segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

TRABALHO | O que muda no novo regime para os trabalhadores independentes?

A partir de dia 1 de janeiro de 2019 entra em vigor o novo regime para os trabalhadores independentes. Do pagamento de novas obrigações ao acesso a prestações sociais, conheça as principais mudanças.

MÁRIO CRUZ/LUSA
Há muitas mudanças que entram em vigor já esta terça-feira, dia 1 de janeiro de 2019, para os trabalhadores independentes. Do desemprego à parentalidade, passando pelas prestações sociais, as alterações vão mudar de forma profunda a orgânica de funcionamento do regime destes trabalhadores. O Observador reúne aqui os impactos mais significativos.

Novas taxas e novos prazos

Uma das principais mudanças tem a ver com as novas obrigações para os trabalhadores independentes sem contabilidade organizada. Quem não estiver isento de contribuições vai ter de apresentar trimestralmente declaração de rendimentos à Segurança Social com os vencimentos obtidos nos três meses anteriores. A Secretária de Estado da Segurança Social explicou aos jornalistas que o objetivo desta alteração é o de “aproximar as contribuições ao rendimento real” destes trabalhadores. “Por exemplo, entre 1 e 31 de Janeiro de 2019 devem ser apresentados os rendimentos de Outubro, Novembro e Dezembro de 2018”, exemplificou Cláudia Joaquim. Em vez de as contribuições serem calculadas com base no ano anterior – como estipulava o regime que agora cessa -, as contas são feitas tendo em conta os três últimos meses. O resultado desse cálculo serve assim de bitola para os descontos dos três meses seguintes, ao invés de ser o mesmo montante para todo o ano.
Os trabalhadores independentes terão de apresentar esta declaração quatro vezes ao longo do ano: em janeiro, em abril, em julho e em outubro. Nos quinze primeiros dias de cada mês seguinte pode haver ainda correções às declarações sem qualquer prejuízo ou coima para o trabalhador, que poderá ainda proceder a uma correção anual desses pagamentos em cada mês de janeiro. Neste lote também se incluem os trabalhadores com contabilidade organizada que tenham optado por seguir o novo regime.
Outra das novidades é a taxa aplicada a todos os trabalhadores independentes, que agora é reduzida dos 29,6% que incidiam sobre o rendimento anual para os 21,4% aplicável sobre os vencimentos auferidos no último trimestre. A redução também chega aos empresários em nome individual, que em vez dos 34,75% vão passar a descontar 25,27% do rendimento relevante a cada três meses.
Em cada uma dessas declarações trimestrais, o trabalhador pode ainda optar por aumentar ou diminuir a sua contribuição até um máximo de 25% e com um intervalo de 5%. Esta medida visa compensar a supressão dos escalões. Desta forma, ao ajustar a base de incidência contributiva, o trabalhador passa a ter autonomia para decidir o “seu escalão”, conforme a sua disponibilidade temporal e financeira.
O pagamento destas contribuições, esse, é mensal. Tem de ser feito pelos trabalhadores independentes entre os dias 10 a 20 do mês seguinte.Cada pagamento corresponde a um terço do rendimento calculado com base no trimestre anterior.
Passam a ser considerados trabalhadores independentes “economicamente dependentes” aqueles cujo volume de rendimentos seja obtido em 50% a partir de uma única entidade. Antes, a percentagem situava-se nos 80%.

Mais facilidade no acesso às prestações sociais

Estes trabalhadores vão beneficiar ainda de um regime mais benevolente no que toca ao acesso à proteção no desemprego – que abrange todos os trabalhadores independentes. Com o regime anterior, para poderem usufruir desta proteção, os trabalhadores tinham de ter descontado 720 dias nos últimos 48 meses. Agora, o apoio no desemprego é prestado aos que, nos últimos 24 meses, contem com 360 dias de contribuições – uma redução para metade que alarga significativamente o universo de pessoas abrangidas.
Mas há mais novidades nas prestações sociais. É o caso do subsídio por doença. Até hoje, para os trabalhadores independentes economicamente dependentes esta prestação só era atribuída a partir do trigésimo dia. Agora, com o novo regime, esse subsídio ser-lhes-á atribuído a partir do 11º dia. “A escolha desta marca não foi ao acaso”, salienta Claúdia Joaquim. “É a partir do 11º dia que pode existir a primeira prorrogação da baixa”, acrescenta a governante.
A entidade contratante maioritária também é abrangida pelas novas regras: terá de aumentar a sua contribuição para o pagamento de prestações sociais – subsídio de doença, subsídio de desemprego ou parentalidade. Por cada trabalhador que direcione entre 50% e 80% da sua atividade a um único empregador, a empresa terá de pagar 7% dessas prestações sociais. Se o volume de trabalho for superior a 80%, então a taxa sobe para os 10%.
Os trabalhadores que não estejam isentos do pagamento de impostos, mas que não tenham obtido qualquer rendimento, estão submetidos ao pagamento de uma taxa mínima de 20 euros. A par desta alteração existe uma outra que estabelece um teto máximo de descontos.
Esta medida foi feita a pensar naqueles trabalhadores que concentram a sua atividade num período concentrado do ano”, detalhou Cláudia Joaquim. A contribuição máxima será 21,4% – a nova taxa – de 12 IAS (Indexante de Apoios Sociais). Ou seja, em 2019 o teto ficará pelos 1.119 euros por mês.
A isenção dos recibos verdes também é alterada. Deixam de estar isentos aqueles trabalhadores dependentes que não descontavam pelo seu trabalho independente. Nestes casos, a isenção só existe se o rendimento relativo ao trabalho independente for inferior a quatro IAS – o que corresponde a 1.743 euros em 2019. Se for superior, a taxa aplica-se sobre o diferencial que fica acima dessa barreira.
Estas três alterações são justificada pela Secretária de Estado da Segurança Social com o mesmo argumento: o de que desta forma os trabalhadores abrangidos por esta medida passam a contribuir para “a construção da proteção social” de que mais tarde podem vir a beneficiar.
Para já, o Governo recusa falar em números e nos impactos orçamentais destas medidas. “Não podemos olhar para o regime dos trabalhadores independentes como se fosse um regime autónomo de Segurança Social. É um sistema de repartição e solidário”, disse Cláudia Joaquim, sugerindo de seguida que se “algum dia” essa divisão for feita por qualquer governante terá sido dado primeiro passo para o início do fim do sistema de Segurança Social como um todo.
Fonte:observador

O Povo e o Estado

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“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, (...) do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo”. (Bertold Bretch).

Basta olharmos à nossa volta, para logo chegarmos à conclusão de que a maioria das pessoas vive absolutamente alheada do Estado. Para muitos, quiçá trata-se de um gigantesco edifício. Com diversos compartimentos, por onde circulam muitas pessoas nos corredores a tratar dos seus negócios (interesses); tem os seus passatempos, vivem e morrem sem se preocuparem ao menos um pouco pela casa; só pagam a renda combinada para poderem continuar a viver nela. Não se preocupam pela casa em si. 

Para outros, o Estado é o mesmo que empregados, autoridades, todos aqueles que têm alguma coisa a dizer em tom de voz autoritária. Os outros têm de se conformar em serem bons cidadãos, isto é, hão-de fazer o que a autoridade impor, recorrendo por vezes à repressão.

Outros ainda, concebem o estado como um poder inimigo, que os violenta, que lhes levanta entraves à liberdade de iniciativa e lhes consome os resultados do seu trabalho. Mantém com ele uma luta singular, titânica, procuram arranjar maneira de o evitar e têm por lícitas, feitas a ele, coisas que de outra sorte seriam bastante reprováveis.

Pensemos bem nisto: o Estado é realmente uma coisa má, ridícula? É uma coisa que está aí, por onde os homens entram e saem, ou contra a qual dirigem uma peculiar campanha, como se este ente «Estados» fosse uma coisa para si, independente de nós e sem interesse algum?

Decerto que não? O Estado não vive por si. É verdade que tem raízes próprias e que a sua autoridade dimana, em última instancia, de Deus em conformidade com algumas teorias teológicas, só assim se compreende a razão por que muitos nos momentos da tomada de posse juram cumprir os seus deveres com a mão encima da Bíblia Sagrada. Mas acabará por converter-se numa indignante tirania se se esquece que também assenta sobre a nossa livre decisão. O Estado nasce da livre actuação de cada particular. É o que cada um faz dele. O Estado tem as suas raízes em mim, em ti. Luís XIV disse um dia, com a auto-suficiência do monarca absoluto: «O Estado sou eu». O mesmo podemos dizer em rigor todos nós. Isto deveria encher-nos de responsabilidade. O Estado não é uma coisa já acabada, que está aí; é uma coisa que incessantemente se faz. E faz-se não por si mesmo, como uma planta; tem de ser feito. Mas quem o há-de fazer? Não um «alguém» misterioso, impessoal, mas tu e eu!

É natural que, no Estado, tenha de haver uma ordem; de outra maneira, estaria tudo estragado. Essa ordem, porém, há-de encarnar em pessoas que saibam que não mandam em escravos, mas que tutelam a ordem estatal no confronto de homens livres, e além disso, que os que lhes devem obedecer não são criados, mas, pessoas responsáveis perante Deus.

Pode muito bem acontecer que o Estado oprima o particular. Repete-se continuamente o caso de o Estado, em nome do bem comum, minimizar a dignidade do individuo. Já tem chegado a fazer uso das violências, violando os direitos privados e destroçando muitas vidas inocentes. Os últimos anos deram-nos a este respeito amargas lições. Apesar disso, o Estado é, no seu ser mais genuíno, uma missão imposta ao homem por Deus; missão que, se chega a consumar-se, constitui uma das supremas criações do poder humano.

Questões Sociológicas
Não podemos considerar o Estado como uma máquina que funciona às cegas, embora tenhamos essa percepção. Nem como um edifício firme, que está aí, por dentro do qual toda a gente circula; nem como uma mera ordenação de afazeres em que se insere a vida dos cidadãos. É certo que muitas vezes, não vai além disso: longe de nós deitarmos terra nos olhos, para não vermos semelhantes aberrações. Algum motivo haverá para instintivamente nos defendermos dele. Mas, apesar de tudo, não nos é lícito subtrairmo-nos à sua esfera de competência. 

Prescindindo inteiramente de que possa ir parar às mãos de quem faça dele um negócio ou o converta em instrumento da sua imaginação, havemos de pensar sempre na sua íntima verdade: o Estado tem de ser diferente, qualquer coisa de vital, contrapeso do nosso individualismo pessoal, uma construção poderosa, um organismo activo, prodigioso, onde encontre expressão, não o indivíduo, nem o reduzido círculo de amigos ou da família, mas, o povo. Semelhante Estado, porém, só se torna vital quando nós nos comportamos para com ele, não de uma maneira meramente passiva, deixando-o estar aí simplesmente, ao deus-dará, abandonando-o às mãos de políticos e funcionários irresponsáveis, sem escrúpulos, mas de uma maneira activa, trabalhando-o nós próprios; quando nasce vitalmente da tua e da minha atitude, quando é «Estado em ti e em mim».

Para isso, falemos das obrigações cívicas e da maneira das realizar; isto é, da formação cívica, que tem sido descurada há muitos anos a esta parte. A palavra encerra vários sentidos. A maioria das vezes significa que a gente deve saber o que é uma Constituição, que leis e autoridades há e o que é que um cidadão tem de fazer. Tudo isto é bom e seria insensato menosprezar esses conhecimentos.

Um homem, que me fez vislumbrar pela primeira vez o que significa propriamente o trabalho no Estado, disse-me um dia: «É indignante que pretendam formar o Estado pessoas que nem sequer sabem o que é que fazia um corregedor». Esta frase vem-me à cabeça com frequência, sempre que tomo conhecimento das manifestações políticas da juventude e de outros sectores da sociedade. Naquela altura, senti uma grande vergonha das parvoíces sem conta que costumava dizer por um mero «impulso criador» nas minhas reflexões para a comunicação social. 

Na verdade, alguns fariam bastante melhor se acabassem com os péssimos discursos e se pusessem a estudar a história da competência do então corregedor, embora saibamos que se encontre ultrapassada, porém, não deixaria de ser interessante. Mas neste capítulo entendo por formação cívica outra coisa, disso falarei no próximo artigo.

“Odeio os indiferentes. Acredito que viver significa tomar partido. Indiferença é apatia, parasitismo, covardia. Não é vida. Por isso, abomino os indiferentes. Desprezo os indiferentes, também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Vivo, sou militante. Por isso, detesto quem não toma partido. Odeio os indiferentes.” (António Gramsci (1891-1937), pensador italiano).

Por: J. Carlos


Morreu o cavaleiro Joaquim Bastinhas


O cavaleiro tauromáquico tinha 62 anos e estava internado numa unidade hospitalar há várias semanas.

O cavaleiro português Joaquim Bastinhas morreu, esta segunda-feira à tarde, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, avança a revista FLASH!.

O conhecido cavaleiro tauromáquico estava internado há várias semanas devido a um problema de saúde nos intestinos, o que o deixou bastante debilitado, chegando mesmo a estar em coma, conta a mesma revista.

Na sequência das complicações que foram surgindo no decorrer das últimas semanas, Joaquim Bastinhas, de 62 anos, acabou por morrer hoje, véspera de Ano Novo.

Não há, para já, informações respeitantes às cerimónias fúnebres.

Fonte; NM

Reclusos ameaçam fazer greve ao trabalho se guardas prisionais prolongarem paralização

Um grupo de reclusos ameaça fazer greve ao trabalho a partir de 6 de Janeiro, se os guardas prisionais prolongarem a paralisação, alerta a Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR), numa carta enviada à ministra da Justiça.
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Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do Ministério da Justiça disse que, até sexta-feira, não tinha chegado ao gabinete de Francisca Van Dunen qualquer missiva “com o teor referido”.
Na carta, a que a agência Lusa teve hoje acesso, a APAR sublinha que “os reclusos continuam a ver os seus mais basilares direitos colocados em causa, numa procura de serem instrumentalizados para fins a que são alheios”. E pergunta a Francisca Van Dunen se os reclusos podem contar “com a determinação do ministério, que superiormente dirige, no sentido de se confirmar que nenhum será vítima de qualquer castigo, pressão, hostilidade ou ato que ofenda a sua honra, dignidade e integridade física e moral”, ao optar pela recusa ao trabalho.
“Cerca de 330 dias de greves, de todo o género, do corpo de guardas prisionais no ano de 2018, provocaram gravíssimos problemas no dia-a-dia dos reclusos e suas famílias”, assinala a associação.
Sem questionar “a legitimidade do direito à greve”, a APAR contrapõe que “muitos dos atos levados a cabo por parte de guardas prisionais durante esses larguíssimos períodos de greve foram além da legalidade, desde logo pelo incumprimento dos serviços mínimos decretados, e sempre com prejuízo unicamente para os reclusos e seus familiares”.
Segundo a associação, os reclusos “ficaram, ao longo dos meses, sem inúmeras visitas a que legalmente teriam direito, sem poderem receber ou enviar correspondência, sem a possibilidade de telefonar à família e advogados, sem que estes pudessem reunir-se com eles, por lhes ser vedada a entrada nas cadeias, sem serem conduzidos aos tribunais para julgamentos, sem poderem ir a consultas médicas externas, sem poderem trabalhar ou estudar”.
Ficaram também “sem poderem comprar os bens nas cantinas, ou porque estas estavam fechadas, ou por não terem sido reposto os ‘stocks’, ou por não terem dinheiro nas contas, já que os vales de correio que lhes eram enviados pelas famílias ficavam por distribuir”, entre outras limitações.
A associação diz que tem feito “tudo o que está ao seu alcance no sentido de contribuir para a paz social nos estabelecimentos prisionais e para que os reclusos reprimam os seus sentimentos de revolta” e anota que “procurou passar a mensagem de que, a partir do dia 06 de janeiro, a situação poderia melhorar”.
Resultado de imagem para Reclusos ameaçam fazer greve ao trabalho se guardas prisionais prolongarem paralização“É nisso que confiamos. No entanto, havendo o perigo das greves dos guardas prisionais continuar, ou até se intensificarem depois dessa data, há um enorme número de reclusos dispostos a fazer, também eles, ‘greve’ a todo o tipo de trabalho dentro das cadeias, sendo esta a sua forma de reação, que prometem o mais pacifica possível, à constante violação dos seus legítimos e basilares direitos”, frisa.
A posição da APAR surge 15 dias após um advogado de Paredes ter remetido à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa contra os Serviços Prisionais “e outros”, por estar a ser “impedido” de contactar clientes reclusos alegadamente devido às greves da Guarda Prisional.
No texto da queixa, a que a agência Lusa teve acesso, o advogado Fernando Moura refere que, “por via de um objetivo abuso do direito à greve”, está impedido de “estudar os processos com os arguidos presos” e, nessa medida, está “em situação de restrição quase total do exercício do patrocínio forense”.
O advogado de Paredes, no distrito do Porto, sublinha na sua participação à PGR que “nunca” uma paralisação no sistema prisional “assumiu tais proporções” e considera “muito questionável que um órgão de segurança como a Guarda Prisional tenha direito de greve”, quanto tal não é reconhecido para “a PSP ou a GNR”.
Estas posições surgem numa altura que o corpo da guarda prisional está em greve para exigir a revisão do estatuto, atualização da tabela remuneratória, criação de novas categorias, um novo subsídio de turno, alteração dos horários de trabalho e novas admissões.
Lusa

Portagens: Viagens na A1 e na A2 mais caras partir de amanhã

As viagens entre Lisboa e o Porto, via Autoestrada do Norte (A1), vão subir 15 cêntimos, em 2019, e o percurso entre a capital e o Algarve, pela Autoestrada do Sul (A2), vai aumentar 25 cêntimos, foi hoje anunciado.
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De acordo com concessionária Brisa, num comunicado hoje divulgado, “as portagens da Brisa Concessão Rodoviária vão ter uma atualização média de 0,94% das suas tarifas, relativamente a 2018″.
“Nos percursos de longa distância, o valor absoluto das atualizações, para 2019, é sempre inferior ao igual ao verificado em 2018″, refere a empresa, dando como exemplo uma viagem Lisboa/Porto na A1, que custará mais 15 cêntimos em 2019 (em 2018 o aumento foi de 45 cêntimos), ou Lisboa-Algarve, que custará mais 25 cêntimos a partir de terça-feira (o mesmo valor que aumentou, de 2017 para 2018).
Nas mesmas autoestradas haverá ainda aumentos de cinco cêntimos em dois sublanços: na A1, no sublanço Espinho/Carvalhos, e na A2, no sublanço Fogueteiro/Coina.
O valor de 0,94% de atualização média, esclarece a Brisa, “tem como referência, conforme legalmente estipulado, a taxa de inflação homóloga — no continente, sem habitação — de outubro”.
A Brisa sublinha que, “na classe 1 [que abrange os veículos ligeiros de passageiros], apenas 18 das 93 taxas de portagem (19% no total) foram atualizadas” e que, “na maioria dos percursos, o impacto dessas atualizações é mínimo”.
A portagem na A9 — CREL (Circular Regional Exterior de Lisboa) irá aumentar dez cêntimos em 2019 (em 2018 o aumento tinha sido de cinco cêntimos).
Na A3, que liga o Porto a Valença, o aumento será de cinco cêntimos (em 2018 foi de 20 cêntimos).
No mesmo comunicado, a Brisa refere que, em 2019, vai “investir 74 milhões de euros nas autoestradas: 59 milhões na conservação e melhoria de utilização da infraestrutura gerida pela empresa e 15 milhões para aumentar para dez o atual número de áreas Colibri Via Verde”.
Anteriormente, a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) tinha anunciado que iria aumentar as portagens em 22% da sua rede, em 2019, em valores que oscilam entre os cinco e os 25 cêntimos.
No respeito à Classe 1 de veículos, de acordo com a empresa, há várias concessões que mantêm os valores das portagens: A4 – Túnel do Marão, A4 — Autoestrada Transmontana, A23 entre Torres Novas e Abrantes, A21 – Ericeira-Venda do Pinheiro, A19 Litoral Oeste, A13 e A13-1 — Pinhal Interior, A16 — Grande Lisboa, A4, A41 e A42 – Grande Porto.
Entre as vias que terão alterações de preço, estão a A25, da Concessão Beiras Litoral e Alta, com uma subida de 25 cêntimos na Classe 1, e a A29, com um aumento de cinco cêntimos. A A7 e a A11 sobem 5 e 10 cêntimos, respetivamente.
A A22, no Algarve, irá custar mais 15 cêntimos, aumento igual ao que irá registar-se na A24.
Na A28 a Classe 1 sobe 10 cêntimos e, na A33, aumenta cinco cêntimos, o mesmo crescimento verificado na A8.
Estes valores referem-se ao total da viagem, na estrada em causa.
A consulta das portagens, em vigor em 2019, e a evolução do programa de trabalhos, assim como o seu impacto nas condições de circulação, podem ser consultados através do endereço www.viaverde.pt.
Lusa

Hora de Fecho: "Tem de se mudar o mundo, como está não está bom" /premium

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As principais notícias do dia
Boa tarde!
No dia em que fez 89 anos ("A minha ideia é passar os 100") falou da nostalgia do Natal e da euforia da passagem de ano, mas também do amor e da vida. Entrevista ao psicanalista António Coimbra Matos.
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Os promotores consideram que precisam de mais tempo para decidirem se vão acusar, ou não, Carlos Ghosn, de uma suposta violação de confiança agravada que terá resultado em perdas de 1,85 mil milhões.
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Opinião

Alexandre Homem Cristo
Rui Rio registou-se nas redes sociais para comunicar sem a intermediação (que considera negativa) dos média. A única coisa que conseguiu foi confirmar que o problema está mesmo na sua mensagem.
Luís Rosa
Seguindo o legado dos ilusionistas Guterres e Sócrates, Costa transformou-se no Grande Elias do séc. XXI, prometendo o caminho da felicidade eterna com pouco esforço em troca da maioria absoluta.
João Carlos Espada
Os meus votos para 2019 são de re-descoberta das boas tradições demo-liberais fundadas na perpétua conversação civilizada entre perspectivas rivais, a “corrente de ouro” de que falava Churchill.
Helena Matos
No PREC os amanhãs cantavam. No PDC os amanhãs só querem voltar a ser ontens. No PDC, o "Capital" deu lugar ao "Ó Tempo Volta Para Trás/ traz-me tudo o que perdi" e assim "repor" é palavra de ordem.
João Marques de Almeida
Depois de três anos com tantos aliados, Belém, o Bloco, o PCP e os sindicatos, Costa não chegou aos valores da maioria absoluta. Como irá consegui-la com os aliados a transformarem-se em adversários?
MAGG

Marta Gonçalves Miranda
Há quem ache Alfama fedorenta, a LX Factory dececionante e o elétrico 28 um "verdadeiro programa de índio". 

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Som a “balançar cadeiras”, músicas de muita qualidade e cores… muitas cores por toda a Praia!

A segunda noite do Fim de Ano da Praia de Mira não podia ter corrido melhor!
Quando o DJ Ramadas começou a passar músicas que ajudam as pessoas a balançar o corpo de forma sorridente, foi dado o mote para uma caminhada e um espetáculo musical que aqueceram a fria noite de 30 de Dezembro...
Glow Run to 2019 foi uma forma diferente de fazer da Praia de Mira um lugar ainda mais in numa altura em que os olhos andam todos virados para a Freguesia que detém a única Praia do mundo com todas as Bandeiras Azuis, desde a implantação desse galardão. Desta forma a Glow Run encheu de cores e luzes as avenidas, ruas e vielas do lugar, numa caminhada/corrida em que ninguém sairia vencedor, simplesmente porque, quem venceu... foi a boa disposição e a alegria geral!
Algumas horas mais tarde foi a vez dos Quatro e Meia, um incrível conjunto formado em Coimbra há cinco anos e que é composto por... seis elementos! Contas feitas, sobraram a energia e a interação destes artistas que mostraram enorme qualidade musical no palco, deixando a nítida impressão que a arte se faz muito para além do que as editoras pretendem vender. Esta é uma realidade que não pode ser descurada: existem muitíssimos artistas e muitíssimas bandas por este país fora, que merecem um lugar ao sol... como quem diz, um lugar em cima de palcos como o da Praia de Mira, onde possam explanar os seus talentos e ver reconhecidos os seus muitíssimos esforços para atingir sonhos.
Agora, resta esperar pela última noite do ano. Se na de Domingo já houve uma forte adesão do público, com milhares de pessoas a apreciar o que acontecia desde o final da tarde, nesta segunda-feira o que se pode esperar é uma verdadeira enchente de pessoas dispostas a driblar o frio que é aguardado para brindar a chegada de 2019 em grande!
Fonte: Jornal Mira Online

Futsal: Ricardinho é o melhor jogador do mundo pela sexta vez

O jogador português foi eleito o melhor do mundo pelo site Futsal Planet, com um total de 677 pontos.
Ricardinho venceu o troféu nos últimos cinco anos e também em 2010, quando ainda jogava no Benfica.
O ala luso de 33 anos venceu o primeiro título com a seleção no início do ano, com a conquista do Euro2018.
A seleção portuguesa de futsal foi também distinguida equipa nacional de 2018, num ano em que se sagrou campeã europeia pela primeira vez na história. Jorge Braz, que conduziu a equipa portuguesa ao título, ganhou na categoria de selecionadores, lê-se no site Futsal Planet.
Na categoria feminina, Ana Catarina Pereira foi eleita a melhor guarda-redes do mundo em 2018.

Madremedia

Bom ano - “A cada ano recomeçamos, mas recomeçar para repetir o mesmo não leva a lado nenhum”: entrevista ao psicanalista António Coimbra Matos

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O ex-futebolista António Simões foi assaltado em Cabo Verde, onde pretendia passar o fim do ano, tendo sido hospitalizado e transportado para Portugal. Alegados assaltantes foram detidos.
Os promotores consideram que precisam de mais tempo para decidirem se vão acusar, ou não, Carlos Ghosn, de uma suposta violação de confiança agravada que terá resultado em perdas de 1,85 mil milhões.
Um lince ibérico chamado Marvel foi encontrado morto em Córdoba. A morte foi provocada por 300 partículas de chumbo disparadas à queima-roupa por uma espingarda de caça. Espanha vai investigar.
FC Porto começou a perder, mudou antes do intervalo, deu a volta e acabou em cima do Belenenses. Com isso, ganhou (2-1), apurou-se para a Final Four da Taça da Liga e fez (ainda mais) história.
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Em Novembro, os automobilistas europeus compraram o dobro de veículos 100% eléctricos, enquanto os híbridos plug-in caíram 14%. É a aposta no definitivo versus o transitório. E há surpresas. 
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MAGG

Ana Luísa Bernardino
Saímos à rua com uma caixa e 14 resoluções para o novo ano. Umas bateram certo, outras calharam completamente ao lado.