O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje, em Coimbra, que, na sociedade portuguesa, há força bastante para “rechaçar e combater” os projetos antidemocráticos e de extrema direita.
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Jerónimo de Sousa mostrou confiança de que projetos de extrema-direita “não passarão”, mas alertou que certos setores semeiam “a descrença e desilusão na política em geral”, desacreditam o regime democrático e, “de forma cada vez mais audaz, promovem [projetos antidemocráticos]” e, “com todo o despudor, trabalham para os naturalizar e normalizar”.
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“O que certos setores não perdoam ao PCP é o papel determinante que assumiu para pôr fim a um Governo de desastre nacional e ao seu projeto de empobrecimento e de ruína do povo e do país”, vincou Jerónimo de Sousa, que apontou ainda para “certos setores dos grandes interesses económicos”, que não aceitam o papel dos comunistas na “defesa, reposição e conquista de direitos e rendimentos”
Segundo Jerónimo de Sousa, “o que certos setores temem e querem, com a intriga e a calúnia, é dificultar e inviabilizar a possibilidade do reforço do PCP e do seu papel, impedindo a construção de uma verdadeira alternativa para servir o povo e o país”.
“Quanto a nós, saibam: Não abdicamos de estar do lado certo, do lado dos trabalhadores, do povo, dos injustiçados, sempre mas sempre à procura de um futuro melhor para Portugal e para os portugueses”, salientou o dirigente comunista, que falava durante uma intervenção num jantar regional do partido em Lamarosa, Coimbra, onde também participou o primeiro candidato da lista da CDU às eleições do Parlamento Europeu, João Ferreira.
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