A Leipziger Literatur Verlag acaba de publicar uma colectânea de contos de escritoras portuguesas, «Von Weiß bis Schwarz», tradução de «Do Branco ao Negro», que foi editada em Portugal pela Sextante, e que conta em ambas as edições com ilustrações de Rita Roquette de Vasconcelos.
Com contos de Lídia Jorge, Ana Luísa Amaral, Clara Ferreira Alves, Isabel Barreno e Yvette K. Centeno, entre outras autoras, o livro inclui também o conto «Rosa é a puta que te pariu», de Eugénia de Vasconcellos, autora da Guerra e Paz editores, onde já publicou o ensaio «Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea», o livro de poemas «O Quotidiano a Secar em Verso» e uma versão do «Cântico dos Cânticos», num Livro Amarelo, uma das colecções de culto da editora.
O conto de Eugénia de Vasconcellos, com o título «Steck Dir Dein Scheiss Rosa Sonnst Wohnt» teve honras de particular destaque, com chamada de atenção para a utilização de linguagem obscena, cujo efeito catártico o editor alemão sublinha.
Para mais informação, consulte-se aqui o site da editora alemã.
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«…
fazer como na publicidade e nos filmes
ir de meias e cuequinhas debaixo da gabardine – e ia. O amor é livre, eu era livre, ele fazia-me livre, e a ele eu também, e isso, sei bem, quer dizer que éramos escravos os dois, um do outro.»
Eugénia de Vasconcellos, O Quotidiano a Secar em Verso
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«A amada e o amado são o casal primeiro e último, são quem somos quando primeiro amamos…»
Eugénia de Vasconcellos, Cântico dos Cânticos
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Nasceu em 1967, em Faro. Espera não morrer, jamais, ainda que as evidências dêem a morte por inevitável. É poeta. E entre um poema e outro cabem as crónicas, o ensaio, os contos e o romance.
Se tivesse de escolher um poeta, hoje, escolhia três: Camões, Whitman, Herberto Helder. É a poesia quem abre a porta ao futuro. É por isso que a morte não lhe morde os calcanhares.
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