quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

13.ª Edição do projeto "Wanted - Empreendedorismo nas Escolas de Viseu Dão Lafões" arranca com novidades inspiradoras


Conferências TEEN, com a participação de uma jovem influenciadora digital que desmistifica a matemática com sentido de humor, e bootcamp destinado a docentes são as grandes novidades deste ano.
É já em janeiro que arranca a 13.ª edição do projeto "Wanted - Empreendedorismo nas Escolas de Viseu Dão Lafões", uma iniciativa emblemática da CIM Viseu Dão Lafões que visa fomentar o empreendedorismo e o desenvolvimento de competências de proatividade entre os jovens da região.

Uma ação de curta duração, em formato de bootcamp, destinada a todos os docentes do ensino secundário das escolas do território, marca a abertura desta edição.

Pela primeira vez, o projeto “Wanted” inclui uma iniciativa especificamente dedicada aos professores: o bootcamp “Mente Sã, Professores Sãos”. Esta atividade estará focada na promoção da saúde mental e do bem-estar emocional no ambiente escolar, refletindo a preocupação da CIM com os desafios atuais com que os docentes se deparam neste contexto.

Conferências TEEN: uma ação de partilha do espírito empreendedor

As Conferências TEEN, destinadas a todos os alunos do Ensino Secundário dos 14 municípios da CIM, constituem um momento único de partilha e inspiração, no qual os estudantes têm a oportunidade de dialogar com jovens empreendedores, retirando ensinamentos muito úteis para o seu percurso académico e profissional.

Este ano, a convidada especial destas conferências é Inês Guimarães, mestre em matemática e influenciadora digital, conhecida como MathGurl, que ficou famosa por criar o canal com o mesmo nome no YouTube, onde divulga a matemática de uma forma acessível e envolvente. Com o seu carisma, entusiasmo e popularidade nas redes sociais, a MathGurl apresentará aos jovens a sua perspetiva sobre o poder do conhecimento e a criatividade como motores de sucesso.

As Conferências TEEN percorrerão todos os municípios da CIM Viseu Dão Lafões, entre os dias 13 e 17 de janeiro. O programa tem início no dia 13, em Aguiar da Beira e Vila Nova de Paiva. No dia 14, as sessões terão lugar em Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Sátão, seguindo-se, no dia 15, em Santa Comba Dão, Tondela e Vouzela. A 16 de janeiro, as conferências acontecerão em Nelas, Mangualde e Penalva do Castelo, terminando no dia 17, em Carregal do Sal, Viseu e Castro Daire.

Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, destaca a importância deste projeto: "O ‘Wanted - Empreendedorismo nas Escolas de Viseu Dão Lafões’, que surge no contexto do Programa Intermunicipal para Promoção do Sucesso Educativo em Viseu Dão Lafões, é um exemplo claro do compromisso da nossa Comunidade Intermunicipal com a formação dos jovens da região. Nesta 13.ª edição, continuamos a apostar em momentos de grande popularidade, como as Conferências TEEN, e introduzimos novidades que refletem a nossa preocupação com o bem-estar de toda a comunidade escolar. Estamos confiantes de que estas iniciativas continuarão a transformar vidas e a fortalecer a nossa comunidade escolar, contribuindo decisivamente para o futuro do nosso território".

Sobre a CIM Viseu Dão Lafões:
A CIM Viseu Dão Lafões é uma associação de municípios, denominada como Comunidade Intermunicipal, sendo constituída pelos municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

*Miguel Fernandes
Gabinete de Comunicação CIM Viseu Dão Lafões

**Filipe Santos
Assessoria de Imprensa

Obra da nova Residência para Estudantes junto à Universidade de Aveiro arranca na próxima segunda-feira


219 quartos, novo parque de estacionamento à superfície e em cave, unidade comercial e novos de espaços verdes

A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, Lda., vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.
“É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

Alternativas de estacionamento durante a obra
Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspetivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.
Em termos de estacionamento de automóveis e em alternativa ao existente no terreno onde se vai realizar a obra em referência, a Câmara de Aveiro informa (e recorda) os utilizadores – especialmente os utentes e os profissionais do Hospital de Aveiro – das seguintes possibilidades:

1. Parque de Estacionamento gratuito, junto ao Hospital, nos terrenos do antigo Estádio Mário Duarte e dos antigos Armazéns Gerais da Câmara, com a realização pela CMA de operações regulares de manutenção e o aumento da área e do número de lugares de estacionamento em cerca de 40%;

2. Parques de Estacionamento periféricos, localizados a uma distância percorrida a pé de 5 a 20 minutos e com acessibilidade próxima à rede de transportes públicos Aveirobus: Parque de Feiras e Exposições de Aveiro; Parque de Estacionamento a Nascente da Estação da CP / Terminal Rodoviário de Aveiro; Parque de Estacionamento junto ao Centro Comercial Oita; Parques de Estacionamento Concessionados no Centro da Cidade (Praça do Marquês de Pombal; Rossio; Mercado Manuel Firmino);

3. Utilização das linhas de transportes públicos da Aveirobus, Centro Verde<https://www.aveirobus.pt/sites/default/files/horarios/aveiro-bus-site-horario-linha-297x297-l-verde-201408.pdf> e Centro Azul<https://www.aveirobus.pt/sites/default/files/horarios/aveiro-bus-site-horario-linha-297x297-l-azul-2024-04-0208.pdf>, com horários regulares de 40 em 40 minutos, das 07h00 às 00h00 nos dias úteis e das 07h00 às 21h30 nos dias de fim-de-semana e feriados, que passam pelas seguintes zonas: Terminal Rodoviário de Aveiro (Estação da CP); Avenida da Força Aérea; Canal de São Roque; Avenida Dr. Lourenço Peixinho; “Pontes”; Rua Clube dos Galitos; Bairro da Gulbenkian; Parque Infante D. Pedro; Avenida Araújo e Silva; Rua Mário Sacramento; Centro de Saúde de Aveiro e Cais da Fonte Nova, e paragens junto ao Hospital;

4.Utilização das linhas de transportes públicos da Aveirobus, com horários alargados e ligação a todo o Município – ver aqui<https://www.aveirobus.pt/>

5.Utilização da rede intermunicipal de transportes públicos da Busway, com 12 linhas da Região com ligação à Cidade de Aveiro, das quais, oito têm percurso com paragem junto ao Hospital de Aveiro – ver aqui<https://busway-cira.pt/horarios/aveiro/>;

As mais-valias da nova obra
Após a obra de regeneração urbana desta zona, a Cidade ficará mais competitiva pela valorização e atratividade da Universidade de Aveiro, um novo estacionamento público de qualidade em superfície e em cave – com lugares dedicados ao carregamento elétrico –, uma zona nova de espaços verdes, além de um novo bar-esplanada que vem substituir o antigo “Autocarro Bar”. Sintetizando, vamos ter:
+ Nova Residência Universitária com 219 quartos;
+ Nova zona de estacionamento à superfície com 68 lugares;
+ Nova zona de estacionamento em cave com 124 lugares, dos quais seis para carregamento elétrico e seis de mobilidade condicionada;
+ Nova zona verde com 1.306 m2;
+ Novo bar-esplanada, com arquitetura moderna e bem enquadrada no local, mantendo uma memória e vários apontamentos do histórico “Autocarro Bar”;
+ Requalificação urbana e pedonal da zona adjacente;
+ Mais Qualidade e conforto no acesso ao Hospital;
+ Melhores Condições de segurança para os cidadãos;
+ Contributo para a diminuição dos preços de alojamento de estudantes.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

LIVRO DE RAQUEL VARELA APRESENTADO NA MARINHA GRANDE POR LABORINHO LÚCIO

 
O livro “O Canto do Melro”, da historiadora Raquel Varela, vai ser apresentado pelo ex-ministro da Justiça, Laborinho Lúcio, e pela docente, Adelaide Mendes, no dia 19 de janeiro, pelas 16h00, no Museu Joaquim Correia, cuja entrada é gratuita, sujeita à lotação da sala. 
A iniciativa organizada pelo Município da Marinha Grande, em parceria com a Livraria Livros & Companhia e pela editora Bertrand, contará, ainda, com a presença do presidente da Câmara, Aurélio Ferreira, e do padre José Martins Júnior, biografado nesta obra.
 
Raquel Varela dá a conhecer, na forma de romance, a vida e a obra de uma figura ímpar, o Padre José Martins Júnior, que, da Ribeira Seca na Madeira, atravessou a história global, do fim do feudalismo em pleno século xx às lutas anticoloniais, da teologia da libertação à resistência antifascista.
Apoiada numa impressionante recolha - em arquivos, jornais, testemunhos e observação - realizada ao longo de uma década, a autora ficciona esta história, levando-nos ao quotidiano de José Martins Júnior, um humanista radical de coragem invulgar, em coerência com o mais puro ideário cristão.

A historiadora recupera, em ficção biográfica, temas como o pensamento livre, o lugar dos partidos - e da Igreja -, o espaço e a qualidade dos afetos, a importância das revoluções socialistas, o combate à tirania do mercado e ao despotismo do Estado, incluindo quando este se apresenta como social-liberalismo, e a centralidade do trabalho para a felicidade e a democracia social. A utopia não como um não lugar, inatingível, mas como sonho concreto, encarnado pelo Padre Martins.

Raquel Varela, historiadora, professora universitária e investigadora, tem mais de quarenta livros publicados ou editados. É especialista em história do 25 de Abril e também em história das revoluções no século XX. Participa semanalmente em programas de televisão e rádio e é guionista de documentários. 

Foi agraciada com vários prémios, entre eles, o Prémio da Associação Ibero-Americana de Comunicação/Universidade de Oviedo, Espanha, pelo seu contributo para a história global do trabalho e dos movimentos sociais. Em 2020, foi a primeira distinguida com a bolsa de investigação Simone Veil, Project Europe - Universidade de Munique. É presidente do Observatório para as Condições de Vida e Trabalho.

Gabinete de Comunicação e Imagem

Documento já foi aprovado em Assembleia Municipal. Plano de Ação Climática do Município de Cantanhede focado na adaptação e resiliência ao impacto das Alterações Climáticas

 

Dado os cenários e as projeções climáticas para o futuro, a Câmara Municipal de Cantanhede avançou com a conceção do Plano Municipal de Ação Climática (PMAC), com medidas e ações destinadas a mitigar eventuais impactos futuros a este nível, protegendo a qualidade de vida da população e garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações.

O PMAC de Cantanhede está alinhado com o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, assim como com outros planos de ação desenvolvidos por este Município.
O objetivo é responder de forma eficaz aos eventos climáticos extremos, através de adoção de políticas ambientais que conduzam à neutralidade carbónica e à adaptação das vulnerabilidades climáticas atuais e futuras do território.
O documento foi aprovado em reunião de Câmara em agosto do ano passado e esteve em período de consulta pública de 28 de agosto a 10 de setembro de 2024.
Durante o período de consulta pública, foi rececionado um contributo relacionado com a introdução do biometano como fonte de energia renovável. Este gás renovável, proveniente da valorização de bioresíduos, integra os vetores de produção de energia local. Uma das suas principais vantagens é a possibilidade de ser produzido de forma descentralizada, o que contribui para o desenvolvimento regional e para a descarbonização do consumo de gás.
O PMAC foi aprovado em Assembleia Municipal no dia 27 de dezembro de 2024 e a presidente da autarquia, Helena Teodósio, considera-o “um valioso instrumento para enfrentar os desafios das alterações climáticas de forma estruturada e eficaz. Este plano reflete o nosso compromisso em combater as alterações climáticas, reduzir as emissões de carbono, eliminar os fatores que concorrem para gerar impactos negativos no território e adaptar o território de modo a torná-lo mais resiliente neste campo” .
O aumento de risco de catástrofe, a ocorrência de incêndios, a redução da disponibilidade de água para abastecimento e rega, assim como doenças associadas à poluição do ar são alguns dos impactos das alterações climáticas.
O Município pretende reduzir as emissões no setor da indústria, agricultura, resíduos, transportes, residencial e serviços.
O aumento da produção fotovoltaica para autoconsumo, a substituição da iluminação existente por LED nos edifícios industriais e nas instalações agrícolas, a utilização de biocombustíveis nas indústrias, a redução da produção de resíduos per capita, assim como a diminuição dos consumos derivados de petróleo nos transportes são alguns exemplos de medidas que constam no plano.
Criar incentivos à implementação de jardins e coberturas verdes, promover soluções de arrefecimento evaporativo em espaços verdes e públicos abertos, ampliar e monitorizar a rede pública de águas pluviais e melhorar as condições de escoamento de água em zonas críticas, bem como criar áreas verdes municipais, com diversificação de espécies são outras das propostas.
É intenção ainda elaborar um plano de divulgação e comunicação do PMAC, com um manual de boas práticas ambientais, a fim de sensibilizar os munícipes para a importância deste tema.
As ações locais são essenciais para alcançar um impacto global e, por isso, estamos a trabalhar de forma integrada com a comunidade, outras autarquias e entidades regionais, para promover práticas sustentáveis e garantir a proteção das nossas infraestruturas e da qualidade de vida dos nossos cidadãos”, frisou o vice-presidente da Câmara Municipal com o pelouro do Urbanismo, Pedro Cardoso.


Marinha Grande | PRESIDENTE DA CÂMARA APRESENTA PLANO ESTRATÉGICO PARA MUSEU NACIONAL DA FLORESTA


O Plano Estratégico para a instalação do Museu Nacional da Floresta (MNF) no Parque do Engenho foi apresentado ontem, 7 de janeiro, na Secretaria de Estado do Turismo, pelo Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, ao Secretario de Estado do Turismo (Pedro Machado), ao Presidente do Turismo de Portugal (Carlos Abade) e aos administradores da Turismo Fundos – SGOIC, SA que gerem o Fundo Revive Natureza (Rita Lavado e Riscado dos Santos).
O Presidente da Câmara, Aurélio Ferreira, recorda que “o objetivo desta apresentação foi discutir o Plano Estratégico que permite a assunção do que se irá concretizar no Parque do Engenho, bem como o seu planeamento e financiamento” e decorre das várias diligências que “o Município tem liderado junto do Governo e da Assembleia da República, com vista a efetivar a instalação do MNF na Marinha Grande, que se assume como berço da técnica e gestão da Floresta Nacional”.

A criação do MNF no Parque do Engenho é um desígnio que vem desde 1872, quando o então Administrador Geral das Mattas do Reino, Ernesto de Faria, determinou a criação do Museu Florestal, na Marinha Grande, reforçado em 1999, quando a Assembleia da República criou a Lei 108/99.

A consolidação desta vontade foi recentemente reforçada na aprovação como objetivo prioritário no PROT-C (Planos Regionais de Ordenamento do Território Centro), bem como em todos os quadrantes políticos com assento na Assembleia da República e na CIMRL (Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria).

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Dia 13 de janeiro, às 14h30, em formato online. Católica Porto Business School organiza aula aberta sobre Ética no Trabalho: Obrigação ou Convicção?


Helena Gonçalves, coordenadora do Fórum de Ética da Católica Porto Business School, é a oradora do webinar sobre “Ética no Trabalho: Obrigação ou Convicção” que se realiza a 13 de janeiro, no âmbito do Curso Executivo de Ética, Compliance e Whistleblowing nas Organizações, intitulado "Ética no trabalho: obrigação ou convicção?". Neste webinar vão debater-se os resultados do estudo trienal "Ethics at Work", apresentado no final de 2024, a sua evolução em termos nacionais, de 2018 a 2024, e vão ser efetuadas algumas recomendações sobre como criar culturas (mais) éticas.
De acordo com o estudo "Ethics at Work" liderado pelo Institute of Business Ethics, e efetuado em Portugal com a parceria da Católica Porto Business School, um em cada quatro colaboradores (25%) está ciente dos comportamentos que violam a lei ou os padrões éticos das suas organizações no último ano. Este número representa um aumento significativo em relação aos 18% registados em 2021. No total participaram 12 mil pessoas de 16 países.

O estudo revelou também que um em cada três entrevistados (35%) tem conhecimento de abuso de autoridade, enquanto 32% relataram estar cientes de casos de bullying e assédio. Em paralelo, 20% dos colaboradores reconheceram ter conhecimento de assédio sexual. Apesar disto, um terço dos colaboradores que souberam de má conduta optaram por não a relatar. Os principais motivos para esta falta de denúncia incluem o medo de prejudicar as suas carreiras (34%) e a preocupação de que a organização não tomaria medidas corretivas (34%).

O Ethics at Work está disponível para consulta, na íntegra, em https://www.ibe.org.uk/ethicsatwork2024.html.

O webinar sobre “Ética no Trabalho: Obrigação ou Convicção” realiza-se a 13 de janeiro, pelas 14h30, no âmbito do Curso Executivo de Ética, Compliance e Whistleblowing nas Organizações.


*Fernanda Teixeira

Universidade de Coimbra | Descoberta nova espécie de fetos extinta com 300 milhões de anos

 
Uma equipa de investigadores do Centro de Geociências (CGEO) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) descobriu uma nova espécie de fetos com 300 milhões de anos.
O fóssil da planta encontrado nas formações geológicas da região de Anadia, no distrito de Aveiro, corresponde a um feto primitivo já extinto com cerca de 300 milhões de anos. A nova descoberta paleontológica foi publicada na revista Review of Palaeobotany and Palynology.

«Este achado paleobotânico corresponde a uma nova espécie do género Acitheca, um grupo de fetos arbóreos maratileanos da já extinta família Psaroniaceae da ordem das Marattiales, caracterizado pelos seus esporângios alongados e soros sésseis», descreve Pedro Correia, investigador do CGEO e primeiro autor do artigo científico.
A nova espécie, batizada de Acitheca machadoi, é dedicada a Gil Machado, geólogo especializado em Palinologia paleozoica, que estudou detalhadamente a estratigrafia (ramo da geologia que estuda os estratos ou camadas de rochas) e as floras palinológicas da Bacia Carbonífera do Buçaco, incluindo a secção estratigráfica onde o novo fóssil foi descoberto.

Acitheca machadoi conserva esporângios (órgãos reprodutores da planta) em detalhe tridimensional e ainda com esporos in situ. «É uma preservação excecional e raramente encontrada em adpressões (tipo de fossilização por compressão) nas quais os fósseis vegetais do Carbónico desta região se encontram preservados», afirma o paleontólogo, acrescentando que este fóssil apresenta dos mais pequenos esporângios documentados para o género Acitheca.

Sofia Pereira, investigadora do CGEO e coautora do trabalho científico, acredita que é provável que o tamanho reduzido dos esporângios corresponda a uma adaptação às condições mais secas que se faziam sentir no Período Carbónico. «Afinal, esta é uma das adaptações mais "escolhidas" pelas plantas para enfrentar condições de pouca disponibilidade de água, permitindo-lhes conservar água, aumentar a eficiência energética e facilitar a libertação de esporos», sublinha.

«Embora na paleontologia tenhamos de esperar pelas próximas peças do puzzle, são já vários os sinais da transição de condições húmidas para secas nas associações de plantas fósseis da Bacia Carbonífera do Buçaco, espelhando a mudança climática global que se iniciou na passagem do Período Carbónico para o Período Pérmico, e que vai marcar este último período geológico do Paleozoico», concluem os investigadores.

Com uma diversidade global relativamente baixa – conhecem-se menos de dez espécies – Acitheca machadoi é o terceiro representante do género em Portugal, sugerindo que a sua diversidade a nível mundial poderá estar subestimada.

O artigo científico “A new species of Acitheca (Psaroniaceae, Marattiales) with exceptionally and three-dimensionally preserved sporangia from the Buçaco Carboniferous Basin, western central Portugal” pode ser consultado aqui.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia