criação de Valor; Mais Crescimento; Empresa Gazela; Mais Emprego; Longevidade.
O comércio com 1.159 empresas (29,9%)  e a indústria com 984 empresas (25,4%), são as atividades com maior representatividade no universo PME Excelência. Seguem-se o setor da construção e imobiliário com 541 empresas (13,9%), o dos Serviços com 536 empresas (13,8%) e o setor do Turismo com 468 empresas (12,1%).

André Manuel Mendes/Executive Digest

Quais as estradas cortadas e ligações ferroviárias condicionadas?

A Infraestruturas de Portugal divulgou, esta manhã, a lista de estradas que continuam cortadas e vias férreas com circulação condicionada.
Nas últimas horas não foram registados incidentes provocados pelo mau tempo, que tenham causado novos condicionamentos à circulação na rede rodoviária e ferroviária, sob gestão da Infraestruturas de Portugal (IP) que divulgou, em comunicado, a lista das estradas e vias férreas que continuam condicionadas.

Estradas cortadas:
-EN8 (Odivelas-Loures);
-EN250, na Zona de Frielas;
EN115, Rotunda das Oliveiras e das Lebres.
-EN2, Mora, corte da circulação em ambos os sentidos entre os quilómetros 469 e 471
-EN244, Avis, corte em ambos os sentidos ao quilómetro 104.
-EN246, Arronches, corte da circulação em ambos os sentidos entre os quilómetros 53 e 59,5.
-EN246, Elvas, corte da circulação em ambos os sentidos ao quilómetro 18.
-IP2, Monforte, corte da circulação em ambos os sentidos ao quilómetro 203,1.
-EN251, corte da circulação em ambos os sentidos entre Couço e Mora.
-EN245, Portalegre, Ponte de Fronteira ao Km 41,050 circulação interdita.
-EN365, corte da circulação em ambos os sentidos entre Vale Figueira e Pombalinho, Km 53,450 e 61,2.
-EN118 corte em ambos os sentidos entre Tramagal e Santa Margarida
-EN373, estrada fechada no sentido Campo Maior – Elvas
-EN243, Fronteira, corte de estrada ao km 154,198

Troços ferroviários com circulação condicionada:
Linha do Norte: Restabelecida a circulação em todas as vias entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, com limitação de velocidade na zona de Póvoa da Santa Iria.
Linha de Sintra: Restabelecida a circulação entre Benfica e Campolide, com limitação de velocidade de 30Km/h entre os Km 3,3 e 3,5.
Linha Cascais: A Estação de Algés mantem-se sem serviço comercial
Linha do Sul: A circulação em ambas as vias entre Pragal e Corroios, efetua-se com limitação de velocidade de 30Km/h.
Linha do Leste: Restabelecida a circulação ferroviária entre Portalegre e Elvas, com limitação de velocidade de 30 km/h entre os km 250,2 e 250,9.
A IP informa quem continua a ter equipas a trabalhar no terreno, em articulação com a Proteção Civil para dar resposta imediata a eventuais ocorrências.
Com condições meteorológicas adversas, é necessário ter alguns cuidados na condução. A IP divulgou alerta também para a necessidade da adoção de comportamentos adequados de autoproteção.

Recomendações
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.