Imagem:
pt.rfi.fr |
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Problemas causados pelo estresse
MIRA: Tanta chuva… tanto trabalho!
Muitos foram os mirenses que ficaram assustados com as "excessivas" presenças de viaturas dos Bombeiros Voluntários de Mira, a "irem ao terreno" no período da manhã desta sexta-feira, 15 de Abril.
A verdade é que tratou-se, segundo João Maduro, sub-comandante da Corporação, de "um caso atípico de valores de chuva, muito acima dos normais, entre o período das 7:00 e, sensivelmente, as 10:30 da manhã, tendo causado - desta forma - uma saturação dos sistemas pluviais, principalmente nas zonas urbanas do Concelho".
A Nacional 109, junto à variante que leva à Praia de Mira, a estrada nº 234, a zona do Seixo, a Praia de Mira, que teve 3 inundações, dentre muitas outras, foram áreas especialmente afetadas pelas chuvas desta manhã, embora, sem problemas de maior, ainda segundo João Maduro.
Durante o dia os Bombeiros estiveram a colaborar com os funcionários camarários no sentido de tudo fazerem para que estas coisas não se repitam, embora tendo a consciência de que "o trabalho efetuado anteriormente, de prevenção, foi decisivo para que as consequências não tivessem sido piores".
Os Bombeiros Voluntários de Mira estiveram presentes no terreno com 6 viaturas e 10 elementos.
Já o autarca Raul Almeida fez questão de enfatizar "a estreita relação entre a Proteção Civil, os funcionários da Câmara Municipal e os Bombeiros, que conseguiram, efetivamente, desenvolver um excelente trabalho em conjunto, que permitiu que todas as situações fossem acolhidas dentro do que era expectável, com tamanha chuva. Também é importante realçar o facto do sistema hídrico ter funcionado na perfeição".
Gozar com os portugueses pode sair muito caro no Brasil
Por terem
sido feitas piadas sobre a sua nacionalidade e falsificada a sua assinatura, a
empresa brasileira Gradiente foi condenada a pagar uma indemnização de cerca de
60 mil euros ao seu diretor jurídico, português.
O
Tribunal Superior do Trabalho considera que dizer “isso é coisa de português”
ou “só se for em Portugal” é assédio moral, conta o jornal i. A indemnização
será de 236,4 mil reais (cerca de 55 mil euros), dos quais 157,6 mil são por
danos morais (falsificação da assinatura) e 78,8 mil por assédio moral.
Fazer
piadas com portugueses é comum no Brasil, ainda que muitas vezes de forma
carinhosa. No entanto, para a justiça do país, há limites que não podem ser
ultrapassados.
Em
dezembro, o Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, condenou uma conhecida
empresa de eletrónica, a Gradiente, a pagar uma indemnização de cerca de 60 mil
euros ao funcionário português considerando que, com tais brincadeiras, os
superiores hierárquicos tinham cometido o ilícito de “assédio moral”.
Além
disso, a justiça considerou provado que a assinatura da vítima tinha sido
falsificada em documentação oficial.
As piadas
partiam quase sempre do presidente da Gradiente e eram enviadas ao português nos
emails, com conhecimento de diversos executivos, diretores e empregados.
As
mensagens continham conteúdo “vexatório, discriminatório e pornográfico”, sendo
por diversas vezes feitos comentários com referência à nacionalidade portuguesa
em tom irónico. Alguns dos emails desvalorizavam mesmo o seu trabalho: “Isso é
coisa de português” ou “só se for em Portugal”.
Na
decisão do Tribunal Superior do Trabalho, a que o jornal i teve acesso, o juiz
relator Walmir Oliveira da Costa considerou que houve danos morais e que o
facto de a empresa ter parado com as brincadeiras a determinado momento não foi
suficiente: “A mudança de comportamento somente denota a assunção, pelo próprio
ofensor, de que suas atitudes eram ofensivas ao reclamante”.
O
tribunal considera ainda que, embora essa mudança “possa ser avaliada
positivamente, o encerramento futuro da ofensa não apaga os acontecimentos
pretéritos e, nesses limites, não se confunde com a sua inexistência”. Ou seja,
o ilícito existiu e, por isso, tem de haver reparação.
O
português, que o Tribunal Superior do Trabalho nunca identifica, tinha sido
contratado como gerente jurídico corporativo, sendo mais tarde promovido a
diretor jurídico. O responsável prestava, assim, serviços a várias empresas do
grupo IGB Eletrônica, antiga Gradiente.
Após
ter-se apercebido da falsificação da sua assinatura num documento entregue na
Junta Comercial do Estado do Amazonas, o português decidiu processar a empresa
por danos morais. Em causa não estava apenas a falsificação como também algumas
piadas de que tinha sido alvo, feitas por superiores hierárquicos.
A 62ª
Vara do Trabalho de São Paulo não deu razão ao pedido de indemnização, e a
decisão viria a ser confirmada mais tarde pelo Tribunal Regional do Trabalho da
2ª Região de São Paulo, que reconheceu a existência de emails com alusão à
nacionalidade do funcionário, bem como a existência de uma falsificação, mas
determinou que tais factos não tinham provocado quaisquer danos morais.
Estas
primeiras decisões salientaram ainda que o português também respondia aos
emails em tom irónico e jocoso, “o que revelava que o ambiente de trabalho era
permissivo quanto a determinadas brincadeiras”. Outro aspeto que foi tido em
conta foi o facto de a empresa já ter parado com as brincadeiras.
Quanto à
falsificação, os juízes consideraram que não houve para o queixoso qualquer
consequência negativa “em decorrência da assinatura adulterada”.
A
Gradiente sempre admitiu que a assinatura do diretor jurídico tinha sido
falsificada, empurrando as culpas para um escritório de contabilidade com quem
trabalhava. Quanto aos emails, a tese da empresa foi a de que tudo aconteceu em
ambiente de cordialidade e que as brincadeiras deixaram de ser feitas assim que
o colaborador manifestou o seu desagrado.
Depois de
serem conhecidas as decisões dos dois tribunais de São Paulo, o advogado
decidiu recorrer para o Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, sustentando
que “o limite aceitável das brincadeiras” tinha sido “extrapolado por atos
ofensivos e desrespeitosos à sua nacionalidade”.
Afirmava
ainda que o grupo deveria ser responsabilizado pela falsificação da sua
assinatura, apesar de ter sido feita por uma empresa subcontratada. E a
indemnização, justificou no seu recurso, seria para reparar os prejuízos que havia
sofrido.
O
coletivo do tribunal superior que analisou o caso deu-lhe razão e contrariou
quase tudo o que tinha sido decidido anteriormente, defendendo que o “dano
moral” existe independentemente de se comprovar o “abalo psicológico da
vítima”.
Foi ainda
considerada pelos magistrados incorreta a conclusão do Tribunal Regional de São
Paulo de que a culpa da falsificação de assinatura era do escritório
subcontratado e não da empresa Gradiente.
Fonte:melhorportugal
Laboratório argentino Labyes, referência em medicamentos veterinários, chega à Valinhos
Enquanto o país passa por um momento de crise económica, Valinhos vive um novo tempo com a chegada de grandes empresas nacionais e internacionais e o anúncio ampliação de algumas tradicionais do município. Após perder cerca de 200 empresas em uma década, é o município que mais possui projectos para novas empresas na agência de fomento Investe SP e foi o líder em geração de empregos em 2015 na Região Metropolitana de Campinas (RMC).
No inicio deste mês, o laboratório argentino Labyes, referência em medicamentos veterinários para cães e gatos, iniciou as operações de sua nova sede brasileira. A nova unidade inclui centro de treinamento, distribuição de estoque e toda a estrutura administrativa e de vendas da empresa no País, e recebeu investimentos de R$ 2 milhões.
Fonte:HoradaNoticia
MIRA: Gastou 10 euros em raspadinhas… e ganhou 288.000!
E se, de um momento para o outro, ficasse a saber que iria receber por 12 anos,1.600 euros mensais "limpos" para além do que aufere no dia-a-dia da sua "vida normal"?
Pois foi isto o que aconteceu a um cidadão de Mira que comprou uma "raspadinha" premiada de tal forma, que o valor a ser pago é o de 288.000 euros, distribuídos ao longo de uma dúzia de anos!
Este homem de sorte é um cidadão "comum", amigo de toda a gente, gosta de "conversar com todos", reside em Mira e trabalha em Espinho... onde pretende continuar, "como se quase nada tivesse acontecido".
O Jornal Mira Online falou com o vencedor deste prémio que deixa "água na boca" a qualquer pessoa. Homem de palavra fácil, diz apenas que com o dinheiro, pretende "orientar a vida "dos 3 filhos menores, sem fazer planos extras tais como "uma viagem de sonho" ou outras coisas do género.
Sim, admite que a esposa, quando foi informada de tamanha sorte, ficou feliz... mas, também para ela, isto pouco ou nada alterará no futuro. Ela compartilha com o marido a ideia de"orientar os filhos", e, quanto ao resto, o futuro a Deus pertence...
Já a proprietária da Papelaria "O Jardim", Teresa Almeida, por quem passou pelas suas mãos tamanha fortuna, disse ter ficado "bastante feliz" pelo premiado, um cliente habitual daquele espaço, "que bem merece" a sorte que lhe bateu a porta. Ainda segundo ela, este cliente - que "tem tirado alguns prémios, de vez em quando" - comprou 3 raspadinhas de uma só vez: uma de 2 euros, outra de 3 euros e, finalmente, aquela que lhe deu tamanho prémio... uma de 5 euros!
Macroscópio – É a política, estúpido
O ponto de partida para o Macroscópio de hoje é um relatório do gigante bancário holandês ING sobre as razões das dificuldades que as economias europeias, e não só, estão a sentir para retomarem um ritmo de crescimento sustentado. Demos ontem conte desse relatório aqui no Observador, num especial de Edgar Caetano chamado O risco para as economias? “É a política, estúpido” (também em Portugal) onde se resumia as conclusões da equipa de economistas liderada por Peter Vanden Houte, economista-chefe daquela instituição. Havendo preocupação sobre Portugal – “A recuperação económica abrandou de forma acentuada na segunda metade de 2015″ e “as reversões das reformas, aplicadas pelo novo governo, irão provavelmente penalizar ainda mais o investimento privado” –, o relatório é sombrio sobre a Europa e os riscos políticos que tolhem o crescimento das suas economias: “Uma crise dos refugiados não resolvida, um risco latente de Brexit[saída do Reino Unido da União Europeia], um possível regresso de uma crise na Grécia, ascensão de forças políticas nacionalistas e populistas e, finalmente, um desespero crescente acerca daquilo que apolítica monetária consegue e não consegue fazer.”
Não é muito frequente os economistas centrarem a sua análise nos riscos políticos, mas não há dúvida que esta abordagem tem pertinência e deve levar-nos a olhar melhor para algumas das crises referidas neste relatório. O Macroscópio de hoje vai tentar fazê-lo, sugerindo algumas leituras interessantes e variadas.
A minha primeira sugestão vai para um texto de Olivier Blanchard, o antigo economista-chefe do FMI, no Financial Times: Slow growth is a fact of life in the post-crisis world. Eis o ponto de partida da sua análise, em que defende que algumas das medidas extremas de estímulo, como o chamado “dinheiro de helicóptero” de que já falámos nesta newsletter, não serão necessárias: “Today, the scars are largely healed but growth is still slow. Before the crisis, any economist would have predicted that an economy with interest rates close to zero and no other major brakes on demand would see high growth rates and quickly overheat. Yet this is not what we have seen. The reason, I believe, must be found in mediocre medium term prospects, which in turn affect current demand and growth.”
Um ponto de vista bastante diferente, e que já aborda um dos problemas políticos identificados pelo ING, a incerteza sobre o Brexit, é o de Ambrose Evans-Pritchard, que no Telegraph defendeu que Whole of Europe risks spinning into crisis if leaders mishandle Brexit. Este crítico do euro discute neste texto a hipótese de o Reuni Unido sair mesmo da União Europeia e regressar à EFTA: “The balance of power would, of course, change overnight if Britain switched to EFTA. The grouping would then have a combined GDP of $4.2 trillion. This would be bigger than Germany, with formidable financial power and diplomatic reach. Personally, I find talk about "retaliation" against Britain to be a little odd, though I do not rule it out. Any such madness would risk a political crisis in Denmark and Sweden, and ultimately spread to Germany. British withdrawal would be a thunderous shock to the EU project. The immediate imperative for Europe's leaders at that point would be to patch things up and ensure a velvet divorce as quickly as possible to stop the crisis spinning out of control.”
Atravessando o Canal da Mancha chegamos a França, à França permanentemente bloqueada que merece um dos editoriais da Economist de hoje, curiosamente um texto que alimenta a esperança de que o actual ministro de Economia, Emmanuel Macron, possa ser um agente de real mudança. Em Liberty, equality, seniority a revista londrina elogia a sua nova abordagem ao “ser-se de esquerda” nestes tempos que vivemos: “His other effort is about how to adapt progressive thinking for the 21st-century economy. Unlike many others on the French left, Mr Macron argues that digital disruption can be a progressive force if it opens up opportunities for, say, the 25% of young French people who are unemployed. But it also demands a broader rethink about how systems of welfare and job protection, forged in an era of jobs-for-life, can adapt to Uber-isation. What do rules about working time mean, for example, when salaried employment is no longer the norm?”
Já para os lados da Alemanha as coisas continuam complicadas para a chanceler Merkel, que desde a sua decisão de abrir as fronteiras aos refugiados tem andado de crise em crise e parece ter perdido a capacidade de controlar os acontecimentos. Uma das crises mais recentes é especialmente delicada: Ankara exige que a Alemanha processe e castigue um humorista que protagonizou um violentíssimo ataque ao presidente da Turquia, Erdogan, alguém de quem a Alemanha necessita para por de pé o acordo de repatriamento de imigrantes que talvez – talvez – consiga conter uma nova avalanche quando o tempo melhorar e for menos arriscado atravessar o Mediterrâneo. Em Merkel Falls Flat over a Satirical Poem a Spiegel explica como é uma crise de que Angela Merkel nunca poderá sair bem: “If she allows legal proceedings to go ahead, she will lose more than the support of the new voting bloc she won over last fall: From conservative Turkey opponents to the very last of Merkel's new fans, everybody will suddenly realize the shameful extent of Merkel's kowtowing to her egomaniacal refugee-crisis partner. If she puts a stop to the legal proceedings, there is a risk that an insulted Erdogan will withdraw from the refugee deal -- and the horrific images from Idomeni are merely a foretaste of what then would take place at EU borders elsewhere. Many people will once again try to reach Europe and Germany, no matter how great the risks. Many will die. Merkel's already problematic attempt to solve the refugee crisis will have come crashing down around her.”
Em Portugal, para além dos problemas políticos, há também problemas económicos que não desaparecem, nem podem desaparecer facilmente. Desse ponto de vista é importante ler o que hoje escreve Cristina Casalinho, que actualmente gere a dívida pública portuguesa, no Jornal de Negócios: Falta de desapego. É um texto onde começa por destacar que “A economia portuguesa destaca-se nas comparações internacionais como um dos espaços caracterizados por maior endividamento público e privado, com forte dependência de fluxos externos para o suportar.” E a prova de que, no que se refere a dívidas, a nossa situação continua a ser pior do que a dos nossos parceiros, é que, além da dívida pública, devemos também nas nossas análises da dívida externa (que é pública e é privada): “Em termos de dependência do resto do mundo, a dívida externa situa-se em 223% do PIB. Esta realidade encontra contraponto numa taxa de poupança das famílias baixa (4,2% em final de 2015), num nível de capitalização das empresas reduzido com elevado rácio de serviço da dívida, e numa limitada utilização de capital em cada unidade de produto.”
Mas há um outro problema que identifica, um problema que é mais cultural do que económico: “Apesar de nos pensarmos como inovadores e rápidos na absorção de novas tecnologias e novidades, a mudança e o seu desconforto custa-nos. Temos, geralmente, falta de desapego. Já nos perguntámos quantas vezes, em média, um português muda de casa ao longo da sua vida? Ou quantas vezes mudou de emprego? Quantas escolas frequentou? Em quantas cidades viveu? Quantas vezes vendeu a sua empresa e criou outra? Portugal necessita de maior desapego, maior abertura à diferença, e mais tomada de risco.”
Tendemos demasiadas vezes a subvalorizar o factor cultural no sucesso ou insucesso das nações, um tema que se deixa para historiadores e sociólogos e poucas vezes ocupa os políticos – e ainda menos os preocupa, já que muitas vezes não dão sinais de terem a menor das preocupações em dar à sociedade os sinais e incentivos correctos. Pelo contrário: enviam demasiadas vezes sinais errados, ziguezagueando no discurso e nos “princípios” que dizem defender. Por isso regresso a um tema que já ocupou um Macroscópio esta semana – o caso do “amigo” de António Costa Diogo Lacerda Machado – não para repetir argumentos, mas para acrescentar um novo ponto de vista, o de Pedro Sousa Carvalho no Público de hoje. Em Jobs for the friends ele trata de recordar uma entrevista dada por António Costa há um ano para destacar a contradição entre o que então defendeu e o que agora praticou. De facto, segundo o António Costa de há um ano, ir buscar fora da administração pública pessoas para negociarem os grandes contratos públicos “fragiliza a protecção do interesse público e torna aqueles que servem momentaneamente o Estado mais permeáveis à influência, normal, da actividade que desenvolvem noutras circunstâncias para os seus clientes privados”. Agora actuou como se pensasse exactamente o contrário e nunca tivesse defendido essa incompatibilidade. Com consequências graves: “Sendo advogado de uma firma privada (a BAS – Sociedade de advogados) que factura milhares de euros em contratos públicos, o bom senso aconselhava a que Lacerda Machado não trabalhasse em nome do Estado. Ou, ao invés, que largasse as suas funções de empresário e de advogado no privado e passasse a trabalhar para o Governo ou para a administração pública. Ficar no limbo, a meio caminho, só adensa dúvidas, desconfiança e suspeitas, se calhar até bastante injustas para com Lacerda Machado, de uma promiscuidade pouco saudável entre política e negócios.”
Vale pois a pena regressar ao já citado relatório dos economistas do ING, que descrevem “a situação portuguesa destacando que houve um “desvanecimento” do investimento. “Confrontados com a incerteza fiscal, as empresas terão decidido abrandar os planos de investimento“, afirma o banco holandês que já quando foram divulgados os últimos números do PIB pelo INE tinha avisado que a economia portuguesa teria sido penalizada pela incerteza política no último trimestre de 2015.”
Vamos ter um fim-de-semana de chuva, cinzentão, nada primaveril, e tenho consciência de que estas leituras não serão muito entusiasmantes e ainda menos risonhas. Mas isso não as torna desnecessárias. Mesmo assim, se quiser complementá-las com alguma distracção, chamo-lhe a atenção para duas fotogalerias do Observador que permitem recordar outros tempos. Uma é sobre o afundamento do Titanic, que ocorreu há 104 anos, e mostra as suas últimas imagens. A outra recorda-nos a Lisboa do passado. Em Um passeio (em 90 fotos) na Lisboa antiga há imagens verdadeiramente deliciosas, que fomos encontrar nos arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian e que nos mostram que, apesar de toda a falta de optimismo de hoje, o mundo, e Portugal, e Lisboa, moveram-se. E muito, e para muito melhor. Gostamos da nostalgia do passado, mas verdadeiramente não queremos regressar ao passado.
Tenham um bom fim-de-semana.
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Subscreva
as nossas NewslettersPresidente da Câmara reclama “requalificação urgente e inadiável da EB 2,3 e da secundária”
O presidente da Câmara Municipal aproveitou a presença do ministro da Educação na inauguração do Centro Escolar de Cantanhede para reiterar o pedido de “requalificação da Escola Secundária e da EB 2,3 Marquês de Marialva”, estabelecimentos escolares que “carecem de uma intervenção de fundo para que também os alunos desses níveis de ensino disponham de condições adequadas ao desenvolvimento dos respetivos processos educativos”.
O autarca adiantou que “desde 2007 que andamos a insistir com este assunto junto do Ministério da Educação, reafirmando o carácter urgente e inadiável da requalificação das instalações, e entretanto já passaram alguns ministros e uns quantos diretores regionais sem que a tutela dê sinais de querer resolver o problema”.
Segundo João Moura “o estado em que se encontram os edifícios não corresponde às exigências do ensino atual e não é nada favorável a dinâmicas pedagógicas mobilizadoras”.
Por isso, o líder do executivo camarário deixou ao ministro “o desafio de avançar com a requalificação da Escola Secundária de Cantanhede e da EB 2,3 Marquês de Marialva, tanto mais que a Câmara Municipal avançou com a construção deste novo Centro Escolar nesta zona, alimentando a expectativa de que a tutela venha a proceder à sua requalificação, no sentido de criar um grande campus educativo devidamente qualificado ao nível das instalações e com todos os graus de ensino integrados”.
Sobre o desafio do presidente da Câmara Municipal, o ministro da Educação referiu que “existe um mapeamento feito e é importante utilizar os fundos comunitários. O trabalho está a ser feito para que muitas das nossas escolas possam ser requalificadas brevemente. Estamos a dialogar com as comunidades intermunicipais e as autarquias”.
fonte: GIRP 15 abril 2016
Ministro da Educação inaugurou Centro Escolar de Cantanhede
“A Câmara Municipal de Cantanhede fez um Centro Escolar fantástico, com condições que permitem a inovação em sala de aula. Parabéns à autarquia por ter abraçado o desafio de fazer esta obra que acrescenta valor à missão de ensinar”. A declaração é do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e foi proferida no decurso da inauguração do Centro Escolar de Cantanhede, em 14 de abril.
A cerimónia começou com descerramento de uma placa alusiva ao acontecimento, a que se seguiu a bênção das instalações pelo padre João Silva, pároco de Cantanhede, a atuação do coro constituído pelos alunos do novo equipamento educativo e a visita às instalações. O anfitrião foi o presidente da Câmara Municipal, João Moura, acompanhado pelo presidente da Assembleia Municipal, José Maia Gomes, pela vice-presidente da autarquia, Helena Teodósio, pelo vereador do pelouro da Educação e Ação Social, Pedro Cardoso, e pelos vereadores Júlio Oliveiro, Célia Simões, Pedro Carrana e Madalena Cardetas.
Presentes estiveram também o diretor do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social, Ramiro Miranda, o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, António Júlio Veiga Simão, a diretora do Centro Distrital de Coimbra da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, Cristina Oliveira, a presidente da Junta de Freguesia de Cantanhede, Aidil Machado, a presidente do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva de Cantanhede, Fátima Simões, elementos dos órgãos autárquicos e representantes de diversas entidades, professores e auxiliares do centro escolar, bem como muitos pais dos alunos.
Na sua alocução, o presidente da Câmara Municipal adiantou que a construção do Centro Escolar de Cantanhede ascendeu a 1,9 milhões de euros, tendo beneficiado de uma comparticipação comunitária no âmbito do QREN, e lembrou que se trata de “uma obra estruturante promovida pela autarquia no quadro dos investimentos na valorização das condições em que funcionam os níveis de ensino que estão sob sua responsabilidade, designadamente o pré-escolar da rede pública e do 1.º Ciclo do Ensino Básico”.
Segundo o autarca, “este Centro Escolar de Cantanhede, tal como, antes, o Centro Escolar de Ançã e o Centro Escolar de Cadima, estão dimensionados para corresponder aos objetivos da Carta Educativa, tendo como orientações de fundo os novos caminhos e as novas exigências pedagógicas. No âmbito daquelas que são as competências do Município no setor da Educação, o que preconizamos é uma rede educativa que garanta igualdade de oportunidades no acesso a um ensino de qualidade para todos os alunos”.
Para João Moura “não é indiferente o contexto em que decorre o processo educativo e é indiscutível que o Centro Escolar de Cantanhede favorece o desenvolvimento de dinâmicas pedagógicas ajustadas às exigências de um ensino de qualidade, ao nível das instalações e dos equipamentos, em termos de serviços de apoio e de espaços lúdicos e desportivos e, também, no que diz respeito à segurança”.
No mesmo sentido foi o discurso de Fátima Simões, diretora do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva de Cantanhede, que se referiu ao Centro Escolar de Cantanhede como “um equipamento que valoriza a cidade”, lembrando “a necessidade de obras na EB 2,3. Os alunos quando passam do 4.º para o 5.º ano gostam da dinâmica da escola, mas dizem que é muito velhinha. Felizmente aqui, no novo Centro Escolar, as condições estão todas garantidas, porque ainda há quem acredite na educação”.
fonte: GIRP 15 abril 2016
Biblioteca Municipal de Cantanhede promoveu ação de sensibilização sobre “Violência no Namoro”
A “Violência no Namoro” foi o mote da ação de sensibilização promovida pela Biblioteca Municipal de Cantanhede no âmbito das atividade pedagógicas que desenvolve para públicos de diferentes graus de ensino. A iniciativa desenvolveu-se em 14 de abril, em três sessões, uma no auditório da instituição com a participação de mais de100 de crianças do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva, as restantes na Escola Secundária Lima-de-Faria, com a presença de um total de cerca de 200 alunos.
As sessões foram dinamizadas por Tânia Santos, socióloga e, desde 2011, formadora nas áreas da pre¬venção e combate à violência doméstica e à violência de género, entre outras. Na ação sobre violência no namoro foi discutida a problemática dos comportamentos violentos e abusivos entre namorados, com referência aos fatores que na adolescência potenciam essa prática e a identificação de alguns sinais de alerta que podem ajudar a diagnosticar uma relação abusiva.
Recorrendo a esquemas simples e a filmes curtos e apelativos, Tânia Santos estimulou alunos e professores a refletirem sobre as causas e que podem levar os conflitos amorosos ao uso da violência e a equacionarem formas de prevenção possíveis.
Esta foi segunda vez que a especialista acedeu ao convite da Biblioteca Municipal para falar de questões sociais e humanitárias, depois de ter dinamizado uma ação de sensibilização e informação sobre tráfico de seres humanos, também neste caso dirigida a alunos do concelho de Cantanhede.
fonte: GIRP 15 abril 2016
Ciclo de Teatro Amador do Concelho encerra com espetáculos em Sanguinheira e em Cantanhede
O Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede tem na última jornada da edição deste ano dois espetáculos, culminando com um momento de partilha e convívio entre todos os intervenientes, uma na iniciativa promovida pela Câmara Municipal para fomentar a revitalização da atividade teatral do concelho.
Na sexta-feira, 15 de abril, às 21h30 horas, o Grupo de Teatro São Pedro (Cantanhede) cumpre o seu programa de itinerância no Salão Paroquial da Sanguinheira, onde vai apresentar o musical Coragem de Sonhar, da autoria de Dulce Sancho. O enredo da peça remete para uma aldeia em festa, onde gente simples que acredita no melhor que a vida tem, ainda que construída numa dialética de encontros e desencontros, alegrias e dissabores, sorrisos e lágrimas.
O encerramento formal do Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede é sábado, também às 21h30 horas, no salão dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, terminando como habitualmente num encontro de confraternização entre os elementos dos grupos participantes. Antes disso, o GATT – Grupo Amador de Teatro da Tocha subirá ao palco para interpretar Desejo Voraz, uma peça construída a partir de textos de dois grandes vultos do teatro, Molière e Tirso de Molina, cujo enredo explora várias facetas da natureza humana em situações de desejo, loucura, engano, traição e desespero, transpondo para o palco “um pouco da vida real e da ingenuidade de muitos homens e mulheres em pleno século XXI”. A peça relata a vida de dois bons vivants, um homem e uma mulher sem grandes escrúpulos e muito dados à sedução manipulação dos sentimentos de todos com quem se cruzam. Dom Juan, um artista da intriga, não olha a meios para atingir os seus fins, faz-se de apaixonado por todas as raparigas, prometendo-lhes casamento. Por sua vez, Dona Juana, com o seu ar dissimulado, revela-se uma especialista na arte da sedução de homens e mulheres, tirando partido da sua grande beleza e eloquência em jogos ardilosos.
O Ciclo de Teatro Amador do Concelho de Cantanhede é, recorde-se, uma ação que a Câmara Municipal tem vindo a promover desde há 18 anos consecutivos, com a participação dos grupos cénicos com tradição nesta área. Este ano, estão envolvidos no certame 12 grupos cénicos, num total de mais de 300 pessoas, a maioria como atores, mas também muitas outras nas diversas tarefas inerentes à produção, montagem e encenação dos espetáculos.
A edição deste ano começou em 13 de fevereiro numa sessão que decorreu no auditório da Biblioteca Municipal com a participação de Ruy de Carvalho. O ator veio a Cantanhede falar de questões relacionados com a função cultural e social do teatro, com referência às experiências da passagem pelos grandes palcos durante a sua longa e multifacetada carreira, numa abordagem aos aspetos mais relevantes da evolução do teatro no país.
Sobre o Grupo de Teatro S. Pedro
Nascido do grupo Coral Litúrgico da Paróquia de Cantanhede, em 2005 com a realização dos primeiros ensaios, o Grupo de Teatro S. Pedro juntou o gosto de cantar e o gosto da representação com a dedicação à causa da Igreja local e preparou a sua primeira apresentação para a inauguração do Centro Paroquial S. Pedro, em junho de 2006.
Tratou-se de um musical intitulado “Festa na Aldeia” que contou maioritariamente com elementos do grupo Litúrgico e do Grupo de Jovens de Cantanhede e cujo primeiro objetivo era angariar fundos para o referido Centro. Dada a grande aceitação por parte do público da cidade e do concelho, integrou-se, em 2007, no IX Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede, organizado pela Câmara Municipal.
Em 2008 participou no X Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede com o musical “J.C. Ontem, Hoje e Sempre” que reapresentou na edição anterior com os devidos ajustes. Em 2009, levou a palco “Recordar… e viver…”, no ano seguinte representou “Tributo ao passado” e em 2011 “De malas feitas”. Em 2012, participou no Ciclo de Teatro com a peça “Uma história com fado”, no ano em que o mesmo foi classificado pela UNESCO Património Imaterial da Humanidade.
Fazem parte deste grupo cerca de 25 atores, jovens e adultos e é sua orientadora Maria Dulce Sancho, autora dos textos com o grupo se apresenta, não dispensando todas as colaborações dos elementos do Grupo.
Sobre o Grupo Amador de Teatro da Tocha
As origens do Grupo Amador de Teatro da Tocha ninguém as sabe ao certo e também não existe nenhum documento escrito onde estejam registadas. São os elementos antigos com mais anos de casa que contam, entre as memórias que ainda surgem, os momentos mais marcantes de que há lembrança.
Os ensaios decorriam na antiga sede, localizada na Rua Dr. José Gomes da Cruz. A primeira peça foi levada à cena na década de 60, no antigo Grémio de Instrução e Recreio da Tocha, onde se realizavam os bailes (no atual café Esplanada), mas a continuidade perdeu-se.
É na década de 70, pelas mãos de Júlio Garcia Simão, encenador e antigo funcionário do Rovisco Pais, que o Grupo de Teatro ganha novo alento. Mais tarde é substituído por Américo Guímaro, que levou à cena a peça "A Forja", também encenada no Festival de Teatro de Montemor-o-Velho. É com ele que se estreia a peça "Frei Thomaz".
Segue-se novamente um período de interregno, onde apenas se fazem alguns "sketches", para em 1984 Júlio Campante, de Coimbra, mas casado com a professora da escola primária da Tocha, dar uma nova dinâmica ao Grupo Amador de Teatro, que com ele começou a atuar em palcos um pouco por todo o país.
O bichinho do teatro ficou de vez, e já na sede da Associação Recreativa e Cultural 1.º de Maio da Tocha, "o salão encheu-se um punhado de vezes". A população aderia aos espetáculos e é com o Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede e a participação no certame que o grupo se revitaliza e se consolida, ficando apenas marcada por um interregno de um ano, em 2003, devido a um vazio de direção instalado, e em 2012, por doença do ator principal, Américo Romão.
O Grupo de Teatro Amador da Tocha já levou a palco diversas peças de diferentes estilos, tais como "A Casa dos Pais", "Entre Giestas", "A Mala de Bernardete", "Serão Homens Amanhã", "Há Horas Diabólicas", "As Duas Cartas", "Uma Sardinha para Três", "Terra Firme", "Frei Thomaz", levada a palco na década de 1970 e que em 2009 voltou a estar em cena, seguida de “Falar Verdade a Mentir”, em 2010, “A Forja” e no ano anterior apresentou “O Doente Imaginário”, uma adaptação do original da autoria de Molière, e “Verdades e mentiras da vida real”, um original da autoria de José Maria Giraldo.
fonte: GIRP 14 abril 2016
Britânica desaparecida no Algarve com duas filhas já contactou o marido
Mulher não dava sinais de vida há já 10 dias.
DR
O marido da britânica,
Aaron Rodwell,
deu o alerta à polícia assim que chegou a casa e viu a habitação remexida e se
apercebeu que os documentos das crianças haviam desaparecido, bem como uma
elevada quantia em dinheiro.
O casal vive
em Boliqueime, em Loulé, há cerca de um ano. Aaron, que está a recuperar de um
acidente, está desempregado, e Christine tinha começado a trabalhar
recentemente num bar.
Segundo
informação avançada esta sexta-feira pelo jornal britânico Express, a mulher
entrou em contacto com o marido na noite de ontem.
“Ela enviou-me
um email ontem à noite para dizer que ela e as crianças estão vivas, mas que
não ia revelar onde é que estão”, contou ao diário britânico Aaron, de 29 anos.
O britânico,
natural de Liverpool, confessou ter ficado “feliz” por ter tido notícias da sua
família, contudo, continua “muito preocupado” e sublinha que o “importante” é
que Christine traga “as crianças para casa”.
“Eu não vou
mentir, nós tivemos os nossos ‘altos e baixos’ e algumas discussões. Mas a situação
não era assim tão má para que ela precisasse de fugir”, admitiu ao jornal
britânico, acrescentando que foi Christine quem quis arranjar um emprego, que
descreveu como “mal pago”, e que a família não está a passar por dificuldades
financeiras, uma vez que Aaron recebe uma pensão de invalidez.
Fonte policial
revelou ao Express que a mãe e as duas crianças passaram três dias num parque
de campismo na região algarvia depois de terem desaparecido de casa. Quem as
viu garante que “as crianças estavam bem cuidadas” e que Christine estava na
companhia de “outros adultos”.
Aaron continua
preocupado e tem vindo a distribuir panfletos com as imagens das crianças e da
companheira, de há já 15 anos, pelas ruas, na esperança que alguém as reconheça
e entre em contacto consigo ou com as autoridades portuguesas.
Fonte:noticiasaominuto
Tensão à Esquerda? Se-gu-ra-men-te que não. PSD é que está "em negação"
A resolução do Banif foi tema em destaque no debate quinzenal desta sexta-feira, que contou com a presença de António Costa na Assembleia da República.
© Global Imagens
Foi uma manhã
de debate com alguns momentos de tensão no Parlamento. A resolução do Banif e
respetivos custos para o contribuinte mereceram destaque, com os partidos de
Esquerda que garantiram apoio parlamentar ao Executivo a colocar questões a
António Costa. O primeiro-ministro, porém, nega que da Esquerda tenham surgido
críticas.
“Até agora não
ouvi crítica nenhuma. Ouvi o Bloco, o PCP, o PS e eu próprio a dizermos todos o
mesmo: a solução não passará seguramente”, disse Costa – destacando cada sílaba
da palavra seguramente –, “por pormos os contribuintes a pagar”, afirmou.
“Não vi
ninguém negar a essência do problema, fora o PSD, que está sempre em negação da
realidade”, que disse ainda que a solução para a instabilidade no sistema
financeiro português “não passa necessariamente pela criação de um ‘banco
mau’”, que juntaria ativos tóxicos de diferentes instituições financeiras.
“Há várias
fórmulas possíveis e o que o Governo está a fazer é trabalhar com as diferentes
entidades regulatórias de forma a construirmos uma solução”, afirmou à saída do
Parlamento, após o debate quinzenal em que participou.
Costa disse
ainda que este “foi um debate que correu muitíssimo bem. Numa semana em que
surgiram muitos problemas, chegamos ao final da semana com todos eles
resolvidos”, disse, referindo-se de seguida à nomeação do novo Chefe de Estado
Maior das Forças Armadas, bem com às trocas no elenco governativo, após saídas
de membros do Governo.
O
primeiro-ministro reservou mais algumas críticas ao principal partido da
oposição. “Este Governo não esconde os problemas. O primeiro passo para
resolver um problema é assumir que ele existe”, disse, sugerindo depois que
“durante quatro anos foram escondidos problemas que tiveram custos enormes”
“Depois da
‘saída limpa’ já tivemos a resolução do BES e a resolução do Banif”, ironizou,
acrescentado depois que “não podemos continuar a ter casos no nosso sistema
financeiro e há que assumir que há problema e que esses problemas devem ser
resolvidos de forma a garantir a estabilidade do sistema financeiro”, algo
“essencial” para a economia.
Fonte:noticiasaominuto
Fotopedia de Expedia la herramienta de los blogueros de turismo y viajes
Una de las plataformas más populares en México para comprar viajes es el sitio Expedia.mx, esta plataforma que ha sabido capturar la esencia de lo que un viajero busca, es decir, la experiencia.
Y para extender esa experiencia creo Fotopedia de Expedia, una plataforma para que los viajeros se enamoren de nuevos exóticos destinos para entonces así, poder planear las vacaciones de ensueño que siempre han querido.
Pero Fotopedia de Expedia es relevante para los creadores de contenido por muchas otras cosas más; no se necesita ser un viajero para disfrutar de este sitio de fotos, o mejor dicho galería. Fotopedia de Expedia ofrece muchas herramientas para los bloggers de viajes para ofrecer una experiencia más intensa a sus lectores.
¿Cómo hace esto Fotopedia de Expedia?
1. Ofrece un potente buscador que filtra fotos
2. Además de fotos tiene videos que ilustran de forma audiovisual los viajes o un lugar
3. Permite a los bloggers crear galerías de fotos para usarlas en sus post
4. Total integración con WordPress
5. Cuando necesitas una imagen sobre cualquier destino en el mundo, Fotopedia de Expedia te permite usar sus imágenes sin costo
Yesica Flores | abril 15, 2016 en 12:03 pm | Etiquetas: Fotopedia de Expedia | Categorías: Bloggers | URL:http://wp.me/p5cUp9-12r