quarta-feira, 9 de julho de 2025

CTCV debate o futuro da louça utilitária e decorativa com foco na normalização, sustentabilidade e inovação

O CTCV promoveu nas suas instalações, em Coimbra, mais um Open Day técnico dedicado ao setor da louça utilitária e decorativa. Sob o tema “Normalização e Mercado”, o evento reuniu especialistas e profissionais da indústria para refletir sobre os fatores que estão a transformar um setor onde Portugal lidera a nível europeu e se posiciona entre os maiores produtores mundiais.
A sessão de abertura ficou a cargo de Helena Teixeira, do CTCV e secretária da CT202 – Comissão Técnica de Normalização para Louça Cerâmica Utilitária. Na sua intervenção, destacou o papel essencial da normalização na definição de requisitos de qualidade, segurança e sustentabilidade, permitindo às empresas alinhar-se com as exigências regulatórias nacionais e internacionais, onde Portugal lidera a nível europeu, ocupando o primeiro lugar e se posiciona entre os maiores produtores mundiais de louça, ocupando o segundo lugar, depois da China, como maior produtor mundial.
Sublinhou ainda que a participação ativa nas comissões técnicas oferece às empresas uma oportunidade estratégica para influenciar normas, antecipar tendências e aceder a redes de conhecimento com impacto direto na competitividade e inovação.
A tarde prosseguiu com apresentações técnicas em áreas-chave para o futuro do setor. Marta Ferreira abordou as implicações da nova diretiva europeia sobre relato de sustentabilidade (CSRD), reforçando a importância da rotulagem ecológica na valorização de produtos sustentáveis e na resposta às exigências dos consumidores. Ana Sofia Amaral explorou o papel crescente das auditorias sociais e ambientais — como a SMETA ou a ICS — enquanto instrumentos de transparência e credibilidade nas cadeias de abastecimento globais.
Marisa Almeida e Milene Lopes apresentaram os princípios da economia circular e os dados mais recentes sobre a pegada de carbono do setor cerâmico, alertando para a necessidade de repensar processos e integrar subprodutos e matérias-primas secundárias na produção. Samuel Moreira demonstrou como a simulação de ciclos térmicos permite reduzir consumos energéticos sem comprometer a qualidade do produto, promovendo a eficiência e a descarbonização.
A Inovação Tecnológica aplicada a novos processos de manufatura de produtos cerâmicos e design disruptivos, esteve em destaque com Hélio Jorge, que apresentou soluções de manufatura aditiva com tecnologias como robocasting e binder jetting, e o uso do design generativo suportado por algoritmos de inteligência artificial para desenvolver peças cerâmicas mais complexas, sustentáveis e inovadoras.
O evento encerrou com uma sessão de debate aberta às empresas, que sublinhou a importância da colaboração e participação ativa da indústria, para consolidar a liderança da louça portuguesa no mercado global, que integra tradição, inovação e responsabilidade ambiental.
O CTCV é um Centro de Tecnologia e Inovação e tem o apoio do PRR, da República Portuguesa e da NextGenerationEU.

*Nuno Nossa

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Digam algo, pf

CTCV debate o futuro da louça utilitária e decorativa com foco na normalização, sustentabilidade e inovação
O CTCV promoveu nas suas instalações, em Coimbra, mais um Open Day técnico dedicado ao setor da louça utilitária e decorativa. Sob o tema “Normalização e Mercado”, o evento reuniu especialistas e profissionais da indústria para refletir sobre os fatores que estão a transformar um setor onde Portugal lidera a nível europeu e se posiciona entre os maiores produtores mundiais.
A sessão de abertura ficou a cargo de Helena Teixeira, coordenadora do Sistema de Gestão e Melhoria do CTCV e secretária da CT202 – Comissão Técnica de Normalização para Louça Cerâmica Utilitária. Na sua intervenção, destacou o papel essencial da normalização na definição de requisitos de qualidade, segurança e sustentabilidade, permitindo às empresas alinhar-se com as exigências regulatórias nacionais e internacionais. Sublinhou ainda que a participação ativa nas comissões técnicas oferece às empresas uma oportunidade estratégica para influenciar normas, antecipar tendências e aceder a redes de conhecimento com impacto direto na competitividade e inovação.
A tarde prosseguiu com apresentações técnicas em áreas-chave para o futuro do setor. Marta Ferreira abordou as implicações da nova diretiva europeia sobre relato de sustentabilidade (CSRD), reforçando a importância da rotulagem ecológica na valorização de produtos sustentáveis e na resposta às exigências dos consumidores. Ana Sofia Amaral explorou o papel crescente das auditorias sociais e ambientais — como a SMETA ou a ICS — enquanto instrumentos de transparência e credibilidade nas cadeias de abastecimento globais.
Marisa Almeida e Milene Lopes apresentaram os princípios da economia circular e os dados mais recentes sobre a pegada de carbono do setor cerâmico, alertando para a necessidade de repensar processos e integrar subprodutos e matérias-primas secundárias na produção. Samuel Moreira demonstrou como a simulação de ciclos térmicos permite reduzir consumos energéticos sem comprometer a qualidade do produto, promovendo a eficiência e a descarbonização.
A componente tecnológica esteve em destaque com Hélio Jorge, que apresentou soluções de manufatura aditiva com tecnologias como robocasting e binder jetting, e o uso do design generativo suportado por algoritmos de inteligência artificial para desenvolver peças cerâmicas mais complexas, sustentáveis e inovadoras.
O evento encerrou com uma sessão de debate aberta às empresas, que sublinhou a importância da colaboração para consolidar a liderança da louça portuguesa no mercado global, integrando tradição, inovação e responsabilidade ambiental.
O CTCV é um Centro de Tecnologia e Inovação e tem o apoio do PRR, da República Portuguesa e da NextGenerationEU.

*Nuno Nossa

Alvaiázere Recupera o Parque de Lazer e Recreio de Almoster Danificado pelos Incêndios de 2022, Com Apoio do Fundo de Emergência Municipal


A recuperação do Parque de Recreio e Lazer de Almoster assume um significado ainda mais profundo por se tratar da reabilitação de um espaço severamente danificado pelos incêndios de 2022, que devastaram uma parte significativa da zona verde e deixaram o parque inutilizável desde então.
Com este projeto, a autarquia não só devolve à população um espaço essencial para o convívio, o lazer e o bem-estar, como também reafirma o seu compromisso com a reconstrução e valorização do território, apostando em soluções inclusivas, sustentáveis e que respeitam a identidade local.

O projeto foi comparticipado pelo Fundo de Emergência Municipal, com 55,86% do valor elegível financiado pelo Orçamento de Estado, correspondente a 163.408,63 euros, e os restantes 44,14% suportados pelo Município, num montante de 129.123,83 euros, totalizando um investimento total de 292 532.46 euros.

Esta intervenção é um símbolo da determinação da autarquia em dar resposta aos desafios com soluções sólidas, sustentáveis e orientadas para o futuro. Representa, também, um exemplo claro da política de proximidade do Município, assente no apoio direto às juntas de freguesia e na valorização equilibrada de todo o território concelhio.

*Gabinete de Apoio à Presidência


Proença-a-Nova | Bibliomóvel representada no Festival Utopia na Colômbia


A Bibliomóvel do Município de Proença-a-Nova, reconhecida pela sua ação de proximidade na promoção da leitura, vai marcar presença na primeira edição internacional do Festival Utopia, que se realiza de 24 a 27 de julho, em Medellín, na Colômbia.

Nuno Marçal, responsável pela Bibliomóvel de Proença-a-Nova, irá participar neste Festival na sessão dedicada a Redes e Projetos Colaborativos, agendada para domingo, 27 de julho, nos Claustros de San Ignacio. A sua intervenção integra a primeira parte da sessão, dedicada à apresentação de projetos e debate, ao lado de iniciativas e entidades de referência como o projeto Palabras Rodantes (Comfama), a DGLAB, a Fundalectura, o Laboratorio del Espíritu e a rede ENTALE.
Na segunda parte desta sessão, realizar-se-á uma mesa de diálogo institucional com a presença de Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga; Adelina Paula Pinto, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Guimarães; representantes da Comfama, da Subsecretaria da Cultura de Medellín e do Diretor do Festival, Paulo Ferreira.

Esta participação representa não só o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Município na área das bibliotecas itinerantes, como também uma oportunidade de diálogo e partilha com projetos congéneres da Colômbia e de outros municípios portugueses presentes no evento.

A presença da Bibliomóvel de Proença-a-Nova neste encontro internacional reforça o posicionamento do Município enquanto exemplo de boas práticas em projetos de promoção da leitura, mobilidade cultural e inclusão social.

*Andreia Gonçalves
Unidade de Comunicação, Turismo e Eventos

Coimbra: Mudar Mesmo - programa do fórum autárquico a 13 de julho


A candidatura autárquica do Bloco de Esquerda ao concelho de Coimbra, promove um fórum de debate de ideias e propostas no dia 13 de julho, no Exploratório UC, sob o lema Mudar Mesmo.

Divulgamos o programa.
Para mais informações: José Manuel Pureza (962471130)

COIMBRA: MUDAR MESMO!
Fórum de Ideias e Propostas
13 de Julho - Exploratório
10:00 – 11:45: Uma Coimbra habitável: ambiente, habitação, mobilidade

José António Bandeirinha, arquiteto
Ana Drago, socióloga
Maria Paixão, professora universitária
Moderadora: Ana Carolina Gomes

11:45 – 13:30: Uma Coimbra para toda a gente: inclusão, diversidade, cultura
Guilherme Nogueira, advogado
Catarina Vitorino, psicóloga
Pedro Rodrigues, programador cultural
Paulo Anjos, assistente social
Moderador: Eduardo Figueiredo

13.30 – 15 - Almoço
15:00 – 17:00 – Utopias para Coimbra: imaginar o amanhã
Alexandre Alves Costa, arquiteto
Inês Moura, artista
Sílvia Portugal, socióloga
João Rodrigues, médico
Moderadora: Maria Helena Loureiro

17:15 -18:00 – Sessão de encerramento
Álvaro Garrido, mandatário
Maria Paixão, candidata à Assembleia Municipal
José Manuel Pureza, candidato à Câmara Municipal
Mariana Mortágua, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda

Bloco de Esquerda de Coimbra

Opinião - Tratar a memória da emigração: uma urgência histórica

 Portugal deve muito aos seus emigrantes. Ao longo de mais de um século, foram milhões os que partiram, empurrados por dificuldades económicas, perseguição política ou falta de oportunidades. Em troca, enviaram remessas, criaram redes comerciais, sustentaram famílias e até ajudaram a legitimar internacionalmente o país em tempos de isolamento. Ainda assim, a memória desta emigração continua descurada.
Há milhares de documentos que testemunham essa experiência: registos de embarque, autorizações de saída, pareceres políticos, relatórios consulares, correspondência de associações no estrangeiro, imagens, listas de passageiros, processos de heranças ou de expulsões. São peças de um enorme património arquivístico que permanece, em larga medida, por tratar, digitalizar e disponibilizar.
Não estamos perante um problema técnico, mas sim perante um imperativo histórico.
Tive a oportunidade de conhecer esta realidade de forma direta, enquanto assessor na Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Percebi o potencial informativo e científico da documentação existente, e confrontei-me com a ausência de uma política nacional para o seu tratamento.
Entre os fundos à guarda da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas — herdeira institucional de organismos como a Junta da Emigração ou o Instituto de Apoio à Emigração — encontram-se documentos fundamentais para compreender a política migratória do século XX. Desde instruções enviadas a consulados e atas de organismos deliberativos, até relatórios sobre emigração clandestina ou pareceres sobre acordos bilaterais.
Noutros arquivos públicos, igualmente relevantes, encontramos espólios relativos à correspondência de comunidades portuguesas nos Estados Unidos e no Brasil, campanhas de propaganda do Estado Novo junto da diáspora, fotografias de partidas e chegadas, relatórios de viagens marítimas ou documentação referente ao povoamento de territórios africanos.
Até nos arquivos da antiga polícia política, hoje sob custódia da Torre do Tombo, há fontes essenciais sobre o controlo exercido sobre os movimentos de fronteira e as comunidades no exterior. O mesmo se aplica a outros fundos menos explorados, como os processos de heranças de emigrantes falecidos no Brasil ou na Índia, ou a documentação ferroviária e sindical relativa ao trânsito laboral no espaço ibérico.
Tudo isto mostra que a memória da emigração portuguesa não se encontra num só lugar — está dispersa, fragmentada, vulnerável.
Essa realidade exige exatamente o oposto da negligência: impõe uma política articulada, com critérios técnicos partilhados, planeamento estratégico e responsabilização institucional. O tratamento arquivístico e digital desta documentação não pode ser deixado ao acaso nem entregue apenas à boa vontade de serviços sobrecarregados.
É necessário criar uma rede nacional de cooperação entre os organismos detentores da documentação — incluindo a DGACCP, os arquivos históricos centrais, o Observatório das Migrações e centros documentais especializados. Mas, sobretudo, é indispensável o envolvimento de uma universidade pública independente, com experiência comprovada na área da História e das Ciências Sociais.
Sem acompanhamento académico rigoroso, corre-se o risco de se desperdiçar informação, aplicar critérios erráticos ou transformar uma tarefa científica numa operação burocrática. A universidade deve garantir a qualidade do tratamento, formar investigadores e supervisionar todo o processo com a isenção que o tema exige.
Este trabalho técnico, por sua vez, tem de ser acompanhado de uma estratégia de divulgação pública. Os resultados devem ser partilhados através de exposições, plataformas digitais, publicações e programas educativos, em articulação com instituições como o Museu da Emigração, em Fafe, ou o Museu da Emigração Açoriana. A memória só vale se for acessível e se puder ser transmitida às gerações seguintes.
Por fim, este esforço deve merecer atenção ao mais alto nível político. A Presidência da República tem aqui um papel essencial. O exemplo dado por Cavaco Silva, ao envolver diretamente a assessoria neste domínio, deveria ser retomado. Não como retórica de circunstância, mas como compromisso institucional com um dos fenómenos estruturantes da nossa história contemporânea.
Tratar, digitalizar e tornar pública a documentação sobre a emigração portuguesa é mais do que uma tarefa arquivística. É um acto de justiça histórica. É a forma mais sólida e digna de reconhecer os que partiram — e de construir, com base na sua memória, uma noção mais íntegra do que somos.

*Por Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

A Menina do Linho é apresentada no Centro de Interpretação do Românico

O Centro de Interpretação do Românico, em Lousada, recebe no próximo sábado, 12 de julho, pelas 16 horas, a apresentação do livro “A Menina do Linho”.
Com texto de Ana Anileiro e ilustração de Carla Anjos, o livro aborda, de forma divertida e pedagógica, a história e o ciclo do linho, tendo como público-alvo as crianças entre os três e os dez anos.
A sessão, de entrada livre, conta ainda com a realização de uma oficina de tecelagem destinada a toda a família.
A Rota do Românico é um projeto turístico-cultural, que reúne 58 monumentos e três centros de interpretação, distribuídos por 12 municípios: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.

As principais áreas de intervenção da Rota do Românico abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística.

*António Coelho
Planeamento e Comunicação
Rota do Românico | Itinerários Culturais

Coimbra | Investigadores desenvolvem bioplástico inovador com propriedades antibacterianas para uso hospitalar

 
Um grupo de investigadores do Centro de Química de Coimbra (CQC), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com o Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da UC, está a desenvolver uma solução inovadora que alia sustentabilidade ambiental ao combate de infeções hospitalares, resultantes de bactérias multirresistentes.
O projeto Natural-based antibacterial bioplastics: a synergic and sustainable approach for surface photo-decontamination (PhotoBioSyn) combina ácido polilático (PLA) – um bioplástico biodegradável obtido a partir de biomassa – com curcumina, um composto natural extraído da raiz da curcuma (açafrão-da-índia), resultando num material com ação antibacteriana quando ativado pela luz.
«Estamos a criar uma alternativa sustentável aos plásticos hospitalares tradicionais, que representam cerca de 70% dos resíduos e são um dos principais vetores de contaminação por bactérias multirresistentes. Os resultados preliminares são promissores, uma vez que estes bioplásticos fotossensíveis foram capazes de inativar bactérias multirresistentes, após um tempo curto de exposição à luz», revela Rafael Aroso, investigador do Laboratório de Catálise e Química Fina (C&FC) e coordenador do projeto.
Atualmente, uma equipa liderada por Mariette Pereira, coordenadora do laboratório C&FC, está a trabalhar na escalabilidade do processo para produção industrial em colaboração com as empresas Bio4Plas e Periplast, bem como o Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), com financiamento no âmbito do PRR. O objetivo final é oferecer ao mercado hospitalar um produto biodegradável, funcional e economicamente viável.

«Além do impacto ambiental, esta solução poderá ter um impacto significativo na saúde pública, contribuindo para a redução de infeções hospitalares, que afetam milhões de pessoas por ano na Europa», conclui o especialista.

A equipa do projeto PhotoBioSyn contou com os investigadores Rui Carrilho, Fábio Rodrigues, Madalena Silva e João Baptista, do CQC, e Gabriela Silva, professora da Faculdade de Farmácia da UC e investigadora do CNC.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

Porto de Mós | Música chega ao Parque Natural com ciclo de concertos!

 O Ciclo de Concertos em Meio Natural é uma iniciativa que alia música de qualidade a paisagens deslumbrantes do concelho de Porto de Mós. Com entrada gratuita, os concertos decorrem aos domingos, pelas 17h00, durante o mês de julho.

Esta edição do ciclo propõe três momentos musicais únicos, com formações nacionais de destaque e cenários naturais de grande beleza:

• 13 de julho – GMS Quinteto de Metais atua na Fórnea, Alcaria
• 20 de julho – Eugénia Contente Trio leva o seu ritmo à Lagoa Grande, Arrimal
• 27 de julho – Estardalhaço da Geringonça anima o público no Barreiro Novo, Telhados Grandes - São Bento

O evento é promovido pelo Município de Porto de Mós, em parceria com a Cistermúsica, contando ainda com o apoio de várias entidades culturais e ambientais. O objetivo é proporcionar experiências artísticas acessíveis a todos, em comunhão com a natureza e com o património paisagístico da região.

*Patricia Alves (Comunicação) - Município de Porto de Mós

 

Aquisição dos primeiros terrenos foi formalizada. Câmara inicia processo da 3.ª fase da Via Regional Cantanhede/Tocha

 

A Câmara Municipal de Cantanhede deu início ao processo relativo à construção da 3.ª fase da Via Regional Cantanhede/Tocha, com a aquisição dos primeiros terrenos. O ato formal de assinatura das escrituras decorreu esta terça-feira, 8 de julho, no salão nobre dos Paços do Concelho, numa sessão onde marcaram presença a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, os vereadores Célia Simões e Fernando Pais Alves, assim como o presidente da Junta de Freguesia da Tocha.


Concluído está já o processo de obtenção do parecer do ICNF – Instituto a Conservação da Natureza e das Florestas, além de outras diligências obrigatórias para se avançar com a aquisição das parcelas.
Esta 3.ª fase de obra, recorde-se, ligará a rotunda da Estrada Nacional 109, a norte da vila, e as Berlengas, na zona de acesso à zona industrial, assegurando, desta forma a rápida ligação viária àquele núcleo empresarial que se encontra em franco crescimento.

Estamos a avançar com o processo tão rapidamente quanto possível, pois trata-se efetivamente de uma via muito importante para o concelho de Cantanhede e muito particularmente para a freguesia da Tocha”, refere Helena Teodósio, adiantando que se trata de “um projeto absolutamente estruturante para toda a zona poente do território do concelho, potenciando ainda mais o crescimento da zona industrial, que na prática vai ficar com um acesso imediato à autoestrada A17 e à EN 109”.
A par disso, esta nova ligação descongestionará a circulação viária no centro da vila e facilitará consideravelmente o acesso às zonas balneares da orla costeira, o que, do ponto de vista da atratividade turística, representa uma importante mais-valia.
O perfil deste novo troço da Via Regional Cantanhede/Tocha será um pouco diferente dos das fases anteriores, não só em termos de largura, pois será mais ampla, mas também porque contempla faixas laterais projetadas para funcionarem como ciclovia.

Dia 11 de julho, pelas 17h30, Escola Superior de Biotecnologia reúne a comunidade em torno dos 40 anos. Escola Superior de Biotecnologia celebra 40 anos de uma história feita de ciência, inovação e comunidade


Ao longo do ano letivo de 2024/2025, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa tem vindo a assinalar 40 anos de um percurso marcado por desafios e conquistas, um compromisso com a ciência, a inovação e o serviço à comunidade. Fundada em 1984, a Faculdade tornou-se uma referência no panorama nacional e internacional da biotecnologia, promovendo uma visão integradora entre o conhecimento académico, o desenvolvimento tecnológico e a responsabilidade social.
No próximo dia 11 de julho, pelas 17h30, no Auditório Carvalho Guerra, da Universidade Católica Portuguesa no Porto realiza-se uma sessão de encerramento das comemorações dos 40 anos, com um momento especial de homenagem a 40 pessoas e instituições que marcaram, e continuam a marcar, o desenvolvimento da Faculdade. O objetivo deste momento será reconhecer o passado, valorizar o presente e lançar as bases para o futuro da instituição de ensino superior.
“Celebrar os 40 anos da Escola Superior de Biotecnologia é reconhecer um percurso de excelência académica, inovação científica e compromisso com a sociedade. Orgulhamo-nos do impacto que temos vindo a gerar, da formação de profissionais altamente qualificados e da capacidade de antecipar e responder aos grandes desafios da alimentação, saúde e sustentabilidade. É particularmente gratificante ver os nossos graduados a

fazer a diferença — em contextos nacionais e internacionais — levando consigo o rigor, a ética e a criatividade que aqui cultivaram. Este aniversário é, sobretudo, uma homenagem a todos – pessoas e instituições – que têm construído esta história connosco,” refere Paula Castro, diretora da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa.

Programa:
17h30
Abertura | Isabel Braga da Cruz | Pró-Reitora da Universidade Católica Portuguesa para o Centro Regional do Porto


40 Anos da Escola Superior de Biotecnologia | Paula Castro | Diretora da Escola Superior de Biotecnologia

Homenagem: 40 Anos - 40 Nomes | Reconhecimento de Pessoas e Instituições

Oradores Convidados:
Jorge Portugal | Diretor-Geral da COTEC Portugal
Ondina Afonso | Presidente do Clube Produtores Continente SONAE

Encerramento
Isabel Capeloa Gil | Reitora da Universidade Católica Portuguesa

19h00
Porto de Honra

*Fernanda Teixeira


 

VENCEDOR PRÉMIO GULBENKIAN PARA A HUMANIDADE. Antarctic and Southern Ocean Coalition recebe Prémio Gulbenkian para a Humanidade no valor de 1 milhão de euros

 

  • A Fundação Calouste Gulbenkian anuncia que a Antarctic and Southern Ocean Coalition (ASOC) é a vencedora do Prémio Gulbenkian para a Humanidade 2025 pelo seu trabalho na proteção de um dos mais cruciais e frágeis ecossistemas do mundo e na preservação de um dos territórios mais remotos do planeta.

 

  • O júri independente, presidido por Angela Merkel, distinguiu a ASOC pela sua liderança na proteção de regiões vitais para a estabilidade climática global, a colaboração internacional e a advocacy sustentada na ciência.

 

  • O Prémio distingue contribuições notáveis para a ação climática e soluções que inspiram esperança e novas possibilidades.

 

Antarctic and Southern Ocean Coalition (ASOC) é a vencedora do Prémio Gulbenkian para a Humanidade 2025, em reconhecimento do seu trabalho na proteção de uma das regiões do mundo mais sensíveis às alterações climáticas.

 

Numa fronteira crítica do sistema climático global, a ASOC é um exemplo da forma como a colaboração internacional duradoura, a advocacy alicerçada na ciência e uma gestão ambiental responsável são essenciais para garantir um futuro sustentável para todos.

 

O Júri, presidido pela antiga chanceler alemã, Angela Merkel, selecionou o vencedor de entre 212 nomeações de 115 países.

 

Desde a sua fundação, em 1978, a ASOC reuniu organizações ambientais de prestígio de mais de 10 países, formando uma coligação resiliente e articulada de membros, parceiros, ativistas e apoiantes. Visto que a Antártida se encontra fora da jurisdição de uma só nação, a cooperação multilateral tem sido essencial para a sua proteção. Ao longo dos últimos 50 anos, a ASOC tem demonstrado, de forma consistente, como uma voz única, assente num objetivo partilhado e num compromisso a longo prazo, pode influenciar a governação e a preservação de um dos ambientes mais intocados do planeta.

 

Apesar da sua localização remota, a Antártida é um pilar da estabilidade global. O Tratado da Antártida, assinado em 1959, atribuiu-lhe a designação de continente de paz e cooperação, tornando-a reserva para fins pacíficos e de investigação científica. Com cerca de 90% do gelo terrestre e cerca de 70% da água doce do planeta, a Antártida é fundamental para este esforço. O Oceano Antártico representa, por si só, cerca de 10% do oceano global e alberga quase 10.000 espécies únicas. As suas poderosas correntes regulam as temperaturas do planeta, impulsionam os ciclos de nutrientes e sustentam a biodiversidade marinha que constitui a base da cadeia alimentar global. Contudo, a região encontra-se atualmente num momento crítico, enfrentando impactos climáticos acelerados, nomeadamente anomalias extremas na temperatura, ondas de calor marinhas e diminuição do gelo marinho, com partes da Antártida a aquecerem mais do dobro da média global.

 

O Prémio é atribuído numa altura em que as Nações Unidas declararam 2025 como o Ano Internacional da Preservação dos Glaciares, lançando a Década de Ação para as Ciências da Criosfera (2025-2034). A comunidade internacional está finalmente a reconhecer o papel essencial da criosfera — os mantos de gelo, os glaciares e as calotes polares da Terra — na regulação do clima. A liderança da ASOC ajuda a transformar o conhecimento científico em ação global, salvaguardando os sistemas dos quais a vida na Terra depende.

 

Claire ChristianDiretora Executiva da ASOC: “É uma honra para a ASOC receber o Prémio Gulbenkian para a Humanidade, que vem afirmar e reconhecer o poder da ação coletiva e a importância vital de proteger o Antártico e o Oceano Austral. Estas regiões podem parecer distantes, mas são fundamentais para a saúde e o futuro do planeta. Aceitamos este prémio em nome da nossa coligação e de todos os que continuam a proteger um dos últimos ecossistemas ainda intocados da Terra.”

 

Angela Merkel, Presidente do Júri: “A região da Antártida é um ecossistema único e frágil, particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas. Ao situar-se fora da jurisdição de um só país, a região precisa de um nível extraordinário de cooperação internacional para proteger e preservar este recurso precioso. O Júri quis reconhecer as conquistas da Antarctic and Southern Ocean Coalition e a forma como tem demonstrado que a colaboração global é possível. A Antarctic and Southern Ocean Coalition transmite esperança às gerações vindouras e é uma justa vencedora deste prémio.”

 

António Feijó, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian: “Aliando ciência, persuasão e cooperação internacional é possível fazer face a um dos maiores desafios globais: as alterações climáticas. O trabalho da Antarctic and Southern Ocean Coalition mostra-nos que é essencial proteger os lugares mais remotos da Terra, a fim de salvaguardar o nosso futuro comum. A Fundação reconhece o trabalho feito e o compromisso inabalável da ASOC com o planeta”.

 

O Prémio é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e visa distinguir indivíduos e organizações que lideram os esforços da sociedade para enfrentar os maiores desafios da Humanidade: as alterações climáticas e a perda da biodiversidade. No valor de um milhão de euros, o Prémio distingue contribuições excecionais para a ação climática e soluções climáticas que inspiram esperança e novas possibilidades.

 

Este é o sexto ano em que o prémio é atribuído. Em 2020, no seu primeiro ano, o prémio foi atribuído a Greta Thunberg; em 2021, foi atribuído ao Pacto Global de Autarcas para o Clima e a Energia; em 2022, a Plataforma Intergovernamental Científica e Política sobre a Biodiversidade e os Serviços dos Ecossistemas (IPBES) e o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC) foram os vencedores conjuntos; e em 2023, Bandi “Apai Janggut”, líder comunitário tradicional da Indonésia, Cécile Bibiane Ndjebet, ativista e agrónoma dos Camarões, e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, designer e cenógrafa do Brasil, foram igualmente distinguidos em conjunto.

 

Em 2024 o Prémio foi atribuído em conjunto a Andhra Pradesh Community Managed Natural Farming (Índia), um programa estatal que apoia a transição de pequenos agricultores, predominantemente mulheres, para a agricultura natural; a Rattan Lal (EUA/Índia), um cientista pioneiro na abordagem da agricultura centrada no solo; e a SEKEM (Egito) com a sua Associação Biodinâmica Egípcia, uma rede que permite aos agricultores a transição para práticas regenerativas.

 

Sobre a Antarctic and Southern Ocean Coalition:

Desde 1978, a ASOC tem sido a principal voz da conservação da Antártida, trabalhando exclusivamente para a sua proteção e a do Oceano circundante. Sendo a única ONG ambiental convidada a participar como observadora nas reuniões do Tratado da Antártida, a ASOC trabalha ao mais alto nível na governação polar. A sua presença garante que as preocupações ambientais não só são ouvidas, mas também integradas nas políticas e ações relativas à região. A ASOC representa a comunidade de conservação da Antártida nos corredores do poder onde são tomadas decisões de importância global sobre o seu futuro. Trabalhando em conjunto com os 21 membros da Coligação, parceiros, ativistas e apoiantes, a ASOC informa e incentiva os líderes mundiais a proteger a Antártida em prol de toda a humanidade.

 

Porta-vozes da ASOC:

 

Claire Christian, Diretora Executiva da ASOC:

Claire Christian trabalha com a ASOC desde 2009 e especializou-se em questões ambientais da Antártida, incluindo turismo, pescas, áreas marinhas protegidas e alterações climáticas. Lidera as delegações da ASOC nas Reuniões Consultivas do Tratado da Antártida e na Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos Vivos da Antártida (CCAMLR), colaborando com governos, cientistas e agentes do sector. É autora publicada e colaboradora nos meios de comunicação social, e possui um mestrado em Relações Internacionais pela American University. Uma das suas paixões é a informação pública para que haja uma maior consciencialização a respeito dos invertebrados menos conhecidos da Antártida, juntamente com a sua icónica vida selvagem. O centro de operações da ASOC está sediado em Washington DC, nos EUA.

 

Jim Barnes, Fundador da ASOC

Jim Barnes foi cofundador da ASOC em 1978 e dedicou mais de 40 anos à organização, tendo sido Conselheiro Geral e Diretor Executivo (2005-2014). Liderou campanhas importantes, incluindo o tratado de pesca baseado no ecossistema e o Protocolo Ambiental da Antártida. Licenciado em Direito pela Universidade do Michigan, Jim Barnes trabalhou em casos ambientais emblemáticos e ajudou a criar a CEE Bankwatch Network. Atualmente, é Presidente do Conselho de Administração da ASOC e membro do Comité de Revisão da Rede Bankwatch.

 

Ricardo Roura, Senior Advisor da ASOC

Ricardo Roura é senior advisor da ASOC com uma vasta experiência em investigação, análise e defesa do Antártico. Representa a ASOC no Comité para a Proteção do Ambiente e participa regularmente nos principais fóruns de governação da Antártida, incluindo o ATCM e o CCAMLR. Com 14 temporadas passadas na Antártida e um doutoramento pela Universidade de Groningen, Ricardo Roura combina uma formação em geologia com conhecimentos de ciências sociais, centrando-se nas interações homem-ambiente e na geopolítica da governação antártica.

 

Eunhee Kim, Especialista de Conservação Marinha, ASOC

Eunhee Kim trabalha com a ASOC desde 2014, concentrando-se nas áreas marinhas protegidas (MPAs) e na pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (IUU) no Oceano Antártico. Tem um doutoramento em química ambiental pela Universidade de Maryland, com especialização em biogeoquímica de metais residuais e ciclo de mercúrio. Eunhee aplica os seus conhecimentos científicos à investigação da dinâmica do mercúrio na Antártida e apoia a defesa científica do ASOC na CCAMLR e noutros fóruns de governação da Antártida para promover a conservação marinha.

 

Sobre o Prémio Gulbenkian para a Humanidade

No valor de 1 milhão de Euros, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue indivíduos, organizações e grupos que lideram os esforços da sociedade para enfrentar o maior desafio enfrentado pela humanidade: as alterações climáticas. O Prémio distingue contribuições excecionais para a ação climática e soluções climáticas que inspiram esperança e novas possibilidades. O Prémio é uma demonstração clara do compromisso estratégico da Fundação Calouste Gulbenkian para com a sustentabilidade e a equidade. Criado em 2019 e entregue pela primeira vez em 2020, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade não só reflete o legado de Calouste Gulbenkian, como também está a criar um legado próprio, possibilitando que as pessoas façam enormes avanços no combate às alterações climáticas. Ajudar a humanidade a ultrapassar o maior desafio que enfrentamos constituirá o derradeiro legado do Prémio.


*Daniel Vaz

CCDR NORTE e Terras de Trás-os-Montes apontam mobilidade, agricultura e cultura como investimentos de futuro

 A sub-região de Terras de Trás-os-Montes tem demonstrado forte capacidade de mobilização dos fundos europeus, com mais de 4 mil projetos aprovados no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, que representam um investimento global de 188 milhões de euros.
 
As principais áreas de intervenção são as infraestruturas com dois projetos de ligação transfronteiriça no valor de mais de 55 Milhões de Euros.
Isso mesmo foi destacado esta terça-feira, pelo presidente da CCDR NORTE, António Cunha, em Bragança, em mais uma visita de trabalho do ciclo de reuniões com as Entidades Intermunicipais da Região.
 
No quadro do Portugal 2030, foram já aprovadas 169 operações, com um investimento total de 139,3 milhões de euros, dos quais 77,5 milhões correspondem a comparticipação pública. Dentro deste programa, 69 projetos integram o NORTE 2030, com um investimento de 78,1 milhões de euros e um financiamento de 37,7 milhões de euros.
 
Entre os projetos mais emblemáticos do Programa Regional em curso destaque para o Museu da Língua Portuguesa, do Município de Bragança, com um investimento total de 18,3 M€ e um financiamento de 5 M€; o Centro para a Inovação e Qualificação em Saúde Sustentável, do Instituto Politécnico de Bragança, também está em evidência com um investimento de 14,1 M€ e um financiamento de 3 M€, assim como, a reabilitação e ampliação das Naves do Parque Municipal de Exposições, do Município de Macedo de Cavaleiros, que conta com um investimento de  5,1 M€  e um financiamento de 2,4 M€.
Para António Cunha “Terras de Trás-os-Montes tem demonstrado uma notável capacidade de mobilização dos fundos europeus, com projetos que respondem a desafios concretos do território — da valorização cultural à coesão rural, passando pela modernização das infraestruturas. Esta reunião reforça o nosso compromisso com uma visão partilhada de desenvolvimento regional, onde cada sub-região conta, decide e constrói o futuro.”
 
Por sua vez, o Presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Pedro Lima, salientou que “esta reunião representa uma ação concreta de proximidade e de governação multinível, que valorizamos profundamente. A articulação entre os níveis local e regional é essencial para responder aos grandes desafios da nossa sub-região, onde questões como a demografia, a agricultura e a mobilidade exigem soluções integradas, sustentadas e pensadas a partir do território.”
 
Cultura como eixo estratégico
Os Museus de Território são uma aposta na região. Neste âmbito, o Vice-Presidente da CCDR NORTE para a área da Cultura, Jorge Sobrado, destacou a execução muito positiva do Plano de Ação para a Cultura NORTE 2030. "Até ao momento, e só no último ano, foram lançados mais de 65 milhões de euros de financiamentos ao património cultural, arte e arquitetura contemporâneas, para museus de território, bibliotecas digitais e artesanato, que deverão representar mais de 80 milhões de euros em investimento cultural no Norte até 2027.”
Destaque ainda para a criação de oito novos polos arqueológicos na sub-região, reforçando o papel da cultura enquanto fator de identidade e desenvolvimento local.
 
Agricultura: economia e coesão territorial
Durante a sessão, o Vice-Presidente para a área da Agricultura, Paulo Ramalho apresentou os dados de investimento em agricultura, que considerou “estratégica para o desenvolvimento económico e fixação de população”.
Entre 2015 e 2024, o Programa de Desenvolvimento Rural apoiou 515 projetos em Terras de Trás-os-Montes, com um investimento total de 97 milhões de euros e uma comparticipação pública de 51,4 milhões de euros.
“A agricultura é coesão territorial e uma âncora para a sustentabilidade das comunidades rurais. Apostar neste setor é apostar na continuidade dos territórios.”, sublinhou Paulo Ramalho.
 
Porto, 8 de julho de 2025
*Gabinete de Marketing e Comunicação 
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, I.P. 



CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS DA REGIÃO DE COIMBRA SOBRE OS DESAFIOS DA CIBERSEGURANÇA NA ERA DA NIS2


No próximo dia 14 de julho, a NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra, em parceria com a SGS e a AEMITEQ, promove o workshop presencial “Cibersegurança na Era da NIS2”, um evento que promete trazer uma abordagem prática, atual e estratégica sobre os riscos e exigências da nova era digital.
 
Numa altura em que os ataques informáticos aumentam em frequência e sofisticação, a presença da SGS, entidade de referência global em certificação, auditoria e segurança digital, reforça a relevância deste encontro para o tecido empresarial da região. O workshop contará com demonstrações técnicas ao vivo, como testes de intrusão em ambiente controlado e gestão de vulnerabilidades com ferramentas reais — momentos que permitem aos participantes compreender, na prática, como se proteger de ameaças cibernéticas.
Com foco na implementação de sistemas de gestão de segurança da informação (SGSI) e na adaptação à nova Diretiva NIS2, o evento encerrará com uma mesa-redonda, reunindo especialistas e representantes de entidades com papel ativo na inovação, tecnologia e governança digital.
 
A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória. No final, os participantes receberão recursos complementares para aplicar os conhecimentos adquiridos nas suas organizações.
 
📍 Local: NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra
📅 Data: Segunda-feira, 14 de julho de 2025
🕙 Horário: 10h00 – 13h00