Prática
recente é avançada pelo Jornal de Notícias e confirmada pelo
presidente da distrital do Porto.O PS nacional vai reagir ainda hoje.
Foto: Arquivo Global Imagens |
Com um passivo acumulado ao longo dos anos de 21,7 milhões de euros, o PS está a pedir aos dirigentes locais que assumam despesas correntes do partido (como água e luz) e as registem como "contribuições".
A prática é avançada pelo Jornal de Notícias que conta, na edição desta sexta-feira, que as distritais de Coimbra, Setúbal e Porto são as que reúnem mais casos deste tipo. E nos concelhos de Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Tábua, Oliveira do Hospital ou Pedrógão Grande as despesas do PS local não contam há muito com qualquer verba da sede nacional do partido.
O jornal relata que no distrito do Porto há mesmo concelhias com apelos para que várias despesas se transformem em donativos dos dirigentes, algo assumido pelo presidente da distrital. Manuel Pizarro fala numa "forma completamente transparente de regularizar situações que existem", tratando-se apenas de um pedido e não de uma imposição aos secretários-coordenadores.
Sem esclarecer se essa prática existe, o líder da distrital de Setúbal também assumiu ao Jornal de Notícias não o choca que um dirigente local assuma as despesas do partido.
Nas últimas contas divulgadas pelo PS ao Tribunal Constitucional, no final de 2015 o partido apresentava uma dívida acumulada ao longo dos anos de 21,7 milhões de euros, cerca de mais 2,8 milhões do que em 2014. Ou seja, de longe, o maior passivo nas contas dos vários partidos.
Fonte:TSF
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