domingo, 8 de dezembro de 2024

Câmara de Aveiro inaugura projeto de Siza Vieira do Adro da Sé e Monumento Evocativo da Muralha da Cidade

Aveiro, 8 de dezembro de 2024 – A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) inaugurou este domingo, 8 de dezembro, um projeto do arquiteto Álvaro Siza Vieira que incidiu na qualificação do Adro da Sé e na construção de um Monumento Evocativo da Muralha de Aveiro.
A obra, que resultou de um investimento da CMA de cerca de um milhão de euros, reformulou toda a área envolvente à Sé Catedral de Aveiro, valorizando a história do Município com a implantação de um Monumento único, no local onde existia uma das entradas para a vila.
“É uma honra para Aveiro ter um projeto desta qualidade e dimensão elaborado, ao pormenor, por um dos maiores Arquitetos do País. É uma obra da maior importância, não só por ter um projeto com a assinatura Siza Vieira, mas também por incluir um Monumento cujo valor histórico é inestimável. Esta peça vai permitir contar um pouco mais da história de Aveiro, sendo ao mesmo tempo um atrativo turístico que irá contribuir para a estratégia global de promoção do Município, e que se vai traduzir em mais crescimento económico e dinamização da economia local”, afirma o Presidente da CMA, José Ribau Esteves.
O monumento de Siza Vieira evoca, de forma abstrata, a torre em que se situava a Porta do Sol, uma das entradas da então vila muralhada de Aveiro – um símbolo que se mantém até hoje pelo seu nome – e um local que, atualmente, permite o acesso à zona mais central da Cidade.
Este projeto, elaborado tendo por base a informação existente sobre a Porta do Sol e a Muralha, é composto por três peças, dispostas de forma a assinalar o traçado da antiga muralha. A principal, com 10 metros, está edificada na rotunda junto à Sé de Aveiro, enquanto as restantes, com 1.60 e 1.20 metros, estão respetivamente nos jardins centrais da Avenida Santa Joana, em frente ao Museu de Aveiro, e da Avenida 5 de Outubro, a ladear a Sé e o Museu de Aveiro Santa Joana.
A obra, enquadrada no espaço envolvente, composto pela Sé e o seu Adro, pelo Museu de Aveiro / Santa Joana – ambos antigos conventos –, pela estátua da Princesa Santa Joana e pelas Avenidas Santa Joana e 25 de Abril, promove uma harmoniosa ligação urbana e histórica a esta zona da Cidade.
“Aveiro é uma cidade fascinante, seja pela Ria e pelos Canais, seja pela bela arquitetura, que é especial pela participação da Arte Nova. Os primeiros estudos do monumento, construído com pedras de calcário de Sintra, incidiram precisamente na dimensão e na escala das peças para que estivessem enquadradas com o que já existe no local. O projeto recupera o espaço do Adro da Sé e do ambiente desta zona da Cidade de Aveiro, que inclui Arte Nova e belos edifícios como o Museu de Aveiro”, explica Siza Vieira.
Adro da Sé com mais de 30 árvores e vista para o Monumento
O arquiteto promoveu uma intervenção no Adro da Sé, que foi elaborada tendo em conta o Monumento Evocativo da Muralha. A pérgula existente no local, elemento decorativo edificado no século XX e sem valor patrimonial, foi substituída por uma linha de árvores, aumentando o espaço público em redor da igreja e permitindo aos munícipes e visitantes uma leitura congregada do espaço, bem como uma vista desafogada para o monumento.
Com esta qualificação, o número de árvores no local passou de 4 para 31, propiciando um espaço de estar, potenciado pelos bancos em ferro fundido e madeira agora ali instalados.
A obra definiu também uma nova alameda de acesso ao templo, no eixo da nave e da porta principal, para facilitar a organização e o percurso dos atos religiosos. O pavimento deste espaço foi substituído por um novo revestimento em lajes de calcário de Sintra.
A intervenção incluiu ainda a construção de um curto murete no prolongamento da Rua do Batalhão de Caçadores, em frente à porta principal da Sé – evocando por semelhança o que existiu em tempos –, a pavimentação das estradas envolventes e um novo sistema de iluminação pública.
“A qualificação urbana do Adro da Sé de Aveiro, tal como as outras obras que a CMA tem vindo a executar ao longo deste mandato, têm sempre uma lógica de valorização dos espaços e das localidades, para que as comunidades locais e cidadãos, bem como o tecido empresarial local, possam usufruir e beneficiar das mesmas. Estamos certos de que esta obra é mais um importante contributo para o crescimento e para a valorização da Cidade e do Município de Aveiro, ao nível histórico, cultural, social e económico”, conclui Ribau Esteves.
No que respeita ao investimento da CMA, o valor total foi ligeiramente superior a um milhão de euros, com a seguinte distribuição:
- Qualificação do Adro da Sé: 480.000€;
- Monumento Evocativo da Muralha: 240.000€;
- Qualificação de Arruamentos e Passeios: 250.000€;
- Trabalhos de Arqueologia: 45.000€.
A cerimónia de inauguração do projeto, que decorreu no Adro da Sé, contou com a presença, entre outros, do Presidente da CMA, José Ribau Esteves; do arquiteto Álvaro Siza Vieira; do Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro; e do Pároco da Glória – Sé de Aveiro, Padre Fausto Oliveira.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro


Helena Teodósio interveio em congresso realizado pela CCDR Centro. Cantanhede com abordagem multidisciplinar na promoção do envelhecimento ativo

 

A promoção do envelhecimento ativo em Cantanhede é sempre um tema na ordem do dia, garante a presidente da Câmara Municipal, lembrando que o papel dos autarcas é definir e concretizar políticas para as pessoas.
Ao intervir numa mesa-redonda dedicada às políticas municipais centradas na população sénior, que decorreu no âmbito do 11.º Congresso de Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro, Helena Teodósio destacou a necessidade de “dar mais qualidade de vida” às pessoas seniores, o que passa por uma abordagem multidisciplinar.

A propósito enumerou alguns dos projetos municipais mais emblemáticos direcionados para esta franja etária, nomeadamente as Tardes Comunitárias – implementado há 10 anos e que conta com um conjunto de atividades, desde visitas a conferências ou atividades desportivas e lúdicas - a Universidade dos Tempos Livres do Concelho de Cantanhede – dirigida a quem quer adquirir novas competências em várias áreas do saber, sem qualquer avaliação -, o Philarmonia – que proporciona momentos musicais aos utentes das IPSS -, os Encontros Seniores – Envelhecer com Dignidade!, o projeto Cuidin que culminou com a criação do Gabinete Municipal de Apoio ao Cuidador Informal, ou na área do Desporto, o Boccia Sénior e Natação Sénior.
No caso de Cantanhede, a opção passou por definir uma estratégia multidisciplinar, que vai da cultura, ao desporto, da saúde a encontros lúdicos. No fundo, o que se pretende é dinamizar um conjunto de atividades que fomentem o envelhecimento ativo da população idosa, o combate ao isolamento, numa lógica de complementaridade das medidas implementadas pelas instituições locais”, explicou, adiantando que as juntas de freguesia são “parceiros determinantes” na implementação de projetos desta dimensão.
Acompanhada de Paulo Fernandes, o seu homólogo da Câmara Municipal do Fundão, a autarca cantanhedense destacou ainda a importância das parcerias, quer com as 25 instituições particulares de solidariedade social do concelho, quer com outras entidades supramunicipais.
De resto, um dos projetos em que o Município de Cantanhede é parceiro ativo foi premiado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro) neste congresso. Trata-se do “VirtuALL”, promovido pela AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego, que foi um distinguidos na categoria Vida+.
O recurso à realidade aumentada e a introdução à programação e robótica são algumas das ferramentas utilizadas nas sessões que se têm desenvolvido em Cantanhede, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho e Penacova.

ORGANIZAÇÃO CRISTÃ ENSINA A PREVENIR-SE CONTRA DOENÇAS CONTAGIOSAS

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz: “O mundo está a caminhar para uma era pós-antibiótico. Acredita-se que muitas infeções comuns [...] voltarão a matar.”
Instituído pelas Nações Unidas em 2020, com o objetivo de “promover a importância da prevenção, preparação e colaboração no combate às epidemias”, no dia 27 de dezembro comemora-se o Dia Internacional de Preparação Para Epidemias.

A 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou oficialmente a COVID-19 como uma pandemia, termo que, desde então, se tornou parte do vocabulário diário. No entanto, o que começou como uma epidemia local evoluiu para uma crise global. Segundo a OMS, a transformação de uma epidemia numa pandemia “reforçou a necessidade de investir em sistemas para prevenir, detetar e responder aos surtos de doenças infeciosas”.
No dia 27 de dezembro comemora-se o Dia Internacional de Preparação Para Epidemias, instituído pelas Nações Unidas em 2020, com o objetivo de “promover a importância da prevenção, preparação e colaboração no combate às epidemias”.
As Testemunhas de Jeová, que responderam prontamente aos perigos da COVID-19, mesmo antes das restrições governamentais, têm vindo a partilhar informações, em todo o mundo e há muito tempo, sobre os benefícios de manter uma boa higiene para combater os efeitos devastadores das doenças.
“A nossa organização sempre se esforçou por manter elevados padrões de higiene e limpeza em harmonia com os princípios da Bíblia”, disse Amílcar Pinto, porta-voz das Testemunhas de Jeová na Região Centro. “As vantagens de seguir esses princípios são muitos, e a nossa preocupação com o bem-estar das pessoas tem-nos motivado, ao longo dos anos, a fornecer recursos impressos e online para seu benefício.”
Um desses recursos é a edição nº 6 de 2016 da revista Despertai!, com o tema “Doenças – como proteger-se”. O artigo inicial explica porque algumas doenças são tão difíceis de controlar, destacando quatro razões:

Todos os anos, milhões de pessoas viajam para outros países, levando consigo micro-organismos que podem causar doenças.
Algumas bactérias tornaram-se mais resistentes a antibióticos.
Devido a conflitos civis e à pobreza, muitas vezes, os governos não conseguem impedir que as doenças se espalhem.
Muitas pessoas não sabem o que fazer no dia a dia para se protegerem de doenças.
O artigo seguinte, intitulado Vença a Guerra Contra as Doenças”, examina cinco fatores de risco que podem expor as pessoas a infeções e como se podem proteger:
  • Água.
  • Alimentos.
  • Insetos.
  • Animais.
  • Pessoas.
Por exemplo, se alguém suspeitar que a sua água está contaminada, existem vários métodos simples para melhorar a sua qualidade em casa, tais como purificar a água com cloro ou através de raios solares. Também é possível filtrá-la ou fervê-la. Recomenda-se que ‘a água seja armazenada em recipientes fechados e, para retirar pequenas quantidades dela, deve-se usar uma concha limpa ou uma torneira’. Além disso, ‘nunca se deve por as mãos dentro de um recipiente de água limpa’. Embora estes conselhos pareçam não se aplicar em Portugal, têm salvo muitas vidas em todo o mundo e podem ser úteis em caso de emergência.
Convidamos todos a descarregar esta revista no site jw.org, o site oficial das Testemunhas de Jeová. Todos os conteúdos são gratuitos e não precisa de se registar.
 
               *Amílcar Pinto
               Porta-Voz das Testemunhas de Jeová na Região Centro
               
               **Francisco Ribeiro
               Assistente Porta-Voz das Testemunhas de Jeová