segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Abusos sexuais na Igreja: “Castração química de pedófilos é uma medida eficaz”, defende André Ventura

O Chega reagiu ao relatório da Comissão Independente para os Estudos dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica. André Ventura falou num tema que pode "unir a esquerda e a direita" e aproveitou para defender a castração química de pedófilos.
Numa primeira reação ao relatório da Comissão Independente que estuda abusos sexuais de menores na Igreja CatólicaAndré Ventura reconhece que "deixa-nos a todos ensombrados e tristes". O líder do Chega falou ainda da prescrição destes crimes e da castração química.
O presidente do Chega apelou ao Ministério Público para que "atue rapidamente" relativamente aos abusos na Igreja Católica, pedindo uma "união na Assembleia da República" para que se aumente o prazo de prescrição, visto que há muitas vítimas que apenas têm condições de falar sobre os abusos anos depois de terem acontecido.
Há aqui dois reptos que eu, a par da minha tristeza pessoal, acho que ficam para o futuro. O repto ao Ministério Público para que atue rapidamente agora com os dados que temos, sobre os casos em que ainda é possível atuar dentro do prazo de prescrição", apelou. O segundo repto deixado pelo presidente do Chega foi para "uma união na Assembleia da República" de forma que se aprove um projeto que já tinha sido apresentado pelo partido para aumentar "o prazo de prescrição destes crimes e para começar a contar-se o prazo desses crimes aos 30 anos da vítima".
O líder do Chega volta a defender a "castração química de pedófilos"que André Ventura considera ser uma medida eficaz no combate ao abuso sexual de menores e à pedofilia.
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica recebeu 512 testemunhos validados relativos a 4.815 vítimas desde que iniciou funções em janeiro de 2022, anunciou esta segunda-feira o coordenador Pedro Strecht, que referiu ainda que esta comissão enviou para o Ministério Público 25 casos.
Os casos de abusos sexuais revelados ao longo de 2022 abalaram a Igreja e a própria sociedade portuguesa, à imagem do que tinha ocorrido com iniciativas similares em outros países, com alegados casos de encobrimento pela hierarquia religiosa a motivarem pedidos de desculpa, num ano em que a Igreja se vê agora envolvida também em controvérsia, com a organização da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa.

SIC Notícias

“SÃO 100 ANOS DE CARNAVAL” MARCA O RITMO DO CENTENÁRIO DO CARNAVAL DE TORRES VEDRAS

 São 100 anos de Carnaval é a música que celebra o Centenário do Carnaval de Torres Vedras. A música foi lançada nas plataformas digitais à meia-noite do passado sábado, 11 de fevereiro, tocando, em simultâneo, em vários bares da cidade de Torres Vedras.
A composição assume-se como um olhar sobre o significado de seis dias de folia pela voz de NBC e Susana Félix, com letra de Sérgio Lopes e música de Nelson Canoa.
São 100 anos de Carnaval fala de uma cidade que se transforma e do sorriso no rosto dos foliões, sem esquecer Reis, matrafonas, cabeçudos e zés-pereiras.
Este sábado, a faixa também se fez ouvir em Lisboa, naquela que foi a “primeira paragem” da Embaixada Real do Carnaval de Torres Vedras. Os foliões dançaram em plena Praça Dom Pedro IV depois de terem ouvido a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, os Reis do Carnaval e o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

“O meu cérebro é maior do que o teu! – Happychemistry e a paz dos sexos”


NOTA prévia: este texto deve ser lido sem preconceitos nem estereótipos. Algumas afirmações referem-se ao que pode ser considerado mais frequente, sem qualquer desprimor pelo mais raro ou pelas exceções. Este texto assenta num princípio fundamental para a felicidade: não atende ao princípio da igualdade, porque somos todos diferentes, mas fundamenta o direito e o respeito pela diferença! E é neste pressuposto que atingiremos a equidade, ainda tão necessária por faltar tanto, na sociedade atual. Quando conseguirmos alcançar essa meta, todos os dias serão dias de Humanidade, não do homem ou da mulher.
A ambição de ser feliz é inerente à sobrevivência do Ser Humano. Se pensarmos nos dois estímulos básicos fundamentais para perpetuar a espécie, entendemos melhor esta necessidade intrínseca: alimentação e reprodução. Se não desse prazer, extinguíamo-nos, certamente… E ao longo dos milhares de anos de existência fomos moldando esses estímulos, em formas de obter bem-estar à margem da simples necessidade de existir. E assim se compreende a felicidade aliada ao prazer de uma refeição ou do amor que se faz. Deste encontro, surge a possibilidade de perpetuar o material genético, pela reprodução.

As diferenças que determinam a nossa diversidade vêm da herança genética, influenciada pelo ambiente, que inclui a educação, a cultura e o conhecimento, sendo decisivas para as nossas características e capacidades, incluindo a personalidade, o sexo e o comportamento sexual. Nessa diversidade, inclui-se o funcionamento do cérebro.

Os cérebros não são todos iguais! Numa época em que tanto se fala de igualdade, surge a questão: será que existem diferenças no cérebro masculino vs. feminino?

Ao longo dos anos, em diversos contextos, fui ouvindo a mítica frase que pululava no universo feminino: “os homens não ouvem nada do que dizemos!”. Fui registando observações; destaco algumas, tipicamente na base da “guerra dos sexos”. Ao masculino, é atribuído o foco numa tarefa, correndo o risco de “não ouvir”; melhor sentido de orientação; menos tolerância à dor. Do feminino, destaca-se a capacidade “multitasking”; maior impulsividade; maior capacidade de memorizar datas e eventos.

Será que a ciência nos ajuda a entender as diferenças, para construir pontes de conhecimento que levem a maior compreensão e harmonia? Claro que sim!

Foi possível avaliar que o cérebro masculino é cerca de 4% maior. Mas… como em tudo, o tamanho não quer dizer nada.

No cérebro feminino, a região límbica (emoções) e a corpo caloso (maturidade) têm maior dimensão, com mais atividade; também é mais sensível à expressão facial e possui maior fluência e memória verbal. O cérebro masculino tem maior capacidade de aquisição de competências motoras, melhor orientação espacial e raciocínio matemático.

Há fatores socioculturais, biológicos (e.g. genéticos, hormonais) e ambientais, que contribuem para a diferença.

A sociedade está em mudança e é previsível que a ciência nos venha a mostrar novos dados no futuro. Mas é urgente e essencial respeitar a individualidade, no universo masculino-feminino, garantindo o direito à diferença, para viver na liberdade da escolha, no respeito mútuo, na igualdade de oportunidades e equivalência nos direitos e na diferença de ser e estar, pilares de criatividade e progresso.

Todos os dias devem ser de homens e mulheres, que na partilha possam igualar a contribuição para o bem-estar e para a felicidade comum!

Ninguém nasce a gostar de si mesmo. Vamos sabendo quem somos pelos afetos e pela humanidade com que somos educados, instruídos, tratados. Seremos melhores se nos fizerem sentir importantes, valorizados, sobretudo pelo que vamos fazendo, que determina quem vamos sendo, de preferência na paz dos sexos!

“Sejam felizes com o que tiverem à mão”©.

Manuela Grazina
Docente e Investigadora – Faculdade de Medicina & Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra.

Manuela Grazina é especializada em Genética Bioquímica, Genética Humana, Neurociências, Farmacogenómica e Bigenómica.
É Doutorada em Ciências Biomédicas, na área de Genética Bioquímica, com Pós-Graduação em Biomedicina, Mestre em Biologia Celular (especialização em Neurogenética) e Licenciada em Bioquímica (pré- Bolonha, 5 anos), pela Universidade de Coimbra.
É Professora Auxiliar com nomeação definitiva, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), com afiliação desde 1997 (Unidades Curriculares Bioquímica, Bioquímica da Imagem, Neurociências e Farmacogenómica). Foi docente em disciplinas de Genética Humana nas Universidades do Algarve (2008-2015) e de Évora (2010-2015), ao abrigo do regime de Cooperação entre Universidades, colaborando ainda com outras Universidades/ Faculdades (e.g. Faculdades de Farmácia de Coimbra e de Lisboa, Faculdade de Medicina e de Farmácia da Universidade de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa – Medicina; Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar – Porto, ITQB, Universidade de Aveiro).
É investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC), em ligação estreita com a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, desde 1992, sendo líder do Grupo de Investigação, desde 2007 “Investigação Translacional Reversa em Doenças Bigenómicas e Medicina Personalizada”, no âmbito do Programa Inter-Institucional de Investigação Biomédica (http://www.cnbc.pt/outreach/outreach16.asp), com foco no estudo de um grupo de doenças raras, as citopatias mitocondriais (“avarias da fábrica da energia celular”) e em doenças neuropsiquiátricas, particularmente dor e toxicodependências.
É a Responsável do Laboratório de Biomedicina Mitocondrial e Teranóstica (no CNC / FMUC), que fundou, desde Março de 1995, onde estabeleceu uma equipa de trabalho e desenvolveu testes bioquímicos e genéticos como ferramentas para a investigação translacional e diagnóstico, com uma forte componente de Serviços à comunidade, tendo várias colaborações internacionais, em que se destaca o Baylor College of Medicine (Houston, USA), University of Newcastle upon Type (UK), Mitochondrial Biology Unit – Medical Research Council (Cambridge, UK) e CICAB Clinical Research Centre Extremadura University Hospital and Medical School, (Badajoz, Espanha).
A Orquestra Clássica do Centro, homenageando as “mulheres na Ciência”, dedicou-lhe o seu primeiro Concerto Prestígio de 2019, destacando o trabalho que tem desenvolvido no Laboratório de BioMedicina Mitocondrial e Teranóstica.


Desenvolvida metodologia mais rápida para o diagnóstico genético de doença rara que pode levar à cegueira


Uma equipa de investigação da Universidade de Coimbra (UC) desenvolveu uma metodologia rápida, económica e eficiente para o diagnóstico genético da Neuropatia Ótica Hereditária de Leber (LHON), uma doença rara que pode levar à cegueira. Este método pode contribuir para agilizar a intervenção clínica e terapêutica nesta patologia, que afeta sobretudo adultos jovens do sexo masculino (proporção 4-5 para 1 do sexo feminino) e que está associada ao défice de produção de energia nas células ganglionares da retina, que são essenciais para a visão.
O diagnóstico célere desta doença hereditária «pode criar a oportunidade de iniciar o tratamento com maior precisão e rapidez, de modo a permitir que o doente tenha maior benefício e oportunidade de recuperar a visão, se for o caso», explica a docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), coordenadora do Laboratório de Biomedicina Mitocondrial e Teranóstica (LBioMiT) do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC (CNC-UC) e coordenadora do estudo científico, Manuela Grazina. «A rapidez é fundamental para o diagnóstico diferencial da doença e para prosseguir a investigação diagnóstica com maior precisão», sublinha a professora da UC.

Denominada “GenEye24”, esta nova metodologia «permite a identificação das três variantes patogénicas mais frequentes – Top3 (95% do total de alterações genéticas identificadas) na Neuropatia Ótica Hereditária de Leber, num período de 24 horas, com grande sensibilidade e especificidade», explica Manuela Grazina. «Com as tecnologias usadas habitualmente, o diagnóstico genético pode chegar a demorar mais de um mês», contextualiza a coordenadora da investigação.

Com este estudo científico, a equipa da Universidade de Coimbra propõe «uma nova abordagem metodológica económica, simples, robusta e rápida, recorrendo à PCR (reação da polimerase em cadeia) em tempo real, para identificação com alta especificidade de alterações no genoma mitocondrial», elucida a investigadora da UC. «Este teste é feito por amplificação do material genético do doente, extraído a partir do sangue, com “sondas” e “detetores” (primers) complementares da sequência onde podem encontrar-se as alterações genéticas deletérias», acrescenta Manuela Grazina.

Depois de revelados os impactos positivos que pode ter no diagnóstico precoce da Neuropatia Ótica Hereditária de Leber, a equipa de investigação espera que «a “GenEye24” possa vir a ser usada em grande escala no rastreio de doentes, pela rapidez de obter uma resposta de precisão, com grande utilidade clínica e já está disponível no LBioMiT, tendo sido já rastreados alguns doentes, de entre os quais dois eram portadores de uma das mutações Top3», remata a investigadora.

O estudo científico contou ainda com a participação de Sara Martins (Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra), Maria João Santos (Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra), Márcia Teixeira (Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra), Luísa Diogo (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia e Centro de Referência de Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), Maria do Carmo Macário (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia e Centro de Referência de Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), João Pedro Marques (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) e Pedro Fonseca (Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra).

De referir que o Laboratório de Biomedicina Mitocondrial e Teranóstica do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC é centro afiliado do Centro de Referência de Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra desde 2021.

O artigo científico “GenEye24: Novel Rapid Screening Test for the Top-3 Leber’s Hereditary Optic Neuropathy Pathogenic Sequence Variants” encontra-se publicado na revista Mitochondrion, e disponível aqui.

Universidade de Coimbra

Estudo revela que adolescentes querem tecnologia interativa nos museus

Os museus têm hoje um envolvimento ativo com visitantes, considerando as suas necessidades e desejos. Porém, com públicos diversos, é difícil seguir uma única estratégia. Relativamente aos mais jovens, os museus querem fazer mais uso da tecnologia.
“Identificámos um vazio sobre conteúdos museológicos adaptados aos adolescentes no campo do Design Interativo”, diz Vanessa Cesário, investigadora de doutoramento em Medias Digitais, que se dedica ao estudo da interação do público nos museus. Vanessa desenvolve a sua investigação no Instituto de Tecnologias Interativas (ITI) e a leciona no Instituto Superior Técnico (IST). Numa parceria com o Museu de História Natural do Funchal, Vanessa estudou como o museu poderia envolver melhor os adolescentes
“Queríamos que os adolescentes nos ajudassem a compreender o que seria para eles uma experiência agradável, o que nos levou a realizar sessões de design participativo com 155 jovens”, acrescenta. O objetivo era desenvolver uma aplicação móvel para complementar a visita ao museu e fomentar o envolvimento dos jovens. “O Museu de História Natural do Funchal não pode ignorar as ferramentas tecnológicas que os adolescentes utilizam para aceder à informação”, declara Ricardo Araújo, Director do Museu. “Queremos ir ao encontro das expectativas das novas gerações, utilizando a tecnologia para transmitir conhecimentos, afastando-nos das exposições tradicionais de outros tempos”, acrescenta.

Os adolescentes estão pouco interessados em museus.
As primeiras sessões de design resultaram em conceitos para experiências interativas em dispositivos móveis. Tornou-se evidente nestas sessões que os adolescentes não eram fãs dos museus. “Por um lado, os nossos participantes caracterizavam os museus como lugares aborrecidos. Por outro lado, estavam bastante entusiasmados sobre a possibilidade de existir tecnologia interativa a guiá-los através das exposições”, diz a investigadora. Posteriormente, categorizou o contributo dos adolescentes em dois temas: mecânica dos jogos e narrativas. A maioria dos grupos propôs experiências de gamificação. Apenas uma pequena parte se concentrou na narrativa, focando-se mais na construção de um enredo de aventuras.

Jogos versus histórias
Com base no feedback de adolescentes, o Interactive Technologies Institute construiu duas experiências móveis interativas diferentes para serem utilizadas no Museu de História Natural do Funchal. “Criámos dois protótipos, um baseado no jogo e o outro baseado na narrativa”, revela Vanessa Cesário. As aplicações foram depois testadas no museu, e foram retiradas algumas conclusões sobre a utilização das mesmas.

Vanessa e a sua equipa estudaram a relação entre as personalidades dos adolescentes e os seus níveis de envolvimento quando utilizavam as duas aplicações. Descobriram que os adolescentes competitivos preferiam geralmente abordagens orientadas para o jogo. Por outro lado, os adolescentes que estão dispostos a ouvir e que ficam intrigados com o enredo preferem abordagens baseadas em histórias. No final, a maioria dos adolescentes prefere uma história, exceto os mais competitivos, que se envolvem mais com métodos baseados no jogo.
O projecto de investigação atingiu a sua última fase a partir dos conhecimentos recolhidos ao longo dos anos. “Os nossos estudos mostram que a gamificação e as narrativas estão intimamente relacionadas. Os adolescentes são particularmente atraídos por serem a personagem principal numa aventura emocionante, e uma viagem cativante e emocional pode aumentar o seu envolvimento com a experiência do museu”, explica Vanessa.

Daniel da Costa Ribeiro
Interactive Technologies Institute

MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE DINAMIZOU WORKSHOPS DE FORMAÇÃO PARA ASSOCIAÇÕES

 O Município da Marinha Grande realizou um Workshop de Formação, no passado dia 6 de fevereiro de 2023, no Edifício da Resinagem, tendo como base o Plano de Capacitação do Tecido Associativo, que contou com a participação de cerca de 50 associações do concelho.
Célia Caseiro, responsável da Delegação do Instituto Português da Juventude (IPDJ) – Leiria, apresentou os projetos do IPDJ, manifestando a importância destes para apoiar atividades desenvolvidas pelas entidades presentes.

João Teixeira, chefe da Divisão do Desporto, Juventude e Associativismo da autarquia, abordou novamente as funcionalidades da plataforma do associativismo (associativismo.cm-mgrande.pt) e da importância destes workshops para a partilha de boas práticas entre todos.

Raimundo Santos, técnico da DDJA na área do desporto, apresentou a reativação do projeto “Percursos Pedestres”, anunciando o percurso pedestre a realizar na  Moita, no próximo dia 26 de fevereiro, desafiando cada associação a organizar percursos pedestres para a comunidade.

O workshop contou ainda com a intervenção dos técnicos da Câmara Municipal Nuno Silva e Sofia Pereira, para apresentarem os relatórios dos Regulamentos Municipais de Apoio às Instituições de Cultura, Recreio e/ou Desporto (RMAA) e do Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais (RMAIS), relativos ao ano 2022.
 
João Teixeira informou ainda que a autarquia irá proceder à Revisão dos Regulamentos RMAA, RMAIS e Regulamento Municipal de Apoio ao Desporto Federado (RMDF), processo para o qual se solicita o contributo de todas as associações para efetuar um Regulamento que vá ao encontro dos objetivos de promoção das atividades do movimento associativo.


SOCIEDADE COLUMBÓFILA COMPETIU NO IV MEETING INTERNACIONAL CIDADE DE LEIRIA


A Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, esteve presente na IV edição do Meeting Cidade de Leiria.

A competição destinada ao escalão de Infantis contou com a participação de 220 atletas em representação de 30 clubes nacionais e contou ainda com a presença de 15 atletas em representação da Federacion Extremena de Natation.

A competição decorreu no passado fim de semana no Complexo Municipal de piscinas de Leiria.

A prova com eliminatórias de manhã e finais no período da tarde, contou com uma comitiva de 7 atletas da SCC, Afonso Oliveira, Santiago Pereira, Francisco Sousa, Filipa Loisas, Leonor Silva, Maria Fernandes e Laura Monteiro.

Com a participação em várias finais por parte de alguns atletas, o maior destaque vai para a conquista do pódio de Filipa Loisas que obteve o bronze nos 100 Mariposa.


COLUMBÓFILA PARTICIPOU NO ARENA LISBON INTERNACIONAL MEETING COM SEIS NADADORES

 

A Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhede esteve presente na edição do 2023 do ARENA LISBON INTERNACIONAL MEETING, competição considerada a mais competitiva de sempre.

Com uma participação internacional de elevada qualidade onde sobressai o nome do ucraniano recordista mundial dos 50 mariposa, Andriy Govorov, a este meeting decorreu nos dias 11 e 12 de fevereiro, no complexo olímpico do Jamor e contou com a presença de cerca de 200 atletas estrangeiros, 50 atletas Ingleses, 45 de Espanha, 45 da Suíça, 17 de França, 15 de Itália, 10 da Roménia, 5 da Irlanda, 1 de Angola e aos quais se juntaram 572 atletas nacionais num total de 750 participantes.

A comitiva da Sociedade Columbófila, composta por Martim Pascoal, Guilherme Cardoso, Anastácia Protolyuk, Leonor Cavaleiro, João Lucas e Martim Silva participou em cerca de 20 provas individuais.

A participação neste competição revelou-se de extrema importância para avaliar o rendimento desportivo neste momento, permitindo assim preparar com mais rigor a prova mais importantes do período de inverno o OPEN de PORTUGAL que se realizará no Funchal na ultima semana de Março.

SEIS CADETES DA COLUMBÓFILA DE CANTANHEDE PARTICIPARAM NA SEGUNDA JORNADA DO PRIMEIRO MERGULHO

A Secção de Natação da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, esteve presente na 2ª jornada do 1º mergulho.

A competição organizada pela Associação de Natação de Coimbra teve 150 jovens a competir em representação de 10 clubes.

As piscinas municipais de Miranda do Corvo receberam no passado dia 12 de fevereiro os jovens atletas, sendo que para a sua grande maioria foi a primeira experiência em competições de natação.  

A coletividade de Cantanhede participou no evento com 6 jovens cadetes que estiverem em bom plano apresentando já uma grande evolução relativamente a 1ª jornada que se realizou no passado mês de dezembro.

CAMPEONATO DO CENTRO SUB – 18 – MASCULINOS 4ª FASE – 2ª DIVISÃO - SÉRIE G

 
C. D. COVILHÃ – 74 X COLUMBÓFILA – 33
Dia 11 de fevereiro de 2022 – 14h15
Pavilhão C.D. Covilhã
Constituição da equipa da ASSSCC:
04 – David Rodrigues
08 – José Lopes
10 – André Dinis
11 – Tomé Almeida
14 – Pedro Machado
22 – João Neves
24 – Juliano Moreira
30 – Marcelo Duarte

Treinador principal: João André Costa
Delegada: Ana Maria Rodrigues

SOCIEDADE COLUMBÓFILA ORGANIZOU TORNEIO DE MINIBASQUETE

Numa organização da Secção de Basquetebol, da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, realizou-se no passado dia 11 de fevereiro, na cidade de Cantanhede, no pavilhão Marialvas, o convívio de Minis 10, no qual participaram as equipas da Associação Académica de Coimbra, Ginásio Clube Figueirense, Clube Desportivo Lousanense, Olivais Futebol Clube Sampaense Basket e a equipa organizadora a Sociedade Columbófila.

Tratou-se de um convívio que se pautou, por um ambiente de grande festa, que contou com muita diversão e energia dos pequenos atletas, assinalando também, o primeiro convivo desta época, neste escalão, que contou com muitos pais e familiares, que aplaudiram as crianças participantes.






ASSOCIAÇÃO DE PATINAGEM DE COIMBRA REALIZA 1º TREINO DA SELECÇÃO REGIONAL EM CANTANHEDE

Com a colaboração do Municipio de Cantanhede e da Secção de Patinagem da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, a Associação de Patinagem de Coimbra, vai concentrar na cidade de Cantanhede, no dia 18 de fevereiro, sábado, cerca de 60 patinadores, convocados para participarem no primeiro treino da Selecção Regional de Patinagem Artística, integrado no Plano de Atividades daquela Associação para 2023, que contempla ainda, que as referidas Seleções Regionais passem a ter atividade ao longo de toda a época desportiva, de forma a potenciar a preparação dos seus atletas para os compromissos Inter associativos.

Os trabalhos desta concentração, terão o seu início, no Pavilhão Marialvas, pelas 09h00 e terminarão cerca das 19h00, estando em treino os patinadores dos escalões de infantis, iniciados, cadetes, juvenis juniores e seniores, que serão acompanhados, pelos seus treinadores, convidados a estarem presentes na zona técnica do treino da Seleção Regional.

Neste treino de observação, para além do treino de patinagem artística, serão igualmente efectuadas sessões motivacionais a cargo da Psicóloga das Seleções e atividades formativas para dinamização do convívio e partilha entre todos os participantes.

Em complemento destas actividades e tendo em conta os trabalhos desenvolvidos pela Sociedade Columbófila na implementação da patinagem artística no concelho de Cantanhede, a Associação de Patinagem de Coimbra, entre as 13h00 e as 14h30 e as 18h00 e as 19h30, vai igualmente promover actividades de patinagem, aberta a todas as pessoas interessadas, proporcionando desta forma os primeiros contactos com a modalidade.

Barcelos | SEGUNDA-FEIRA, 13 DE FEVEREIRO Como dizer “não” à violência no namoro?


No mês do amor, o IPCA vai promover uma campanha de sensibilização para a prevenção da violência no namoro.

Os dados mais recentes são preocupantes. Um estudo realizado pela Associação Plano i sobre a violência no namoro no ensino superior em Portugal refere que quase 10% dos estudantes já foram fisicamente magoados, empurrados, pontapeados, esbofeteados ou alvo de murros ou cabeçadas.
Considerando estes e outros números igualmente inquietantes, o IPCA reconhece a necessidade de combater a violência no namoro no ensino superior e quer fazer parte desse combate, pelo que irá desenvolver um conjunto de iniciativas a decorrer este mês de fevereiro.

Liberdade, consentimento, amor-próprio, necessidade de estabelecer limites, são alguns dos conceitos-chave que vão ser apresentados ao longo da campanha DIGITAL #NamoroSemViolencia. Durante 14 dias serão lançados vários tópicos com o intuito de desconstruir crenças que legitimam a violência e de reforçar a promoção de relações saudáveis.

Esta campanha termina com a tertúlia “Como dizer “não” à violência no namoro”, que vai ocorrer no dia 28 de fevereiro das 10h30 às 12h00. A iniciativa, contará com a participação da Associação Plano i e terá como objetivo criar um espaço de reflexão, partilha e informação sobre os fatores da violência no namoro e formas de quebrar o ciclo de violência e do silêncio.

“Esta não é, felizmente, uma realidade com que tenhamos de lidar no IPCA, no entanto, não somos alheios aos estudos que nos indicam que o fenómeno da violência no namoro tem vindo a aumentar, pelo que, sendo esta uma instituição frequentada maioritariamente por jovens consideramos que faz todo o sentido abordar o assunto e sensibilizar para o tema”, refere Carla Cruz, diretora dos Serviços de Ação Social do IPCA (SASIPCA).

Outros dados estatísticos referentes ao estudo sobre a violência no namoro no ensino superior em Portugal, desenvolvido pela Associação Plano i:
  • 23.2% dos/as estudantes afirmam já ter sido culpados/as, criticados/as, insultados/as, difamados/as ou acusados/as sem razão, e 20.5% afirmam já ter sofrido e praticado estes mesmos atos;
  • 19.3% relatam que já foram alvo de controlo na sua forma de vestir, penteado ou imagem, locais frequentados ou amizades ou companhias;
  • 16% afirmam que as suas coisas pessoais já foram mexidas sem autorização (e.g., conta de e-mail, perfil das redes sociais, bolsos do casaco, telemóvel, carteira, agenda);
  • 15.7% afirmam já ter sido ameaçados/as verbalmente ou através de comportamentos que causem medo (e.g., gritando, partindo objetos, rasgando a roupa);
  • 12.6% relatam que já foram impedidos/as de trabalhar, estudar ou sair sozinhos/as;
  • 9.4% reportam que já foram fisicamente magoados/as, empurrados/as, pontapeados/as, esbofeteados/as ou alvo de murros ou cabeçada


Ana Reis


Ciclo de Primavera dos ISP Dialogues arranca a 22 de fevereiro na UCP-Porto. Católica organiza aulas abertas que estimulam pensamento crítico e uma visão global do direito internacional e europeu

 A Presidente da Fundação Luso-Americana, o Embaixador da Índia em Portugal, a Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, a Embaixadora dos Estados Unidos da América em Portugal e o Presidente da Assembleia da República. Estes são alguns dos oradores convidados para o Ciclo de Primavera dos ISP Dialogues, uma iniciativa organizada pela Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, no âmbito do International Studies Programme, o Mestrado em Direito Internacional e Europeu da Faculdade, lecionado totalmente em inglês. A primeira sessão realiza-se já a 22 de fevereiro, às 11h15 e a entrada é livre.
Os ISP Dialogues completam o ensino, muito qualificado, que já propomos aos estudantes, com leituras do mundo diferentes, plurais e tolerantes,” refere Azeredo Lopes, coordenador do International Studies Programme. “Estas aulas abertas com convidados de relevo nacional e internacional reforçam o pensamento crítico, a capacidade analítica e uma visão global do direito internacional e europeu, num contexto de relações internacionais em crise permanente”, conclui.
 
A conferência de abertura dos ISP Dialogues decorre já dia 22 de fevereiro, às 11h15, sob o tema “A longo prazo estaremos todos mortos,” com Alberto de Castro, professor da Católica Porto Business School. As seguintes decorrem até ao final do mês de maio, versando diferentes temas relacionados com o direito, política e as relações internacionais: “Tecendo a relação transatlântica: desafios e oportunidades atuais” com Rita Faden, Presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (1 de março, 11h15); “A Política Externa Portuguesa num mundo complexo, multipolar e fluido” com Rui Vinhas, Embaixador e diretor-geral de Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros (8 de março, 11h15); “A Europa num mundo em mudança” com António Filipe, professor da Universidade Europeia (15 de março, 11h15); “As relações entre Índia e Portugal numa Perspetiva Diplomática” com Manish Chauhan, Embaixador da Índia em Portugal (22 de março, 11h15); “A reação da União Europeia à agressão da Rússia contra a Ucrânia: desafios jurídicos e políticos” com Madalena Almeida Veiga, assessora jurídica e especialista em PESC do Serviço Europeu de Ação Externa – EEAS (27 março, 11h15); “A Arte como patrimônio e negócio: desafios no mundo atual” com Gonçalo de Vasconcelos e Sousa, professor da Escola das Artes da UCP (12 abril, 11h15); “O papel das regiões e das cidades nas Políticas de Coesão e Reformas – Repensar o poder territorial”, com Elisa Ferreira, Comissária Europeia da Coesão e Reformas (17 de abril, 11h15); “A Saúde Mental como Direito Humano: Perspetivas Internacionais” com Filipa Palha, professora da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica no Porto e presidente da Encontrar+se (19 de abril, 11h15); “O impacto da disrupção digital no panorama audiovisual europeu pós-pandemia” com José Maria Lopes Araújo, Jornalista e advogado (3 de maio, 11h15); “Construindo um Mundo diverso e tolerante. O papel da fundamental da diplomacia cultural” com Randi Charno Levine, Embaixadora dos Estados Unidos em Portugal (17 de maio, 11h15). Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, fecha o Ciclo de Primavera dos ISP Dialogues com uma conferência sobre “O futuro do mundo” no dia 22 de maio, às 11h15.
 
De referir que o Ciclo de Outono dos ISP Dialogues, que se realizou entre setembro e dezembro, contou com palestras sobre a guerra na Ucrânia, o futuro das cidades, a geopolítica e as ameaças à democracia liberal, os Parlamentos e a Política de Defesa Nacional, o Médio Oriente, a União Europeia como ator global, as alterações climáticas, o capitalismo, a democracia liberal e a pobreza, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos como promotor de responsabilidade e dos direitos humanos e a capacidade de esquecer as práticas internacionais de reconciliação.
 
Ciclo de Primavera dos ISP Dialogues decorre entre fevereiro e maio, e é organizado pela Escola do Porto da Faculdade de Direito, no âmbito do International Studies Programme, o Mestrado em Direito Internacional e Europeu da Faculdade, lecionado totalmente em inglês. As sessões decorrem na Universidade Católica Portuguesa no Porto e são de entrada livre.

 
PATRÍCIA GOMES

Tempos Cruzados nas freguesias do concelho de Reguengos de Monsaraz


Tempos Cruzados é um projeto do Município de Reguengos de Monsaraz integrado no Pólo de Reguengos de Monsaraz da Universidade Popular Túlio Espanca para promover a intergeracionalidade nas freguesias do concelho. As atividades estão delineadas para as crianças dos jardins de infância, para os alunos do 1.º ciclo do ensino básico e para a comunidade sénior.
As ações têm como ponto de partida um livro e depois há atividades práticas dinamizadas por funcionários da autarquia, nomeadamente pela nutricionista Anabela Gaspar, pelo psicólogo Rui Paixão e pela técnica de teatro Rita Caeiro. Estas atividades intergeracionais têm como objetivo a partilha recíproca de conhecimentos entre participantes de diferentes idades, para integrarem saberes, valores e competências.
 
Essa partilha visa um mútuo benefício na capacitação e desenvolvimento dos indivíduos em diversas esferas da sociedade. No final de cada atividade a autarquia pretende promover a literacia e lança o desafio a todos os participantes para requisitarem livros na Bibliorodas.
O projeto Tempos Cruzados teve início no dia 3 de fevereiro em São Pedro do Corval e no Outeiro e prosseguiu no dia 10 em Perolivas e novamente em São Pedro do Corval. Neste mês, as atividades estão subordinadas ao tema “A árvore do amor” e continuam no dia 24 de fevereiro em São Marcos do Campo e no Campinho.
 
“As nossas brincadeiras” é o tema para o mês de março, com as atividades a serem desenvolvidas no dia 3 nos jardins de infância e estabelecimentos de ensino no Outeiro e em São Pedro do Corval, no dia 10 nas Perolivas e em São Pedro do Corval e no dia 17 em São Marcos do Campo, no Campinho e na Caridade. No mês de maio as atividades realizam-se no âmbito do Dia Internacional da Família e decorrem no dia 5 em São Pedro do Corval e no Outeiro, no dia 12 nas Perolivas e em São Pedro do Corval e no dia 19 em São Marcos do Campo e no Campinho.
 
Em junho o tema é “Travias – comparação dos hábitos alimentares nas diferentes gerações” e as ações decorrem no dia 2 em São Pedro do Corval e no Outeiro, no dia 9 nas Perolivas e em São Pedro do Corval e no dia 16 em São Marcos do Campo e no Campinho.

 Carlos Manuel Barão
 

Magnatas russos redescobrem o futebol do Brasil e chegam para comprar

Expulsos do mercado europeu, devido ás sansões russas devido à guerra na Ucrânia, os investidores russos parecem estar a rumar ao mercado do futebol brasileiro.

A notícia foi avançada pelo blogue do jornalista desportivo Rafael Reis, no portal UOL. De acordo com esta fonte, pelo menos quatro clubes das duas primeiras divisões brasileiras receberam nas últimas semanas representantes de investidores do país liderado por Vladimir Putin, interessados na compra das suas SAF (Sociedades Anónimas do Futebol).

Entre estes negócios um deles destaca-se entre os demais, o Londrina, nono colocado na última Série B, que já terá recebido uma proposta russa na casa de 80 milhões de reais (14 milhões de euros) para assumir a gestão do seu departamento de futebol. Metade desse valor ficará com o clube e a outra metade irá para a SM Sports, empresa do agente Sérgio Malucelli que é dona do centro de treino utilizado pela equipa.

Além deste grupo que deseja comprar este clube, cujos integrantes têm sido mantidos em sigilo pelos envolvidos na negociação, há pelo menos mais um fundo da Rússia a prosperar com negócios no futebol brasileiro. Esses dois investidores não são novos no mundo do futebol, já tinham dinheiro em equipas do seu país de origem e querem uma expansão. O blogue avança que o plano A era assumir o comando de equipas em mercados do primeiro escalão europeu, mas, como encontraram as portas fechadas, acabaram por fazer uma mudança de rota e acabar no Brasil.

Recorde-se que assim que Vladimir Putin decidiu invadir a Ucrânia, vários empresários como Roman Abramovich, na altura dono do Chelsea, foram sancionados pelos países onde se localizavam esses negócios, neste caso o Reino Unido. O Brasil, é neste momento um país neutro ao conflito e com uma grande cultura de futebol, logo tornou-se um alvo evidente para este tipo de investidores.

Lembra-se que quando começou a guerra Abramovich viu as suas contas bloqueadas no Reino Unido e foi obrigado pelo governo britânico a vender o clube ao norte-americano Todd Boehly por ser um “apoiante da guerra”, algo que não irá acontecer em terras de Vera Cruz.

Sublinha-se que dos 20 clubes participantes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro deste ano, quatro tem os seus departamentos de futebol a ser geridos por investidores estrangeiros. O Botafogo, treinado pelo português Luís Castro, está nas mãos do norte-americano John Textor, o Bahia também treinado pelo português Renato Paiva faz parte do grupo City ligado ao Manchester City, o Vasco da Gama no Rio de Janeiro, pertence ao fundo 777 Partners e o Bragantino faz parte do grande universo Red Bull.

Beatriz Cavaca/Executive Digest

Abusos sexuais na Igreja: as conclusões da comissão independente

Pedro Strecht, presidente da comissão independente, começou por referir que foram recebidos 512 testemunhos validados, com base nos quais foi possível identificar "um número mínimo" de 4.815 vítimas.
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica divulga esta manhã as conclusões do trabalho realizado ao longo de 2022 e que resultou na recolha de centenas de testemunhos de vítimas. O documento foi entregue este domingo à Conferência Episcopal Portuguesa.
No primeiro relatório do género divulgado em Portugal, admite-se que terá havido “no mínimo” 4.415 vítimas de abusos sexuais na Igreja.
A apresentação do documento teve início com Pedro Strecht, que preside à comissão independente. O pedopsiquiatra começou por prestar um tributo e homenagem sincera pelas vítimas dos abusos" que “são muito mais do que números ou estatísticas” e avançou que foram recebidos 512 testemunhos validados, dos quais 25 casos foram enviados para o Ministério Público.
Com estas denúncias foi possível identificar "um número mínimo" de 4.815 vítimas, explicou Pedro Strech, sublinhando que não é possível definir a quantidade dos crimes "porque a maioria das crianças foi abusada mais do que uma vez".
A comissão independente recebeu mais de 600 queixas e 96% dos abusadores são do sexo masculino. As queixas são provenientes em especial de território nacional, em especial de cinco distritos: Lisboa, Porto, Braga, Santarém e Leiria.
A maioria dos abusos aconteceu em seminários e colégios e a idade média das vítimas é 52 anos, a maioria são do sexo masculino.
Pedro Strecht referiu que 48% das vítimas que falaram à comissão sobre os abusos de que foram vítimas, fizeram-na pela primeira vez.

Para estes abusadores "não basta um acompanhamento espiritual"
Daniel Sampaio, psiquiatra e membro da comissão independente, considerou de seguida que os resultados do estudo mostram que há uma prevalência de casos de abusos sexuais contra crianças, e que esse flagelo não se limita ao seio da Igreja Católica.
Os "números são muito impressionantes", disse Daniel Sampaio, acrescentando que no caso da Igreja, a prevalência é maior contra raparigas.
"O tratamento mais importante dos abusadores é uma justiça célere e eficaz (…) Precisamos de fazer uma denúncia destas situações para que a justiça possa atuar", afirmou o psiquiatra.
"O tratamento pode ser através de psicofármacos, mas é preciso uma psicoterapia intensiva", explicou Daniel Sampaio.
"Para estas pessoas abusadoras não basta um acompanhamento espiritual. É fundamental no seio da Igreja, mas estas pessoas têm de ser tratadas do ponto de vista psicológico", referiu.

Maioria das vítimas tinha entre 10 e 14 anos
As décadas de 1960, 70 e 80 do século XX foram as que registaram um maior número de casos de abuso sexual no seio da Igreja em Portugal, concluiu a Comissão Independente.
Segundo a socióloga e investigadora Ana Nunes de Almeida, 52,7% das vítimas são homens, 47,2% são mulheres e 88,5% são residentes em Portugal continental, principalmente nos distritos de Lisboa, Porto, Braga Setúbal e Leiria, "mas os abusos estão espalhados por todos o país".
Dos abusados, 53% continuam a afirmar-se católicos e 25,8% são católicos praticantes. A percentagem de licenciados é de 32,4%, enquanto 12,9% são pós-graduados.
Quanto ao tipo de abusos, os homens sofreram principalmente "sexo anal, manipulação de órgãos sexuais e masturbação", enquanto as mulheres sofreram, na maior parte dos casos, de "insinuação".
Ainda segundo os dados apresentados por Ana Nunes de Almeida, os locais onde a maior parte dos abusos ocorreu foi nos seminários (23%), na igreja, em diversos locais, inclusive no altar (18,8%), no confessionário (14,3%), na casa paroquial (12,9%) e em escolas católicas (6,9%).
Os abusados que deram os seus testemunhos, na altura dos abusos residiam com os pais (58,6%), 1/5 estavam institucionalizados, enquanto 7,8% pertenciam a famílias monoparentais.
Os abusos ocorreram principalmente entre os 10 e os 14 anos de idade (a média era de 11,2 anos, sendo de 11,7 no caso dos rapazes e de 10,5 no das raparigas).
Por outro lado, 57,2% foram abusados mais do que uma vez, e 27,5% referiram que o caso dos abusos de que foram vítimas durante mais de um ano.
No caso dos rapazes, um padre foi o abusador em 77% dos casos.
Reação da Conferência Episcopal Portuguesa marcada para esta tarde
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica começou a receber testemunhos em 11 de janeiro do ano passado.
Os casos de abusos sexuais revelados ao longo de 2022 abalaram a Igreja e a própria sociedade portuguesa, à imagem do que tinha ocorrido com iniciativas similares em outros países, com alegados casos de encobrimento pela hierarquia religiosa a motivarem pedidos de desculpa, num ano em que a Igreja se vê agora envolvida também em controvérsia, com a organização da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa.
Hoje será conhecida a primeira reação da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), presidida pelo bispo de Leiria-Fátima, José Ornelas, e para 3 de março foi já convocada uma assembleia plenária extraordinária da CEP para analisar o relatório.
Liderada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht, a comissão independente é ainda constituída pelo psiquiatra Daniel Sampaio, pelo antigo ministro da Justiça e juiz conselheiro jubilado Álvaro Laborinho Lúcio, pela socióloga e investigadora Ana Nunes de Almeida, pela assistente social e terapeuta familiar Filipa Tavares e pela cineasta Catarina Vasconcelos.

SIC Notícias
Imagem: TSF

MUNICÍPIO E LNEC AVALIAM PERDAS DE ÁGUA NO CONCELHO DA MARINHA GRANDE

 O Município da Marinha Grande está a realizar um estudo para a deteção de perdas de água na rede de abastecimento pública, com o objetivo de aumentar a eficiência energética do sistema de abastecimento da rede pública e contribuir para a poupança deste recurso.
Trata-se de um projeto pioneiro no concelho, que começou na freguesia de Vieira de Leiria e está a decorrer com a intervenção do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). A intenção do Município é replicá-lo às restantes zonas de abastecimento de água do concelho.

A metodologia adotada visa a redução da água não faturada e a identificação de ineficiências energéticas associadas aos equipamentos de bombagem. Deste estudo do LNEC resultará um plano estruturante para apoiar o Município na tomada de decisão sobre investimentos futuros no domínio das perdas de água e de energia.

O projeto implica um investimento de cerca de 18 mil euros.

“A Sustentabilidade e o Futuro de Aveiro 2030” abre ciclo de conferências do PSD Aveiro

 Ana Rita Cavaco, José Pina e Sofia Gaio são os convidados deste primeiro colóquio, a 25 de fevereiro, pelas 15h30, no ATLAS Aveiro
 
O PSD/ Aveiro abre no próximo sábado, dia 25 de fevereiro, pelas 15h30, no ATLAS Aveiro, o seu ciclo de conferências sob o tema “A Sustentabilidade e o Futuro de Aveiro 2030” e que contará com a presença e a participação de Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, José Pina, Coordenador da Candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027 e Sofia Gaio, Responsável pela estratégia de marketing da “Oeiras Valley” e perita internacional para as áreas da Comunicação, Ciência e Ensino Superior. 
O encerramento da primeira conferência do PSD Aveiro estará a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves.
No anúncio da conferência, Simão Santana, Presidente do PSD Aveiro, relembrou que “no início do nosso mandato (março, 2022) um dos compromissos fundamentais que assumimos com os militantes do PSD e com os Aveirenses foi o de abrir o Partido em Aveiro à sociedade civil”, lembrando que “este é um colóquio organizado pelo PSD Aveiro, mas onde queremos que todos participem. Olhar para futuro, planear e projetar os próximos anos do Município e da Cidade de Aveiro tem de contar com o contributo de todos. O papel de um Partido como o PSD é traduzir os desafios e dificuldades em oportunidades para todos e com a cooperação de todos”, afirmou.
 
Inovação, Cultura e Saúde no centro do desenvolvimento do Município
Para este primeiro momento de pensamento e debate sobre o futuro do Município, o PSD Aveiro decidiu abordar os temas da Inovação, da Cultura e da Saúde, considerando serem áreas fundamentais para a sustentabilidade e desenvolvimento da sociedade aveirense, portuguesa e europeia, no início da terceira década do século XXI.
“Habitualmente associamos a palavra sustentabilidade às questões relacionadas com o Ambiente e as alterações climáticas. Também por aí quisemos passar uma mensagem diferente, mas igualmente importante: a sustentabilidade das nossas sociedades, a sua capacidade para se regenerarem e manterem-se coesas é essencial. É esta aptidão que vai permitir-nos trabalhar como sociedade para termos melhor ambiente, melhor economia, melhor coesão social e mais qualidade de vida”, concluiu Simão Santana.
Esta é a primeira de várias atividades que a Comissão Política do PSD/ Aveiro vai levar a cabo ao longo do ano de 2023, apostados que estamos em continuar o nosso trabalho de escuta e proximidade junto dos Aveirenses, com foco e atenção política para temas fundamentais na vida das pessoas.
 
            Programa:
            15.30h Abertura
Simão Santana, Presidente PSD Aveiro
 
15.45h A Cultura na Sociedade Aveirense
José Pina, Coordenador da Candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027
 
16.00h Estratégias Europeias e Mundiais de Sustentabilidade
Sofia Gaio, Perita Internacional de Comunicação, Ciência e Ensino Superior
 
16.15h A Saúde no horizonte 2030
Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros
 
16.30h Debate
 Abertura à participação do público
 
16.50h Coffee-Break
 
17.00h Encerramento
José Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro
 
Simão Santana
Presidente da Comissão Política da Secção de Aveiro do PSD

Aluno da Universidade de Coimbra vence competição internacional de simulação

 

Arthur Jorge Correa, aluno do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) venceu a “Student Simulation Competition”, da empresa americana Simio, que envolveu a participação de milhares estudantes de todo o mundo.

No âmbito desta competição internacional, o aluno do mestrado em Engenharia e Gestão Industrial do DEM desenvolveu um trabalho na área da logística desportiva, mais concretamente ligado à avaliação das operações e da logística durante um jogo de futebol. «O objetivo era simular as operações num estádio de futebol com capacidade para cinco mil pessoas, que tinha muitos problemas, por exemplo, longas filas de espera e, por consequência, a baixa satisfação dos adeptos e também baixos níveis de lucros, porque com longas filas os adeptos acabavam por desistir de utilizar os serviços disponíveis», começa por explicar Arthur Jorge Correa.

De forma a resolver estes problemas, o estudante construiu um modelo base, que reflete a situação atual do sistema, implementando medidas para melhorar as operações, os lucros e a satisfação dos adeptos, através do software de simulação da Simio. «Uma das melhorias implementadas foi uma fila de espera rápida na entrada do estádio, porque, por exemplo, os adeptos podiam trazer bolsa ou não, e o modelo atual considerava que os adeptos sem bolsa tinham que esperar a revista dos adeptos com bolsa. Assim, implementei uma fila para os adeptos que não trazem mochila e passam diretamente para a entrada do estádio», descreve o aluno do DEM.

«Também considerei a opção de voluntários nas lojas e nos bares do estádio, o que permitiria uma redução de custos, filas rápidas também nos bares para adeptos que só queriam comprar bebidas, e, ainda, um ajuste na capacidade, porque muitos serviços não tinham pessoal para atender todo a procura», acrescenta.

Para Arthur Jorge Correa, que venceu um prémio de 2500 dólares, ter participado e ganho esta competição «é fundamental para o currículo, mas é também importante no sentido de gerar competição e claro, aprender mais sobre simulação, pois é uma área em que gostaria de trabalhar no futuro».

A empresa Simio foi criada para fornecer soluções de ponta na área do design, emulação e agendamento de sistemas complexos. Com sede na Pensilvânia, esta empresa norte-americana dedica-se a fornecer um conjunto possível de ferramentas de simulação e programação de produção. A rede global de parceiros da Simio abrange todo o mundo, com representação em mais de 28 países.

Mais informações sobre esta competição internacional aqui.

Sara Machado

Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

Câmara de Águeda acolhe encontro sobre mobilidade elétrica

 Sessões de esclarecimento, que estão a percorrer o país, são organizadas pela MOBI.E e pretendem sensibilizar para a utilização de veículos elétricos.         

A Câmara Municipal de Águeda acolheu a primeira Mobi.Sessions, uma iniciativa da MOBI.E, empresa pública com a responsabilidade da gestão e monitorização da rede de postos de carregamento para veículos elétricos em Portugal, que visa contribuir para a sustentabilidade dos municípios, através da disseminação da mobilidade elétrica.
 
As MOBI.Sessions são sessões dedicadas ao esclarecimento de dúvidas e sensibilização sobre mobilidade elétrica nos municípios e contam com o apoio das cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Continente (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) e dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, prevendo-se que ocorram durante o primeiro semestre deste ano.
 
O pontapé-de-saída destas iniciativas pelo país e ilhas aconteceu em Águeda, numa sessão que contou com a presença do Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado.
 
“A sustentabilidade é uma matéria a que damos uma atenção muito particular”, começou por dizer Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, acrescentando que as boas práticas implementadas no Município têm sido distinguidas por vários organismos, de que é exemplo o galardão ECO XXI, em que Águeda é destacado como um “dos Municípios mais sustentáveis do país, apresentando um dos melhores desempenhos nos vários indicadores, com um índice de sustentabilidade de 85%”, sublinhou.
 
O Edil aproveitou para salientar que Águeda se tem assumido – “e quer continuar a ser” – como um “território de experimentação, aberto aos desafios que nos coloquem”. Lembrou que o Município disponibiliza, desde 2018, o Laboratório Vivo para a Descarbonização – Águeda Sm@rt City Lab, que contou com um financiamento do Fundo Ambiental e através do qual, entre outras ações, “temos vindo a desenvolver um conjunto de boas práticas precisamente ligadas à mobilidade”.
 
Entre os vários projetos e medidas implementadas pelo Município no que se refere à mobilidade elétrica, Jorge Almeida salientou a frota municipal e a disponibilização à população, de forma gratuita, de um “shuttle” elétrico. “Temos também um projeto, que reclamava para ele um dos maiores sucessos a este nível da mobilidade elétrica, que são as beÁgueda – Bicicletas Elétricas de Águeda, no que foi o primeiro projeto de bicicletas elétricas urbanas de disponibilização para os cidadãos feita em Portugal”, registou, acrescentando que ainda este ano o projeto foi alargado com a instalação de novos parques e a aquisição de novas bicicletas elétricas, que permitem aumentar a rede já instalada.
 
Uma rede que disponibiliza bicicletas não só no centro urbano, mas em várias freguesias, apontando o projeto SMARTA, que aposta na intermodalidade, ligando os comboios à disponibilização de bicicletas. “Neste momento, todas as estações do nosso ‘Vouguinha’ têm um parque com bicicletas que podem ser utilizadas por quem viaja de comboio. Isto é algo que poderia ser replicado noutros territórios”, desafiou.
 
Sobre a rede de postos de carregamento de veículos elétricos, Jorge Almeida apontou a necessidade de serem colmatadas algumas falhas nos postos existentes no concelho, salientando que em breve irão ser instalados novos pontos de carregamento no Parque Empresarial do Casarão, no âmbito de um projeto maior de transformação do parque numa Área de Acolhimento Empresarial de Nova Geração, que foi “a mais pontuada candidatura do país e a que conseguiu um maior volume de financiamento, de cerca de 25 milhões de euros”.
“Estamos em processo de contratualização e é um ótimo exemplo na disponibilização, nas áreas empresariais, de acessibilidade à mobilidade elétrica e a estes modos mais sustentáveis de mobilidade”, concluiu Jorge Almeida.
 
O secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, apontou que “o processo de transformação dos sistemas de mobilidade é, hoje, um tema incontornável; não haverá futuro se não acontecer, desde logo pelas questões ambientais”, acrescentando que “há muito trabalho a fazer”. Disse que “Portugal está no bom caminho”, com um “modelo organizado e que funciona bem”, que posiciona o país no “pelotão da frente”, sendo o quarto país europeu com maior número de pontos de carregamento por cada 100 quilómetros de estrada.
 
Luís Barroso, presidente da MOBI.E, traçou o quadro nacional de disponibilização de postos de carregamento para veículos elétricos no país. “Atualmente, a rede nacional de acesso público conta com mais de 3.200 postos de carregamento, sendo um terço de potências maiores a 50kw, ou seja, rápidos ou ultra rápidos, que se traduzem numa oferta de cerca de mais de 5.750 pontos de carregamento espalhados por todo o país”, afirmou, acrescentando que o Plano de Recuperação e Resiliência estabelece o objeto de até ao final de 2025 a rede MOBI.E de acesso público disponibilizar 15.000 pontos de carregamento.
 
Considera que “os Municípios são atores fundamentais no processo de transição energética, enquanto garantes do bem-estar das populações, gestores do território e dinamizadoras de políticas de sustentabilidade, de que Águeda é um bom exemplo”, frisou.
 
Sessão contou ainda com as intervenções do presidente da EREDES, Ferrari Careto, bem como do responsável de Rede e Inovação da MOBI.E, Gonçalo Pacheco, e do vogal da APOCME (Associação Portuguesa de Operadores e Comercializadores de Mobilidade Elétrica), Gonçalo Castelo Branco.