quarta-feira, 30 de maio de 2018

Apagão dos combustíveis reforça a necessidade de descarbonizar o transporte

Este texto foi produzido pelas organizações Observatório do Clima, Instituto de Energia e Ambiente (Iema), Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (Seeg) e World Resources Institute (WRI) para o Blog da Redação: 

A atual greve dos caminhoneiros está mostrando de forma inequívoca que a excessiva dependência dos combustíveis fósseis é um sério problema de segurança nacional. A exemplo do que já ocorreu no passado, quando as crises de energia elétrica alavancaram programas e iniciativas de eficiência energética e diversificação da matriz, o caos que o Brasil vive atualmente pode ajudar a lançar luzes sobre o futuro que queremos. 

CONTINUE LENDO A MATÉRIA AQUI: 


Nyusi volta a cortar no apoios aos mais pobres e idosos em Moçambique

Foto da Presidencia da RepúblicaO Presidente Filipe Nyusi voltou a cortar fundos destinados no Orçamento de Estado ao apoio social dos moçambicanos mais pobres e pessoas com deficiência, só nos primeiros três meses de 2018 foram reduzidos mais de 325 milhões de meticais.
A promessa que a crise económica e financeira precipitada pelas dívidas ilegais da Proindicus, EMATUM e MAM não iria afectar a vida dos moçambicanos mais pobres nunca convenceu, porém existia a expectativa que os cidadãos mais pobres e desfavorecidos fosse poupados ao calvário que o Governo do partido Frelimo nos está a submeter.
Mas pelo segundo ano consecutivo, em 2017 o Executivo de Nyusi cortou cerca de 500 milhões comparativamente à verba gasta em 2016, o Orçamento de Estado voltou a ser reduzido na rubrica de transferências aos 567.290 agregados familiares inseridos nos quatro Programas de Protecção Social.
O @Verdade apurou que dos 3,6 biliões de meticais aprovados pela Assembleia da República - para serem repartidos 3,1 biliões de meticais para o Subsídio Social Básico, 282,8 milhões de meticais para o Apoio Social Directo, 86,6 milhões de meticais para os Serviços Sociais de Acção Social e 132,3 milhões de meticais para a Acção Social Produtiva – o Governo só entre Janeiro e Março de 2018 já cortou pouco mais de 325 milhões de meticais na verba a ser transferida directamente aos mais pobres e para as despesas de funcionamento das delegações do Instituto Nacional de Acção Social.
Cerca de 221 milhões de meticais foram cortados ao Subsídio Social Básico constatou o @Verdade no Relatório de Execução Orçamental de Janeiro à Março, no anexo relativo às “Alterações Orçamentais”, aprovado há poucas semanas pelo Conselho de Ministros.
O @Verdade descortinou ainda que o Subsídio Social Básico foi reduzido em 6,5 milhões de meticais para as famílias mais pobres da província de Nampula, 8,7 milhões foram cortados aos agregados vulneráveis da província da Zambézia, 5,1 milhões foram retirados aos mais pobres na província de Maputo e 1,6 milhão tirados aos cidadãos necessitados na província de Inhambane.
Até os Parceiros de Cooperação reduziram o seu apoio à Proteção Social em Moçambique
ArquivoAlém disso o Governo de Filipe Nyusi cortou 3 milhões de meticais, que estavam previstos para as despesas do pessoal da Delegação provincial do Instituto Nacional de Acção Social na província de Cabo Delgado, e outro 1,5 milhão foi retirado a verba aprovada para os funcionários da Delegação provincial do Instituto Nacional de Acção Social na província de Gaza.

Entretanto o @Verdade apurou que foram também reduzidos 73,4 milhões de meticais destinados ao funcionamento da Delegação provincial do Instituto Nacional de Acção Social no distrito de Caia, na província de Sofala, e outros 3,8 milhões foram retirados da verba inicialmente alocada para o funcionamento da Delegação provincial do Instituto Nacional de Acção Social na província da Zambézia.
O @Verdade descortinou ainda no Relatório de Execução Orçamental que até os Parceiros de Cooperação reduziram o seu apoio à Proteção Social dos mais pobres em Moçambique, entre Janeiro e Março de 2018 foram cortados 83,3 milhões de meticais que estavam garantidos para investimentos nas delegações provinciais do Instituto Nacional de Acção Social em Angoche, na província de Nampula, no Gurué e Mocuba, na província da Zambézia, a ainda para o município de Báruè, na província de Manica.
Importa recordar que estão inseridos nos Programas de Protecção Social em Moçambique 567.290 agregados familiares para um universo de cerca de 15 milhões de pessoas em situação de pobreza. Um estudo da Organização Não Governamental Help Age International colocou o nosso país como segundo pior do mundo para os idosos viverem e envelhecerem.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Órgãos sociais da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas tomaram posse em S. Pedro do Corval













Os órgãos sociais da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas tomaram posse ontem, dia 29 de maio, na assembleia geral realizada na Casa do Barro – Centro Interpretativo da Olaria de S. Pedro do Corval. Nesta assembleia realizada em S. Pedro do Corval, no concelho de Reguengos de Monsaraz, fez também parte da ordem de trabalhos a apreciação e votação da ata n.º 1, o balanço das atividades do “Bom dia cerâmica 2018”, iniciativa promovida pela autarquia de Alcobaça, assim como de outros eventos ligados à cerâmica que as câmaras municipais promoveram e a apresentação dos que vão realizar este ano.

Em cima da mesa esteve ainda o processo de agregação da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas ao Agrupamento Europeu das Cidades de Cerâmica. Após a assembleia, realizou-se uma visita à vila medieval de Monsaraz.

Nos próximos dois anos, a direção da associação é composta pelas autarquias de Mafra (Presidente), Caldas da Rainha (Vice-presidente), Reguengos de Monsaraz (Secretário), Barcelos (Tesoureiro) e Tondela (Vogal). A mesa da assembleia geral é constituída pelas autarquias de Aveiro (Presidente), Redondo (Vice-presidente) e Vila Nova de Poiares (Secretário). O conselho fiscal é formado pelos municípios de Viana do Alentejo (Presidente), Alcobaça (Vice-presidente) e Ílhavo (Vogal), e o conselho consultivo é formado pelas autarquias de Batalha, Montemor-o-Novo e Viana do Castelo.

A Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas é constituída pelos municípios de Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares, concelhos que têm os principais centros cerâmicos do país e que totalizam mais de 600 mil habitantes.


Feira do Livro em Junho


O mês de Junho vai ser palco de mais uma Feira do Livro em Figueiró dos Vinhos. Este ano, o evento terá lugar na Biblioteca Municipal Simões de Almeida (Tio) de 11 a 30 de junho.

A Feira, que se realiza com o intuito de aguçar as mentes de todos para a prática da leitura, terá dois workshops de entrada livre, destinados, especialmente, à população juvenil com idade superior a 10 anos. Vocacionados para as artes plásticas e visuais, os cursos, com obrigatoriedade de inscrição, serão efetuados nos dias 20 e 27 de junho, sendo o primeiro dedicado à construção de caixas de presentes e o segundo à produção de um caderno de apontamentos.

Figueiró dos Vinhos convida, assim, toda a população, jovens e adultos, a participar e visitar mais uma Feira do Livro, seja para aprender uma arte, adquirir um livro ou, tão simplesmente, conhecer as últimas novidades literárias.

Praia fluvial de Monsaraz recebe primeiro hastear da bandeira azul em praias interiores








O primeiro hastear da bandeira azul em praias interiores da nova época balnear vai decorrer no dia 6 de junho, às 11h15, na praia fluvial de Monsaraz, com a presença da Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes. Esta iniciativa é uma organização do Município de Reguengos de Monsaraz, Associação Bandeira Azul da Europa e Instituto Nacional para a Reabilitação.

Na cerimónia vai ser entregue à autarquia a menção honrosa para a praia mais acessível de 2017, galardão que foi atribuído à praia de Monsaraz. A Fundação Vodafone vai também entregar uma cadeira anfíbia, juntando-se à que já esteve à disposição das pessoas com dificuldades de mobilidade no ano passado. Nas áreas dos distritos de Évora, Beja, Setúbal e Portalegre, para além da praia de Monsaraz, foi também contemplada a praia do Carvalhal no âmbito das candidaturas ao programa Praia Saudável.

Neste dia, a praia fluvial terá ainda às 10h15 as atividades “Ginástica para respirar” com o grupo de Monsaraz dos Seniores a Mexer e meia hora mais tarde um simulacro de salvamento pela Coral – Associação de Nadadores Salvadores de Reguengos de Monsaraz e pelos Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz.

A época balnear na praia fluvial de Monsaraz tem inicio no dia 1 de junho. Esta praia foi a primeira do Grande Lago Alqueva e recebeu no ano passado mais de 80 mil veraneantes.

A praia de Monsaraz tem a bandeira azul, a bandeira de Praia Acessível por cumprir os requisitos de acesso para pessoas com mobilidade condicionada e a classificação de Praia Saudável por ter as devidas normas de segurança e de qualidade do ambiente. Em frente à praia, no espelho de água, há uma piscina de 100 metros quadrados integrada numa estrutura flutuante, com solário e dividida em piscina infantil e adulta.

A praia tem uma torre de vigilância e posto para os nadadores salvadores, posto médico com desfibrilhador automático externo, duches públicos, chuveiro duplo com lava pés, duas cadeiras anfíbias, rampas de acesso à água para utilizadores com dificuldades de mobilidade e estacionamento para 500 lugares, incluindo para veículos de pessoas com mobilidade reduzida.

A frente de praia tem 150 metros de extensão e permite a sua utilização por mais de um milhar de banhistas em simultâneo. A zona da praia dispõe também de um espaço relvado adjacente ao estacionamento que faz a ligação ao areal. Neste relvado há sombreamentos e o areal tem 20 toldos, para além das árvores existentes no local.

Os veraneantes podem ainda usufruir de massagens no areal da praia, assim como das infraestruturas do Centro Náutico de Monsaraz, nomeadamente um bar/restaurante, parque infantil, zona de merendas, ancoradouro e rampa para acesso dos barcos à água. Na praia há também espaços para venda de revistas, jornais, artigos de praia, bebidas, comida rápida e gelados.


IRLANDA — Aprovada a diabólica prática do aborto



Mathias von Gersdorff
Irlanda aborto

A catástrofe da aprovação do aborto na Irlanda é também um desastre para a Igreja Católica

O resultado do referendo na Irlanda sobre a questão do aborto foi tão esmagador que os comentários se tornam quase supérfluos. O ocorrido fala por si.

É de tirar o fôlego o fato de dois terços dos irlandeses terem votado a favor da abolição da proibição do aborto e de uma regulamentação bastante liberal. Em 1983, com igual resultado, a proibição do aborto foi introduzida na Constituição irlandesa.

Este terremoto na opinião pública só pode ser explicado pela erosão da influência do clero católico no país.

Quando a Irlanda ainda fazia parte do Reino Unido, ser irlandês significava também ser católico. Irlandês e católico eram sinônimos, como ainda é o caso na Polônia de hoje, onde praticamente não há polonês que não seja católico.

Agora isso já é história na Irlanda.

Irlanda abortoContudo, podemos ver neste triste episódio o enorme risco de um catolicismo apoiado quase que exclusivamente sobre a autoridade do clero, enquanto os princípios morais e as verdades de fé são relegados ao segundo plano: quebrada essa autoridade, como aconteceu nos últimos anos devido a muitos escândalos graves, o povo então vai perdendo a fé.

Parece que a Igreja Católica na Irlanda chegou a uma espécie de “hora zero”. Ela precisa reencontrar o antigo brilho da fé a fim de recuperar a influência que já teve outrora.

Amargo também é que esses casos se multiplicam. Basta pensar no Chile, onde a influência do clero caiu também para zero. Não apenas por causa de escândalos sexuais, mas também porque desde a década de 1960 a Hierarquia católica vem flertando com as correntes políticas socialistas.

Por uma situação similar está passando atualmente a Igreja Católica na Itália.

Nas últimas eleições a Conferência Episcopal Italiana fez uma grande propaganda a favor de uma política liberal de imigração. Finalmente, cerca de dois terços dos italianos votaram em partidos que postularam exatamente o oposto. Longe vão os tempos dos arranjos cúmplices entre a Igreja e a Democracia Cristã.

Em países como a Alemanha não se podem mais temer as condições “irlandesas”, porque o clero quase não tem influência. E personalidades como o cardeal Marx, com seus constantes e bizarros discursos, estão prestes a demolir os resquícios de influência que ainda têm os prelados.

A Igreja Católica só pode sair desta crise se ela mesma quiser. Mas não terá sucesso se pensar que precisa confraternizar-se com o espírito dos tempos, como vem fazendo atualmente o cardeal Marx.

Fonte: ABIM

____________

Tradução do original alemão por Renato Murta de Vasconcelos.

Aurea, Ana Bacalhau, Bárbara Bandeira, Dora Maria e Pete Tha Zook nas Festas de Santo António












As Festas de Santo António em Reguengos de Monsaraz vão decorrer entre os dias 8 e 13 de junho no Parque de Feiras e Exposições. A banda sonora das festividades em honra do padroeiro de Reguengos de Monsaraz integra concertos com Aurea, Ana Bacalhau, Barbara Bandeira, Função Públika, Dora Maria, Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, Pete Tha Zook e Eddie Ferrer. O programa terá ainda as tradicionais marchas populares e a quarta edição da feira de vinhos ViniReguengos, onde poderão ser degustadas dezenas de marcas de vinhos portugueses.

A inauguração das Festas de Santo António vai decorrer no dia 8 de junho, às 18h30, seguindo-se o concerto com Ana Bacalhau, às 22h30, no palco principal. Celebrizada como vocalista do grupo Deolinda, Ana Bacalhau lançou no final do ano passado o primeiro disco a solo, “Nome Próprio”, com influências no fado, no folclore e na pop, e que conta com canções escritas por Samuel Úria, Jorge Cruz, João Monge, Francisca Cortesão, António Zambujo, Nuno Prata, Afonso Cruz, Nuno Figueiredo, Carlos Guerreiro, Márcia e Capicua. A partir da meia-noite, o palco será ocupado pelo Reguengos Emotions e as atuações de Eddie Ferrer e do Dj Mikas.

No dia 9 de junho, pelas 10h, inicia-se no Centro Hípico Municipal uma prova equestre do Campeonato de Ensino. O Pavilhão Municipal de Reguengos de Monsaraz recebe a final da Taça Nacional de Sub 16 masculinos em basquetebol, disputando-se às 15h um jogo entre as equipas vencedoras da zona norte e do arquipélago da Madeira, e às 17h entre a equipa vencedora da região sul contra a representante do arquipélago dos Açores.

Pelas 18h decorre a Color Run em Família e às 22h30, no Parque de Feiras e Exposições, atua Aurea, que vai apresentar o novo disco “Confessions”. A cantora estreou-se em 2010 com um álbum homónimo que atingiu a dupla platina, em 2011 editou um disco ao vivo gravado no Coliseu de Lisboa, no ano seguinte lançou “Soul Notes” e há dois anos gravou nos Estados Unidos da América o álbum “Restart”. Com uma forte influência na música soul, Aurea conquistou o público com temas como “Busy (for me)”, “Nothing left to say” e “Okay allright”.

A segunda noite das Festas de Santo António vai ter a partir da meia noite a atuação de Pete Tha Zook, um dos mais requisitados e bem-sucedidos dj’s portugueses, com uma carreira em contínua ascensão no mundo. Do seu extenso currículo fazem parte palcos como o do Festival Sudoeste e RFM Somnii, em Portugal, bem como o Pacha de Floripa, o Privilége de Búzios, o World Dj Festival em Seoul, Le Net de Pequim, o Mad Club na Suíça, o Arkadia de Miami, o Zouk Club de Singapura e o Hyde de Hong Kong, entre muitos outros.

Pete Tha Zouk, 37º dj mundial segundo o DJ Mag Top 100, é um entertainer que comunica com o público, levanta os braços, dança com a pista, canta os temas mais vocais, levando as pessoas de mãos no ar a dançar ao ritmo de sons que vão desde o house vocal ao bassline house, quer seja um hit ou uma faixa mais alternativa. A fechar a noite sobe à cabine o dj Triple M que vai apresentar um set focado na música house.

O programa das festividades continua no dia 10 de junho, às 9h, com o passeio de motas clássicas pela rota “Caminhos d’Outrora”. À mesma hora realiza-se o jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Taça Nacional de Sub 16 masculinos em basquetebol e às 11h disputa-se a final.

Também às 11h decorre o desfile de fanfarras de bombeiros voluntários pelas ruas da cidade e pelas 17h haverá uma prova de perícia de motas clássicas. A Praça de Toiros José Mestre Batista recebe às 18h uma corrida de toiros com os cavaleiros Pablo Hermoso de Mendonza, João Moura e João Moura Caetano. Os forcados de Monsaraz e de Montemor-o-Novo vão pegar toiros da ganadaria Maria Guiomar Cortes Moura.

Durante a noite, no palco das Festas de Santo António, a partir das 22h vão ouvir-se as músicas de Bárbara Bandeira, que há poucas semanas conquistou o Globo de Ouro na categoria Revelação. Com 16 anos de idade, Bárbara Bandeira é conhecida por músicas como o seu primeiro single, “Crazy”, “És tu” e o novo tema “A última carta”. A partir da meia noite sobe ao palco o cantor Miguel Azevedo.

No dia 11 de junho, às 22h, haverá o espetáculo “Encontros”, em que a fadista Dora Maria convidou para atuar Fernando Pereira e Ana Lains. Após o primeiro disco, “Mar de tanto amar”, a fadista lançou o mais recente álbum “Encontros”, que contou com produção de José Cid e direção musical de Custódio Castelo. A noite vai terminar com o baile de Santo António e a atuação do grupo Sons e Tons.

No dia 12 de junho, pelas 21h, atua o Grupo de Dança Inclusiva do Centro de Atividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, seguindo-se uma hora mais tarde o desfile e atuação das tradicionais marchas populares. Este ano poderão ser apreciadas a Marcha Infantil do Jardim de Infância e das Atividades de Tempos Livres da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, a Marcha Infantil das Atividades de Animação e Apoio à Família do Jardim de Infância de Reguengos de Monsaraz, a Marcha Infantil dos Alunos do 4º Ano da Escola Básica n.º 2 de Reguengos de Monsaraz, a Marcha Infantil do Projeto Criar Futuro e as marchas de adultos do Câmara Reguengos Clube e da Associação Arte and Heart.

À meia noite haverá um espetáculo pirotécnico e 15 minutos depois sobe ao palco a banda Função Públika, que atua pelo sexto ano nas Festas de Santo António. Pioneira na introdução do palco móvel em camião, equipado com sistemas de luz/multimédia e ecrãs de alta definição, esta banda apresenta um espetáculo de quase quatro horas com um grupo de bailado e um reportório variado de tributos a artistas nacionais e internacionais.

No dia 13 de junho, dia de Santo António, o programa das festividades inicia-se às 10h com a cerimónia do içar das bandeiras. Pelas 10h30 concentram-se na Praça da Liberdade as Imagens dos Padroeiros das Comunidades Cristãs do concelho, seguindo-se meia hora depois a Eucaristia.

A ultima noite das Festas de Santo António será preenchida pelas 21h30 com outro desfile e atuação das marchas populares, seguindo-se às 23h o espetáculo “Santo António a Cantar”, com o Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz e os convidados Pedro Mestre, Celina da Piedade, Vitorino, Janita Salomé e Pedro Calado.

ViniReguengos apresenta mais de duas dezenas de produtores de vinho

Durante as Festas de Santo António, de 8 a 10 de junho, o Pavilhão Álamo do Parque de Feiras e Exposições vai receber a quarta edição da ViniReguengos. Nesta feira de vinhos poderão ser apreciadas referências de vinhos de mais de duas dezenas de produtores nacionais.

O programa da ViniReguengos propõe no dia 8 de junho, às 21h, um showcooking com o chef Vitor Costa, do Instituto de Emprego e Formação Profissional. No dia seguinte, às 10h, tem início um colóquio promovido pela EPRAL – Escola Profissional da Região Alentejo sobre a cultura do vinho e o consumo responsável e moderado do vinho pelos jovens, entre as 14h e as 17h a feira de vinhos será visitada por profissionais das áreas da restauração e bebidas, hotelaria, produtores, jornalistas e comunicadores especializados nos setores do vinho, gastronomia e turismo, e às 15h30 decorre um workshop de iniciação à prova de vinhos. A partir das 21h realiza-se um showcooking com a chef Maria Correia, do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

No dia 10 de junho, às 15h30, haverá uma prova de vinhos da região de Lisboa, nomeadamente da Cidade Europeia do Vinho 2018 – Torres Vedras e Alenquer, e às 21h um showcookingcom a chef Maria Correia, do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

No Parque de Feiras e Exposições haverá também ao dispor dos visitantes várias tasquinhas e bares. Os bilhetes para as Festas de Santo António custam 4 euros nos dias 8 e 9 de junho. Poderá também ser adquirida a pulseira jovem (até aos 29 anos), que pelo valor de 4 euros dará acesso a todos os espetáculos, assim como o bilhete único, que custa 5 euros. Os munícipes com Cartão Social têm entrada grátis.





Governo indica economista para liderar resgate da Petromoc e inclui general da Renamo na Administração

Foto de Adérito Caldeira

Governo de Filipe Nyusi revolucionou a Petróleos de Moçambique (Petromoc) nomeando o economista Helder Chambisse para dirigir o Conselho de Administração que passa a ter funções executivas para reestruturar a estatal onde foram injectandos 8,3 biliões de meticais para tira-la de falência técnica. 

Além disso o accionista maioritário da petrolífera estatal incluiu na Administração o General na reserva e membro sénior do partido Renamo Hermínio Morais.

A Petromoc fechou o exercício económico de 2016 em situação de falência técnica, “O capital próprio da Sociedade representa menos da metade do capital social” enfatizou o Auditor Independente das demonstrações financeiras que o @Verdade revelou em exclusivo.

Além do resultado líquido negativo de 3,6 biliões de meticais ameaçava a sustentabilidade da Petromoc o passivo corrente, que à data excedia o activo corrente em 6,5 biliões de meticais, influenciado pela dívida corrente de 9,8 biliões de meticais com o sindicato bancário liderado pelo Millenium Bim, que tem financiado a importação de combustível líquidos.

O @Verdade descobriu que o Governo, que é o accionista maioritário da petrolífera, emitiu no ano passado uma garantia bancária no valor de 8,3 biliões de meticais “para a reestruturação da dívida de importação de combustível”, indica o Relatório de Execução orçamental de 2017, o que poderá conduzir ao início do saneamento financeiro da petrolífera que acumulou um passivo de 21,3 biliões de meticais.


Entretanto na passada sexta-feira (25), em sessão extraordinária da Assembleia Geral, o Estado moçambicano, que controla 80 por cento da Petromoc, Sociedade Anónima, decidiu cessar as funções do antigo magistrado Alberto Junteiro Chande do cargo de Presidente do Conselho de Administração, posição que ocupava desde Julho de 2013.

Os accionistas da petrolífera decidiram ainda antecipar em cerca de um ano o término do mandato da Comissão Executiva liderada, desde Agosto de 2015, pelo engenheiro Fernando Obed Uache.

Cessaram também funções Ovídio Rodolfo, do cargo de Administrador do Pelouro de Operações, e Armando Artur, do cargo de Administrador Não Executivo.

Paradoxalmente esta reestruturação acontece poucos dias após o Presidente da República, Filipe Nyusi, ter inaugurado a Terminal Oceânica de Gás no Porto da Beira na companhia dos agora exonerados gestores da Petromoc.

Revolução na Petromoc com Economista e General da Renamo

O @Verdade apurou que na Assembleia Geral extraordinária foram alterados os Estatutos da Sociedade com o objectivo de atribuir poderes executivos ao Presidente do Conselho de Administração e criar um Pelouro Comercial na Administração.

Para liderar a reestruturação financeira da Petromoc, que passa por negociar com bancos e fornecedores, o Governo nomeou Hélder Chambisse, um economista que iniciou a sua carreira em 1996 no Banco de Moçambique mas tornou-se banqueiro.

Chambisse entrou para os quadros do BancABC, de capitais do Botswana, em 2002 onde galgou até a posição de director-geral em 2015. Nesse ano saltou para o United Bank for África, instituição financeira de capitais nigerianos, onde tornou-se Chief Executive Officer até ao momento.

Chambisse vai ser co-adjuvado por Mário Vicente Sitoe, que manteve-se à frente do Pelouro de Administração e Finanças, por Sérgio Pedro Fotine que de director comercial ascendeu ao recém criado Pelouro Comercial e ainda por José Kamphambe que da gestão do terminal da Beira vai liderar o Pelouro Operacional.

Mas a revolução assinalável decidida pelo maior accionista da Petromoc foi a nomeação do ex-militar e membro sénior do partido Renamo, o general na reserva Hermínio Morais para o cargo de Administrador Não Executivo, a par de Xarzada Selemane Orá, membro do partido Frelimo.

Embora membros da Comissão Política do partido Renamo contactadas pelo @Verdade tenham afirmado nem sequer estar a par da nomeação, a indicação do “general Bob” é uma evidente decisão política de inclusão de membros da oposição, ainda que num cargo sem poder decisório, que não acontecia em Moçambique desde que Benjamim Pequenino foi nomeado durante o mandato de Joaquim Chissano para dirigir os Correios de Moçambique, e demitido por Armando Guebuza em 2005.

Os cargos Não Executivos nas Administrações das Empresas Públicas, e não só, em Moçambique são geralmente reservados a influentes membros do partido Frelimo.

A Assembleia Geral da Petromoc continua a ser presidida por Gideon Ndobe, membro do partido no poder e antigo ministro do Governo de Transição.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Polícia confirma crime “hediondo” em Cabo Delgado mas tranquiliza que o Al Shabaab em Moçambique está “bastante fragilizado”

O Comando-Geral Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou a decapitação de dez cidadãos na província de Cabo Delgado pelo chamado Al-Shabaab. “Destas vítimas temos dois que eram adolescentes” lamentou Inácio Dina, o porta-voz da instituição, que afirmou que a situação no distritos é estacionária porque as Forças de Defesa e Segurança estão a “caçar este grupo de indivíduos que está bastante fragilizado”, no entanto não sabe quantos membros restam deste movimento que académicos apuraram ter recrutado centenas de jovens. Entretanto o Governador da provinha nortenha revelou que o grupo fez outras duas vítimas mortais no distrito de Macomia.
A PRM confirmou a ocorrência de crimes hediondos nas aldeias de 25 de Junho e Monjane, no distrito de Palma, a Norte da província de Cabo Delgado sem no entanto conseguir precisar quando efectivamente aconteceram. “Há relatos de um ter sido às 22 horas e outro ter sido ao amanhecer (do dia 26 para 27) mas ainda estamos a apurar”, disse a jornalistas em Maputo o porta-voz da corporação.
“Foram sim dez concidadãos que perderam a vida com recurso a armas brancas, especificamente do tipo catana. Lamentar que destas vítimas temos dois que eram adolescentes, de 15 e 16 anos, que se estavam a deslocar para a sua actividade de busca de alimento, nas zonas rurais tem-se buscado ratazanas. Este grupo de criminosos encontrou estes dois adolescentes e retirou-lhes a vida”, detalhou Dina.

“A polícia quando tomou conhecimento em conjunto com as outras forças que estão posicionadas naquele ponto iniciou um processo de perseguição que está a decorrer até então. O que nós estamos a fazer é caçar este grupo de indivíduos que está bastante fragilizado”, declarou o porta-voz do Comando da PRM acrescentando que o grupo que as comunidades locais chamam de Al Shabaab “após o acto colocou-se em fuga e até então continua”.
Inácio Dina esclareceu aos jornalistas que: “Tudo o que está sendo feito neste momento é encontrar estes indivíduos para coloca-los na prisão para a devida responsabilização de forma copiosa como tantos outros já os colocamos na barra do tribunal para serem responsabilizados”.
“Neste momento o ambiente nós descrevemos como estacionário, as pessoas estão a voltar normalmente a consciência e a procurar retomar com as suas vidas, o nosso posicionamento naqueles pontos está a permitir que haja confiança por parte das comunidades”, referiu a fonte policial.
Polícia não sabe quantos mortos acontecerem desde Outubro e nem quantos membros restam do Al Shabaab
Questionado sobre a alegada “fragilidade” do grupo e sobre quantos membros fazem parte dele Dina disse: “Neste momento não temos a precisão do número mas o que queremos assegurar é que de longe sejam números daquele grupo que em Outubro protagonizou o acto (...) 300 foram detidos”.
Todavia a Procuradora-Geral da República indicou no seu Informe à Assembleia da República que na sequência dos ataques e confrontos armados de 5, 6 e 7 de Outubro de 2017 e que vitimou cinco agentes da polícia no município de Mocímboa da Praia, “foi aberto um processo-crime com 133 arguidos em prisão preventiva (...) dos quais 32 estrangeiros de nacionalidade tanzaniana”.
Para além não saber exactamente quando os dois últimos ataques aconteceram, não ter conhecimento de quantos membros tem o grupo de “criminosos”, as autoridades policiais também não souberam dizer se entre as dez vítimas existem familiares e nem mesmo quantas vítimas mortais ocorreram desde os primeiros ataques em Outubro de 2017.

Ainda esta terça-feira (29) Júlio Parruque, o Governador da província de Cabo Delgado, revelou que o Al Shabaab fez mais outras duas vítimas mortais no distrito de Macomia.
O jornal Meadiafax reporta que mais duas pessoas terão sido decapitadas nesta terça-feira (29) numa zona costeira situada na região limite entre o Posto Administrativo de Olumbi e o distrito de Mocímboa da Praia.
No entanto o académico João Pereira, co-autor de um estudo sobre este movimento que aterroriza o Norte da província de Cabo Delgado, referiu que o grupo que as populações chamam de Al Shabaab é constituído por células com 10 a 20 jovens, “e conseguem multiplicar-se num distrito para 20 ou 30 células, diziam-nos fontes locais que só no distrito de Mocímboa da Praia eram pelo menos mil jovens que estavam directa ou indirectamente ligados a essas mesquitas e que operavam nas redes informais. Uma outra fonte disse-nos que só na vila (de Mocímboa da Praia) os Al Shabaab tinham cerca de 350 fiéis”.
De acordo com o estudo apresentado no passado dia 23 este Al Shabaab moçambicano tem dois objectivos. “O primeiro é criar uma situação de instabilidade na Região para permitir o negócio ilícito no qual as suas lideranças estão envolvidas. O outro, é a partir desses negócios ilícitos alimentar outras redes que eles têm ligação, por exemplo os comandos das milícias no Congo, na Somália, no Quénia e na Tanzânia”.
* Com Emildo Sambo
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique