sábado, 16 de setembro de 2023

As nascentes dos rios, uma ideia convencional que nega a realidade


Pense nisto estimado leitor ou estimada leitora, sobretudo, se a sua profissão for ensinar.

É ideia geral e bem enraizada que os rios nascem num sítio bem definido.
Eu soube-os, de cor, relativamente a todos os nossos rios, cinco em Espanha e as restantes em Portugal. Soube-as, assim, na minha 4ª classe (o 4º ano actual) e, ai de mim, se as não soubesse recitar, desde a do Minho à do Guadiana. A régua na mão do professor, lá estava à espera daqueles que não respeitassem a regra nesse tempo e a regra era saber tudo “na ponta da língua.”

Em minha opinião, qualquer rio, grande ou pequeno, não tem uma, mas sim um sem número de nascentes.

Fui ver nos livros e na net o que se continua a dizer sobre este tema. No caso de alguns dos nossos rios, pode ler-se:

O Rio Minho nasce na Serra de Meira, em Espanha, na Galiza;

O Rio Lima nasce no Monte Talarinho, em Espanha, na Galiza;

O Rio Douro nasce na Serra de Urbión, em Espanha;

O Rio Mondego nasce na Serra da Estrela, no sítio do Mondeguinho;

O Rio Tejo nasce na Serra de Albarracim, em Espanha;

O rio Sado nasce na Serra da Vigia (Ourique);

O Rio Guadiana nasce nas Lagoas de Rudiera, em Espanha.

Face a esta realidade, o professor tem de explicar aos alunos que esta noção de nascente de um rio, é uma ideia vinda dos geógrafos e exploradores do passado, sem suporte científico. Trata-se de uma ideia convencional que nega a realidade. Nesta ideia, convencionou-se “colocar” a nascente do rio na mais afastada das inúmeras cabeceiras da respectiva rede hidrográfica. É aquela, podemos dizer, que “torna” o rio mais comprido.

Na realidade, o rio recebe toda a água que cai na sua bacia hidrográfica. Esta água é toda a que escorre à superfície das vertentes (água de escorrência), a que corre canalizada no fundo dos vales de afluentes e subafluentes e, ainda, toda a que se infiltra no terreno da respectiva área que alimenta os aquíferos e brota aqui e ali em inúmeras nascentes.

Notas:
Rede hidrográfica – conjunto do rio mais os seus afluentes e subafluentes.

Bacia hidrográfica – área em que as águas precipitadas são conduzidas para uma rede hidrográfica, ou seja, a área total drenada por um rio e seus afluentes e subafluentes.

A.M. Galopim de Carvalho (Geólogo)
APImprensa

Será rir mesmo o melhor remédio?


Uma recente revisão da literatura realizada no Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS-Iscte) sugere que o humor está associado a um aumento do bem-estar, nomeadamente do bem-estar psicológico.
Raquel Oliveira, aluna do Doutoramento em Psicologia do Iscte e primeira autora deste trabalho, explica que “Não se sabe ao certo porque é que as pessoas riem, mas há evidências de que possa estar relacionado com a socialização. Por exemplo, as pessoas tendem a rir mais na presença de outras, e o humor tem sido associado ao fortalecimento de laços sociais”. Para além do seu valor social, o humor e o riso têm sido associados a diferentes tipos de bem-estar.

A equipa de investigação pretendia compreender a relação entre o humor e o bem-estar. Patrícia Arriaga, investigadora do CIS-Iscte e orientadora de Raquel, esclarece que “Existem muitas teorias sobre o humor e o bem-estar, e cada teoria tem o seu próprio entendimento destes dois conceitos. Isto é um desafio quando se tenta compreender se o humor tem um impacto no bem-estar das pessoas, porque depende do estilo de humor e do tipo de bem-estar considerados”. Ao analisar 128 estudos empíricos com participantes adultos, a equipa de investigação quis resumir sistematicamente as evidências da associação entre o riso, o humor e o bem-estar. Para isso, analisaram diferentes componentes do humor, como os estilos de humor e os estilos de comédia.

Segundo Raquel Oliveira, “Os estilos de humor referem-se às formas habituais como as pessoas utilizam o humor no seu quotidiano e podem ser classificados em quatro categorias: afiliativos (positivos, dirigidos aos outros), auto-reforçadores (positivos, dirigidos a si próprio), agressivos (negativos, dirigidos aos outros) e auto-destrutivos (negativos, dirigidos a si próprio)”. Os estilos de comédia baseiam-se na literatura clássica do humor e incluem diferentes tipos de humor, como a sátira, a ironia e a comédia física. Já o riso, por sua vez, é um tipo específico de vocalização que está tipicamente (mas nem sempre) associado ao humor. A investigadora refere ainda que “também encontrámos estudos que exploraram a forma como as pessoas utilizam o humor como mecanismo para lidar com o stress e a adversidade (humor de “coping”), e o sentido de humor – a capacidade do indivíduo para perceber e apreciar o humor”.

Esta revisão debruçou-se sobre as diferentes dimensões do bem-estar, nomeadamente o bem-estar psicológico, físico, social e geral. João Barreiros, terceiro autor do artigo, explica as diferenças entre elas: “O bem-estar psicológico refere-se à avaliação subjetiva que um indivíduo faz da sua própria vida, incluindo o sentido de propósito e o crescimento pessoal, por exemplo. O bem-estar físico refere-se à saúde física de um indivíduo e o bem-estar social está relacionado com um sentimento de pertença e de ligação aos outros. O bem-estar geral refere-se ao sentido mais global de felicidade e satisfação com a vida.”

Os resultados da revisão de literatura indicam que os estilos de humor parecem ser os mais investigados. Os resultados deste conjunto de estudos apoiam a ideia de que os estilos de humor positivos (afiliativos e auto-reforçadores) estão associados a um maior bem-estar psicológico. Verificou-se também uma associação entre os estilos de humor positivos e o bem-estar social e geral. Embora a relação entre o humor e o bem-estar físico seja menos explorada na literatura, os resultados sugerem que o humor auto-reforçador está associado a um maior bem-estar físico. No entanto, não se observou uma associação consistente entre quaisquer outros estilos de humor e o bem-estar físico. Por fim, as intervenções baseadas no riso e no humor produziram resultados positivos em muitas dimensões do bem-estar, especialmente no bem-estar psicológico.

Em suma, este estudo fornece evidências da importância do humor na promoção do bem-estar e salienta os potenciais benefícios de cultivar estilos de humor positivos, em particular o humor auto-reforçador. Embora a equipa de investigação reconheça a limitada evidência empírica que existe na literatura relativamente à associação entre humor e bem-estar físico, considera que a sua natureza positiva estabelece um caminho promissor para investigação futura. Além disso, “estes resultados podem ter implicações importantes para intervenções destinadas a melhorar o bem-estar, em particular o bem-estar psicológico”, conclui Raquel Oliveira.

Pedro Simão Mendes
Comunicação de Ciência (CIS-Iscte)
 APImprensa

Consórcio europeu do grafeno vai gerar 81 mil empregos até 2030

O Graphene Flagship – um dos maiores projetos científicos de sempre da UE, com a participação da Universidade do Minho desde o início – deve gerar, até 2030, 81.600 empregos (38.400 deles na Europa) e 5.9 mil milhões de euros em valor acrescentado bruto no mercado dos materiais bidimensionais, como o grafeno. Os dados são de um estudo do instituto alemão WifOR, apresentado ontem no congresso que findou os dez anos do projeto, em Gotemburgo, Suécia.
Do laboratório para a sociedade, o Graphene Flagship originou 106 novos produtos, 17 empresas spin-off, 346 pedidos de patentes e 4900 publicações científicas. Este consórcio contou com mil milhões de euros de investimento e aliou 170 academias e empresas de 22 países. Em Portugal, envolveu nomeadamente as universidades do Minho, Porto, Aveiro e Lisboa, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) e as empresas Graphenest, Glexyz e Sphere Ultrafast Photonics.
A meta foi colocar a Europa na vanguarda da área e facilitar a comercialização do grafeno. Este material tem a espessura de um só átomo de carbono, sendo muito leve, flexível, condutor e resistente. Obtido de cristais de grafite em 2004, também presentes na ponta de um lápis, e alvo do Nobel da Física em 2010, vai ser aplicado na próxima geração tecnológica, desde os transportes à biomedicina, eletrónica, energia e exploração espacial.
Na Graphene Week em Gotemburgo, por exemplo, apresentou-se um carro desportivo feito com compósitos de grafeno, um filtro para contaminantes na água à base de fibras ocas de grafeno, um tubo com sensores para detetar incêndios e ruturas, bem como painéis solares de células formadas por perovskita (mineral) e grafeno, sendo os mais eficientes neste âmbito. Há ainda avanços na remoção de gelo de asas de aeronaves da Airbus, num purificador do ar interior de aviões da Lufthansa e em disjuntores de quadros de distribuição da sueca ABB. Como o grafeno é macio e maleável, pode até ser usado em elétrodos implantados no cérebro para tratar tremores em pacientes com Parkinson, sem causar cicatrizes.
“Face à média de projetos apoiados pela UE, temos sete vezes mais publicações, 13 vezes mais patentes por euro investido e retorno económico quase 15 vezes superior ao investimento direto da Comissão Europeia”, disse o coordenador, Jari Kinaret, da Universidade Tecnológica de Chalmers, Suécia. Desde 2013, passou-se de flocos de grafeno com a milésima parte do milímetro para a produção em escala de bolachas semicondutoras (wafers) com 300 milímetros. O grafeno é um dos 6000 materiais 2D conhecidos, abrindo horizontes à academia e à indústria.
O que temos feito?
Os estudos teóricos nesta área em Portugal começaram com Nuno Peres, professor catedrático do Departamento/Centro de Física da Escola de Ciências da UMinho, que colaborou com várias instituições internacionais em projetos de vanguarda. Os resultados foram publicados em revistas como “Reviews of Modern Physics”, “Science” e “Nature”, mostrando pela primeira vez como a luz interage com o grafeno ou como guiar radiação infravermelha num guia de ondas com a espessura de um átomo, por exemplo. O investigador foca-se agora em trabalhos de fotónica e nas propriedades óticas de semicondutores e magnéticas de sistemas magnéticos bidimensionais.
Em termos mais práticos, destaca-se no país a empresa Graphenest, do distrito de Aveiro, que criou o caiaque mais leve do mundo, um biopolímero para tratar lesões medulares e materiais para blindar a radiação eletromagnética. Fabrica condutores baseados em grafeno e obteve este ano 1.8 milhões de euros numa ronda de financiamento. Já o INL e a UMinho têm feito desenvolvimentos com grafeno num nanodispositivo para entender melhor o cérebro, num detetor portátil de doenças infeciosas, em biossensores para a deteção precoce de isquemia (falta de sangue no organismo) e numa roupa com proteção química, térmica e elétrica.

Universidade do Minho
APImprensa

Vencedores do Concurso de Ideias de Negócio da CIM Viseu Dão Lafões apurados


Entre 13 e 15 de setembro, empreendedores trabalharam as suas ideias inovadoras. Vencedores do Concurso de Ideias de Negócio foram premiados.
Os autores das 15 ideias finalistas do Concurso de Ideias de Negócio, promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, reuniram-se, durante três dias, num evento colaborativo, um “Hackaton”, do qual saíram as três propostas vencedoras.
O “Hackathon Viseu Dão Lafões” decorreu entre 13 de setembro e hoje (dia 15), no Hotel Grão Vasco, em Viseu. Ao longo destes dias, foram promovidas ações de mentoria, com o objetivo de acelerar os 15 projetos que foram selecionados numa fase anterior da iniciativa. O programa incluiu ações como “Liderança e Animação de Equipas”, “Atividades de Design Thinking”, "Atividades de Networking“, "Prototipagem e Testes”, “Modelo de Negócio” e “Customer Experience”, entre outras.
O evento terminou, hoje, com a apresentação final das ideias candidatas, a avaliação e a escolha das três melhores ideias/projetos, que foram premiadas da seguinte forma:"HealthCare Support Center", de Paulo Nogueira, Luís Ribeiro e Simão Ribeiro, 1.º prémio, 3.000€;
  • "Quizzability", de Narciso Antunes, 2.º prémio, 1.500€;
  • "Wave", de Nicole Pocepicky, André Almeida e Isménio Camará, 3.º prémio, 500€.
Apresentado em maio, o Concurso de Ideias de Negócio pretendeu estimular os candidatos a empreendedores a apresentar propostas que respondam a desafios setoriais com impacto na região de Viseu Dão Lafões, com destaque para as áreas do Turismo, Tecnologia, Agroalimentar, Desenvolvimento Rural, Economia Circular, Artesanato e Cultura, entre outras.
A fase de candidaturas excedeu as expetativas mais otimistas, com os empreendedores a apresentarem 63 ideias de negócio. Seguiu-se um programa de aceleração, que consistiu em cinco sessões teóricas e práticas, em que os candidatos foram ajudados a pensar sobre as iniciativas empresariais e a estruturá-las da melhor forma para a sua concretização no mercado. Entre as 63 propostas, foram selecionadas as 15 que apresentaram maior potencial para integrarem o “Hackaton” final.

O Concurso de Ideias de Negócio insere-se no projeto "Wanted - Mais e Melhor Empreendedorismo em Viseu Dão Lafões”, promovido pela CIM Viseu Dão Lafões, em consórcio com a Associação Empresarial da Região de Viseu, o Instituto Politécnico de Viseu e a Associação Nacional de Jovens Empresários, através de um instrumento de incentivo público à Promoção do Espírito Empresarial, cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, ao abrigo do Programa Operacional Regional do Centro.

Segundo o Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas, "a CIM tem levado a cabo uma forte aposta na promoção da inovação e do empreendedorismo no seu território e, neste sentido, nada melhor do que levar este tipo de iniciativas à rua, para junto da população mais jovem, mais recetiva e com novas ideias. A resposta que tivemos a este concurso foi fantástica e prova que esta aposta, não só é acertada, como merece ser reforçada".

Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, elogia os candidatos e vencedores da fase final do concurso. “Felicito desde já grandes os vencedores finais, com a certeza de que todos saíram a ganhar com esta iniciativa, à qual foram apresentadas 63 propostas de empreendedores do território de Viseu Dão Lafões, um número que nos surpreendeu pela positiva. Nestes dias, os autores das 15 melhores ideias de negócio tiveram a oportunidade privilegiada de aprenderem com mentores especialistas, neste ‘hackaton’ de três dias.”, sublinha Nuno Martinho.

“Esta CIM tem como uma prioridade máxima proporcionar aos mais e menos jovens oportunidades para desenvolverem as suas ideias no território. Este concurso de ideias, bem como todas as iniciativas do projeto ‘Wanted’, são das melhores ferramentas disponíveis para esse fim. É um projeto vitorioso, que nos deixa muitos motivos de orgulho”, acrescenta Nuno Martinho.

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Sobre a CIM Viseu Dão Lafões:
A CIM Viseu Dão Lafões é uma associação de municípios, denominada como Comunidade Intermunicipal, sendo constituída pelos municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

Miguel Fernandes
Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafões


Realizado no âmbito das festas da Santa Eufémia. Concurso Nacional de Gado Bovino deu início à grande Romaria Paivense

 

Presentes 60 exemplares das raças arouquesa e minhota
No âmbito das grandes festas em honra da Santa Eufémia, em S. Pedro do Paraíso, a Irmandade Local promoveu ontem de manhã, mais uma edição do Concurso Nacional de Gado Bovino, cumprindo assim uma velha tradição desta festividade, num evento que juntou cerca de 60 exemplares das raças Arouquesa e Minhota, pertencentes a mais de dezena e meia de criadores de vários concelhos da região Norte.
 Traduzindo-se num investimento a ultrapassar os 3000 mil euros, esta edição de 2023, realizada a meio da semana, teve uma boa adesão de criadores, oriundos de Castelo de Paiva, Arouca, Cinfães, Castro Daire, S. Pedro do Sul, Baião e Resende, sendo também distinguidos criadores da raça minhota oriundos de Paredes.
 No total estiveram presentes mais de seis dezenas de exemplares das raças arouquesa e minhota, para além de exemplares pertencentes a criadores de Castelo de Paiva, que se sujeitaram a uma avaliação criteriosa de uma equipa exigente liderada pelo veterinário municipal António Borges.
Na cerimónia de entrega de prémios, marcaram presença o presidente da edilidade paivense, José Rocha, e o Vice-Presidente José António Vilela, para além de autarcas da União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, assim como dirigentes associativos e patrocinadores do evento.
O júri presidido pelo veterinário municipal, integrou ainda o Veterinário Municipal de Arouca, Dr Joaquim Reis, Engº Manuel Cirnes, da ANCRA, Nelson Valente, António Travassos e Jerónimo Ferreira.
Presentes estiveram dezena e meia de criadores de várias zonas de influência da Raça Arouquesa, garantindo a presença de 60 exemplares desta raça, tendo ao nível dos melhores prémios, merecido repetidas distinções os criadores Luís Brandão, de Arouca, Carlos Alberto, de Castro Daire, José Ribolhos, de Resende, Adriano Assunção, de Arouca, e Coreolano Ribeiro, de Castro Daire, entre outros.
O presidente da CM de Castelo de Paiva, juntamente com o Vice-Presidente José Antonio Vilela, e o representante da União de Freguesias, Pedro Mendes, marcaram presença na iniciativa, evidenciando o autarca, a importância deste Concurso Nacional, como um forte incentivo e estimulo aos criadores da região, louvando a iniciativa da autarquia local em promover este concurso de âmbito nacional e mostrou-se satisfeito pelos esforços que, no espaço concelhio, continuam a ser dados, no sentido de apoiar os criadores, lutar pela promoção e preservação da Raça Arouquesa.
Realçando também o trabalho que tem sido desenvolvido pela ANCRA – Associação Nacional de Criadores da Raça Arouquesa, com sede em Cinfães e delegação em Castelo de Paiva, o presidente José Rocha realçou também o grande esforço e o empenhamento feito pelos agricultores e criadores que ainda apostam nesta raça autóctone, cuja carne suculenta tem denominação de origem protegida e está certificada desde 1998.
Na cerimónia de entrega de prémios, o vice-presidente José António Vilela, mostrou-se agradado pela organização do concurso, agradeceu depois a participação dos criadores, com a presença de exemplares de excelente nível, ao mesmo tempo que se mostrou entusiasmado por se continuar a apostar nestas raças e na sua divulgação nacional, destacando o apoio anual disponibilizado pela edilidade local a título de incentivos, e pela colaboração de outras entidades e patrocinadores para a concretização de mais esta edição de um concurso nacional que já é uma referência nestas emblemáticas Festas da Santa Eufémia, em Castelo de Paiva.  





Carlos Oliveira

Proença-a-Nova | AEBB realiza 2ª sessão informativa aos empresários do concelho

 A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) está a promover a 2ª sessão informativa dirigida aos empresários do concelho de Proença-a-Nova, no próximo dia 21 de setembro, às 17h, no Auditório Municipal.

Com o tema “Regime jurídico da promoção da segurança e da saúde no trabalho”, este encontro terá como orador principal um elemento da ACT (Autoridade para as condições de trabalho). Além da informação sobre os apoios às empresas no exercício e desenvolvimento das atividades de segurança no trabalho serão apresentados apoios e incentivos às empresas no âmbito do PRR: internacionalização via e-commerce, aceleradora de comercio digital e formação emprego + digital.

Este é o segundo encontro no âmbito do protocolo de cooperação estabelecido entre o Município de Proença-a-Nova e a Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB). A primeira sessão informativa realizou-se no dia 29 de junho, no Auditório Municipal.

Recorde-se que todas as terceiras segundas-feiras de cada mês, entre as 09h00 e as 13h00, a Casa das Associações de Proença-a-Nova recebe um técnico da Associação Empresarial da Beira Baixa para realizar atendimento presencial às empresas do concelho de Proença-a-Nova que estejam interessadas em obter mais informações e o apoio técnico necessário para a elaboração e desenvolvimento dos seus projetos. Para participar nestas sessões será necessário inscrever-se, de forma gratuita, através dos contactos monica.cardoso@aebb.pt ou 962 125 785.

O protocolo de cooperação com a AEBB, formalizado durante o IV Fórum Empresarial, promove a concretização de várias ações de apoio e desenvolvimento da atividade das empresas do concelho de todos os setores de atividade: para além das sessões informativas e do apoio técnico presencial, estão ainda previstas outras dinâmicas, como os serviços partilhados de aconselhamento elaboração e acompanhamento de projetos de investimento, consultoria jurídica, elaboração de diagnósticos e planos estratégicos e ainda apoio a processos de licenciamento. Qualificação dos recursos humanos, internacionalização, estudos e apoio ao empreendedorismo são outras das áreas de intervenção previstas.