domingo, 10 de dezembro de 2023

Opinião - A falácia dos partidos políticos que acham que têm quadros

 O MDP/CDE foi um partido político português que teve nas suas fileiras grandes quadros. Entenda-se que por "quadros" se queira dizer indivíduos que pelo seu mérito possuem capacidades, valores ou talentos acima da média provenientes de diferentes áreas de conhecimento da sociedade. 
Estas personalidades deste partido de esquerda que foi sozinho a eleições em 1974, antes de se coligar com o PCP formando posteriormente a APU, tinha como militantes diversos vultos da sociedade de diversas áreas da sociedade; da área académica contava com o historiador José Manuel Tengarrinha, na área do direito tinha António Vitorino, na área social contava com Catalina Pestana, na cultura tinha António Vitorino de Almeida e na área da segurança contava com José Magalhães entre muitos outros...

Contudo, este partido nunca deteve expressão eleitoral e viveu quase sempre como apêndice do PCP cerca de 14 anos, de 1975 até 1989, até à formação da CDU...

No entanto, hoje quando falamos num partido político que possui "quadros" referimo-nos a indivíduos com notoriedade pública e que aparecem na televisão com frequência, mas que não são provenientes de diferentes setores da sociedade sendo quase cerca de 90% destes quadros,  provenientes de escritórios de advocacia que se especializaram a litigar contra os interesses do Estado e do povo português em períodos em que não exercem cargos públicos.

Nos dias de hoje faltam quadros nos partidos políticos que conheçam como funcionam e quais as dificuldades das escolas secundárias, como funcionam e quais as dificuldades dos centros de saúde, como funcionam e quais as dificuldades dos lares e das IPSS...e por aí fora...

O país não precisa de quadros bem falantes que sejam exclusivamente provenientes dos escritórios de advogados que sejam conhecidos dos diretores das televisões...

Os partidos que se auto vangloriam de possuírem quadros não deveriam confundir popularidade com competência. Além do mais quando os partidos políticos pecam pela diversidade de conhecimento ser resumida à formação jurídica.

Esperemos, pois, que a bem do nosso país este género de recrutamento dos partidos políticos mude o seu modus operandi pois já vimos que em diferentes casos a subserviência de um povo aos interesses económicos que alguns escritórios defendem são prejudiciais para Portugal.

Paulo Freitas do Amaral
Professor de História

PRESIDENTE DA CÂMARA DE SILVES PARTICIPA NA COP 28, NO DUBAI

  
A Presidente da Câmara Municipal de Silves, Rosa Palma e o Presidente da Associação de Pescadores de Armação de Pêra, Manuel Prudêncio, marcaram presença na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP28), a decorrer nos Emirados Árabes Unidos até ao dia 12 de dezembro.
O encontro internacional dominado por negociações entre governos e autoridades de todos os países, foi marcado pela mais recente área marinha protegida em Portugal - o Parque Natural Marinho do Recife do Algarve - Pedra do Valado.
 
A Presidente do Município de Silves congratulou-se com a criação desta área marinha protegida, com o seu coração na Baía de Pêra e Armação de Pêra. “É uma experiência inovadora e diferenciadora que faz com que haja uma integração das pessoas”. A área marinha com cerca de 156 quilómetros quadrados que abrange a costa de Albufeira, Lagoa e Silves, contou, desde o início, com o envolvimento e participação ativa do Município de Silves, visando a salvaguarda da biodiversidade e dos valores naturais existentes, a valorização da comunidade de pesca local e a promoção do território municipal.
 
O evento ficou ainda marcado, pelas declarações do enviado especial das Nações Unidas para os Oceanos, Peter Thompson, que exigiu um maior protagonismo para os Oceanos, apelando para que as COP tenham os Oceanos no centro das discussões da agenda climática.
 
Marcaram presença no evento o Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, o Presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Nuno Banza e representantes do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve e da Fundação Oceano Azul.
 
A participação na COP, que teve como objetivo dar a conhecer o recife algarvio, permitiu ainda partilhar experiências, bem como promover laços de cooperação internacional.

 

Cantanhede renova estatuto de “Autarquia Familiarmente Responsável”- Políticas municipais de apoio à família reconhecidas há 15 anos consecutivos


A vereadora da Ação Social e Saúde, Célia Simões, esteve na última quarta-feira, 6 de dezembro, em Coimbra, para receber, em representação do Município de Cantanhede, a bandeira verde de “Autarquia Familiarmente Responsável”, atribuído pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.
Recorde-se que Cantanhede integra o restrito lote dos seis Municípios que têm vindo a ser reconhecidos a esse nível desde a primeira edição do projeto, sendo aliás o único da região de Coimbra nessa situação.
Este reconhecimento do Município de Cantanhede como Autarquia Mais Familiarmente Responsável traduz a apreciação muito positiva das políticas que temos vindo a implementar neste domínio tão complexo e que pressupõe intervenções a vários níveis
”, refere a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, que destaca os projetos de intervenção social orientados para as famílias mais fragilizadas económica e socialmente, “seja através de apoios pecuniários no âmbito de programas de apoio específicos, seja através de medidas favoráveis à minimização dos encargos a diversos níveis”.
Também a vereadora Célia Simões entende que esta distinção é resultado do “empenho contínuo da autarquia em intensificar os meios para apoiar as famílias socialmente mais fragilizadas e em criar mecanismos tendentes a reforçar a coesão familiar como fator decisivo do bem-estar social da comunidade”.
O estatuto de “Autarquia Familiarmente Responsável” resulta de um conjunto de medidas já implementadas no Município, entre as quais o incentivo à natalidade, que este ano reforçou a comparticipação a atribuir às famílias, a introdução do designado IMI Familiar, traduzido numa redução deste imposto para os agregados familiares beneficiários, assim como outros programas de intervenção social orientados para as famílias mais vulneráveis, seja através de apoios pecuniários, seja através de medidas favoráveis à minimização dos encargos a diversos níveis.
Além disso, a autarquia desenvolve outros programas de intervenção como o Regulamento Municipal de Atribuição de Subsídios às Famílias em Situação de Extrema Carência Económica do Concelho de Cantanhede, do Cartão Abem (para acesso a medicamentos de forma gratuita) e do Banco de Voluntariado, sem esquecer as ações de intervenção social em parceria com entidades locais e regionais, nomeadamente a CPCJ de Cantanhede, o CLDS Cantanhede 4G, o VirtuALL, o Banco de Leite e o CuidiN.
Na edição deste ano do projeto “Autarquia Familiarmente Responsável” foram distinguidos 108 municípios, mais 13 face ao ano anterior.

Paulo Cardantas
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo