segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Em 6 de janeiro. Orquestra e Coro Sinfónico Inês de Castro assinalaram chegada do Ano Novo em Cantanhede

 
Os lugares disponíveis na Igreja Matriz de Cantanhede foram manifestamente insuficientes para acomodar o público que aí acorreu no dia 6 de janeiro para assistir ao tradicional Concerto de Ano Novo. Celebrando a chegada de 2024 e a Solenidade da Epifania associada aos Reis Magos, o espetáculo da Orquestra Inês de Castro e do Coro Sinfónico Inês de Castro, sob a direção do maestro Artur Pinho Maria, teve como solistas a soprano Leonor Barbosa de Melo e a mezzo-soprano Ema Viana, que protagonizaram alguns dos momentos altos do evento, centrado que foi na interpretação da obra “Jubilate Deo” do compositor norte-americano Dan Forrest.
Entre a assistência encontravam-se a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, os vereadores Célia Simões, Adérito Machado, Fernando Pais Alves e José Gomes dos Santos, bem como o presidente da Mesa da Assembleia Municipal, João Moura, presidentes de junta e outros autarcas, além de representantes de instituições do concelho.
Organizado pelo Município de Cantanhede, em parceria com a Unidade Pastoral de Cantanhede, o concerto decorreu no registo erudito ajustado à quadra natalícia e às obras dos compositores de referência que foram os seus autores. De Johann Sebastian Bach ouviu-se a Oratória de Natal, BWV 248, com a Ária n.º 39, Flosst, Mein Heiland Flost Dein Nameno, a que se seguiu o Magnificat em Talha Dourada, op.17, Tropo n.º 1: Virgem da Lapa, de Eurico Carrapatoso, e, a encerrar, o Jubilate Deo, de Dan Forrest, uma obra enérgica, musical e linguisticamente diversificada, para coro, duas solistas e orquestra.
Numa atuação muito ovacionada pelo público, as solistas Leonor Barbosa de Melo e Ema Viana, a Orquestra Inês de Castro e o Coro Sinfónico Inês de Castro, sob a direção do maestro Artur Pinho Maria, protagonizaram um espetáculo de assinalável expressão cultural e artística.
Com cerca de 40 músicos, a Orquestra Inês de Castro tem a sua atividade orientada para a promoção e desenvolvimento da cultura musical na região e no país, apresentando-se autonomamente e em concertos com o Coro Sinfónico Inês de Castro, o único grupo coral sinfónico residente no distrito de Coimbra e que nesta altura é constituída por cerca de 70 elementos. Ambas as formações pertencem à Associação Ecos do Passado e têm como maestro titular Artur Pinho Maria, ex-diretor artístico e maestro titular da Orquestra Clássica do Centro, de coros académicos e de coros regionais, tendo também no seu currículo a orientação de diversos cursos de direção coral e masterclasses de técnica vocal.
A soprano Leonor Barbosa de Melo conquistou vários prémios em concursos de canto nacionais, e é desde 2011 cantora residente do Coro da Casa da Música do Porto. Ao longo do seu percurso artístico realizou trabalhos com Monserrat Caballé, Elisabete Matos, Rudolf Piernay, Anna Tomowa-Sintow, entre outras figuras destacadas do belcanto.
Já a mezzo-soprano Ema Viana está a concluir o Mestrado em Música na Universidade de Aveiro, onde estuda com a professora e soprano Isabel Alcobia. Para aperfeiçoamento vocal trabalhou com nomes como a soprano Ambra Vespaziani, o barítono Ettore Nova, a soprano Lena Lootens e o tenor Francisco Lázaro, entre outros.


*Carla Cruz Silva
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo


CIM Viseu Dão Lafões recebe financiamento europeu para três projetos inovadores

Iniciativas visam promover o desenvolvimento regional no sudoeste da Europa.
A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões viu ser aprovado o financiamento da União Europeia para três projetos que apresentou, ao abrigo do Programa Interreg Sudoe, que apoia o desenvolvimento regional no sudoeste da Europa.

Do total de 71 projetos que avançaram para a segunda fase de candidaturas, o Comité de Acompanhamento do programa selecionou 34, incluindo dois projetos que têm a CIM Viseu Dão Lafões como entidade beneficiária: o AgroTour Sudoe e o An-Gel. Um terceiro projeto, denominado Sudoe Aquapred, conta com a CIM como parceira.

Os projetos financiados

Os dois projetos em que a CIM é entidade beneficiária têm como objetivo comum melhorar as condições de vida nas comunidades rurais.

O projeto AgroTour Sudoe parte do princípio de que a aposta no agroturismo é uma boa oportunidade para os produtores agrícolas e pecuários das regiões abrangidas diversificarem as suas fontes de rendimento, permitindo também a valorização dos produtos junto dos consumidores, a atração de jovens talentos para o setor e a dinamização das economias locais nas zonas rurais.

Em concreto, o AgroTour Sudoe vai desenvolver experiências-piloto inovadoras nos territórios, ao nível do agroturismo, que aproximem a sociedade urbana e rural.

Já o projeto An-Gel Sudoe tem como foco o aviso e controlo do risco de geadas de primavera na agricultura e arboricultura. Estas geadas têm efeitos muito negativos na agricultura, com perdas até 100% em algumas árvores de fruto e vinhas, e a maioria das produções agrícolas não tem formas de prevenir e combater o risco.

O projeto prevê desenvolver e testar soluções inovadoras para a prevenção e adaptação ao risco de geadas, bem como um sistema de alerta precoce para os produtores. As soluções testadas serão identificadas através de um processo participativo com produtores locais.

Espera-se que os resultados das soluções testadas ajudem os agricultores a adaptarem-se ao risco de geadas, aumentando a resiliência das produções. No território de Viseu Dão Lafões, as culturas preferenciais para o projeto são a maçã e a vinha, por serem as mais vulneráveis às geadas.

Para Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, “a aprovação do financiamento destes projetos, entre muitas candidaturas europeias que não foram validadas, comprova que a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões está na linha da frente da inovação e da sustentabilidade, também a nível internacional. São projetos muito importantes, uma vez que apostam na inovação e estabelecem colaborações estreitas entre regiões muito diversas do sudoeste da Europa. Além disso, o seu impacto direto nas áreas agroalimentar e turística fortalece dois pilares económicos essenciais para a nossa região”.

O que é o programa Interreg Sudoe?

O Interreg Sudoe, financiado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), é um programa que apoia o desenvolvimento regional no sudoeste da Europa. Com vigência até 2027, o programa financia projetos transnacionais que envolvam regiões de diferentes países. Os projetos aprovados, provenientes de consórcios públicos e privados, abrangem as regiões continentais de Portugal, as comunidades autónomas espanholas (exceto as Canárias), o sudoeste de França, o Principado de Andorra e Gibraltar.

Os projetos, alinhados com cinco eixos prioritários - Investigação e Inovação, Competitividade das PME, Economia de Baixo Teor de Carbono, Luta contra a Alteração Climática e Meio Ambiente, e Eficiência de Recursos - refletem o compromisso do programa com o crescimento sustentável e a inovação nas regiões abrangidas.

*Miguel Fernandes
Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafões

CANTANHEDE | NELSON HELENO DA SECÇÃO DE AR LIVRE DA COLUMBÓFILA VENCEU O MINI TRAIL DOS TEMPLÁRIOS

 
Numa organização da equipa Trilhos dos Templários, da Associação Cultural e Recreativa de Santa Cita da cidade de Tomar, realizou-se no passado dia 6 de janeiro, a 10ª edição dos “Trilhos Noturnos dos Templários”, contando com a participação de 600 atletas.
Disputado num percurso de trilhos técnicos de acentuado desnível acumulado, o que os tornou “especialmente duros”, com passagens por caminhos e trilhos florestais, sempre acompanhados pelo Rio Nabão e pelo Rio Zêzere, exigindo dos atletas participantes, uma boa condição física e uma adequada gestão do esforço físico e mental, para ultrapassar as dificuldades das distâncias de 22 Km para o Trail Curto (Sprint), de 12 Km para o Mini Trail.
Com partida e chegada ao Pavilhão da Associação Cultural e Recreativa de Santa Cita, participou na prova de 12km o atleta Nelson Heleno da Secção de Ar Livre e Aventura, da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, que terminou a sua prova em 1:01:22.704, alcançando o 1° lugar da geral individual e consequentemente no 1° lugar do escalão Senior.

MARINHA GRANDE CELEBRA 90 ANOS DA REVOLTA DO 18 DE JANEIRO

 O Município da Marinha Grande comemora o 90.º aniversário da revolta do 18 de Janeiro de 1934, com atividades que vão decorrer no Museu Joaquim Correia e no Teatro Stephens, como forma de recordar e homenagear os operários vidreiros que participaram neste movimento.
O movimento operário ocorrido a 18 de janeiro de 1934 resultou de um longo processo de luta social e sindical, pela melhoria das condições de vida e de trabalho. Foi no contexto de forte repressão social que, no dia 18 de janeiro de 1934, eclodiu a insurreição do Movimento Operário na Marinha Grande, a par de outras manifestações e greves gerais, um pouco por todo o país, que teve como intenção forçar a queda do regime e restaurar a liberdade e o Estado de Direito em Portugal.
Na comemoração deste ano, o Município pretende homenagear os operários e cidadãos marinhenses que participaram nesta revolta. O programa é o seguinte:

18 de janeiro de 2024
Museu Joaquim Correia

9h30 . Momento musical, pela EB Nery Capucho
Alunos do 2.º ciclo do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente, no âmbito do Projeto Cultural Educativo do Plano Nacional das Artes (PNA).
Organização: CMMG e Agrupamento Escolas Marinha Grande Nascente

09h45 . Dramatizações e poesia, pela EB Casal de Malta (Projeto Pim, Pam, Pum... e as artes!)
Interpretações a cargo de alunos do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, no âmbito do Projeto Cultural Educativo do PNA.
Organização: CMMG e Agrupamento Escolas Marinha Grande Poente

10h00 . Cerimónia evocativa do 18 de Janeiro de 1934

10h30 . Momento musical, pela EB da Comeira
Interpretação de temas infantis por alunos do 1.º Ciclo, no âmbito do Projeto Cultural Educativo do PNA.
Organização: CMMG e Agrupamento Escolas Marinha Grande Nascente.

18 de janeiro de 2024
Teatro Stephens
21h30 . Concerto Manel Cruz
Ornatos Violeta, Foge Foge Bandido, Pluto e Supernada são projetos que marcaram as últimas décadas da música portuguesa e que têm em comum o toque de génio de Manel Cruz. Nome incontornável e figura carismática que, desde os anos noventa, se tem afirmado como uma personalidade de culto no rock português, conquistando a sua legião de fãs com centenas de concertos e um currículo musical sublime.
Após um hiato criativo, Manel Cruz está de volta aos palcos e prepara a chegada de novas canções em nome próprio. Assistir a um concerto de Manel Cruz é poder cantar a plenos pulmões as suas letras icónicas, num espetáculo que terá tanto de emocionante como de irreverente.
Duração: 75 minutos
Público-alvo: M/12 anos
Preço: 10 euros
Bilheteira: bol.pt (venda a partir do dia 09/01/2024) ou no Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Gabinete de Comunicação e Imagem

Marinha Grande | CONCERTO PARA BEBÉS NO TEATRO STEPHENS

 O Teatro Stephens, na Marinha Grande, recebe o Concerto para Bebés “25 Anos para Cantar o Natal”, com a participação do Coro Schola no Coração, no próximo sábado, 13 de janeiro, pelas 16h00.
“No Natal alguém ouviu uns pastores a cantar. Houve quem dissesse que eram de anjos as vozes, e os pastores só ouviam. Mas nós sabemos bem que eram mesmo pastores que cantavam. Eram ainda pastorinhos e pastorinhas, mas era entre murtas e rosmaninho, ovelhas e piscos que eles passeavam no alto da serra e de lá faziam ouvir a sua voz. Cresceram, e há ainda quem deles se lembre de pantufas nos pés e rosário nos fatos. Estão de volta e rebentamos de felicidade, porque só quem os ouviu imagina como vai ser este concerto de Natal.”
Ficha Artística
Alberto Roque – saxofone barítono
José Lopes – saxofone alto, soprano e cavaquinho
Pedro Santos – acordeão
Isabel Catarino / Cristiana Francisco – voz
Inesa Markava – voz e movimento
Paulo Lameiro – voz e direção
Schola no Coração – Coro (solistas convidados)
Preço:
Bilhete 7,50€ - pack bebé + 1 acompanhante
Bilhete 5,00€ - bilhete de acompanhante extra

Bilheteira: bol.pt ou terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Gabinete de Comunicação e Imagem

Opinião | A reta final do governo com o wookismo a alta velocidade

 O lugar que já foi ocupado pelos "três mosqueteiros"; Pedro Nuno Santos, Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves e que se sucederem uns aos outros, de forma quase monárquica, é agora ocupado por um jovem que se dá pelo nome de Miguel Costa Matos e que acha que a maior preocupação atual dos jovens em Portugal é a legalização das drogas leves ou melhor da planta cannabis...
 Bem sei que é tradição das juventudes partidárias terem posições políticas mais arrojadas do que é normal mas o que é certo é que infelizmente assistimos a uma corrosão da classe política em que quem provoca mais "estrondo" é quem tem mais "tempo de antena" e parece que o estilo "Ventura" também se está alastra a alastrar à esquerda.

Numa reta final deste governo, assistimos ao apelo da juventude socialista a este género de causas que se juntam a outras como foi a recente aprovação da utilização de nomes neutros para pessoas que se intitulam de "não binárias" ou de "não binários" ou melhor de "não binaries"...

O presidente da república disse que ia estar atento à fase final deste governo...seria bom...pois as medidas wook e outras mais radicais estão a avançar a velocidade de cruzeiro pelos socialistas progressistas e que dão uma amostra da "guarda pretoriana" de Pedro Nuno Santos que legisla a favor destas causas como já provaram no passado com eficácia Maria Antónia Almeida Santos e Isabel Moreira,  a propósito de outras causas como a eutanásia...

A mudança da bandeira nacional no logótipo do governo já foi um sinal que deu um alerta e se juntarmos a esta conjuntura, as declarações de Mariana Mortágua de um possível acordo de governação com o PS, podemos calcular que a agenda wookista que aí vem se o PS for governo, irá ser a mais radical e progressista de sempre.

O que me preocupa nesta conjuntura de campanha eleitoral em que moderados e extremados tentam fingir o que não são...é que os moderados ficarão mesmo perdidos perante o avançar de uma agenda escondida da extrema esquerda e da extrema direita mas que já existe no horizonte dos dois maiores partidos portugueses...e o que aí vem não augura nada de bom...

Esperemos mesmo que não...a bem do país...

*Paulo Freitas do Amaral 
Professor de História 

Universidade de Coimbra realiza demonstração de soluções de autoproteção de edifícios em caso de incêndio rural

 
O Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF) da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) realiza esta quarta-feira, 10 de janeiro, uma demonstração de soluções de autoproteção de edifícios em caso de incêndio rural.
Este evento de demonstração de resultados do projeto “House Refuge” (Casa Segura), terá lugar no Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais, na Lousã, a partir das 9h15.

Os últimos anos têm-se caracterizado por uma tendência crescente na severidade e frequência de grandes incêndios rurais. Uma análise ao registo histórico de incêndios permite verificar que os seis maiores incêndios rurais alguma vez registados ocorreram desde 2012. Para além disso, estas grandes ocorrências têm tido enormes impactos no ambiente construído, incluindo um número de vítimas mortais sem precedentes.

De acordo com Miguel Almeida, investigador da ADAI e coordenador do projeto, «uma das lições que se pode tirar das tragédias registadas é que, quando ocorrem incêndios catastróficos, o dispositivo público de combate e proteção contra incêndios rurais nunca é suficiente para acudir a todas as situações que carecem de intervenção. Por outro lado, a alocação de meios para proteção de cidadãos ou edifícios retira capacidade de supressão do incêndio, o que impede uma atuação efetiva na raiz do problema».

Perante tal, «compreende-se que a capacidade de autoproteção e as medidas de prevenção e preparação dos cidadãos e comunidades para enfrentarem os incêndios rurais são essenciais e cada vez mais urgentes no ciclo de gestão de grandes incêndios. O que exige, por sua vez políticas públicas e medidas legislativas ajustadas e eficazes ao magno desafio enfrentado», considera o especialista, acrescentando que a atual legislação portuguesa relativa à gestão do risco de incêndio rural na interface urbano florestal (IUF), no espaço onde a vegetação e pessoas ou infraestruturas coexistem de forma expressiva, apresenta pouca fundamentação científica que deveria servir-lhe de suporte.

Assim, o projeto “House Refuge” surgiu com o intuito de dar uma melhor resposta no âmbito da gestão do risco de incêndio na IUF à escala da propriedade, ou seja, na construção e na sua envolvente até 50 metros. Desta forma, foram desenvolvidos vários conteúdos técnicos que se focaram em componentes como a construção, a envolvente e a capacidade de autoproteção.

Para além disso, «foi feita uma análise à atual legislação e realizado um estudo ao setor dos seguros sobre as suas práticas atuais e perspetivas futuras em relação à assunção do risco de incêndio rural em edifícios. Está ainda prevista a publicação de dois livros com resultados, um de índole científica e outro de índole mais técnica, bem como a publicação de um conjunto de vídeos com instruções básicas para que o cidadão comum possa perceber o que fazer antes, durante e após um incêndio rural que ameace a sua casa e o seu ambiente familiar» finaliza.

Além da apresentação dos principais resultados obtidos no projeto, a sessão conta com a partilha e debate de várias propostas científicas, técnicas e jurídicas relativamente à gestão do risco de incêndio nestes espaços, olhando para o cidadão enquanto elemento central de todo este processo.

Para mais informações sobre o projeto consultar o seguinte site: www.adai.pt/houserefuge. O programa do eventoestá disponível aqui: https://www.uc.pt/.../workshop-final-do-projeto-house.../.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

Agrária de Coimbra promove 10.ª Edição do Curso de Fogo Controlado


Encontram-se abertas, até ao próximo dia 31 de janeiro, as inscrições para a 10.ª edição do curso de credenciação em Fogo Controlado a ser lecionado pela Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC).

O curso, que tem início no dia 2 de fevereiro de 2024, destina-se a detentores de formação de nível 6 ou superior, de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), cujo programa inclua, obrigatoriamente, conteúdos programáticos de proteção e defesa da floresta, silvicultura, ciências agrárias, ciências do ambiente ou ecologia.

Este curso, que pretende constituir-se como credenciação de Técnicos Especializados em Fogo Controlado e cujo processo de reconhecimento pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas se encontra a decorrer, contempla 49 horas de formação em sala aula [ao longo de três semanas (sextas-feiras e sábados)] e 70 horas de práticas de fogo controlado.

Os interessados devem fazer a sua inscrição em formulário próprio, disponível no site da ESAC, em https://www.esac.pt/index.php/estudar/cursos/cursos-de-curta-duracao/. Para informações adicionais deverão contactar o coordenador do curso, Joaquim Sande Silva (jss@esac.pt; 239802284).

Isabel Silva

Opinião - Passes baratos só para jovens e lisboetas? E o resto do país?

 Mais uma vez o Governo e o partido Livre na elaboração da nova lei dos passes dos transportes, só estiveram preocupados com o eleitorado jovem mais descomprometido em votar nos políticos do costume e esqueceram-se dos cidadãos que moram fora de Lisboa ou do Porto e que não têm poder para eleger tantos deputados para a Assembleia da República como um eleitor de Lisboa ou do Porto.
Eu diria até que o sistema eleitoral está construído de uma forma em que um voto de um lisboeta ou de um portuense é mais precioso para um político do que cinco votos de cidadãos do interior do país. Um sistema que beneficia claramente a esquerda política.

No caso da apregoada lei dos passes, anunciada pelo PS e Livre, eu diria que "A montanha pariu um rato" pois para quem vive fora dos centros urbanos, devido ao preço exorbitante das casas, e tem de se deslocar para o centro, nada mudou, senão vejamos;

O comboio intercidades mantém os seus passes milionários de quase 300 euros e que em muitos casos, só servem para os passageiros andarem 3 estações como por exemplo é o flexipasse que só permite viajar de Vendas Novas ao Pragal e que custa 270 euros, entre muitos outros exemplos pelo país rural...

É incrível como o governo, unicamente com finalidades eleitoralistas, fez "ouvidos moucos" às reinvindicações de vários presidentes de câmara municipais das Beiras, do Alentejo entre outras zonas do país que se manifestaram numa viagem conjunta de comboio, de forma a dar voz às dificuldades de cidadãos que têm um ordenado menor do que quem mora nos grandes centros urbanos,e no entanto de nada valeu esta ação e protesto dos autarcas... No final o que pesou na balança do Governo foi unicamente a retribuição do favor político ao partido Livre que se absteve no orçamento do PS, podendo assim anunciar os passes gratuitos aos jovens lisboetas e portuenses, de forma a elegerem e a renovarem no próximo dia 10 de março, o seu único deputado em Lisboa, esquecendo grande parte do povo português pobre e que não pertence a uma certa burguesia lisboeta a quem o partido Livre tenta agradar para se eleger.

O Governo deveria saber que os autarcas que exercem o seu mandato longe de Lisboa e do Porto, se um dia quiserem cortar nos apoios aos passes dos seus conterrâneos, provocarão um descalabro social no país, como aconteceu recentemente no concelho de Viana do Castelo, onde toda a população está revoltada e indignada, sem condições económicas para comprar o passe para ir trabalhar para o Porto sem a comparticipação da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

Enquanto o país viver destes favores políticos entre partidos do sistema e os outros partidos que lhes fazem favorzinhos, nada mudará na vida de quem mais tem dificuldades, até naqueles que já andam de bicicleta ou trotinete no interior do país e que a esquerda política esquece...

Infelizmente é este o país que temos!

*Paulo Freitas do Amaral
Professor de História

Obra ascende a quase 5 milhões de euros. Município de Cantanhede avança com remodelação e beneficiação da Escola Secundária Lima de Faria

 
O Município de Cantanhede acaba de formalizar o auto de consignação relativo à empreitada de Remodelação e Beneficiação da Escola Secundária Lima de Faria. O documento foi assinado no decurso de uma reunião da presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, com representantes da empresa adjudicatária, na qual participaram também o vice-presidente da autarquia, Pedro Cardoso, o presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Nuno Caldeira, o diretor do Agrupamento de Escolas Lima de Faria, José Soares, e a diretora do Departamento de Obras, Anabela Lourenço.
Adjudicada por 4.749.903 euros, a obra será executada nos termos de um projeto que prevê uma intervenção de fundo nos três edifícios, nomeadamente os blocos de salas de aula e laboratórios e o bloco polivalente, tendo em vista a reorganização funcional dos espaços, a requalificação interior e exterior dos edifícios, bem como a valorização do seu enquadramento da envolvente e integração urbanística numa zona da cidade onde se concentram diversos equipamentos coletivos. Trata-se de um investimento que vai ser submetido a uma candidatura ao Programa de Recuperação/Reabilitação de Escolas - Modernização dos Estabelecimentos Públicos de Ensino dos 2.º e 3.º Ciclos e Secundário, no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, cuja taxa de financiamento a título de subvenção é de 100% das despesas elegíveis.
Enquanto os trabalhos estiverem em curso, as aulas vão decorrer em vários módulos de contentores adequados para o efeito, os quais representam para o Município de Cantanhede uma despesa a rondar os 450 mil euros com o aluguer pelo período de dois anos.
Quanto ao investimento na reabilitação da Secundária Lima de Faria, a presidente da Câmara Municipal afirma que “há muito tempo que já devia ter sido efetuado, como aliás o executivo camarário reivindicou insistentemente junto da tutela desde há pelo menos uma década, pois já nessa altura a escola estava muito degradada, situação que penalizou toda a comunidade escolar durante todos estes anos, especialmente os alunos e os professores”.
Isto porque “a autarquia não podia avançar com as obras em património que pertencia à Administração Central, que por sua vez foi deixando arrastar este problema”, adianta Helena Teodósio, sublinhando que “valeu a pena a nossa recusa em aceitar a transferência de competências na área da educação enquanto não estivesse resolvido o financiamento para a reabilitação das escolas do segundo e terceiros ciclos e secundário, recusa essa que certamente contribuiu para agilizar a solução”.
No caso da requalificação e modernização da Secundária Lima de Faria, trata-se de um investimento previsto no acordo estabelecido entre o Município de Cantanhede e o Ministério da Saúde, segundo o qual a elaboração dos projetos e a abertura do concurso de empreitada cabem à autarquia, que entretanto assumiu a propriedade da escola aquando da aceitação da transferência de competências na área da educação, no início deste ano.
A obra vem na sequência da intervenção de fundo realizada na EB 2,3 Marquês de Marialva, em três fases, num processo também conduzido pela Câmara Municipal, incluindo a elaboração da candidatura para obtenção de financiamento da União Europeia, refere Helena Teodósio, adiantando que “nesta altura estão a ser ultimados pelo gabinete técnico do Departamento de Obras os projetos de reabilitação das EB 2,3 de Febres e da Tocha, após o que serão lançadas a concurso as empreitas e preparadas as respetivas candidaturas aos programas de financiamento comunitário”.
A Escola Secundária Lima de Faria, sede do agrupamento de escolas com o mesmo nome, foi inaugurada há 45 anos e os seus edifícios estão muito degradados, além de serem considerados bastante desadequados relativamente às respostas que os equipamentos escolares devem dar às necessidades e desafios do processo educativo na atualidade. Segundo o diagnóstico dos autores do projeto, a organização interior dos espaços é confusa e desfasada da vivência real dos utentes do estabelecimento de ensino, o que se verifica também ao nível dos equipamentos e mobiliário.
O projeto que vai agora ser executado tem como objetivo reabilitar e valorizar os espaços, adaptando-os a novas dinâmicas educativas e dotando-os de condições modernas, funcionais, cómodas, apelativas e estimulantes para todos os membros da comunidade escolar, o que contempla também a intervenção envolvente com preservação do essencial do património construído.

*Carla Cruz Silva
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo