O número 3 do Vaticano volta a estar sob suspeita. Geoge Pell, um dos cardeais mais próximos do Papa Francisco, fala de "um assassinato de carácter" e vai regressar à Austrália para se defender das acusações de múltiplos abusos sexuais.
Temer escolheu uma mulher para Procuradora-Geral da República. Raquel Dodge vai suceder a Rodrigo Janot, que apresentou ao Supremo Tribunal uma denúncia contra o Presidente por corrupção passiva. Diz o Estadãoque, ao contrário do que era o principal candidato ao cargo, Raquel Dodge não é alinhada com o seu antecessor.
Na Venezuela, a Procuradora-geral está impedida de sair do país - e tem as contas congeladas. Luísa Ortega Díaz acusou o Supremo Tribunal de Justiça de estar "a desmantelar" o Estado, alinhado com o Governo. E vai ser julgada por isso.
Donald Trump teve uma vitória. O seu "Travel Ban" vai entrar parcialmente em vigor hoje, ao fim do dia. Mas o Presidente teve que fazer muitas alterações ao projecto, como explica a Associated Press.
A selecção portuguesa não passou nos penalties - e acabou eliminada da Taça das Confederações. Começar bem não chega - e agora resta o prémio de consolação da luta pelo 3º lugar, explica o Tiago Pimentel. Ronaldo, esse, vai ter outra consolação (muuuuito mais saborosa, digo eu).
Notícias do dia
Ainda há muito para contar sobre Pedrógão. A começar pela nossa manchete de hoje: o Governo mudou metade do comando da Protecção Civil em Abril, conta a Liliana Valente, depois de passar horas a ver nomeações e currículos. Conclusões? 13 novos comandantes distritais e quatro a mudar de cargo, 9 são novos na estrutura. Há uma engenheira florestal e um licenciado em desporto e três deles têm ligações directas ao PS. O PÚBLICO revela quem liderou as operações em Pedrógão. E mostra como nada disto bate certo com o que disse ontem a ministra na Assembleia.
E o que disse a ministra, afinal? Mostrou muitas dúvidas e duas certezas: houve um “fenómeno extraordinário” e falhas do SIRESP. A Leonete ouviu tudo e registou aqui as dúvidas por responder e quem se tentou proteger. Mas é preciso contexto para nos ajudar a perceber tudo. O contexto político (a ministra está a gerir uma guerra que se vive na sua própria “casa”). E o contexto do que se passou (a maioria das mortes em Pedrógão coincidiu com colapso do SIRESP, explica a Natália Faria, com novos dados tornados públicos).
A investigação, essa, já tem regras definidas. A comissão terá seis especialistas indicados pela AR e seis por reitores. Mas está longe de ser a única investigação em curso - muito longe disso. A caminho está um consenso sobre as florestas. Governo e Bloco só não se entendem sobre os eucaliptos, tudo o resto está encaminhado.
Na concorrência ainda encontramos outras pistas, como o estudo que o Governo pediu para saber se os portugueses o culpavam pela tragédia (no jornal i); ou as parcas multas cobradas por falhas na limpeza de matas (no DN).
Saindo dos incêndios, a entrevista PÚBLICO/RR de hoje é a Santana Lopes. Pode entrar por um destes quatro temas: Passos que vai ganhar a Rui Rio; o Montepio, que não parece ser para onde Santana quer ir; o SIRESP, cujo despacho ele nunca viu; e a EDP, que não vê como se tem dito.
Mas há mais notícias fresquinhas. Como esta, da Raquel Martins: a regularização de precários do Estado vai abranger estágios e bolsas.
E também esta, sobre o Fisco e as offshore: O historial das transferências offshores até 9 de Outubro de 2015 foi apagado. E as respectivas consequências: as falhas na auditoria ao caso dos offshores deixam a IGF sob pressão. Se tiver ficado perdido na polémica, deixo-lhe ainda este texto que resume o caso: as conclusões e as omissões da auditoria sobre controlo das transferências.
Outro caso mal resolvido é o do exame de português. O erro atrapalhou, o Governo disse que não quer anular a prova. E a Clara Viana diz-nos agora que a jurisprudência também não o aconselha.
Mas porque uma polémica nunca vem só, aqui vai outra para Brandão Rodrigues: os directores não sabem o que fazer com manuais escolares devolvidos, conta o JN.
Já agora, um alerta para o que diz a Visão: há muitos produtos "biológicos" em Portugal que vêm cheios de químicos. Vale a pena ler o estudo, para saber com o que contamos.
A agenda de hoje
Outras leituras
1. Ontem tivemos uma surpresa com o nosso texto mais lido do dia. Contava-nos o Samuel Silva que três instituições de ensino portuguesas entre as 50 melhores do mundo nas suas áreas científicas. E face à curiosidade dos leitores, ele acrescentou um novo capítulo: "Vêm aí as candidaturas ao superior. Os rankings ajudam a escolher?" (uma pista para a solução: a questão é saber como lê-los).
2. Okja, o filme Netflix que está a criar novas regras. O coreano realizador Bong Joon Ho descreve Okja, que esta quarta-feira ficou disponível por todo o mundo no serviço de streaming, como "um projecto de beleza". Mas se a obra com um objectivo ecológico, tem posto o meio a discutir a distribuição dos filmes. Vamos lá a ver porquê.
3. Encontrado por Darwin, só agora tem um lugar na árvore da vida. Durante mais de 180 anos, um mamífero ungulado extinto atormentou os cientistas: não sabiam bem quais eram os seus parentes próximos. Agora tudo se resolveu graças ao contributo do ADN. Ora conta lá como, Teresa.
4. Os mundos que o iPhone mudou. Há dez anos, ao inventar o primeiro smartphone moderno, a Apple ajudou a criar novas indústrias e deu início a uma transformação na forma como as pessoas se relacionam com a tecnologia. O João Pedro Pereira recorda essa revolução - enquanto a Karla Pequenino passa em revista os primeiros modelos (de que já nem nos lembramos).
Só mais um minuto...
Ainda agora lhe falei dele - e esquecia-me de lhe mostrar isto: aqui estão as fotografias do ano, feitas com iPhone. Quem diria, não é?
E uma pergunta mesmo à medida desta manhã: o que acontece ao cérebro quando não dormimos o suficiente? Calma, ainda não há respostas para a pergunta. Daí que um neurologista se tenha aventurado a fazer um estudo diferente. Quer dar-lhe uma ajuda?
Precisamente para lhe dar uma ajuda (a si), o Guia do Lazer fez este guia para manter as crianças ocupadas neste Verão. Se ainda for a tempo, aqui está ele.
Bom, agora é tempo de deitar mãos ao trabalho. Encontramo-nos por aqui, sempre que quiser uma actualização (ou companhia).
Dia produtivo, dia feliz. Até já! |
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