terça-feira, 5 de setembro de 2023
Desde dia 1 de setembro. Piscinas Municipais de Cantanhede retomaram funcionamento
Aveiro | Cerâmica Contemporânea Portuguesa em exposição na Letónia
Dicas para viagens à Grécia (incluindo Atenas e Meteora!)
Olá Litoral,
Mensagem com cheiro a maresia enviada da minha querida Zambujeira do Mar, na Costa Vicentina, onde vim passar uns dias relaxados antes de começar o novo ano letivo das crianças.
Mas regressei há pouco de uma viagem à Grécia e queria desde já partilhar algumas dicas, nomeadamente sobre a capital Atenas e os maravilhosos Mosteiros de Meteora. Ora veja:
- Guia para visitar os Mosteiros de Meteora, Grécia
- Trekking em Meteora: Trilho para o Mosteiro Ypapanti
- Onde ficar em Meteora (os melhores hotéis de Kalambaka e Kastraki)
- Atenas, o que fazer na histórica capital da Grécia
- Onde ficar em Atenas (melhores bairros e hotéis)
Ainda faltam mais textos, incluindo um roteiro de viagem à Grécia e dicas extra sobre Atenas e a ilha de Kefalonia, mas por agora aproveite para ver esse material de Atenas e Meteora - são dois destinos maravilhosos e inspiradores que estou certo vai gostar de conhecer.
De resto, a propósito de inspiração, renovo a sugestão para quem vive em Portugal participar num festival para amantes de viagens que estou a organizar, com oradores incríveis, e que terá lugar nos dias 23 e 24 de setembro em Guimarães. Pode ver o programa aqui, bem como todas as informações na página oficial do ABVP Travel Fest. Alinha?
A terminar, deixo o habitual o pedido para que utilize estes links no planeamento das suas viagens. Para si é igual, mas para mim é uma grande ajuda (permite manter o blogue livre de publicidade). Muito obrigado.
- Reservar hotéis na Booking através deste link.
- Fazer um seguro de viagem da IATI Seguros (com proteção COVID-19). Os leitores do Alma de Viajante têm 5% de desconto usando este link.
- Excursões e ingressos em monumentos na GetYourGuide (compre com antecedência e evite as filas).
- Alugar um carro com a Discovercars (é o site que uso sempre).
Grande abraço e boas viagens!
Filipe Morato Gomes
𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗠𝗼𝗻𝘁𝗮𝗻𝗵𝗮
O Festival da Montanha está a chegar e promete uma experiência única no coração da Serra da Estrela, na montanha de Portugal.
O Festival da Montanha é um evento inédito no nosso país, trazendo um formato único que celebra a natureza, a grandeza das montanhas e a cultura vibrante associada a estas magníficas paisagens. Reunindo entusiastas da natureza, amantes do ar livre e da vida, o festival visa proporcionar experiências autênticas e memoráveis.
Este evento inovador, que marca a sua 1ª Edição, convida todos os amantes da montanha a participar de uma experiência única na montanha de Portugal, a Serra da Estrela, entre os dias 22 a 24 de setembro.
Durante os três dias do Festival da Montanha, os participantes têm a oportunidade de se envolver numa ampla variedade de atividades, não competitivas, como Caminhadas, BTT e e-bike Escalada, Trail Running, Stand Up Paddle, Parapente e outros desportos de montanha, mas também, yoga e meditação, palestras e workshops, observação astronómica, cinema ao ar livre e fotografia, concertos e muita animação.
O programa diversificado do festival inclui mais de 35 atividades:- Experiências na Montanha: Os participantes poderão explorar a montanha, por terra, ar e água, através de diferentes propostas desportivas – caminhadas, btt, e-bike, trail runing, escalada, parapente e stand up paddle,
- Cultura Local: Os visitantes poderão mergulhar na cultura local, desfrutando de um mercado de montanha com produtos e artesanato locais e uma área de gastronomia.
- Relaxamento: Para aqueles que buscam serenidade, o festival oferece sessões de yoga imersões e danças com a natureza e percursos sensoriais.
- Palestras e Workshops: A oportunidade de aprender com especialistas sobre a conservação da natureza, ativismo ambiental e muito mais.
- Cinema ao Ar Livre: Em parceria com o Kendal Mountain Festival, serão exibidos uma seleção de filmes vencedores das mais recentes edições da Competição de Filmes Internacional.
- Música: O festival contará com muita música. Ao palco, durante os três dias do festival, subirão as bandas Rock Out, Blue Velvet, Toukarioupa e Mariana Lisboa. Mas também haverá uma discoteca silenciosa.
- Animação: No recinto do festival haverá uma zona de diversão para miúdos e graúdos com insufláveis, air bungee e parede de escalada.
Haverá atividades para que ninguém fique de fora, independentemente da idade, condição física ou capacidade de mobilidade.
Todas as atividades partirão da vila de Manteigas, do Parque da Várzea, onde o festival montará o seu campo base.
O objetivo principal é destacar a importância das montanhas e promover a conscientização sobre sua preservação. Além disso, procura fomentar a ligação com a natureza, promover a saúde e o bem-estar, incentivar a partilha e estimular a economia local através da promoção do turismo sustentável.
O FESTIVAL DA MONTANHA proporciona uma oportunidade única para os amantes da natureza e entusiastas das atividades ao ar livre reunirem-se, partilharem experiências, aprenderem com especialistas e explorarem as belezas naturais da Serra da Estrela.
Este evento é organizado pela RUDE - Associação de Desenvolvimento Rural, ADRUSE - Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela, Pró-Raia - Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte, no âmbito de um projeto de cooperação entre grupos de ação local, o Município de Manteigas e o Estrela Geopark Mundial da UNESCO.
O FESTIVAL DA MONTANHA é um exemplo de evento colaborativo, cocriado com o associativismo, empresas de animação turística e a comunidade local.Detalhes do Evento:
Data: 22, 23 e 24 de setembro
Local: Parque da Várzea, Manteigas (https://g.co/kgs/dag3PB)
Organizadores: RUDE - Associação de Desenvolvimento Rural, ADRUSE - Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela, Pró-Raia - Associação de Desenvolvimento Integrado da Raia Centro Norte, Município de Manteigas, Estrela Geopark Mundial da UNESCO.
Mais informações:
Para obter mais informações, visite o site oficial do Festival da Montanha siga-nos nas redes sociais:
www.festivaldamontanha.pt
www.facebook.com/festivaldamontanha - www.instagram.com/
festivaldamontanha - www.instagram.com/
Proença-a-Nova | Ténis de Praia regressa ao Campo de Jogos da Aldeia Ruiva
Crónica Postal | PORTUGUESES QUE TRABALHAM NO ESTRANGEIRO
Desde sempre que os portugueses se aventuraram a trabalhar e residir fora de portas.
Não será por acaso que um português “entra” nas ‘Aventuras de Tintim’, a mítica série de histórias aos quadradinhos criadas em 1929, onde o “senhor Oliveira da Figueira” afirmava ter deixado a Europa devido à Grande Depressão e ao facto de que havia pouca concorrência ao largo da costa da Arábia”.
Um retrato muito próximo dos motivos que levaram tantos a emigrar. Hoje continuamos a ver muitos dos melhores a saírem do país para trabalhar. E assim continuará a ser.
O termo “emigrante” já não se enquadra na nossa realidade. Não porque seja um termo pejorativo, mas porque não corresponde à realidade atual e futura. São portugueses que optaram e optam por trabalhar e viver fora de Portugal. Já somos mais ‘lá fora’ do que ‘cá dentro’. E digo “somos” propositadamente. Todos somos cidadãos de Portugal.
Esta força de trabalho e de empreendedores portugueses valoriza-nos aos olhos do mundo. O seu sucesso faz com que sejam respeitados e valorizados nos países onde decidiram residir e trabalhar.
Esta enorme presença de cidadãos espalhados pelos quatro cantos do mundo empresta ao nosso país uma consideração internacional extraordinária. Sabem integrar-se e serem respeitados nessas comunidades. Contribuem para que a nossa cultura se mantenha atual e viva por esse mundo fora.
O que temos que registar como absolutamente saudável, é a forte ligação que estes trabalhadores e residentes no estrangeiro nunca perdem à terra natal. As origens estão sempre presentes e passam de geração em geração.
EDUARDO COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
Destaque
O termo “emigrante” já não se enquadra na nossa realidade
Investigadora da Universidade de Coimbra ganha bolsa ERC de 2,5 milhões de euros
Inês Pereira, investigadora no Centro de Geociências do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (FCTUC) acaba de conquistar um financiamento de 2,5 milhões de euros do European Research Council (ERC) para um período de cinco anos.
A Bolsa ERC Starting Grant vai ser aplicada no projeto FINGER-PT – Fingerprinting cold subduction and Plate Tectonics using key minerals, que tem início em janeiro de 2024 e visa desenvolver e testar novas ferramentas que permitam rastrear a evolução da tectónica de placas ao longo do tempo e, efetivamente, estabelecer quando é que tal dinâmica se iniciou.«Apesar dos grandes esforços para compreender a evolução da tectónica de placas, ainda não sabemos exatamente quando é que esta incrível dinâmica começou a operar. Apenas sabemos que quando a Terra se formou há cerca de 4570 milhões de anos ela não existia e, hoje em dia, pelo menos desde há 1000 milhões de anos, existe», afirma Inês Pereira.
Segundo a investigadora do Centro de Geociências do DCT, esta bolsa permitirá a criação de dois novos laboratórios na FCTUC. Um dos espaços terá um instrumento único ao nível da Península Ibérica e para as Ciências da Terra, nomeadamente um sistema integrado de microscopia eletrónica de varrimento e espectroscopia Raman, enquanto que o outro laboratório dará a possibilidade de trabalhar em geocronologia absoluta, a partir de um sistema acoplado de um laser e um espectrómetro de massa. Ambos irão ajudar a colmatar uma lacuna que existe a nível de acesso a este tipo de equipamento a investigadores da área das Ciências da Terra em Portugal.
«Para além de serem essenciais para a execução deste projeto, pretende-se que, a longo prazo, estes laboratórios se tornem uma referência nacional e internacional nas Ciências da Terra, e constituam uma excelente oportunidade para reforçar a formação dos nossos estudantes nas áreas da geoquímica e geocronologia», revela Inês Pereira.
A abordagem inovadora do FINGER-PT, explica a investigadora, «passa pela utilização de alguns minerais que tenham sido testemunhas da operação de zonas de subdução frias no passado da Terra. Tal só é possível através de uma análise detalhada e exaustiva do registo mineral, preservado em rochas sedimentares, utilizando ferramentas que nos permitam determinar a pressão, temperatura e idade de formação desses minerais. Um enorme desafio», conclui.
O projeto, que contará com o apoio dos professores Pedro Dinis (FCTUC) e Kenneth Koga (Université d’Orlèans), da investigadora Emilie Bruand (Geo-Ocean) e da equipa do Matteo Alvaro (Università di Pavia), decorrerá essencialmente na FCTUC, ainda que uma importante porção de trabalho venha a ser desenvolvido na Université d'Orlèans, em França. O FINGER-PT contempla ainda curtas estadias noutros institutos europeus e a realização de trabalho de campo em quatro continentes.
Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia