quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Eu, Psicóloga | A felicidade pode ser contagiante, mostra estudo




Você provavelmente já sentiu que foi contagiado pelo bom (ou mau) humor de uma pessoa. E um estudo recente, publicado na revista científica Royal Society Open Science mostra que isso é possível. Mas não significa que você deva parar de encontrar amigos que estão passando por uma fase difícil. Os efeitos não são fortes o suficiente para deixar alguém deprimido.

O novo estudo, diz a revista Time, se soma a várias pesquisas que sugerem que a alegria e a tristeza – assim como fatores comportamentais, como fumar, beber, sobrepeso ou hábitos saudáveis – podem se espalhar por meio de relacionamentos tanto online quanto pessoalmente. Mas até agora, os estudos avaliavam as amizades em um ponto específico do tempo. Esta nova pesquisa, por outro lado, mediu as mudanças de humor ao longo de meses.

Esse método permitiu mostrar como amigos podem influenciar uns aos outros, e ajudou a descartar a possibilidade de que similaridades ocorrem simplesmente porque as pessoas tendem a se aproximar de pessoas que se parecem com elas. Essa pesquisa acompanhou estudantes que responderam a perguntas sobre seus melhores amigos, muitos dos quais também participaram do estudo. Ao todo, 2.194 estudantes foram incluídos na análise, que usou um modelo matemático para buscar conexões entre amigos.

No geral, os estudantes cujos amigos reportavam mau humor tinham mais chances de ter mau humor – e eram menos propensos a ter melhorado esse traço seis meses a um ano depois. Quando as pessoas tinham amigos felizes, por outro lado, seu humor melhorava com o tempo.

Alguns sintomas relacionados à depressão – como cansaço, perda de interesse e desesperança – também seguiram o mesmo padrão, que os cientistas chamaram de “contágio social”. Mas isso não é algo com que as pessoas devem se preocupar, alertou Robert Eyre, autor do estudo. Segundo ele, provavelmente isso é “uma resposta normal de empatia com que todos estamos acostumados, algo que reconhecemos no senso comum”.

Em outras palavras, quando um amigo está em uma fase ruim da vida, faz sentido que você sinta um pouco de sua dor, e não há motivos para se afastar. Mas o fato de esses sentimentos negativos se espalharem tem implicações importantes à saúde.

O estudo mostrou também que ter amigos clinicamente deprimidos não aumentava o risco de a pessoa desenvolver depressão. “Seus amigos não te colocam em risco de uma doença”, disse Eyre. “Então uma coisa boa a fazer seria simplesmente ajudar esse amigo”.

Fonte: Debora Oliveira
Psicóloga Clínica 

Eu, Psicóloga | Estresse pós traumático: Como o medo da violência e os traumas afetam a saúde



Transtorno do estresse pós-traumático: o susto, o medo, a notícia de uma perda inesperada. São situações que fazem parte do cotidiano de milhares de brasileiros que convivem com a violência nas grandes cidades, por exemplo. Isso também pode acontecer em eventos, como a tragédia da creche em Janaúba, no norte de Minas Gerais.

Os sintomas do estresse pós-traumático podem afetar todo o organismo.

O transtorno de estresse pós-traumático acontece quando se vivencia um trauma emocional de grande magnitude. Esses traumas incluem guerras, catástrofes naturais, agressão física, estupro e sérios acidentes. Geralmente as situações estão relacionadas a uma ameaça real ou possível à sua vida ou integridade física e mental.

Depois que uma pessoa sofre um estresse muito grande, qualquer situação que lembre aquele fato ruim dispara o mecanismo de alarme. Os sinais do estresse pós-traumático formam uma tríade – hiperalerta (a pessoa fica sensível a barulhos e a notícias ruins), flash back (a pessoa acha que a situação ruim pela qual passou está acontecendo de novo) e dissociamento social (a pessoa fica apática, indiferente, emocionalmente distante).

Também existem os sintomas físicos, como ansiedade, taquicardia, dor no peito, insônia, pesadelos, perda de peso, perda de apetite, tremor nas mãos e tensão muscular. Quando a pessoa passa por uma situação de estresse muito grande, ela pode apresentar esses sintomas. Entretanto, quando eles permanecem por um mês é preciso procurar ajuda.

A pessoa tem recordações com muita aflição, incluindo imagens ou pensamentos do trauma vivenciado. Sonhos amedrontadores também podem ocorrer e o indivíduo pode agir ou sentir como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente. Um grande sofrimento psicológico se desenvolve quando surgem lembranças de algum aspecto do trauma. Há uma intensa necessidade de se evitar sentimentos, pensamentos, conversas, pessoas ou lugares que ativem recordações do trauma. Também pode ocorrer uma incapacidade de se recordar algum aspecto importante do trauma, uma dificuldade em conciliar e manter o sono, irritabilidade ou surtos de raiva e baixa concentração.
Em crianças pequenas podem ocorrer jogos repetitivos com expressão de temas ou aspectos do trauma, sonhos amedrontadores sem um conteúdo identificável e encenação específica do trauma.

Como se faz o diagnóstico? 

O transtorno de estresse pós-traumático pode se desenvolver algum tempo após o trauma. O intervalo pode ser breve como uma semana, ou longo como trinta anos. Os sintomas podem variar ao longo do tempo e se intensificar durante períodos de estresse. As crianças e os idosos têm mais possibilidade de desenvolver estresse pós-traumático do que as pessoas na meia idade. Por exemplo, cerca de 80% das crianças que sofrem uma queimadura extensa mostra sintomas de transtorno de estresse pós-traumático um a dois anos após o ferimento. Em vista disso, cabe ao médico uma ampla investigação em relação aos sintomas do paciente para um correto diagnóstico.

E o que fazer quando alguém sofre uma situação de muito estresse? 

Por incrível que pareça o calmante logo após uma situação de estresse pode aumentar as chances de desenvolver o estresse pós-traumático. Isso porque durante o sono a memória é consolidada e o momento ruim fica guardado como ameaça de perigo. É importante amparar a pessoa.

O tratamento passa por terapia de exposição, quando a pessoa é levada a reviver a situação ruim pela qual passou, seja no local onde tudo aconteceu ou não. Essa terapia torna a pessoa capaz de enfrentar o cotidiano novamente. Além da terapia, podem ser usados antidepressivos e ansiolíticos. Quando os tratamentos são associados, psicoterapia e o uso adequado de psicofármacos, tem-se obtido melhores respostas terapêuticas.

Debora Oliveira
Psicóloga Clínica 

Exercício nacional A TERRA TREME: Câmara Municipal marca iniciativa com simulacro na Escola de Salreu





O exercício nacional A TERRA TREME realiza-se amanhã, sexta-feira, 13 de outubro (Dia Internacional para a Redução de Catástrofes), pelas 10h13. Em Estarreja, o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) está a promover uma ação pedagógica no Centro Escolar de Salreu que culmina com um simulacro com a participação de toda a escola. 

A iniciativa A TERRA TREME é promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e procura chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que os cidadãos devem adotar em caso de sismo, mas que podem salvar vidas.

Tem a duração de apenas 1 minuto, durante o qual os participantes são convidados a executar os 3 gestos que salvam: BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR.

O Centro Escolar de Salreu aderiu à iniciativa e toda a escola vai participar, após a preparação dos 251 alunos que decorreu ao longo desta semana. Para além de terem visualizado o filme “Quando a Terra Tremer”, os alunos exercitaram procedimentos e gestos seguros e treinaram a evacuação para os respetivos pontos de encontro. Esta quinta-feira realizou-se ainda o exercício geral de preparação.

Amanhã, à hora estabelecida pela ANPC cada sala irá fazer os gestos que aprendeu e será feita evacuação para os pontos de encontro. Após o exercício, as crianças serão convidadas a participar numa conversa com a proteção civil para tirar dúvidas e numa Mostra de Meios que reúne os Bombeiros Voluntários de Estarreja, a GNR, o SMPC e o CDOS Aveiro.

Todos devem participar!

Todos podem e devem participar: individualmente ou em grupo, em qualquer local onde se encontrem. E para que possamos acompanhar os participantes em todo o país, convidamos para que façam o seu registo na zona dedicada deste site.

Muitas zonas do globo são propensas a sismos e Portugal é um território com zonas particularmente sensíveis a este risco. Podemos estar em qualquer lado quando começar um sismo, mas estaremos preparados para enfrentar uma situação deste tipo e recuperar dela rapidamente?

Conheça ou relembre os procedimentos que deve adotar antes, durante e depois de um sismo, e organize-se, à sua casa e família em 7 passos essenciais. Divulgue esta iniciativa junto da sua família, dos seus amigos e colegas de trabalho. Porque TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL! 


CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja
Tel. (+351) 234 840 612 (Ext. 404) 

Um por todos e todos por um! Os Livros Estão Loucos na corte do rei Luís XIII

Uma imagem com texto, fotografia

Descrição gerada com confiança muito alta
Os Livros Estão Loucos quer ser uma colecção irreverente e clássica ao mesmo tempo. Quer que os nossos miúdos leiam. E quer que nas primeiras leituras entrem logo em contacto com a melhor literatura. Quer que as nossas crianças ponham um pé no imaginário de aventura e beleza que os grandes livros ofereceram à humanidade. Os nossos miúdos, por serem nossos filhos e nossos netos, e porque muito os amamos, merecem o melhor que a humanidade tem. Os Três Mosqueteiros é, de espada em riste, o quarto livro da nossa colecção.
Isto é o que a editora Guerra e Paz quer dizer aos pais e aos avós: ponham os vossos filhos e netos a ler estes livros.

E agora vamos falar aos nossos leitores. Já estás a ler? Então bora lá: prepara a tua espada e junta-te à luta pelo bem, escapa aos inimigos e defende as donzelas em apuros.
É este o desafio de Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, agora adaptado por Elizabete Agostinho para a colecção de literatura juvenil da Guerra e Paz, Os Livros Estão Loucos. A 18 de Outubro são um por todos e todos por um nas livrarias e locais de venda habituais. Sim, porque a colecção já conta com três outros títulos: Robinson Crusoé, Romeu e Julieta e Alice no País das Maravilhas.

Athos, Porthos e Aramis são os três valentes mosqueteiros ao serviço do rei Luís XIII neste fantástico livro de aventuras, espadas e intrigas em que a personagem principal é D’Artagnan, um jovem com muitos sonhos que partiu para Paris porque queria ser… mosqueteiro, claro! No século XVII, pertencer à companhia do senhor de Tréville, capitão dos mosqueteiros d’el-rei, era uma honra, só ao alcance dos mais bravos e corajosos.

E quem não quer defender também a rainha, Ana de Áustria, infanta de Espanha e Portugal? Dizem que ela se apaixonou pelo duque de Buckingham. Se o rei descobre, haverá guerra pela certa! Há também um enigmático homem com uma cicatriz na testa. Estará ao serviço de quem? E parece que o cardeal de Richelieu anda a tramar alguma…

OS TRÊS MOSQUETEIROS
Alexandre Dumas
Adaptação de Elizabete Agostinho
14x20,5
144 páginas
13,90 €
Nas livrarias a 18 de Outubro
Guerra e Paz Editores

R. Conde Redondo, 8, 5.º Esq.
1150-105 Lisboa | Portugal

Um evento sublime num espaço nobre - Triunvirato Filarmónico


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O Município de Cantanhede, em estreita articulação com as centenárias bandas filarmónicas do concelho e contando com a parceria da Freguesia de Febres e da Gira Sol – Associação de Desenvolvimento de Febres, vai realizar o Triunvirato Filarmónico, iniciativa que congrega no mesmo espaço, no mesmo palco, um só agrupamento constituído pelas três bandas do concelho para interpretar um mesmo repertório, cuja direção será partilhada também pelos respetivos maestros de cada banda filarmónica. Tal iniciativa terá lugar no mais recente espaço cultural do concelho, o Pavilhão Multiusos de Febres, no dia 14 de outubro, sábado, com início às 21h30.

O Triunvirato Filarmónico esteve agendado para o dia 24 de setembro de 2016, mas as condições climatéricas adversas dessa noite não permitiram a sua concretização, tendo desde então ficado adiada a sua plena realização. Todavia muitos dos objetivos do projeto foram cumpridos, mesmo sem se poder ter realizado o concerto final, o ponto de chegada e de apresentação pública desde majestoso concerto.

Este grande desafio, que as nossas filarmónicas acolheram prontamente de braços abertos e com enorme entusiasmo, terminará com a interpretação do Hino de Cantanhede, majestosamente composto pelo Capitão Amílcar Morais, com letra de Maria de Lurdes Alves dos Santos, que o autor generosamente ofereceu ao Município de Cantanhede. Este tema será acompanhado pelos elementos dos diversos coros do concelho de Cantanhede, acreditando que será mais um momento alto de que se reveste esta iniciativa.

O Milagre do Sol, misericordiosa ameaça da Justiça de Deus



Marcos Luiz Garcia (*)



Estamos próximos do dia 13 de outubro, quando comemoramos cem anos das maiores manifestações de amor e de zelo materno da Santíssima Virgem para conosco em Fátima.

Nesta aparição, após insistir na reza diária do Terço, dizendo em resposta a Lúcia que a alguns doentes Ela curaria, mas a outros não, Nossa Senhora acrescentou: “É preciso que se emendem, que peçam perdão de seus pecados”. Tomando um aspecto triste, disse: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”. E desapareceu.

Em seguida, aconteceu o que Ela anunciara em setembro:

“Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, desenrolaram-se aos olhos dos videntes três quadros, sucessivamente, simbolizando primeiro os mistérios gozosos do Rosário, depois os dolorosos e por fim os gloriosos [apenas Lúcia viu os três quadros; Francisco e Jacinta viram apenas o primeiro]:

“Apareceram, ao lado do sol, São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário. Era a Sagrada Família. A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também se vestia de branco e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.

“Seguiu-se a visão de Nossa Senhora das Dores e de Nosso Senhor acabrunhado de dor no caminho do Calvário. Nosso Senhor traçou um sinal da Cruz para abençoar o povo. Nossa Senhora não tinha a espada no peito. Lúcia via apenas a parte superior do Corpo de Nosso Senhor.

“Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo”.

Após essas manifestações tão cheias de bondade e de amor materno, sucedeu o magnífico Milagre do Sol. Vejamos:

“Enquanto estas cenas se desenrolavam aos olhos dos videntes, a grande multidão de 50 a 70 mil espectadores assistia ao Milagre do sol.

“Chovera durante toda a aparição. Ao encerrar-se o colóquio de Lúcia com Nossa Senhora, no momento em que a Santíssima Virgem Se elevava e que Lúcia gritava ‘Olhem para o sol’, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata. Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. Isto durou apenas um instante. A imensa bola começou a ‘bailar’. Qual gigantesca roda de fogo, o sol girava rapidamente. Parou por certo tempo, para recomeçar, em seguida, a girar sobre si mesmo, vertiginosamente. Depois seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes de um movimento louco,o globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.

“Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, ficando novamente tranquilo e brilhante, com o mesmo fulgor de todos os dias.

“O ciclo das aparições havia terminado.


“Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.

“O milagre do sol foi observado também por numerosas testemunhas situadas fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.”

Como negar que o Milagre do Sol tenha sido uma severíssima advertência? Inclusive por ter-se operado logo após Nossa Senhora pedir para deixarmos de ofender a Deus que já está muito ofendido.

Ora, precisamente esse aspecto da Mensagem de Nossa Senhora foi literalmente tratado com a maior indiferença.

A humanidade vem decaindo a olhos vistos. A degradação está nas ruas, ostentada com um cinismo espantoso.

Estamos chegando ao ponto em que Deus e Senhor nosso pode livremente ser ofendido em nome da arte, mas não pode ser defendido à altura em nome da tolerância.

A malfadada Ideologia de Gênero que com desconhecimento dos pais está sendo imposta despoticamente às crianças nas escolas; os médicos ginecologistas e obstretas que nos exames pré-natais são proibidos de dizer aos pais se uma criança que vai nascer é menino ou menina; os psicólogos que não podem aconselhar alguém em grave depressão decorrente de seu conflito interior nem aplicar a solução eficaz para solução de seu problema etc.

Enquanto se impõe um estado de coisas diametralmente contrário a Jesus Cristo, aqueles que dotados embora de muita força e que mais deveriam defendê-Lo, não o fazem, entretanto, com eficácia, deixando este grave encargo aos fiéis, cujos recursos – muito menores – não lhes permitem defendê-Lo à altura.

Diante disso, o que pensar do Milagre do Sol? Nossa Senhora avisou a humanidade, mas que uso ela fez dessa imensa misericórdia? Não nos espantemos se a Justiça divina cair sobre o mundo pecador. Avisado ele foi.

( * ) Marcos Luiz Garcia é escritor, conferencista e colaborador da ABIM

Macroscópio – A calma antes de nova tempestade ou uma luz ao fundo do túnel?

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
A tão aguardada intervenção de Puigdemont no parlamento catalão, onde este deveria fazer o que todos antecipavam ser uma Declaração Unilateral de Independência (DUI, na gíria da imprensa espanhola), acabou por deixar quase todos desconcertados, pois ao mesmo tempo que fazia essa proclamação, suspendia oito segundo depois para abrir “um diálogo”. No dia seguinte a imprensa espanhola não sabia bem o que pensar, como se relatou no Observador em “Golo fantasma” ou “gatillazo” de Puigdemont? O que dizem os colunistas espanhóis sobre a declaração da independência. Seguiu-se a resposta de Madrid sob a forma de um pedido de esclarecimento – “houve ou não declaração de independência?” –, necessário movimento de partida para poder acionar o artigo 155 de Constituição espanhola e suspender a autonomia da Catalunha e um gesto de apaziguamento, abrindo a hipótese de uma revisão constitucional que possa vir a acolher algumas das reivindicações catalãs, mas não necessariamente a pulsão independentista.
 
Antes de irmos a algumas análises e opiniões dispersas, comecemos por registar os editoriais de hoje do mais importante jornal de Espanha, o El Pais, e do mais relevante da Catalunha, o La Vanguardia. Parece haver mais optimismo em Madrid do que em Barcelona:
  • Crisis y oportunidad, escreve o El Pais para quem “La mezcla del artículo 155 y la reforma constitucional abre un nuevo espácio”: “Frente a los daños ya causados, empiezan a vislumbrarse algunas consecuencias positivas de esta crisis, como se apreció en el pleno de ayer en el Congreso. PP, Ciudadanos y PSOE se coordinan de momento y por vez primera para emprender una importante tarea de Estado. Reformar la Constitución, aunque ahora se observe como una tarea titánica y lejana, sería un paso esencial para que España pueda renovar el impulso democrático y modernizador que animó en su momento la Transición española.”
  • Diálogos que son monólogos é o título da nota do director do La Vanguardia, Màrius Carol: “Pide diálogo Puigdemont sin condiciones. Ofrece diálogo Rajoy pero en el marco de la Constitución. Y Tusk (presidente del Consejo Europeo) considera que ambos deben dialogar para salvar sus diferencias pero dentro de la legalidad. Volvemos a la rueda del hámster, que gira pero no avanza.”
 
Sobre o porquê, o significado e as possíveis consequências do discurso algo paradoxal de Puigdemont vale a pena ler Minas e armadilhas, a análise de Jorge Almeida Fernandes no Público: “A fórmula escolhida, “assumo o mandato de converter a Catalunha num Estado independente”, para “oito segundos depois” suspender a sua concretização, é desastrosa. Nem foi uma proclamação solene e é ambígua. O editorial do El País qualificou-a como “uma nova armadilha”. Mas é sobretudo uma armadilha para Puigdemont. Porquê? Oferece a Rajoy o pretexto para intervir e desmobiliza o campo independentista — com evidente risco de o fracturar. Rajoy esperava a DUI para agir. Responde agora ao simulacro de DUI com o campo independentista completamente desorientado.”
 
Nem todos no entanto pensam que a vantagem está do lado de Madrid. Diego Torres, do Politico, descreve em High noon in Catalonia uma situação que mais depressa se assemelha a um impasse antes de um desastre: “Catalonia’s push for independence has reached a Western-style stand-off, where Spain’s Mariano Rajoy and Catalan separatist leader Carles Puigdemont have both drawn their guns but neither dares to open fire.” Uma das razões porque não vê que Rajoy esteja em melhor posição do que Puigdemont é porque será sempre extremamente difícil aplicar o artigo 155, se se chegar a esse ponto. Por exemplo: “Another sensitive question is how Madrid intends to enforce such a decision on the ground”.
 
Talvez por isso mesmo o Financial Times titule de forma prudente a sua análise – Rajoy and Puigdemont seek room for manoeuvre in Catalan crisis –, um texto onde se escreve que “People close to the Catalan government describe Mr Puigdemont as a convinced supporter of secession, but as someone who privately recognises that rapid steps to independence, in present circumstances, would be rash. “Puigdemont is not intransigent. He knows he can’t go to full independence now, with such a split society in Catalonia. He is practically begging Madrid to give him something,” said the former Spanish official.”

 
Mesmo assim há uma aparente janela de oportunidade, como se nota no The Globalist, em Catalonia: First Signs of a Return to Reason? Para Holger Schmieding “In a best-case scenario, Madrid and Barcelona would soon agree to revive the autonomy deal that foundered in the constitutional court in 2010. With some amendments to take care of the court’s objections, the majority of Spaniards, including the Catalans, would probably approve such a deal on enhanced autonomy.

Mas para isso é necessário que a descrição de Puigdemont feita ao Financial Times seja minimamente verdadeira, e a verdade é que muitos duvidam que o presidente da Generelitat tivesse consciência desde o início que não poderia ir até à independência total já, isto é, se apenas jogou essa cartada quando se viu nas mãos dos radicais da CUP por ter falhado a maioria que pedira aos eleitores catalães. Agora que deu um passo atrás fica-se também sem saber se o fez porque era o que tinha planeado, ou por ter tomado consciência de que estava à beira do precipício quando viu as empresas começaram a mudar as suas sedes para fora da Catalunha, quando assistiu à gigantesca mobilização dos catalães que se opõem à independência no passado domingo, ou ainda quando percebeu que ficaria isolado internacionalmente e ninguém lhe dava a mão na União Europeia.
 
Para Shlomo Ben-Ami, numa coluna do Project Syndicate, foi esta última razão a determinante. Escreve ele em Why Catalonia’s Independence Bid Is Failing que “What frequently seals the fate of independence movements is the response of third countries. And it is all but unimaginable that any European country would see any political advantage in facilitating Catalonia’s independence, which would alienate a key EU member and boost myriad nationalist movements across the EU and in nearby states.

© The Economist
 
A The Economist afina pelo mesmo diapasão em The EU will not help the Catalan secessionists’ cause, onde se nota que, “Should Catalonia win its freedom, Europe’s leaders will put pragmatism before principle and ensure its place in the EU remains unmolested. Independence-minded business groups even suggest that worried German investors in Catalonia would lean on Mrs Merkel to shield it from ejection. (...) It is hard for dreamers to swallow, but the existence of the EU has become the best guarantee of its members’ territorial integrity. For separatists, the EU once looked like the net that would guarantee their safety as they leapt into freedom. Instead, it has become their cage.”
 
Olhando para a Catalunha a partir de outros pontos da Europa encontram-se pontos de vista no mínimo curiosos, como o do sempre radical Yanis Varoufakis que considera que Spain’s Crisis is Europe’s Opportunity. Isto porque, para ele, “The Catalonia crisis is a strong hint from history that Europe needs to develop a new type of sovereignty, one that strengthens cities and regions, dissolves national particularism, and upholds democratic norms. Imagining a pan-European democracy is the prerequisite for imagining a Europe worth saving.” Já outra figura bem conhecida dos think tank de Bruxelas, Paul De Grauwe, fala de Nacionalismos gemelos e considera que “El ‘Brexit’ y Cataluña responden a los mismos mitos erróneos sobre soberanía y riqueza”. Para ele “Esta es una paradoja del mundo globalizado: cuando los nacionalistas persiguen tener más soberanía formal, consiguen menos soberanía real para su pueblo. Quieren recuperar el control y acaban teniendo menos. Así acabará Gran Bretaña. Y así acabarán los nacionalistas catalanes si tratan de materializar sus sueños independentistas.” 
 
Já olhando de Portugal para Espanha temos de ler o que escreveu Rui Ramos no Observador em A Catalunha dos separatistas não é Portugal e, mais do que isso, ao contrário do que habitualmente nos sucede por estarmos neste canto da Europa, esta “não será uma crise longínqua” e pode ser bem perigosa: “Os separatistas já dividiram a população da Catalunha e fizeram fugir empresas e poupanças. Uma República Catalã dominada pelo esquerdismo revolucionário, com reivindicações territoriais sobre os Estados vizinhos e abarcando milhões de espanhóis contrariados e discriminados, nunca seria um Estado estável nem uma democracia. Significaria a balcanização da Península Ibérica, não apenas no sentido da multiplicação de Estados, mas no da irrupção dos intratáveis conflitos fronteiriços e étnicos”.
 
Nota ainda, no Observador, para as preocupações manifestados por Maria João Avillez em Breves mas não leves, para o releitura de Orwell por Paulo Tunhas em Nacionalismos e para a análise de Manuel Villaverde Cabral, Catalunha: certezas e incertezas.
 
Já vai longo este Macroscópio, pelo que me despeço por hoje, esperando ter ajudado a compreender melhor o que se passa e pode passar no outro lado da península que é também a nossa. Tenham bom descanso e úteis leituras.
 
 
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OE2018 Comprar e usar carro volta a ficar mais caro

Fotografia:  JOSÉ COELHO/LUSA
Comprar e usar carro vai voltar a ficar mais caro no próximo ano. O Governo pretende agravar quer o imposto sobre veículos (ISV) quer o imposto de circulação (IUC), o antigo “selo do carro”, de acordo com a proposta preliminar do Orçamento do Estado para 2018, com data de 12 de outubro, a que o Dinheiro Vivo teve acesso. 

De acordo com a proposta preliminar, antecipa-se um agravamento médio de 1,4% quer no caso do IUC quer do ISV. Não estão previstas alterações nos patamares de imposto pagos nos veículos a gasolina e a gasóleo.

Por exemplo, se comprar um Peugeot 208 1.2 a gasolina, paga mais 1,5% de ISV se comprar este carro em 2018. Atualmente, a soma das duas componentes do ISV (ambiental+cilindrada) custa 534,78 euros; a partir de 1 de janeiro de 2018, poderá passar a custar 542,75 euros. São mais 7,97 euros, de acordo com as simulações do Dinheiro Vivo. 

Em relação ao IUC, o antigo ‘selo’ do carro, pagará mais 1,4% por ano pelo mesmo Peugeot 208. Em vez de 87,03 euros, pagará 88,25 euros, segundo as simulações do Dinheiro Vivo e que partem da proposta preliminar com data de 12 de outubro.

A proposta de Orçamento do Estado para 2018 será entregue na sexta-feira, 14 de outubro, na Assembleia da República.

Fonte: Dinheiro Vivo

Eles vieram para “derreter” no asfalto!

A Associação Cicloturista de Cabeço de Mira realizou no passado fim-de-semana de 7 e 8 de Outubro, a 4ª edição do seu Tuning Show by ACCM, que uma vez mais teve lugar no Recinto de Feiras de Portomar.
Este ano com a ajuda de S. Pedro que proporcionou um excelente e solarengo fim-de-semana, a adesão de público e participantes bateu todos os recordes. Na concentração tuning foram 174 viaturas personalizadas que deram entrada no recinto, não só para mostrarem as suas preparações estéticas, mas também para participarem nas diversas provas das inúmeras categorias.
Entre as provas de pressão sonora do Campeonato de SPL Ground Zero, prova de Maior Chama, prova de Rater, prova de Escape + Fumarento, e as categorias de Top Nocturno, Top Tuning, Top Interior, Top Mala, e muitas outras, foram dezenas de prémios distribuídos pelos participantes. De realçar que este evento é o único do país a entregar um prémio monetário aos vencedores do Super Top 5 Tuning, categoria que visa premiar os melhores e mais completos projectos presentes no evento.
Animação ao longo dos dois dias foi também algo que não faltou, com um show escaldante de Striptease e a actuação de DJ´s na noite de sábado, e um espectáculo de Car-Wash no final da tarde de domingo são alguns exemplos, onde destacamos também o desfile noturno pelas ruas de Mira, um dos pontos altos do Tuning Show by ACCM. Outro dos ex-libris deste evento é sem dúvida o Drift, uma modalidade desportiva em franca expansão mundial.
Uma vez mais a ACCM realizou uma parceria com a Associação Aveiro Elite Club, que este ano trouxe até Portomar um fantástico leque de 24 pilotos de Drift, que proporcionaram um espectáculo de excelência a todos os presentes. Para o efeito foi montada uma pequena pista no recinto, com as devidas condições de segurança, onde os pilotos puderam demonstrar um pouco desta arte das derrapagens controladas. Este evento foi, aliás, o evento de tuning em Portugal que mais pilotos de drift juntou até à data, algo que merece ser reconhecido e que mostra bem a evolução que esta concentração tem tido nos últimos anos.
Ao longo do dia de sábado o público presente teve ainda a oportunidade de sentir as sensações do Drift por dentro, podendo andar ao lado dos pilotos mais experientes. Na tarde de domingo foi ainda realizada uma prova de Gymkhana Drift, prova essa que teve a sua estreia em Portugal precisamente neste evento na edição do ano passado. Foram 21 os pilotos que competiram nesta espécie de perícia automóvel, ficando o pódio preenchido por Ermelino Neto, António Costa, e Luís Mendes, em 3º, 2º, e 1º lugar respectivamente.
Este foi sem dúvida um evento absolutamente memorável para todos os adeptos dos automóveis, que tem tido uma evolução surpreendente e que atrai cada vez mais visitantes para o Concelho e isso ficou patente no acréscimo de movimento que se sentiu logo na sexta feira.
De referir ainda que como habitual, este evento contou com o importantíssimo apoio da Câmara Municipal de Mira e da Junta de Freguesia de Mira.
Texto: ACCM
Imagens: Mira Online

Exército Militar internado após ficar inconsciente durante prova em Tancos

Um militar foi internado, esta quinta-feira, no Centro Hospitalar Médio Tejo, depois de ter ficado inconsciente numa prova de marcha de 30 quilómetros. A ocorrência está a ser averiguada.

Contactado pela agência Lusa, o porta-voz do Exército adiantou que o militar se sentiu indisposto e ficou inconsciente, estando sob ventilação e em monitorização contínua.

Em comunicado, o Exército informa que, pelas 12.15 horas desta quinta-feira, no decorrer de uma prova de acesso ao Curso de Auxiliar de Precursor, no Regimento de Paraquedistas (Tancos), um militar foi levado para a Unidade de Cuidados Continuados Intensivos do Centro Hospitalar Médio Tejo.

Segundo a nota, o "General Chefe do Estado-Maior do Exército determinou de imediato a abertura de averiguações às circunstâncias em que ocorreu o incidente".

"Informa-se também que a prova de 30 quilómetros de marcha teve início às oito horas e que o militar se sentiu indisposto ao quilómetro 28", refere ainda.

O Exército "já contactou os familiares do militar" e disponibilizou "todo o apoio necessário".

O incidente ocorreu no último de três dias da prova de acesso ao Curso de Auxiliar de Percursor.

Fonte: JN

PRAIA DE MIRA: Exposição Fotográfica “revela” o património Gandarês

Está a decorrer desde o dia 2 de Outubro e estará patente até ao dia 5 de Novembro no Museu Etnográfico e Posto de Turismo da Praia de Mira, a Exposição de Fotografia Fachadas de Casas Tradicionais.

Esta Exposição é realizada tendo como base  o 2º Concurso de Fotografia "Fragmentos de Mira" que decorreu durante o último ano letivo. Procurando valorizar o património local (a casa gandaresa) este concurso premiou as mais belas imagens retratadas das suas fachadas e teve como objetivo primordial fazer com que os alunos observassem, conhecessem e divulgassem "o património cultural da sua terra".

É mais um bom motivo para ir até a Praia de Mira e, para além de ver as suas belezas naturais, ver também este Museu que retrata fielmente, com suas exposições, as localidades e as gentes do Concelho mirense.


Mira Online

LOQ apresentam álbum de estreia “Capitão de Jangada” a 13 de Outubro

Os LOQ são um projeto musical de originais de Daniela Varela e Jorge Manuel Marques. Iniciado em 2014, foi no ano de 2016 que a banda atinge maturidade e começam as gravações para o álbum de estreia “Capitão de Jangada” com lançamento marcado a 13 de Outubro de 2017
A sigla LOQ tem origem no começo do projeto e significa Lunar Orquestra Quântica, nome temporário que foi ficando, mesmo depois de muitas tentativas para o mudar.
As influências musicais presentes nas composições vão desde os blues à música mediterrânica, passando pela América latina e até um pouco de África, sem nunca perder a portugalidade que caracteriza o projeto. O imaginário LOQ encontra inspiração na cultura do século XX, como a música cinematográfica de Ennio Morricone, a literatura de Gabriel Garcia Marques ou a poesia visual de Corto Maltese.

Sobre o álbum  “Capitão de Jangada” (de Lunar Orquestra Quântica)

O Capitão de Jangada sai à procura do paraíso. Cruza-se com reis de outros tempos, com fábulas e contos de outras gentes. Tem encontros inesperados, aventuras e desagrados, descobre medos desconhecidos e caminhos escondidos que só o amor sabe percorrer.

Divagando pelos temas
  1. Desértico Eléctrico Não decidir é o maior dos erros. É congelar o tempo de um corpo que sempre envelhece. Porque cair faz parte do caminho e a incerteza é o tempero da viagem. Desértico Eléctrico é o esplendor da força que move montanhas e faz seguir
  2. Capitão de Jangada - Só pode ser capitão quem se liberta do que já não precisa, quem sabe rir-se de si, quem dança sobre o que morre e celebra a vida a cada nascimento. Só é capitão quem encontra a generosidade da coragem.
  3. Desembarque – Interlúdio
  4. Tiro no Pé - O amor é um turbilhão de emoções e situações estranhas que invadem cantos e recantos da alma, que afinal é gigante e nos faz perder na sua imensidão.
  5. Sete Luas - O sonho comanda a vida... e a vida nasce do amor que inspira o sonho. A história épica da consciência e da vontade de transcender, que persiste ao longo das Eras, impregnada em todas as vidas que por elas passaram e que, sabendo ou não, criaram um paraíso a cada momento em que o procuraram
  6. Swing La La - A vida é uma sequência de imprevistos em que só nunca cai quem não anda. E se o futuro está sempre por escrever, a culpa é a madrasta que nos rouba a caneta.
  7. Carnaval Triste- Interlúdio
  8. Noite Branca - Uma viagem pelos momentos de solidão de quem ama e acende a candeia da esperança para iluminar o caminho do reencontro
  9. O Bom O Mau e O Vilão - Afinal, quem é que tem realmente coragem de seguir o caminho em que acredita, seja qual for o destino?
  10. Rumores Quem conta um conto acrescenta um ponto. Quer torná-lo seu, impressionar quem o escuta. Especialmente se contar sobre a vizinha;)
  11. Absinto O capitão sabe que não há dor nem tempestade que dure sempre. São o preço inevitável a pagar pelo prazer de cada conquista.

Agora é Israel. Também vai sair UNESCO

Israel anuncia saída da UNESCO, depois dos EUA
Israel anunciou hoje que vai sair da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), depois de os Estados Unidos terem decidido o mesmo, condenando o que dizem ser o preconceito anti-israelita.
A UNESCO tornou-se um teatro do absurdo, onde se deforma a história em vez de a preservar
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, "deu instruções ao ministro dos Negócios Estrangeiros para preparar a saída de Israel da organização, paralelamente aos Estados Unidos", informou, em comunicado, o gabinete do chefe do Governo de Israel. 
Fonte: DN/Lusa
Foto: REUTERS/SEBASTIAN SCHEINER

Contratação de doutorados é prioridade do Governo, garante Pedro Coimbra

O deputado do PS Pedro Coimbra enalteceu hoje, no Parlamento, "as políticas objetivas e as medidas concretas do atual Governo no que diz respeito à promoção do emprego de doutorados na sociedade, à promoção de uma política de propriedade intelectual que fomente o investimento e a inovação e, por fim, na promoção da transferência de tecnologia entre Universidades e Institutos Politécnicos e a sociedade".
O socialista de Coimbra falava no âmbito do  debate parlamentar sobre ‘Conhecimento e Criação de Valor’ agendado pelo PSD, que apresentou três projetos de resolução sobre essa matéria. “O PSD ignorou o que de muito tem sido bem feito nos últimos tempos e que são factos objetivos, comprovados e que vão ao encontro exatamente de boa parte das propostas aqui hoje apresentadas”, lamentou.
Para o atual Governo, disse o parlamentar, "a contratação de doutorados é uma prioridade que se encontra já prevista na Resolução do Conselho de Ministros n.º 84/2016, de 21 de Dezembro, ou seja, no Programa Capacitar a Indústria Portuguesa, que representa uma das iniciativas interface", sublinhando que se "trata de um programa transversal, que envolve várias áreas da governação e que tem como um dos objetivos aumentar a capacidade de Investigação e Desenvolvimento e inovação nas pequenas e médias empresas, permitindo a sua ligação ao sistema de inovação através dos Centros de Interface Tecnológico e facilitar o acesso destas entidades a recursos humanos altamente qualificados, promovendo o emprego científico e qualificado, e aumentando o seu acesso ao conhecimento".
Sobre a proteção da propriedade intelectual, referiu que "tem sido uma prioridade que consideramos estar intimamente relacionada com a investigação e desenvolvimento e a inovação, tendo sido desenvolvidos sistemas de incentivos que apoiam o registo de direitos de propriedade industrial".
Por fim, voltou a referir o Programa Capacitar a Indústria Portuguesa, como sendo "uma iniciativa Interface muito abrangentes e muito ambiciosa que do que também visa reforçar as ligações entre empresas, universidades, politécnicos e centros tecnológicos, potenciando o desenvolvimento de sinergias entre empresas e o reforço da ligação entre conhecimento científico e inovação empresarial, tendo como objetivo central reforçar a competitividade das empresas portuguesas, através da valorização dos produtos nacionais, do aumento da inovação e da melhoria da sua inserção nas cadeias de valor internacionais".