sábado, 4 de fevereiro de 2023

Nacional | Actividade semanal da GNR em todo o país

Entre os dias 27 de janeiro e 2 de fevereiro

Detenções468 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • 151 por condução sem habilitação legal;
  • 148 por condução sob o efeito do álcool;
  • 49 por furto e roubo;
  • 31 por tráfico de estupefacientes;
  • Dez por posse ilegal de armas e arma proibida;
  • quatro por violência doméstica;
  • Um por incêndio florestal.
Apreensões:
  • 2 478,14 doses de haxixe;
  • 528,9 doses de heroína;
  • 226,8 doses de liamba;
  • 71,2 doses de cocaína;
  • 70 doses de MDMA;
  • 8,32 doses de óleo de canábis;
  • Dois comprimidos de MDMA;
  • Um pé de canábis;
  • 45 armas de fogo;
  • 31 armas brancas ou proibidas;
  • 11 561,05 euros em numerário.
Trânsito:
Fiscalização: 9 009 infrações detetadasdestacando-se:
  • 2 803 excessos de velocidade;
  • 689  por falta de inspeção periódica obrigatória;
  • 389 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
  • 343 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
  • 342 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
  • 277 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
  • 274 relacionadas com tacógrafos;
  • 254 por falta de seguro de responsabilidade civil.

"Situação não está controlada. Precisamos de reforço da dádiva de sangue"

Sempre que o fim de ano se aproxima e um novo começa, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPTS) vê-se a braços com o desafio de repor as reservas dos vários grupos sanguíneos para que nada falhe nos hospitais portugueses.
Janeiro de 2023 não foi exceção. Mas também não foi o pior ano com o qual a atual presidente do Conselho Diretivo do IPST, no cargo há quatro janeiros, teve que lidar.
O ano de 2022 começou com um surto de Covid-19 que fez com houvesse uma escassez de doações de sangue muito preocupante.
E não foi só as dádivas de sangue que sofreram um decréscimo, a pandemia do novo coronavírus também abrandou o aumento do número de transplantes realizados no nosso país.
Apesar disso, de acordo com Maria Antónia Escoval, Portugal ocupa um lugar cimeiro no panorama da doação e transplantação a nível mundial, sendo o quarto país europeu com maior número de dadores falecidos.
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apelou, recentemente, a todos os potenciais dadores que façam a sua dádiva e lembraram que janeiro e fevereiro são meses críticos, marcados pela instabilidade das reservas de sangue. Porque é que as reservas de sangue diminuem sempre nesta altura do ano?
É uma situação que se repete ano após ano e existem três possíveis explicações para isso: O pico das infeções respiratórias que, normalmente, ocorre nesta altura do ano e as pessoas ficam com um período de suspensão para dar sangue; As condições atmosféricas, em que as pessoas estão menos predispostas a dirigirem-se aos locais de colheita; E terem dado sangue na época festiva, por considerarem que estão a dar um presente, a ter um ato solidário, porque depois de uma dádiva os homens ficam três meses sem poder voltar a dar sangue e as mulheres ficam quatro.
E nota-se uma diminuição de reservas este ano em comparação aos anteriores?
Não. Este ano foi um ano muito melhor comparado, por exemplo, com o ano passado. Sou presidente do IPST há quatro janeiros. O ano passado foi o mais difícil porque houve um pico de Covid-19 nesta altura e as pessoas também estavam a ser vacinadas. Portanto, tínhamos as pessoas em casa, confinadas, em isolamento, um período de suspensão de 14 dias. Foi muito difícil encontrar dadores nessa altura. Sem dúvida que o pior janeiro para nós foi o de 2022.
Qual o tipo de sangue que, normalmente, tem menos reservas?
Os tipos de sangue que têm menos reservas são aqueles que são mais procurados. O 0+ e o 0- e o A+ ou A-, vai variando. O 0- porque é dador universal, os outros porque são os mais prevalentes na nossa população e, portanto, são aqueles que são mais procurados.
A situação ainda não está completamente controlada. Precisamos que haja um reforço da dádiva nas próximas semanas e que esta seja depois regular ao longo do tempo
Como é que o IPST revolve esta carência sazonal? Que tipo de iniciativas o instituto promove para aumentar a doação de sangue?
Normalmente temos uma atitude preventiva, que foi o que aconteceu este ano. Existe um planeamento anual de colheitas de sangue. Para além dos 27 serviços hospitalares que colhem sangue, temos os três centros de sangue e transplantação do IPST, que estão localizados no Porto, Coimbra e Lisboa. De qualquer um dos nossos centros saem, todos os dias, pelo menos quatro sessões móvel de sangue. Se a situação no final de dezembro estiver confortável, reprogramamos algumas dessas sessões de colheita para o mês de janeiro, que foi o que aconteceu este ano. Por outro lado fazemos 'spots' a apelar à dádiva na rádio e na televisão. Noutros anos temos tido outro tipo de iniciativas. Muitas vezes apelamos às associações e federações de dadores de sangue, que são um importante parceiro para que haja um promoção da dádiva de proximidade.
E quando apelam à dádiva de sangue, notam um aumento de dadores? Ou apenas de dádivas de quem já dava sangue?
Houve um aumento de dádivas de sangue e também do número de dadores. Por enquanto, ainda não lhe sabemos dizer se são dadores de primeira vez ou se são os dadores habituais que vieram dar sangue. Mas entre a segunda semana de janeiro, que foi quando fizemos o comunicado para a comunicação social, e o momento atual, estabilizamos naquilo que consideramos ser a 'reserva ótima', o que corresponde no IPST a sete dias e nos hospitais a um mínimo de 21 dias. Apesar disso, a situação ainda não está completamente controlada. Precisamos que haja um reforço da dádiva nas próximas semanas e que esta seja depois regular ao longo do tempo. O mais importante para nós é que haja uma dádiva regular porque o sangue tem um prazo de validade para ser utilizado. Os glóbulos vermelhos 35 a 40 dias, as plaquetas entre cinco e sete dias. Como os homens só podem dar sangue de três em três meses e as mulheres de quatro em quatro, precisamos que haja mais dádivas regulares ao longo do ano. Isso é o mais importante para nós.
Foram canceladas cirurgias, este ano, por falta de sangue, como chegou a ser avançado por alguns meios de comunicação social?
É uma informação que não lhe sei dar. O que posso dizer é que quando atingimos um determinado nível nas reservas desencadeamos imediatamente todas as ações para que isso não aconteça e foi isso que fizemos.
Quem pode doar sangue? E onde?
Podem dar sangue todas as pessoas saudáveis, dos 18 aos 65 anos para os dadores habituais, até aos 60 anos se for dador de primeira vez. Têm que ter 50 kg de peso. Todos os potenciais dadores preenchem o consentimento informado e têm uma entrevista com o um profissional qualificado, que lhe vai fazer perguntas no sentido de proteger a saúde do dador e de quem vai receber o sangue. Para se inscrever como dador basta deslocar-se aos centros do IPST ou a um dos hospitais com colheita de sangue.
Que análises são feitas ao sangue doado antes de ser utilizado num recetor?
Esta é uma área que é extremamente regulada e, portanto, as análises que são realizadas ao sangue estão contidas na legislação. Fazemos um conjunto de análises para doenças transmissíveis pelo sangue, HIV, Hepatite B, Hepatite C, sífilis e fazemos também um conjunto de análises relacionadas com os grupos sanguíneos de imunohematologia.
Quanto à medula óssea, que características têm de ter os pote0nciais dadores?
Pode-se registar como dador de medula óssea quem tiver entre 18 e 45 anos, ao contrário do sangue que vai até aos 65. No entanto, a colheita pode ser feita até aos 55. É necessário que sejam saudáveis e, tal como para o sangue, existem um conjunto de critérios que os dadores têm de obedecer para se inscreverem. A grande maioria das pessoas podem ser potenciais dadores de medula óssea.
A grande maioria dos dadores [de medula] são mulheres e mulheres num grupo etário já na idade média da vida. E nós, neste momento, precisamos de dadores de medula homens, jovens, com grande diversidade étnica e genética. 
Então, quem se inscreve para dar sangue não fica automaticamente inscrito para ser doador de medula óssea...
Inscrever para dar sangue é uma coisa e inscrever para dar medula é outra. Enquanto para o sangue a pessoa pode fazer uma dádiva de três em três meses ou de quatro em quatro, para a medula a pessoa inscreve-se uma única vez na vida e fica registada. E quando (ou se) houver uma pessoa compatível, é chamada e repete as análises. Chama-se a isso ativação. O potencial dador pode desistir em qualquer momento de todo este processo.
E desistem muitas vezes?
Temos alguns casos de pessoas que se registaram e não respondem, posteriormente, ao chamamento e é importante que o façam porque quando é encontrado um dador, o doente é informado e há uma expetativa que se cria. O doente fica à espera que essa pessoa realize a sua dádiva. Há um grande número de pessoas a registarem-se como potenciais dadores de medula óssea. Contudo, nós temos de rejuvenescer o nosso registo. O que nos acontece, tal como no sangue, é que a grande maioria dos dadores são mulheres e mulheres num grupo etário já na idade média da vida. E nós, neste momento, precisamos de dadores de medula homens, jovens, com grande diversidade étnica e genética, porque temos a população africana, por exemplo, com características especiais.
O nosso povo é extraordinariamente altruísta. Portanto, na dádiva ou doação, seja de sangue ou de tecidos moles e órgão, em qualquer uma das posições nós temos uma excelente posição
Como é que são encontrados a maior parte dos dadores?
Cerca de um terço dos transplantes de medula em Portugal são realizados com os dadores familiares. A família é a primeira a ser chamada, devido à maior probabilidade de haver compatibilidade. Os restantes dois terços dos transplantes de medula ocorrem com recurso a dadores voluntários, inscritos no registo de dadores de medula óssea. Destes dois terços, 40% são dadores nacionais e 60% dadores estrangeiros, inscritos numa rede internacional. Sim porque Portugal está inscrito numa rede internacional que permite tanto receber órgãos do estrangeiro como enviar 'nossos' para o estrangeiro.
Quantas pessoas estão à espera de um órgão para transplante em Portugal?
Não temos esse dado apurado para o final de 2022 mas, no final de 2021, eram cerca de 2 mil pessoas. O nosso lugar no âmbito da transplantação é um lugar muitíssimo honroso porque temos um quadro legislativo favorável na doação de órgãos. No final de 2021 ocupávamos o quarto lugar, um belíssimo lugar. Mas temos possibilidade de crescer e o nosso objetivo é dar resposta a todos os doentes que precisam de um transplante.
Temos vários constrangimentos para a doação de órgãos. Uma população onde, felizmente, há cada vez menos jovens a morrer e, por outro lado, questões mais técnicas, relacionadas com a identificação dos potenciais dadores nos hospitais e com as metodologias de colheita 
A que se deve este sucesso?
Em primeiro lugar porque o nosso povo é extraordinariamente altruísta. Portanto, na dádiva ou doação, seja de sangue, ou de tecidos, células moles e órgãos, em qualquer uma das posições nós temos uma excelente posição. Em relação ao sangue, em 2021 recuperamos os números e invertemos uma tendência de descendência de dadores e dádivas que vinha a ocorrer desde 2008. É um excelente aumento de dadores de sangue. Quanto aos dadores de medula, embora tenhamos de rejuvenescer este registo porque há muitas pessoas a chegarem aos 45 anos e terem de sair logo a seguir, fomos em 2021 o quinto maior registo. E em dadores de órgãos temos esta posição. O quarto lugar mundial. O altruísmo é o principal motivo. Somos um povo extremamente altruísta, mas também temos, em relação à doação de órgãos, um enquadramento legislativo muito favorável. Ou seja, quem não quiser ser dador tem de se registar através de um formulário. Todas as restantes pessoas são potenciais dadores de órgãos.
Contudo, as doações não têm acompanhado o crescimento da procura de órgãos. Porquê?
Por motivos variadíssimos. Porque as situações de jovens que faleciam, fosse por acidentes de viação, fosse por aquilo que fosse, há uns anos atrás, atualmente não acontecem. Os potenciais dadores são dadores encontrados noutro tipo de situações. Vítimas de de AVC, por exemplo, outro tipo de dadores, o que leva a alguma escassez. Depois, nos últimos anos, tivemos a situação de Covid-19. Antes, os potenciais dadores eram pessoas internadas nas Unidades de Cuidados Intensivos, durante dois anos tivemos estas unidades ocupadas com essa situação, o que levou ao abrandamento de doações. Precisamos também incentivar os coordenadores hospitalares para que sejam identificados dadores em morte cerebral e avançar para outros passos, como é o caso de dadores em paragem cardiocirculatória. Temos assim vários constrangimentos para a doação de órgãos. Uma população onde, felizmente, há cada vez menos jovens a morrer e, por outro lado, estas questões mais técnicas, relacionadas com a identificação dos potenciais dadores nos hospitais e com as metodologias de colheita.
Tivemos este ano a primeira dádiva samaritana, isto é, um indivíduo que nada tinha a ver com os potenciais recetores e que, pela primeira vez em Portugal, doou um rim a um desconhecido (...). Esta é uma possibilidade que está, agora, à disposição.
Isso introduz novos desafios à atividade de transplantação. O que poderá ser feito para diminuir a lista de doentes à espera de órgãos?
Já estamos a avançar com algumas respostas. A colheita pode ser feita em morte cerebral, em paragem cardiocirculatória não controlada e paragem cardiocirculatória controlada. Já se recolhe órgãos em morte cerebral, na paragem cardiocirculatória não controlada e há um centro hospitalar que já faz também durante a paragem cardiocirculatória controlada. Nós estamos a avançar mas,  para isso, precisamos também dos pareceres éticos da Ordem dos Médicos, da Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida e assim progressivamente.
No caso de doação em vida, quem pode doar? E como pode fazê-lo?
Tivemos este ano a primeira dádiva samaritana, isto é, um indivíduo que nada tinha a ver com os potenciais recetores e que, pela primeira vez em Portugal, doou um rim a um desconhecido. Esta é uma situação que aconteceu pela primeira vez no nosso país e que eu gostava de realçar até porque é uma situação que nos enche de orgulho. A doação foi feita por um médico, um nefrologista que trabalhou em transplantação toda a sua vida, até aos 70 anos, altura em que se reformou e que quis dar um rim. Esta é uma possibilidade que está, agora, à disposição. Sem ser esta situação, até agora o que funcionava era uma dádiva dentro da família, de pessoas que fossem compatíveis com o receptor.
A maioria dos pacientes na lista de espera dos transplantes espera por que órgãos?
O órgão mais transplantado em Portugal é o rim.
Site da ADASCA: www.adasca.pt 

Fonte:https://www.noticiasaominuto.com/pais/2175827/situacao-nao-esta-controlada-precisamos-de-reforco-da-dadiva-de-sangue

Como criar boas palavras-chave


Todos os dias utilizamos passwords para acesso aos mais variados serviços ou aplicações. Uma password, senha, palavra-chave ou passe serve para aceder a estes serviços através de autenticação fidedigna de identidade e garantia pessoal de acesso. Estas são por norma privadas para o utilizador e devem ser bem salvaguardadas para evitar roubos de identidade e fraudes de identidade.
A salvaguarda de uma password começa logo na sua criação. Ao gerar a sua senha, o utilizador deve ler atentamente as regras de formulação da mesma. Esta deve ser tão complexa quanto a criticidade do serviço a que se destina. Pode usar uma palavra-chave fraca para aceder ao site de um jornal, mas é evidente que a palavra-chave que usa para o seu mail deve garantir maior segurança e a que usa para consultar ou movimentar a sua conta bancária deve ter uma complexidade ainda mais elevada.

Um cuidado a ter na criação de uma boa palavra-chave é o de não usar elementos pessoais associados a si ou conhecidos por mais pessoas que não o próprio, tais como: datas de nascimento, partes do nome e apelidos, morada, números de identidade, contribuinte, etc. É relativamente fácil obter esta informação a respeito de qualquer pessoa e testá-la em seguida como senha de acesso em qualquer serviço possivelmente subscrito pelo utilizador.

De evitar são ainda senhas criadas com a proximidade entre caracteres no teclado, como “QwerTAsdfG”. Para além de serem já conhecidas, estas senhas são facilmente observáveis no momento da digitação. Para reforçar a proteção contra ataques conhecidos, aconselha-se a utilização do comprimento máximo admissível para senhas, definido pelo sistema de autenticação em causa e desaconselha-se a utilização de palavras encontradas em listas ou dicionários de língua portuguesa ou estrangeira.

Formular uma palavra-chave segura requer imaginação. Por um lado esta deve ser facilmente memorizável, por outro, deve ser difícil de adivinhar por terceiros. Uma forma de aumentar a robustez da senha é a combinação não sequencial de letras, números e símbolos Existem algumas dicas que podem ajudar a criar uma senha forte. Uma metodologia possível será identificar uma frase que lhe seja fácil de lembrar; Exemplo: “criar password forte em três passos para melhorar a segurança”. De seguida utilizar na sua password a primeira letra de cada palavra: “CPFETPPMAS”.

Finalmente poderá ainda substituir letras maiúsculas por minúsculas e letras por números e símbolos: “cPFe3ppm@s”.

CERT.PT – Centro Nacional de Cibersegurança Portugal


Utilizar a banca online

Quase todos os bancos nacionais disponibilizam aos seus clientes serviços de banca eletrónica através da Internet, que permitem a realização de operações bancárias comuns, no conforto da sua casa ou no trabalho. Pela sua importância, estes serviços possuem um conjunto de mecanismos de segurança, tais como cartões-matriz e códigos enviados por SMS. Pela mesma razão, são um alvo apetecível. Grupos de criminosos utilizam diversos esquemas a que se dá a designação de phishing para conseguir, de uma forma direta ou indireta, elementos de segurança que lhes permitam fazer-se passar por si e apoderar-se dos seus bens.
Para evitar estes esquemas deve ter em atenção que o seu banco NUNCA usa o email para pedir informação, visto que este meio é reconhecido como um canal inseguro. Por este motivo, deve ignorar qualquer email que lhe peça informação ou solicite que aceda a uma determinada página da Internet.
No caso de haver algum problema com o seu cartão-matriz, o banco gera um novo. E em caso algum lhe pede mais que uma pequena parte dos números que estão no seu cartão (normalmente tem de introduzir 3 números). O seu banco também não lhe pede que instale uma aplicação no telemóvel para reforçar a segurança das suas operações. Estas aplicações são, tipicamente, vírus.
Em caso de dúvida, telefone para o seu banco para confirmar que ação deve tomar.
Verifique regularmente os movimentos da sua conta bancária e dos seus cartões de crédito. Se algum movimento for suspeito, deve alertar de imediato o seu banco e a Polícia Judiciária através do contato telefónico do serviço de piquete disponível em www.pj.pt.
De um modo geral deve também evitar abrir anexos ou aceder a páginas de Internet que constem em emails de que desconfie. O simples facto de abrir uma página da internet ou um documento de texto pode infetar o seu computador com um vírus que envia as suas informações para os criminosos. Um endereço de email é facilmente falsificado e, portanto, não deve confiar num email simplesmente porque vem de uma determinada fonte. O remetente pode não ser quem parece.
Por último, deve ter sempre ativo e atualizado um antivírus e deve manter aplicações como o Java e o Flash atualizados. Embora o mais importante seja seguir as recomendações apresentadas anteriormente e ter uma atitude de precaução.

CERT.PT – Centro Nacional de Cibersegurança

Castelo de Paiva acolheu Sessenta jovens da “Missão País“

 Ao longo da semana que agora termina, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva, juntamente com diversas instituições locais, acolheu cerca de 60 jovens oriundos das várias faculdades da Universidade do Porto.
Missão País é um projecto católico de universitários para universitários. Organiza e desenvolve as Missões Universitárias - semanas de apostolado e acção social.
      Este ano, a Missão País escolheu o Concelho de Castelo de Paiva para dar a conhecer e desenvolver o seu projecto junto da comunidade Paivense.
      Foram várias as valências que desenvolveram, junto das IPSS do município e algumas direccionadas para grupos informais da nossa comunidade.
      Ao longo desta manhã, a edilidade paivense teve a oportunidade de receber estes jovens no Salão Nobre dos Paços do Concelho, agradecendo a escolha do concelho para desenvolver o seu projecto e toda a partilha e dedicação para com os Paivenses.
      Para a concretização deste projecto que envolveu desde a primeira hora a autarquia, a mesma contou com a preciosa ajuda de várias entidades: da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva que os acolheu ao nível do alojamento, entidade a quem o Município agradece na pessoa do presidente da direcção, Manuel Fonseca e ao Comandante Operacional, Joaquim Rodrigues, a todas as IPSS’s que acolheram estes jovens nas suas instalações ao longo dos dias para o desenvolvimento de actividades, à Paróquia de Sobrado na pessoa do Padre Fernando Sérgio, ao Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva na pessoa da sua directora Beatriz Rodrigues, e aos vários colaboradores municipais que acompanharam e apoiaram dia-a-dia destes jovens.

      Este grupo de jovens irá promover no dia de amanhã, pelas 16H30 no Auditório Municipal, um teatro dedicado a todos os Paivenses, deixando desde já o convite a todos para participarem.

Carlos Oliveira

Município de Reguengos de Monsaraz reuniu com a CAP e a FENAREG sobre o bloco de rega do concelho

 A CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal e a FENAREG – Federação Nacional de Regantes estiveram reunidas esta manhã com a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz. O encontro decorreu na autarquia e em cima da mesa esteve o atraso no início da obra de construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz.
Nesta reunião, Marta Prates, Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, afirmou que “é fundamental que todas as entidades tomem medidas que exerçam pressão no governo para que avance a construção desta obra tão importante para os agricultores do concelho”. A autarca sublinhou que “não faz sentido a água estar junto às propriedades dos agricultores e eles não a poderem utilizar para regar as suas culturas. A construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e do bloco de rega para beneficiar os agricultores do concelho é um processo que anda a arrastar-se há oito anos e a tornar-se demasiado longo devido aos adiamentos do início da obra pelo governo”.
José Núncio, da direção da CAP e Presidente da FENAREG, considerou que “temos de sensibilizar e exercer pressão junto do Governo, EDIA e CIMAC, para que a obra tenha início em breve e seja concluída o mais rápido possível. É por isso que a CAP, a FENAREG e o município vão solicitar uma reunião ao Ministério da Agricultura e da Alimentação para expor estas preocupações, equacionando a constituição de uma Associação de Regantes para que se tomem medidas que façam avançar a obra”.

Gonçalo Tristão, Diretor da FENAREG, disse que “esta reunião foi muito importante para analisarmos as estratégias que vamos desenvolver para que os agricultores do concelho de Reguengos de Monsaraz possam beneficiar rapidamente do regadio da Barragem de Alqueva”. O responsável da FENAREG afirmou que “os agricultores já esperaram demasiado tempo pela construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e não estão a rentabilizar adequadamente as suas culturas e os seus negócios devido aos sucessivos atrasos desta obra”.
 
O Circuito Hidráulico de Reguengos é composto por 2 fases, sendo a primeira fase subdividida em 3 subfases, nomeadamente a primeira que corresponde ao Bloco do Peral e Rede Primária, a segunda à Rede Primária da Vigia, Estação Elevatória e Reservatório da Bragada e Reservatório da Furada, enquanto a terceira é a duplicação dos sifões na adução Álamos – Loureiro. A segunda fase integra duas subfases, que são o Bloco de Reguengos e o Bloco da Vendinha e Montoito.
 
Carlos Manuel Barão

ASAE apreende 2,3 toneladas de carne em operação de fiscalização na Mealhada

A ASAE anunciou hoje a apreensão de 2,3 toneladas de carne de porco, numa operação de fiscalização que ocorreu no concelho da Mealhada.
Em comunicado enviado aos jornalistas, a ASAE explicou que a operação de fiscalização direcionada ao combate dos ilícitos contra a saúde pública, no concelho da Mealhada, foi levada a cabo pela Brigada Especializada de Indústrias de produtos de Origem Animal da Unidade Regional do Centro.
“Durante a ação e após a interceção de uma viatura que transportava produtos cárneos (carcaças de suíno), provenientes de um matadouro do concelho de Santarém e com destino a uma sala de desmancha do concelho Macedo de Cavaleiros, constatou que os mesmos se encontravam a ser transportados sem as devidas condições de higiene de modo a evitar contaminações”, referiu.
De acordo com a ASAE, a apreensão, no valor aproximado de 3.700 euros, foi determinada depois de uma médica veterinária ter indicado que os 2.300 quilos de carne não poderiam seguir para circuito comercial, depois de terem estado “em contacto com o pavimento”.
“Constatou-se ainda que o registador de temperatura instalado na viatura não tinha sido sujeito a controlo metrológico, situação que inviabilizou o controlo exato da temperatura da carne que estava a ser transportada. Por isso, foi igualmente determinada a sua apreensão”, acrescentou.
Nesta operação, que contou com a colaboração da GNR, foi ainda instaurado “um processo de contraordenação por se tratar de géneros alimentícios com falta de requisitos” e apreendido o registador de temperatura, num valor estimado de 500 euros.
“A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”, concluiu.

Madremedia

PJ detém alegado vidente e mulher suspeitos de tráfico de pessoas

Uma desempregada e um operário de construção civil estão indiciados pelo crime de tráfico de pessoas para fins de exploração de mendicidade e violação. Acolheram a vítima em casa colocando-a a pedir em hipermercados.
A Diretoria Norte da Polícia Judiciária (PJ) identificou e deteve, na zona de Guimarães e em Lisboa, dois arguidos, um homem e uma mulher, “fortemente indiciados pela prática dos crimes de tráfico de pessoas para fins de exploração de mendicidade e violação”.
Em comunicado esclarece que os delitos remontam a 2021 altura em que acolherem em casa a vítima, uma mulher de 28 anos, “aproveitando-se da sua fragilidade, vulnerabilidade e défice cognitivo”.
A jovem foi colocada a mendigar em diversos hipermercados das localidades de Penafiel, Marco de Canaveses e Vila Nova de Gaia, ficando depois o homem de 44 anos e a mulher de 56 anos com todo o dinheiro angariado.
De acordo com a Judiciária, a vítima “era transportada diariamente para as diferentes estruturas comerciais, ali efetuando peditórios” e mais, “um dos arguidos, arrogando-se de poderes de cartomancia e vidência, induziu a vítima a manter relações sexuais, sob o pretexto de assim conseguir melhorar a sua vida pessoal”. A vítima foi entretanto acolhida numa casa abrigo para vítimas do crime de tráfico de pessoas.
Os detidos, uma desempregada e um operário de construção civil, vão agora ser presentes à justiça competente para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Liliana Monteiro/RR

Coimbra | Novos cursos RUC de Informação e Técnica de Radiodifusão

Com a chegada do novo semestre letivo, a Rádio Universidade de Coimbra volta a abrir portas para quem se queira juntar aos departamentos de informação e de técnica de radiodifusão através dos seus cursos formativos.
O curso de informação é dedicado àqueles que, não sendo necessariamente estudantes das áreas da comunicação (podem mesmo não estar a frequentar o Ensino Superior), tenham um gosto especial pelo jornalismo radiofónico. Sempre com foco na atividade da academia e da cidade de Coimbra, os repórteres RUC têm a oportunidade de trabalhar numa verdadeira redação em que a experimentação é encorajada no dia-a-dia.
Para quem se sente mais fascinado pelo universo do som e da sua propagação, a RUC oferece o curso de técnica de radiodifusão. Responsáveis por fazer a emissão acontecer durante 24 horas (quer no FM, quer online), os técnicos RUC estão lá sempre - nos debates, nos concertos, nos relatos...
Para realizar a inscrição em cada uma das formações, basta seguir o link https://bit.ly/inscricoesCursosRUC e proceder ao pagamento na secretaria da RUC. Todas as dúvidas podem ser esclarecidas no nosso site (ruc.pt/cursos), via mensagem nas redes sociais ou, em dias úteis, entre as 11h00 e as 18h00, na nossa secretaria, no 2º andar do edifício da Associação Académica de Coimbra (que também podes contactar telefonicamente através do número 239 851 080).