domingo, 10 de abril de 2016

O Tríplice Estrangulamento Que Escraviza a Humanidade


post-03-28-1
“É tão difícil e perigoso tentar libertar um povo que deseja viver na escravidão, quanto tentar escravizar um povo que quer viver em liberdade.” ~Niccolo Machiavelli

Você já percebeu a espessa camada de síndrome de Estocolmo na época atual ? você sente o cheiro de desgraça flutuando acima de uma cultura em declínio ? Você vê como as coisas são feitas por compulsão não por consenso? Você vê como a lei não protege sua liberdade, mas protege os poderes constituídos de você ser livre ? Você vê como a corrupção está sendo recompensada e a honestidade se tornou um auto sacrifício ?
Você percebe que mesmo votando para o menor dos males ainda assim está votando para o mal ? Você pode ouvir os gritos dos outros ratos na gaiola correndo em círculos, apesar de toda a raiva ?
“A poluição do meio ambiente é um reflexo direto da poluição psíquica interior de bilhões de indivíduos inconscientes que não assumem a responsabilidade por seu espaço interior.” ~Eckhart Tolle

Se você percebe isto então continue a ler com os olhos bem abertos e a se envolver de todo o coração. Se não, é hora de abrir os olhos, e, em seguida, se envolver de todo o coração.
A história da escravidão da humanidade até agora, é como a anarquista Emma Goldman definiu: “A religião é o controle da mente humana, a propriedade é o controle das necessidades humanas e o governo é o controle da conduta humana, que juntas representam a força da escravidão humana e todos os horrores que ela acarreta.” Vamos acabar com isso.

1. Propriedade

“Você é cativo de um sistema civilizador que te obriga a destruir o mundo a fim de viver. Você é cativo e fez o mundo cativo de você. Isso é o que está em jogo, não é ? O seu cativeiro e o cativeiro do mundo.” ~Daniel Quinn

A propriedade é um daqueles conceitos que aprisionam o cérebro se infiltrando em nós. É um choque do”eu preciso de um espaço que é meu, para sobreviver”, com “eu não vou viver para sempre então o espaço nunca será realmente meu.” Deliciosamente paradoxal. Deliciosamente absurdo. Nossas mentes vão de “isto é meu !” Queimando pela posse orgulhosa até “um dia eu vou morrer, por isso a minha propriedade é uma ilusão,” bruxa espiral do niilismo.
É deste modo que o conceito de propriedade está proporcionalmente entrelaçado com o conceito de mortalidade. E enquanto a maioria das pessoas estão inconscientemente vivendo suas vidas em negação de sua própria mortalidade, temos uma situação onde a propriedade se torna um processo de acumulação de orgulho egóico e atitude individualista sobrevalorizada. Pegue uma economia e uma cultura que colocam um preço sobre tudo na equação e você tem uma situação em que a maioria das pessoas têm uma visão insalubre do mundo onde tudo pode ser comprado, qualquer coisa pode ser usada e transformada em um produto, qualquer coisa pode ser mantida cativa e onde a propriedade é um senso de direito na cabeça das pessoas. É então que o controle das necessidades humanas está completo, transformando os homens em escravos utilizando a ilusão de sua propriedade: um tipo particularmenteinsidioso de escravidão conhecido como escravidão de dívida.

Solução: Contração

“Dois por cento das pessoas pensam, três por cento das pessoas pensam que elas pensam e noventa e cinco por cento das pessoas preferem morrer do que pensar.” ~George Bernard Shaw

Como vamos enquadrar este círculo aparentemente não enquadrável ? Primeiro de tudo, precisamos ter certeza de que estamos nos “dois por cento das pessoas que pensam” citado por Shaw. É muito fácil permanecer na ignorância. É confortável apenas seguir o fluxo da visão de um status quo do mundo baseado em propriedade dos noventa e cinco por cento que preferem morrer do que pensar. A capacidade de pensar fora da caixa é rara por um motivo: a verdade dói muito. Com efeito, se a ignorância é a felicidade, parece que o conhecimento é dor. Especialmente quando se trata de estar bem informado sobre a nossa própria mortalidade e, portanto, consciente do ultimato da hipocrisia de propriedade e posse.
Mas tudo bem. Ao invés de ceder a dissonância cognitiva. Ao invés de permanecer hipócrita. Ao invés de se tornar niilista. Ao invés de chafurdar no auto derrotismo. Vamos virar o script. Vamos inverter a lógica. Vamos virar a mesa. Vamos chegar a um acordo com a nossa própria mortalidade e seguir um estado de honrar nosso espaço com uma consciência existencial de que todos nós vamos morrer e que isto é bom. Tudo bem que a propriedade é uma ilusão. Tudo bem que a propriedade é apenas temporária. Tudo bem que não há permanência. Não há problema em abandonar a ideia de que qualquer coisa pode ser possuída. Tudo bem você ter um espaço, um lugar ou uma coisa apenas por um momento fugaz de tempo. A pergunta final é: você vai escolher ser saudável (tratando seu espaço como sagrado e interligado) ouinsalubre (tratando seu espaço como profano e desconectado), com o seu endividamento ?

2. Governo

“É mais fácil encontrar pessoas preparadas para governar a si mesma do que pessoas aptas a governar os outros.” ~Lord Acton

Aqui está o argumento da estatista em poucas palavras: Como nenhum de nós está apto a governar a nós mesmos, devemos votar em algumas pessoas que não estão em condições de governar a si mesmas para nos governar até que possamos governar a nós mesmos, assim como elas não governam a si mesmas. Hã, o que ? É a tautologia final: as pessoas são más, por isso precisam de um governo formado por pessoas que são más, por isso precisamos de um governo formado por pessoas que são más… Você entendeu a ideia. Raciocínio circular clássico. Fomos condicionados a acreditar que as pessoas no governo estão de alguma forma aptas para governar, embora no fundo, todos nós sabemos que a única pessoa que elas estão aptas a governar é elas mesmas. E mesmo isso é discutível.
Isto está totalmente errado: Nós somos uma nação de pessoas descontentes e ignorantes até sobre as causas subjacentes a respeito de porque nós estamos descontentes e à forma como o sistema é insalubre. Nos tornamos completamente imersos na nossa dependência sobre o estado doentio que nem mesmo podemos “ver a floresta de árvores”. Nós não precisamos de um governo para cuidar de nós. Nós não precisamos ser governados por pessoas que não sabem nada sobre nós. Nós nem sequer precisamos de um presidente, nós só fomos condicionados a pensar que precisamos.
Governo, tal como está, é um panela gigante de água em ebulição lenta. As pessoas governadas são como as rãs ignorantes que apreciam a criatura que esquenta o fogo para confortá-las. Agora coloque a panela sobre um calor elevado de rico-obtêm riqueza-enquanto-pobre-obtêm-pobreza, misture muita dissonância cognitiva, coloque um traço do anti-intelectualismo e nacionalismo extremo, polvilhe um pouco de conversa-suja-anti-hippie de um lado com alguns-balbuciando-necessidade-do-governo e você tem uma receita para o autoritarismo desejado, populista-amoroso, pessoas co-dependentes do estado que acredita que de alguma forma as pessoas não podem governar a si mesmas então precisam votar para outras pessoas que também não podem governar a si mesmas os conduzir. Ding ding ding ! Solução: Não precisamos de mestres, ou governantes ou presidentes, ou rainhas, ou imperadores. Nós precisamos aprender a nos liderar.

Solução: Anarquia

“Tenha o seu próprio pensamento independente. Seja o jogador de xadrez, não a peça de xadrez.” ~Ralph Charell

O que o mundo precisa é de mais auto domínio, não mais obediência. A democracia através da anarquia será sempre superior à democracia através da plutocraciaNosso problema não é necessariamente que temos muitas leis ruins, é que temos demasiado pessoas obedecendo-as cegamente. Precisamos de mais pessoas tomando consciência suficiente da corrupção do estado e pessoas o suficiente dispostas a praticar a desobediência civil, então estas leis ruins simplesmente vão se desintegrar. Para começar elas não significam nada por causa de um contrato social. Como Mark Passio disse: “seguidores de ordens são as pessoas que mantêm o sistema de escravidão funcionando.” Não siga cegamente as leis ruins. Aprenda-as como um profissional para que possa quebrá-las como um mestre.
Para pensar: Sua imaginação foi sequestrada por um condicionamento cultural fundamentalmente corrupto: a falsa ideia de que precisamos do governo para prosperar como espécie. Nós podemos ter regras sem governantes. Através de liderança de baixo para cima (as pessoas aprendendo a se conduzir) ao contrário da liderança de cima para baixo (pessoas obedecendo líderes). De fato, podemos realmente ter regras mais saudáveis sem governantes quebrando-as furtivamente para tentar manter o seu próprio poder. Além disso, a liderança de baixo para cima da anarquia impede o poder de qualquer um se tornar corrupto e muito menos de corromper absolutamente.
Então, liberte a sua imaginação da prisão do “esta é a forma como as coisas são.” Temos que construir a partir do zero, estabelecer modos saudáveis, sustentáveis e interdependentes de auto governo. Será uma maratona, não uma corrida rápida. Nós vamos ter que lutar contra o poder corrupto. Nós vamos ter que brigar com as ovelhas co-dependentes do governo com medo de descartar sua pele. Nós vamos ter que inverter o script com uma revisão constitucional completa. Claro, é mais fácil dizer do que fazer. Mas, como Spinoza disse uma vez: “Todas as coisas excelentes são tão difíceis quanto elas são raras.”

3. Religião

“Você não acredita realmente, você só acredita que você acredita.” ~Samuel Coleridge

Qual é a função da religião ? Apresentar o inexplicável como o impossível, para roubar as mentes dos que não pensam ou não querem pensar. A religião tenta forçar nossa mente para transformar mitos misteriosos em fatos indiscutíveis. Ao invés de permitir os mitos pertencerem aos reinos misteriosos onde nossa imaginação pode jogar, a religião transforma-os em fatos terríveis com agendas perigosas que acabam causando ansiedade desnecessária no mundo real. A religião atrofia a criatividade. Ela encolhe o nosso órgão da imaginação. Como Deepak Chopra disse: “O melhor uso da imaginação é a criatividade. O pior uso da imaginação é a ansiedade.” É desnecessário dizer que a religião é um mau uso da imaginação.
Não devemos ser muito duros com nós mesmos quando se trata de religião. Assim como a maioria de nós foi condicionado a ser dependente do estado, a maioria de nós foi condicionado a seguir uma religião. Por isso, provavelmente a melhor forma de abordar o assunto é com uma atitude semelhante a de Guy Harrison: “Odeio a crença, amo o crente.” Às vezes, tudo o que precisamos fazer para colocar as coisas em perspectiva é tomar uma respiração profunda e perceber que somos um espécie muito jovem e confusa nos aperfeiçoando em um Universo antigo.

Solução: Espiritualidade.

“A crença é uma ferida que o conhecimento cura.” ~Ursula K. Le Guin

Onde a religião se agarra, a espiritualidade deixa ir. Onde a mente religiosa está fechada pela crença, a mente espiritual está aberta pela maravilha do conhecimento. Pensadores espirituais são aqueles que estão dispostos a usar sua mente sem preconceito e não temem compreender as coisas que se chocam com a sua própria maneira de pensar. Eles são livres para serem criativos, para pensar nos preconceitos do passado, em oposição à mente religiosa que não aceita questionamentos e está sujeita à tirania da crença.
“No momento em que você diz que qualquer ideia de sistema é divino, quer se trate de um sistema de crença religiosa ou uma ideologia secular, no momento em que você declara um conjunto de ideias para ficar imune à crítica, sátira, escárnio, ou desprezo, a liberdade de pensamento torna-se impossível.” ~Salman Rushdie

Para pensar: Nas forças da espiritualidade, Deus e Não deus não são opostos, eles são simplesmente duas maneiras de olhar para a mesma força, a unidade da impermanência é tanto o construtor como o destruidor, tanto a vida como a entropia, tanto o existencialista como o niilista, tanto o teísta como o ateu e a espiritualidade engloba tudo como potencial de experiência para o observador astuto de mente aberta.
No final, todos nós estamos predispostos ao condicionamento cultural. Estamos todos sujeitos a sermos submetidos. Estamos todos propensos a sermos enganados. Estamos todos passando os movimentos de ser um macaco nu falível imaginando que é um deus blindado infalível. A tentativa e erro de tudo isso é árdua na melhor das hipóteses e existem prisões e armadilhas em abundância, mas se podemos abordar as questões centrais do nosso tropeço em propriedade, governo e religião com coragem, senso de humor e capacidade de sacrificar a auto importância, então talvez possamos tornar a viagem um pouco mais imaginativa e Deus me livre, um pouco mais agradável.
©Gary ‘Z’ McGee
Origem: wakingtimes
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível

MACONHA, A CURA DO CÂNCER - Documentário Revelador


No último dia 16 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial da União uma resolução que autoriza médicos brasileiros a prescreverem o canabidiol para seus pacientes. 

A substância derivada da maconha pode ser receitada apenas para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes. Mas há ainda mais restrições nessa permissão.

Além de não autorizar o tratamento com canabidiol (CBD) para adultos, a resolução do Conselho Federal de Medicina exige que os pacientes já tenham antes tentado usar medicamentos convencionais e não conseguido melhoras.

Outra restrição é que somente neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem receitar o CBD. 

E que fique claro: a resolução proíbe expressamente o uso medicinal da Cannabis in natura, assim como de qualquer outro derivado dela que não seja o canabidiol. Só daqui a dois anos essa norma será revista, quando os resultados de até então serão avaliados.

Por um lado, a permissão é um importante passo rumo ao fim do tabu que envolve a maconha no Brasil. Por outro, é ainda um avanço tímido. 

Porque, trocando em miúdos, a resolução é permitida apenas para um tipo de enfermidade, apenas para crianças e adolescentes, o CBD pode ser receitado apenas por alguns especialistas e apenas em último caso. 

Muito pouco quando comparamos à experiência internacional já acumulada no uso medicinal da erva, que envolve inclusive o tratamento para câncer com resultados excepcionais.

No YouTube é possível assistir a dois documentários que mostram isso. O primeiro se chama“Run From the Cure”, e conta a história de Rick Simpson.




Rick é um canadense nascido em 1949 que sempre trabalhou na área de saúde. No ano de 1997, ele sofreu um ferimento na cabeça e os médicos receitaram uma série de remédios, que Rick começou prontamente a tomar.

Passado algum tempo, ele não percebeu melhoras. Muito pelo contrário: sentia que os efeitos colaterais dos medicamentos estavam piorando sua situação. Já era 1999 quando Rick assistiu a um programa na TV sobre maconha medicinal e decidiu tentar a sorte. 

Um amigo conseguiu ilegalmente um cigarro de maconha e o resultado foi que ele se sentiu muito melhor do que com as doses cavalares de comprimidos que vinha tomando. Mas, ao solicitar uma prescrição de maconha para seu médico, teve o pedido recusado.

Nos anos seguintes, o canadense vivenciou uma piora nos sintomas. Foi quando decidiu produzir o próprio remédio por sua conta e risco. 

Assim, Rick começou a plantar maconha, já com a ideia de produzir um óleo concentrado que potencializasse os efeitos medicinais da erva.




O óleo é feito cozinhando as flores da planta misturadas a solvente. No processo, a mistura vai sendo reduzida até ficar bem concentrada e com uma cor semelhante à da gasolina. Em média, 500 gramas de Cannabis produzem 56 gramas de óleo.




Consumindo pequenas doses diárias do remédio caseiro, logo Rick viu sua vida retornar à normalidade. 

A pressão sanguínea caiu, o sono voltou, as dores foram embora. Mas o mais incrível viria a acontecer no ano de 2003, quando ele teve que retirar um câncer de pele. 

Algumas semanas após a cirurgia, o tumor voltou. Rick aplicou o óleo de maconha medicinal direto na área afetada e cobriu apenas com um band-aid. 

Poucos dias depois, o câncer simplesmente tinha desaparecido.

Percebendo que tinha nas mãos um remédio poderoso, barato e sem efeitos colaterais que a maioria das pessoas desconhecia, Rick decidiu compartilhar gratuitamente sua descoberta com o mundo. No primeiro ano, foram tratadas cerca de 50 pessoas com problemas de pele diversos. 

No ano seguinte, o óleo produzido por Rick foi bem sucedido no tratamento de um homem com um melanoma inoperável. 

E, de 2003 até hoje, já foram mais de 5 mil pacientes medicados com o óleo da maconha, que sofriam de tipos diversos de câncer, diabetes, epilepsia, dores crônicas, glaucoma, úlceras, enxaqueca, ansiedade, depressão e outros males.



A história de Rick Simpson se soma ao documentário 
Maconha, a Cura do Câncer


O filme faz um apanhado geral sobre a história do uso da maconha pelo homem e de como a sua proibição foi uma invenção recente. 

Até então, remédios baseados na Cannabis faziam parte da maleta dos médicos, sendo usados para tratar dores do parto, reumatismo e transtornos nervosos. Eram inclusive receitados a bebês, para que parassem de chorar por conta das dores de dente.



Foi no início do século XX que a maconha passou a ser perseguida. Com o surgimento das drogas criadas quimicamente, a indústria farmacêutica começou o lobby anti-cannabis para eliminar a concorrência. 

Em 1937, uma lei aprovada pelo congresso dos EUA proibiu médicos de receitar maconha. Em 1942, já não existia mais nenhum remédio baseado no cânhamo nas farmácias do país.

A guerra contra a maconha durou décadas. Até que a pressão popular fez com que alguns estados norte-americanos revertessem esse cenário, aprovando legislações próprias para oferecer tratamentos alternativos a seus habitantes. 

A Califórnia foi o primeiro, com sua lei sobre maconha medicinal que data de 1996. De lá para cá, mais de 20 outros estados aprovaram leis semelhantes.




A sequência do filme foca nas várias descobertas científicas dos anos recentes envolvendo o uso terapêutico da erva. 

Entre elas está o trabalho do pneumologista Donald Tashkin, da Universidade da Califórnia. Em um estudo realizado com 600 pessoas, o pesquisador demonstrou que a incidência de câncer pulmonar em quem fuma maconha diariamente é menor do que a que ocorre em quem não fuma nada.

A tese levantada pelo filme é a de que os canabinoides promovem a morte de células cancerígenas, deixando as saudáveis intocadas. 

Isso porque, ao longo da evolução, nosso sistema nervoso desenvolveu um processo interno que regula uma porção de funções fisiológicas (fome, sono, relaxamento, etc), de forma muito parecida à ação da maconha. 

Por conta da semelhança, a ele foi dado o nome de sistema endocanabinoide. O que a erva medicinal faz é estimular e reforçar esse sistema natural que já está lá no corpo humano.


Algumas estatísticas apontam que uma em cada três pessoas pode vir a ter câncer durante a vida. 

E se a cura já existe, mas não está acessível por ser considerada crime? 

Que direito alguém tem de dizer a uma pessoa com câncer se ela pode ou não tentar determinado tratamento?

O CBD, que acaba de ser regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, é apenas um entre os mais de 420 ativos químicos com propriedades medicinais encontrados na Cannabis

Será que cada paciente brasileiro que pode ser tratado com maconha terá de viver a mesma epopeia que o canadense Rick Simpson?

Contra o tabu e o preconceito, nós do Hypeness temos apenas uma coisa a dizer: pessoas estão sofrendo, pessoas estão morrendo. Já passou da hora de mudar o status da relação com a Cannabis.

 Assista aos documentários e tire suas conclusões.


Morte, Graça e Paz

Saímos do outro lado da grande semana que destacou o Equinócio, o Eclipse e a Páscoa, tudo em um período de 7 dias. Se você estiver se sentindo um pouco esgotado e frágil agora, reserve algum tempo para respirar e se ancorar, pois tem sido um período difícil. E ele está quase no fim, pois esta é a última semana de Março – o mês da Mestria Iluminada. Você está se sentindo mais esclarecido, mais seguro em relação a você e a sua vida, e, espero, menos inseguro? Ou pode ter experienciado tantas mudanças que se sente ainda mais inseguro enquanto você vê a sua vida passar por inúmeras mudanças inesperadas neste mês? Prepare-se para a “Ação em Abril”, que começa em alguns dias.

O tópico do artigo desta semana mudou hoje, depois que um dos meus filhos adultos me ligou, em lágrimas, porque um bom amigo cometeu suicídio ontem. Ele se culpava por não ser uma presença mais forte na vida do seu amigo e embora eu tentasse lhe dizer que não era culpa sua, é algo com que ele terá que entrar em acordo, em seu próprio tempo. Estes são tempos desafiadores e todos lidam com dificuldades, de maneiras diferentes. Algumas pessoas progridem, outras caem e outras decidem que é o momento de voltar ao Lar. É sobre isto que eu escrevo no artigo desta semana.

Embora compreendamos os princípios espirituais em relação à morte e o seu tempo, em um nível humano há bem menos clareza e compreensão. E quando aquele amigo ou ente querido morre através do seu próprio esforço, a situação se torna ainda mais confusa e imprecisa. Que nível de desespero poderia levá-los tão longe em sua própria escuridão que eles não possam encontrar uma única centelha de luz? Por que eles não nos disseram que estavam com problemas e como não poderíamos estar mais conscientes de sua situação? Nos tempos difíceis em que vivemos, a linha tênue entre a esperança e o desespero dilui consideravelmente e, às vezes, somente uma escolha surge para alguns: que é a hora de partir.

Nunca podemos saber o pleno significado, o alcance e o propósito do contrato de uma alma, que é entre um indivíduo e a Fonte. Cada vida tem um propósito e cada propósito é sempre cumprido, não importa quando a morte aconteça. Para aqueles que são deixados para trás com perguntas não respondidas, achamos que é uma vida insatisfeita, mas isto não é verdade. Foi cumprido o seu propósito e missão, mas não de uma forma que entendemos. Podemos ter alguma influência sobre as escolhas de vida de alguém quando podemos lhe mostrar um exemplo diferente, mas até então, a escolha final é sempre dele.

A Igreja condena estas escolhas como uma queda da graça, mas é um chamado para a graça, para nos dar os dons da graça, da esperança e da paz e para que aceitemos a luz, para que possamos superar o nosso próprio medo e escuridão, que é parte do nosso contrato de alma. Embora isto seja fácil de fazer em espírito, é menos fácil quando estamos presos na densidade do desespero e a luz parece estar fora do nosso alcance. Para estas pessoas, a noite escura da alma se torna um pesadelo que cresce para envolver cada momento de sua vida e elas desistem.

Eu fiquei à beira deste precipício, algumas vezes, também, e me perguntei como iria ter alegria novamente. Eu sempre tive, mas foi preciso muito esforço. Leia sobre a minha história em 30 Dias para Milagres Diários, aquela época em que estava falida, desempregada, quase sem teto, chorando sozinha, sem conseguir dormir todas as noites, enquanto eu pedia à Deus para me levar para o Lar, porque eu não conseguia mais tolerar a minha vida, nem conseguia descobrir como eu iria sair da confusão em que estava. Superei isto, como muitos de vocês, mas para algumas pessoas, o esforço é muito grande e elas simplesmente não podem fazê-lo. Retornar à Fonte, ir para o “Lar” é uma tentação a que elas não podem resistir e a paz deste mundo é algo que elas não podem encontrar ou criar aqui. Para muitos, o ponto de escolha que eles estão enfrentando é extremamente difícil. Alguns não são capazes de considerar potenciais ou opções.

Por vários anos eu escrevi sobre este tempo, quando a escolha entre a escuridão e a luz, a densidade e a criação, a 3D e a 5D, e a vida na Terra ou continuar a jornada em espírito se tornariam mais importantes. E isto esteve gradualmente se revelando até agora, quando está ganhando impulso, enquanto as frequências energéticas aumentam e os potenciais para a luz e para a escuridão são maiores do que nunca.

Não podemos ditar as escolhas de ninguém, mas podemos mostrar compaixão e compreensão, fazermos o melhor possível para compreendermos a natureza espiritual e o propósito da vida, enquanto nos esforçamos para compreender por que alguém escolheria terminar a sua vida. Isto ficou claro para mim hoje, de uma forma bastante pessoal e embora eu compreenda a escolha que a pessoa fez, eu não conseguia entender por que ela nunca estendeu a mão em busca de ajuda para lidar com a sua dor. Será que ela realmente pensava que ninguém a amava, nem se importava e não iria ajudá-la? Espero que não, mas a escolha foi feita e a sua vida acabou.


Podemos lamentar aqueles que decidem que esta é a sua melhor opção, mas também devemos reconhecer que não importa o quanto nós não entendemos, esta é a parte de sua jornada e é a sua escolha. E podemos comemorar o amor que tivemos por ela, reunir as boas memórias perto do seu coração, enquanto apreciamos a sua presença em nossas vidas e compreendemos que para algumas pessoas, voltar ao Lar significa exatamente isto e que ela está mais confortável naquela dimensão do que já esteve nesta.

Autor: Jennifer Hoffman 
Fonte: http://enlighteninglife.com/
Tradução: 
Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Veja mais Jennifer Hoffman Aqui

DURO DE ENGOLIR!

Situação crítica e aposta infeliz - Jornal O Guaíra
João António Pagliosa   
Enquanto o país degringola ladeira abaixo, políticos de todas as siglas  digladiam-se em disputas tolas, sem sentido, e sem nenhum resultado prático para a melhoria de vida dos brasileiros. Não trabalham para quem lhes garante o salário. Trabalham, ou para o chefe do partido, ou para aquele que lhe ajuda mais, não importa quem seja. Quem dá mais, leva.
A preocupação de nossos políticos, (exceções são raridade abissal), com a nação é ZERO. Com o seu próprio eu, é total, é completa, é plena e é perene.
É assustador... É aterrador... Uma lástima faraônica! Que país é esse, prezados?
Está duro engolir a anarquia em que se transformou o poder legislativo, o poder judiciário, e o poder executivo. Nos nossos três poderes, há bandido demais, há bandido saindo pelo ladrão. Todos disfarçados de democrata e de cristão.
Há alguns anos ouço na mídia: “O PT afirma que todo o dinheiro que recebeu foi dentro dos limites da legalidade e tudo realizado de acordo com a legislação em vigor”.
São anos onde a mendacidade impera. Mendacidade é a qualidade de mentir, meu prezado!
E, é óbvio que não é só o PT. O PT foi só o maestro da orquestra de horrores que ora presenciamos. Apenas isso. E a camarilha seguiu atrás.
São anos de falsidade doentia, e de mentes fragilizadas pelo dinheiro e pelo poder.
São anos de iniquidade ímpar por parte dos políticos, e concomitante, de cidadãos deitados em berço esplendido, vendo a tropa de insanos desmantelarem o país, e considerando que está tudo bem... Pois sim!
Sou cristão, e como cristão eu defendo os princípios bíblicos. Por isso mesmo, há um monte de anos me incomoda a posição da Igreja Católica, quando se envolve em política.
O País está na enrascada em que está, porque O PT chegou ao poder lá nas eleições de 2002, e nunca teve oposição de verdade. Só de mentirinha.
O PT chegou aonde chegou, e afundou o Brasil pela incompetência e pela corrupção desenfreada, porque a oposição sempre foi de uma leveza insustentável, omissa e irresponsável.
Opositores ruins como FHC, Aécio, Serra, Alckmim, e tantos outros sempre foi a glória para Lulla, Dilma, Et caterva, pois o caminho estava livre para o saque e a transgressão. Para corromper, para burlar, maquiar. “pedalar”, roubar e inclusive para matar, se necessário for ou fosse.
O caso Celso Daniel, após 14 longos anos de sepulcral silencio petista, ressurge agora na operação Lava Jato... Quem diria ...  Mas, eu considero a delação premiada, uma verdadeira pérola na justiça brasileira...
O PT chegou aonde chegou, e quebrou o país, porque a imensa maioria do povo brasileiro, não se importou com a roubalheira desenfreada em tempo hábil. Ao povo em geral, mais preocupado com as picuinhas de seu cotidiano, só o abalou as panelas vazias nas prateleiras de sua cozinha e a simultânea dificuldade de reabastecê-las, só o abalou as contas sem capacidade de liquidação, só o abalou a sua demissão naquele trabalho tão abençoado...Só o abalou o caos, quando o caos chegou. E este tsunami não tem data certa para acabar gente... Não será tão breve meus caros...
O PT chegou aonde chegou porque os “intelectuais” e alguns professores de economia e de administração, além de muitas figurinhas de nossa mídia, defendem o PT com unhas e dentes. São os socialistas que amam ganhar os super salários dos grandes capitalistas. Trabalham pouco e ganham muito, são talentosos e cheios de versatilidades. Mas complicam a vida dos brasileiros uma barbaridade!
Além disso, a lei Rouanet ajuda muito, e o bolso é órgão mui sensível... Mas na verdade, eu creio que estes artistas não tem perspicácia para aquilatar os engodos... Ou será que tem?
Quero aqui, honrar o ator Carlos Vereza, que sempre combateu com vigor a roubalheira escancarada na nossa política. Meus parabéns, Carlos Vereza. Parabéns por falar e parabéns por não se intimidar. Quiçá, houvesse muitas centenas como você!
O PT chegou ao poder e implodiu a nação, também porque a Igreja Católica via CNBB, foi conivente, foi cúmplice e foi omissa em questões seríssimas.  Muitos bispos da Igreja Católica foram seduzidos pelo populismo do governo, este populismo desenfreado e irresponsável de Lulla e de Dilma Vana Rousseff.
A liderança da Igreja Católica no Brasil, nunca denunciou as arbitrariedades do PT, um partido revolucionário e de ideologia socialista, sempre abraçado a governos comunistas e ditatoriais.
O PT aparelhou inúmeras instituições, e implementou ações contra a vida, contra a família, contra os bons costumes, sempre com a complacência da CNBB, de ONGS, de pastorais da terra existentes dentro da própria Igreja. É inverossímil... É surreal!
Estamos quase no fundo do poço, e todos bem sabemos. Eu, porém, não tenho nenhum temor. Considero que ninguém, honesto e honrado e trabalhador, deve ter qualquer tipo de temor. Simplesmente faça o que você sabe fazer. E faça-o bem. E seja seu próprio patrão se você está sem patrão. Isso pode lhe fazer muito bem a alma e ao espírito.
O que precisamos fazer é prender os ladrões de imediato! Como não há político que preste, a solução é fazer novas eleições. E político profissional está fora da disputa eleitoral. Jovens idealistas devem se levantar e encarar esta empreitada de peito aberto e com vontade de trabalhar pelo bem comum.
As velhas raposas, que todo santo dia presencio na mídia, vomitando qualidades que não possuem, e mentindo na cara dura, é atroz demais. Duro de engolir! Duro demais, meus prezados.

João Antonio Pagliosa   - Engenheiro Agrônomo-

Curitiba, 09 de abril de 2016.

Teus olhos entristecem

Teus olhos entristecem.
Nem ouves o que digo.
Dormem, sonham, esquecem...
Não me ouves, e prossigo.
Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.

Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.

Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.

Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil


Fernando Pessoa