quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Município de Mira avança para requalificação do Mercado da Praia de Mira com apoio de fundos comunitários



Foi aprovado, por unanimidade, em reunião de Câmara Municipal, o projeto e a autorização para abertura de concurso público para a Requalificação e Modernização do Mercado da Praia de Mira.

A intervenção, que ascende a cerca de 350.000 euros, é cofinanciada pelos programas comunitários do MAR2020 e do PDR2020 e tem início até ao final do ano.

Pretende-se com este projeto intervir estrutural e funcionalmente no Mercado, requalificando-o, modernizando-o e recentrando-o enquanto importante unidade comercial e ponto de referência comercial, histórica, social e económica do concelho, num contributo decisivo enquanto instrumento de gestão pública.

O objetivo é que o Mercado seja um espaço aberto e dinâmico, devendo ser apetrechado com novas valências de modo a ter a capacidade de atrair novas atividades que complementem e sirvam de âncora, não apenas à própria Unidade Comercial e estabelecimentos de comércio e serviços da envolvente, mas também à estratégia de desenvolvimento socioeconómico do próprio concelho.

Neste âmbito, a estratégia a desenvolver para a projeção do mercado deve encontrar-se vocacionada para a complementaridade do mercado com a restauração, habitantes e turistas da Praia de Mira. Pretende-se consagrar e valorizar as cadeias curtas entre os produtores locais e o consumidor final, privilegiando o escoamento de produtos provenientes da agricultura local e da pesca da Arte Xávega na Praia de Mira.

Todo o espaço será também reorganizado em termos de bancas, ocupação do espaço e funcionalidade.

Em simultâneo será desenvolvida uma nova imagem e um plano de comunicação, integrantes da estratégia de promoção do local em diversos suportes, de modo a atingir um vasto publico, e transmitir as novas valências e dinâmicas do espaço, bem como o respetivo plano de atividades e eventos. Pretende-se a criação de um selo distintivo dos produtos locais, que evidencie a qualidade e garanta a origem dos mesmos, protegendo-se os produtores locais e dinamizando a economia municipal.

Com esta requalificação pretende-se também consolidar o Mercado como referência urbana e comercial preferencial para abastecimento da população local no que diz respeito a pescado da Praia de Mira proveniente da Arte Xávega, valorizando e promovendo assim também esta atividade piscatória, gerando maior valor para os armadores/pescadores, potenciando/mantendo os postos de trabalho que exercem exploração neste espaço.


Fonte: Jornal Mira Online

Desporto | Carriço, Renato Sanches e Podence chamados por Fernando Santos


Portugal defronta a Sérvia, em Belgrado, no dia 7 de Setembro, e viaja até à Lituânia, no dia 10

O selecionador Fernando Santos convocou Daniel Carriço, Renato Sanches e Daniel Podence para a dupla jornada frente a Sérvia e Lituânia, em setembro, do grupo B de qualificação para a fase final do Euro'2020, numa lista que conta também com Pizzi, Bruno Fernandes, Rafa Silva, Ronaldo e João Félix.

Em relação à Liga das Nações, nesta lista de 25 atletas, destaque para a ausência de Dyego Sousa, que se mudou para a Liga chinesa.

Na Cidade do Futebol, sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Oeiras, o técnico justificou as suas escolhas para o regresso das 'quinas' à fase de apuramento para o Euro, depois da conquista da Liga das Nações.

Portugal defronta a Sérvia, em Belgrado, no dia 7 de setembro, e viaja até à Lituânia, no dia 10, em dois jogos que poderão ser determinantes na luta pelo apuramento direto para o próximo Europeu.

No arranque do apuramento, recorde-se, a formação portuguesa somou dois empates caseiros, com Ucrânia (0-0) e Sérvia (1-1).

Portugal está no quarto e penúltimo lugar do grupo B com dois pontos somados, embora tenha menos dois jogos do que a Ucrânia, que lidera com 10, e do que o Luxemburgo, que é segundo com quatro.

Com mais um jogo que Portugal, a Sérvia é terceira classificada, também com quatro pontos, enquanto a Lituânia segue em último, com apenas um ponto.

Os dois primeiros lugares do agrupamento dão acesso direto ao Euro2020. Caso falhe a qualificação no grupo, Portugal tem, pelo menos, assegurada a presença no ‘play-off’, via Liga das Nações.

Lista dos 25 convocados:

- Guarda-redes:

Beto (Goztepe, Tur), José Sá (Olympiacos, Gre) e Rui Patrício (Wolverhampton, Ing).

- Defesas:

João Cancelo (Manchester City, Ing), José Fonte (Lille, Fra), Pepe (FC Porto), Mário Rui (Nápoles, Ita), Nelson Semedo (FC Barcelona, Esp), Raphael Guerreiro (Borussia Dortmund, Ale), Rúben Dias (Benfica) e Daniel Carriço (Sevilha, Esp).

- Médios:

 Bruno Fernandes (Sporting), Danilo Pereira (FC Porto), João Moutinho (Wolverhampton, Ing), Pizzi (Benfica), Rúben Neves (Wolverhampton, Ing), William Carvalho (Betis, Esp) e Renato Sanches (Lille, Fra).

- Avançados:

Bernardo Silva (Manchester City, Ing), Gonçalo Guedes (Valência, Esp), Rafa Silva (Benfica), João Félix (Atlético de Madrid, Esp), Daniel Podence (Olympiacos, Gre), Diogo Jota (Wolverhampton, Ing) e Cristiano Ronaldo (Juventus, Ita).
Bancada.pt

Norte | Assistente municipal de Viana do Castelo encontra e devolve 3.700 euros. Aprovado voto de louvor

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O conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo aprovou ontem um voto de louvor à assistente operacional que encontrou 3.700 euros e os devolveu ao proprietário de um restaurante que os tinha perdido.

"O sentido de responsabilidade, altruísmo e a honestidade da assistente técnica de 58 anos é um exemplo que deve ser enaltecido", disse à Lusa o presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC), Vítor Lemos.

Vítor Lemos, que é também vice-presidente da Câmara de Viana do Castelo, justificou a aprovação do voto de louvor com a necessidade de "exaltar o gesto de cidadania e honradez" da cantoneira, que classificou de "exemplo público de princípios de nobreza e carácter".

A história protagonizada por Maria de Jesus Moreira, funcionária daqueles serviços há quatros anos, foi divulgada, na segunda-feira, pela Rádio Geice, de Viana do Castelo.

O dinheiro foi encontrado durante as festas de Nossa Senhora da Agonia, no Cabedelo, na margem esquerda do rio Lima, quando Maria Jesus se preparava para iniciar mais um dia de trabalho.

Segundo relata a rádio local, a mulher, viúva e residente em Perre, encontrou uma caixa com o dinheiro e um brinco em ouro. No interior encontrava-se um contacto telefónico que a levou ao dono do dinheiro, o proprietário de um restaurante.

O dono agradeceu o gesto, dando à funcionária municipal uma gratificação e convidando-a para uma refeição com a família no estabelecimento que detém no centro histórico de Viana do Castelo.

O caso, que ocorreu durante as festas de Nossa Senhora da Agonia, teve impacto nas redes sociais e recebeu agora o reconhecimento público dos SMSBVC.

Lusa

Ciência | Não existe um gene gay, mas há novas pistas sobre a atração pelo mesmo sexo

“Comportamentos sexuais diversos são uma parte natural da variação humana”, conclui equipa internacional. Encontraram variações, que não podem ser consideradas determinantes, mas deixam ideias para trabalhos futuros. Coincidem com as de outras características como a abertura à experiência e ao risco.

“Há pessoas que se sentem atraídas por homens, outras sentem-se atraídas por mulheres, outras por ambos os sexos. Porque é que somos diferentes?” A questão serviu de base a uma investigação publicada esta semana na revista Science, que deita por terra a hipótese de que existiria um ou mais genes determinantes. Com base no ADN de 477 522 pessoas, os investigadores identificaram cinco variações genéticas que podem ser associadas a comportamentos homossexuais mas não permitem prever que uma pessoa se sinta atraída pelo mesmo sexo. “As conclusões sugerem que o comportamento homossexual é influenciado por uma conjugação complexa de influências genéticas e ambientais, semelhante ao que vemos na maioria das restantes características humanas. Não há um único gene gay”, resumiu, em comunicado, a revista científica.

Num site criado para divulgar os resultados, a equipa internacional de investigadores responsável por aquele que é o maior estudo genético sobre comportamento sexual feito até à data revela preocupação com a leitura que venha a ser feita dos resultados, conhecidos esta quinta-feira ao final do dia.

“As nossas conclusões não devem de forma alguma ser interpretadas de modo a inferir que as experiências de indivíduos LGBTQ são erradas ou um distúrbio. Na realidade, este estudo reforça as evidências de que um comportamento sexual diverso é uma parte natural da variação humana geral”, escrevem, numa primeira introdução ao trabalho, onde explicam também que, dada a sensibilidade do tema, trabalharam com equipas de divulgação de ciência e com a comunidade LGBTQ para que os resultados fossem divulgados da forma mais clara possível e não contribuísse para discriminação. “Os nossos resultados não dão argumentos para a discriminação com base da identidade sexual ou atração nem fazem nenhuma declaração conclusiva acerca de até que ponto natureza ou ambiente influenciam a preferência sexual”.

O que concluem então? Antes, é preciso perceber a metodologia. O trabalho resulta de um estudo de associação ampla de genoma, ferramenta conhecida pela sigla em inglês GWA e que consiste num estudo observacional do ADN de pessoas com uma determinada condição ou característica para detetar marcadores específicos nos genes que possam ter uma caráter preditivo da questão em estudo. O primeiro estudo deste género foi feito em 2005 à procura de assinaturas de uma doença associada ao envelhecimento, a degeneração macular da idade e seguiram-se doenças como diabetes tipo 2 ou doença de Crohn. 

Desta vez, os investigadores quiseram focar-se no comportamento sexual dentro do mesmo sexo e a base da investigação foram amostras de ADN do biobanco genético do Reino Unido, que contém dados de cerca de 500 mil residentes no país para fins científicos. Foram também usadas amostras de pessoas que no passado fizeram testes genéticos através da empresa 23andMe.Inc, uma das plataformas mais conhecidas de testes de ancestralidade e suscetibilidade genética a doenças. Para aferir traços comuns no genoma foram consideradas pessoas que tenham tido pelo menos um parceiro do mesmo sexo. Neste sentido, os autores admitem que entre as limitações do trabalho está o facto de estarem em causa comportamentos declarados pelas pessoas, que nas plataformas usadas como base não são obrigadas a expressar a sua orientação sexual, o que restringe o universo estudado. Por outro lado, o estudo incidiu apenas sobre pessoas com ascendência europeia e teve por base o sexo atribuído à nascença.

Marcadores genéticos ligados à biologia da calvície e do olfacto Na explicação dos resultados, a equipa adianta que os cinco marcadores genéticos encontrados terão efeitos modestos na predisposição para uma pessoa se sentir atraída pelo mesmo sexo, não havendo assim um determinante genético único que explique a atração pelo mesmo sexo, numa referência ao longo debate em torno dos genes da homossexualidade. Ainda assim, resultam do trabalho algumas pistas do papel que podem ter estas variantes genéticas em termos de biologia, reconhecem os investigadores.

“Muitas vezes é difícil dizer como um marcador genético se liga à biologia real de uma determinada característica. Essa pode ser uma das tarefas mais desafiadoras da genética humana”, lê-se no site do projeto. “Encontrámos duas ligações interessantes. Um dos marcadores que identificámos também está associado à calvície, o que sugere que a regulação das hormonas sexuais (a queda de cabelo está associada à produção de testosterona) pode estar envolvida na biologia do comportamento sexual do mesmo sexo”. 

A outra está relacionada com o olfato, dizem os investigadores. “Isto é interessante porque, embora os odores sejam interessantes para a atração sexual, ainda não entendemos como podem estar relacionados com o comportamento sexual e portanto esta descoberta dá aos cientistas um ponto de partida para trabalho de seguimento”. A equipa, que junta investigadores norte-americanos e de diferentes instituições europeias, de Cambridge, no Reino Unido, ao Instituto Karolinska, na Suécia, explica ainda que foi encontrada uma arquitetura complexa que sugere, por exemplo, que pode ser uma simplificação excessiva assumir que quanto mais uma pessoa se sente atraída pelo menos sexo, menos se sente atraída pelo sexo oposto. 

Quanto às diferenças entre sexos, os autores concluem que 40% das influências genéticas encontradas são partilhadas por ambos os sexos, com 60% específicas para cada um. Sublinham que isto é algo de relevo porque geralmente as diferenças entre homens e mulheres em características comuns são geralmente maiores. Por fim, os autores dizem que as variações genéticas que encontraram coincidem com diferentes características estudadas até hoje, incluindo uma maior abertura à experiência e comportamentos de risco, mas também comportamentos relacionados com saúde como o tabagismo e o consumo de canábis e de com o risco para algumas condições psiquiátricas como esquizofrenia, doença bipolar e depressão major. 

Apesar de considerarem a ligação interessante no sentido em que poderá ajudar a comunidade científica a explorar novas hipóteses, defendem que é preciso cautela nas interpretações e que os fatores sociais deverão fazer parte da educação. “Existem razões pelas quais o comportamento homossexual e estas outras características poderem partilhar marcadores genéticos, como características que levam a outras. Por exemplo um membro da comunidade LGBTQ pode sofrer preconceito e discriminação com base na sua orientação e comportamento sexual, o que aumentaria o seu risco de depressão. Neste caso, o que pode parecer uma associação genética seria na realidade uma associação motivada pelo ambiente”.

* MARTA F. REIS29/08/2019 19:36
Fonte: Jornal i

Moçambique | VTB deverá libertar o Governo de Moçambique da Garantia Soberana ilegal da MAM

O ministro da Economia e Finanças revelou a jornalistas em Maputo que o Vnesh Torg Bank(VTB) da Rússia pode libertar o Governo da Garantia Soberana de 535 milhões de dólares, emitida ilegalmente em 2014, “para lidar com o seu o mutuário, que é a MAM”. O @Verdade sabe que durante a recente visita do Presidente Filipe Nyusi ao feudo de Vladimir Putin importantes passos foram dados para um acordo.

O Governo de Filipe Nyusi aguarda que em breve o banco russo VTB desista da Garantia Soberana assinada por Manuel Chang em 2014, violando a Constituição da República e lei orçamental.

“O VTB pode voluntariamente dizer olha no meio desta confusão toda quero libertar o Governo directamente para lidar com o seu inquilino, o mutuário, que é a MAM. Vamos fazer um programa de reabilitação e de ajustamento, um novo plano de negócios e vamos avançar, isso é o que nós gostaríamos”, revelou o ministro Adriano Maleiane num encontro com editores de órgãos de comunicação social, na passada sexta-feira (23).

O Presidente Filipe Nyusi, durante a visita que efectuou à Federação Russa, disse terem sido dado passos relativamente a divida com o VTB.

De acordo com o contrato de financiamento a que o @Verdade teve acesso inicialmente a amortização do capital, que deveria ter iniciado a 23 de Maio de 2016 e se tivesse sido honrada estaria terminada a 23 de Maio último, acrescida de juros custaria a empresa 644.021.520 Dólares.

A MAM nunca pagou nenhuma amortização e o Executivo de Filipe Nyusi também não portanto ambos estão a dar um calote ao banco russo que só em juros vencidos em 2018 contabilizava 188 milhões de Dólares aos quais se juntavam penalizações de 14 milhões Dólares norte-americanos.

O @Verdade apurou que as negociações, que o Governo sempre disse serem mais fáceis pois ao contrário dos credores da EMATUM e Proindicus no que a dívida da MAM diz respeito apenas tem de negociar com o Vnesh Torg Bank, passam por transformar a dívida comercial em bilateral, passando-a para o rol da dívida que Moçambique tem com o Estado russo.

As negociações, que o Governo em Março até informou ao Fundo Monetário Internacional como estando “quase finalizadas”, prevêem ainda que os russos assumam a Mozambique Asset Management, SA (MAM) empresa tem como finalidade a operação de infra-estruturas e as instalações necessárias para permitir a Moçambique oferecer serviços fixos e móveis de manutenção e reparação de embarcações em Maputo, Beira e Pemba tendo como potenciais clientes as multinacionais que estão envolvidas na indústria do petróleo e gás no nosso país.

São também parte do património da MAM as lanchas rápidas adquiridas na negociata com o Grupo Privinvest que possibilitarão aos russos uma porta de entrada no negócio securitário das multinacionais do petróleo e gás.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Governo enaltece rapidez da Movitel na reposição das comunicações após os ciclones


O Governo enalteceu a rapidez com que a Movitel repôs as comunicações móveis de voz e dados nas Regiões Centro e Norte de Moçambique após serem fustigadas pelos ciclones Idai e Kenneth.

O reconhecimento foi feito na passada sexta-feira (23) pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, no decurso da visita que realizou a empresa de telefonia móvel.

Mesquita pediu maior celeridade n a implementação da expansão da rede de telefonia móvel para as zonas rurais, no âmbito do projecto da expansão da rede de telefonia móvel para 30 novas localidades, financiado pelo Fundo do Serviço de Acesso Universal (FSAU) e implementado pela Movitel.

Por seu turno a direcção da Movitel reiterou ao titular das Comunicações a necessidade de rever para zero as taxas de interconectividade entre as operadores de telefonia em Moçambique que nesta altura ainda é um encargo reflectido aos clientes.

De acordo com Tran Van Dat, vice Director Geral, um acordo para que a taxa de interconectividade seja zero foi alcançado com a TMcel faltando chegar a entendimento com a Vodacom Moçambique.

A segunda maior operadora de telefonia móvel manifestou ainda ao Governo o desejo de ter acesso ao espectro ainda disponível na faixa de 1800 MegaHertz por forma a melhorar ainda mais a qualidade da sua rede.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Nyusi tira “capim comprido” do Instituto Nacional de Estatística


O Presidente Filipe Nyusi exonerou nesta terça-feira (27) Rosário Bernardo Francisco Fernandes do cargo de presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), cumprindo o seu aviso e de tirar o “capim comprido, que está a crescer sozinho”.

No seguimento da posição do INE de contrariar o número de cidadãos inscritos durante o Recenseamento Eleitoral na Província de Gaza o Presidente da República manifestou, no passado dia 16, o seu descontentamento com a liderança de Rosário Fernandes: “Não é possível haver estatísticas da sede do Ministério e estatísticas do Instituto Nacional diferentes, não é possível, significa que não há trabalho. E nós nem queremos estrelas aqui, nós queremos o Ministério estrela, não queremos sectores estrelas individualmente”.

“Por que se você quer ser estrela não há-de ser uma estrela só, o meu pai dizia uma coisa, que lhe tenha o Deus lá, de que numa machamba o capim que cresce mais sozinho é fácil o dono quando chega esse tira com mão, agora aqueles que estão juntos não consegue tirar tudo porque não viu, hão-de ser tirados como capim comprido, que está a crescer sozinho”, avisou Nyusi no discurso que efectuou durante a inauguração das novas instalações do Ministério da Economia e Finanças.

O semanário SAVANA revelou que Fernandes não gostou do aviso do Chefe de Estado e colocou o seu lugar à disposição.

Um dos fundadores da Autoridade Tributária de Moçambique, de onde foi exonerado do cargo de presidente em Setembro de 2015, Rosário Fernandes dirigia Instituto Nacional de Estatística desde Junho de 2016.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | 68 por cento dos credores aceitam reestruturação da dívida da EMATUM

O grupo que representa 68 por cento do total de credores da EMATUM, denominados bondholders, tornaram público que “todos os seus membros planeiam votar favoravelmente” a reestruturação proposta pelo Governo de Filipe Nyusi. Ignorando a decisão do Conselho Constitucional e embora não tenha dinheiro para prover Educação e Saúde aos moçambicanos o Executivo prometeu pagar ainda este ano 40 milhões de dólares aos bondholders.

Não acatando o Acórdão nº 5/CC/2019 do Conselho Constitucional que no passado dia 3 de Junho declarou “a nulidade dos actos inerentes ao empréstimo contraído pela EMATUM, SA, e a respectiva garantia soberana conferida pelo Governo, em 2013, com todas as consequências legais” o Executivo formalizou nesta terça-feira (27), através de uma “Solicitação de Consentimento a Respeito das Obrigações em Circulação” emitida pelo Ministério da Economia e Finanças, a formalização do reinício das negociações com os credores da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM).

Durante a tarde o Global Group of Mozambique's bondholders, que representa 68 por cento dos credores, anunciou que “todos os seus membros planeiam votar favoravelmente” a reestruturação proposta pelo Governo e que deverá ser aceite até ao próximo dia 6 de Setembro de 2019.

As regras dos mercados de capitais, para fechar um acordo de reestruturação, obrigam ao Governo de Filipe Nyusi a convencer pelo menos 75 por cento dos bondholders.

A reestruturação da dívida de 850 milhões de dólares, contraída em 2013 com Garantia Soberana assinada pelo ex-ministro Manuel Chang violando a Constituição e Lei Orçamental, vai custar aos moçambicanos aproximadamente 1,8 bilião de dólares norte-americanos, que serão pagos até 2033, mas que prevêem um pagamento inicial de 40 milhões de dólares já no dia 30 de Setembro de 2019, portanto com fundos do Orçamento de Estado deficitário que não tem chegado para construir escolas, hospitais ou mesmo contratar professores e médicos que o povo necessita e sem a chancela, novamente, da Assembleia da República.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Covilhã | COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO TOMOU POSSE

Realizou-se ontem, dia 28 de agosto de 2019, na Sala de Reuniões dos Paços do Concelho, a cerimónia de tomada de posse e instalação da Comissão de Acompanhamento e Monitorização da Implementação e Desenvolvimento do conjunto de competências na área da Educação transferidas da administração central para as autarquias. 

Tomaram posse o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, a Delegada Regional de Educação do Centro, os Diretores dos Agrupamentos de Escolas “A Lã e a Neve”, Frei Heitor Pinto, Pêro da Covilhã, Teixoso, a Diretora da ES Campos Melo e o Diretor da ES Quinta das Palmeiras. 

Cristina Oliveira, Delegada Regional de Educação do Centro, chama a atenção para o facto de que “todos os processos de mudança implicam muito trabalho, planeamento e bom senso. Vamos acompanhar e prestar todo o apoio nesta fase inicial, muito importante para as autarquias. Julgo estarem reunidas as condições para que o ano letivo arranque normalmente”. 

O Presidente do Município destacou a importância desta comissão de acompanhamento para assegurar “uma relação mais cooperante”. Vítor Pereira dirigiu-se aos membros da Comissão afirmando: “temos o mesmo objetivo de garantir a melhor formação para as nossas crianças e jovens”. O autarca mostrou-se confiante face ao futuro da Educação na Covilhã: “Estou certo que tudo irá correr bem. Apesar das inevitáveis dificuldades que iremos encontrar numa fase inicial, saberemos em equipa trilhar os caminhos corretos”.

Torres Vedras | FROTA MUNICIPAL VAI INTEGRAR 17 VEÍCULOS ELÉTRICOS


A frota da Câmara Municipal de Torres Vedras irá integrar 17 veículos elétricos. A autarquia irá recorrer ao aluguer operacional destes veículos no âmbito do acordo-quadro da central de compras da OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste.

A medida, que significa um investimento de cerca de 487 mil euros (valor sem IVA incluído), foi aprovada pelo Executivo Municipal, esta terça-feira. Em causa estão 12 veículos ligeiros de passageiros e cinco ligeiros comerciais, que serão alugados ao longo de quatro anos.

Através da substituição dos veículos da frota municipal por veículos eficientes e sem emissão de carbono, Torres Vedras pretende dar início a um processo de descarbonização do território, contribuindo para a mitigação das alterações climáticas.

Sublinhe-se que ao incentivar os municípios a recorrer à sua Central de Compras, a OesteCIM tem como objetivo a otimização das compras dos municípios da Região Oeste.

Negócios | MAKRO PORTUGAL CELEBRA 29 ANOS NUMA "CASA DE HERÓIS"

  • Ações de comemoração estendem-se às 10 lojas Makro nacionais e têm início no dia 1 de setembro
  • Ações de degustação e promoções em todas as loja
  • Oferta de 90.000€ em prémios
  • 29 instituições recebem 29 cabazes com 29 produtos de marcas próprias Makro
A partir do próximo dia 1 de setembro, a Makro Portugal irá celebrar o seu 29º aniversário com comemorações que se irão estender ao mês inteiro. A nível nacional, estão programadas diversas ações e dinâmicas em loja especialmente desenvolvidas a pensar nos seus clientes e colaboradores.
O foco da Makro sempre foi apoiar os seus clientes a atingirem o merecido sucesso com o seu negócio. Desta forma, sob o mote “Makro é a casa dos heróis”, a empresa grossista enfatiza, de uma forma jovem e dinâmica, os verdadeiros feitos dos seus clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros, todos eles heróis neste setor. Este vai ser o ponto de partida para um conjunto de ativações 360º durante todo o mês de setembro.
Há 29 anos presente em Portugal, a makro com mais de 1000 colaboradores, distribuídos pelas 10 lojas de Norte a Sul do país, duas plataformas e escritório central, orgulha-se de apresentar a Campanha de Aniversário dedicada a todos os Heróis de Portugal. O Aniversário da Makro é a altura ideal para celebrar o que a empresa é e, acima de tudo o que representa. É um mês de celebração em que pretendemos homenagear todos os heróis que têm interações com a Makro. A Makro são as pessoas e cada uma tem o seu papel, todos eles essenciais. Pessoas que acordam todos os dias com vontade de fazer a diferença e que não têm medo de seguir um sonho, de fazer o que sabem, custe o que custar. É importante assinalar esta data da melhor forma para todos os que fazem da Makro a grande casa que é hoje, sejam eles colaboradores, clientes, fornecedores ou parceiros. Desfrutem desta Campanha e beneficiem de descontos de super-heróis!”, refere Sílvia Lopes, Head of Marketing da Makro Portugal.
Durante todos os dias do mês, cada loja, de Norte a Sul do país, vai oferecer 300€ em compras ao melhor cliente (dia/loja) de marcas próprias e exclusivas Makro. Desta forma, a Makro tem para os seus clientes, em setembro, 90.000€ em prémios. Todos os clientes encontram-se abrangidos por esta promoção, os que se deslocam à loja mas também os que utilizam os serviços de entregada empresa grossista.

Paralelamente e de forma a criar ainda uma maior notoriedade em torno desta comemoração, será reforçada a comunicação a nível nacional e regional com um forte investimento em media, para que esta data não passe despercebida a nenhum dos clientes. 
Esta Campanha 360º above and below the line foi reforçada uma vez mais com o investimento em meios nacionais e locais, outdoors exteriores de norte a sul do país e MUPIS. Há uma aposta forte na área digital com um forte investimento e diferentes ativações em meios digitais e social media. Ao longo do mês são esperadas muitas surpresas”, refere Sílvia Lopes, Head of Marketing da Makro Portugal.
Paralelemente, as promoções vão ganhar vida e serão comunicadas através de catálogos e folhetos promocionais especialmente elaborados para esta época com preços muito competitivos. O Catálogo mensal mostrará a profundidade de sortido da Cave da Makro, com um intenso calendário de degustações em todas as lojas.
São esperadas em loja diversas dinâmicas com fornecedores, demonstrações e degustação de produtos, com grande foco nas marcas próprias e exclusivas da Makro. Será também através destas mesmas marcas que a empresa grossista afirma a importância do envolvimento local e irá selecionar 29 instituições de Norte a Sul do país, com o objetivo de oferecer 29 cabazes, com 29 produtos Makro Chef.
“Sabemos que a questão da responsabilidade social é um tema onde a Makro tem um compromisso acrescido. Pelo lema da Casa dos heróis, este vai ser o ponto de partida, com o objetivo de tornar esta comemoração num marco que atribua valor emocional ao aniversário, à marca e às suas pessoas. Iremos selecionar 29 instituições de apoio a crianças, impactando as regiões abrangidas pelas nossas lojas.”, informa Isabel Caeiro, Communication & Engagement Manager da Makro Portugal.
A nível interno, também os colaboradores do escritório central, bem como das plataformas logísticas vão vestir o papel de heróis, sendo desafiados a apoiarem as lojas no sentido de atingirem alguns objetivos específicos. Toda a equipa estará envolvida e a trabalhar para um objetivo comum. 
“Continuamos a fazer história no mercado grossista português e na vida daqueles para quem trabalhamos e com quem trabalhamos. Ao fim destes vinte e nove anos, não esgotámos tudo aquilo que temos para dar e é isso que faz da Makro Portugal uma marca Top of the Mind. Sabemos que este sucesso depende de todos, dos verdadeiros heróis que fazem da Makro um lugar de eleição”, comenta.

Mais informações em www.makro.pt

SUSANA FREITAS

COIMBRA | Botânico de Coimbra diz que destruição das florestas tropicais ameaça sobrevivência da Humanidade

A destruição da Amazónia e das restantes florestas tropicais ao longo dos séculos acentuou-se nas últimas décadas e vai comprometer a sobrevivência da espécie humana, alertou hoje o botânico Jorge Paiva.
“As pessoas a quererem respirar e a não terem oxigénio”, disse, em declarações à agência Lusa, o professor jubilado da Universidade de Coimbra, que já visitou várias vezes a Amazónia em missões científicas.
Na sua opinião, os últimos incêndios naquela floresta tropical, que tem a maior área localizada no Brasil, estendendo-se ainda por países vizinhos da América do Sul, vieram complicar a necessidade da sua preservação.
A destruição das florestas equatoriais, designadamente na América do Sul, África e Ásia, acelera o aquecimento global, ameaça a biodiversidade e a vida na Terra, incluindo da própria Humanidade.
“Estamos a destruir as maiores fábricas de oxigénio do globo. E, além disso, estamos a destruir os seres vivos que mais absorvem CO2 da atmosfera”, afirmou Jorge Paiva, de 85 anos.
É nessas áreas do planeta que “estão os maiores monstros vegetais” e a espécie humana “não vai conseguir viver sem florestas”.
“É que agora não vai ser uma bactéria”, ou um vírus, como no caso da pneumónica, que matou dezenas de milhares de pessoas na Europa, em 1918 e 1919: “vai ser a falta de oxigénio” a causar possivelmente idênticas tragédias, advertiu.
Citando o paleoantropólogo norte-americano Lee Berger, que descobriu uma nova espécie de australopiteco e de humano, na África do Sul, Jorge Paiva disse que o homem “é provavelmente o animal mais perigoso que já viveu neste planeta”.
Na Amazónia e noutras florestas tropicais, “como há muita luz e muita água, as árvores são enormes”.
“Chegam a ter 120 metros e quase 5.000 toneladas. Ora, uma árvore destas produz mais oxigénio do que todas as árvores do Gerês num ano”, exemplificou.
Em geral, uma árvore, mesmo que seja um carvalho secular da Europa, “produz mais biomassa, produz oxigénio e retira mais CO2 da atmosfera do que um prado inteiro”.
“Não vamos conseguir sobreviver sem florestas”, insistiu o biólogo.
Há mais de 20 anos, sempre em dezembro, Jorge Paiva concebe uma mensagem de Natal e Ano Novo ambientalista, em português e inglês, um postal ilustrado que envia a cientistas, jornalistas, amigos, universidades e outras instituições públicas e privadas de Portugal e outros países em todos os continentes.
Em 2016, defendeu a necessidade de travar a destruição das florestas para impedir o fim da espécie humana no planeta.
“Se continuarmos a derrubar as florestas como temos vindo a fazer, a Terra será uma ‘ilha’ universal, desflorestada, sobreaquecida, poluída, repleta de lixo e sem população humana”, alertava.
Frisando que, por todo o mundo, as florestas são dizimadas “a um ritmo verdadeiramente alarmante e drástico”, Jorge Paiva realçava ainda que, sobretudo nas zonas equatoriais, elas “são ecossistemas de elevadíssima biodiversidade”.
Por exemplo, também na Islândia, no Atlântico Norte, “a floresta foi sendo derrubada, para construção de habitações e embarcações, produção de mobiliário e utensílios, bem como para lenha, acabando por desaparecer quase completamente”, recordava.
NDC
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Oeste | TORRES VEDRAS NA VANGUARDA DOS “CONCELHOS LED” DO PAÍS

O sistema de iluminação pública do concelho de Torres Vedras está a ser alterado, com a substituição das lâmpadas de sódio por lâmpadas LED, o que irá levar à melhoria da eficiência energética nos equipamentos de iluminação pública.

Até ao final de outubro serão instaladas cerca de 17.086 lâmpadas LED, o que significa que mais de metade da iluminação pública do Concelho será feita através destas lâmpadas. Até ao momento, cerca de 15% deste total já foi implementado.

A medida insere-se no projeto "OesteLED ESE", que irá levar a uma poupança de, pelo menos, 58% relativamente ao consumo de energia que se regista, atualmente, no concelho de Torres Vedras. Ao longo de 12 anos, estima-se uma poupança de cerca de 4,7 milhões de euros com a instalação desta tecnologia.

Sublinhe-se que o projeto da OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste pretende alcançar uma poupança de 3,4 milhões de euros por ano na fatura energética dos doze municípios da região, ao proceder à substituição das lâmpadas atualmente utilizadas por lâmpadas LED.

Proença-a-Nova | Mó é a primeira aldeia do concelho a reconverter áreas florestais em agrícolas


A aldeia de Mó, pertencente à União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, é a primeira localidade do concelho de Proença-a-Nova a beneficiar do apoio municipal para reconversão de áreas florestais em áreas agrícolas nas faixas de gestão de combustível em redor do aglomerado populacional. Na prática, todos os proprietários de terrenos localizados dentro dos cem metros da faixa de gestão onde ainda havia floresta uniram-se e agora o Município irá mobilizar o solo e disponibilizar as árvores e arbustos que melhor se adequem às características da região. 

Este apoio diferenciador foi apresentado pelo presidente da Câmara Municipal no início do ano nas 16 sessões de sensibilização sobre proteção da floresta e defesa de pessoas e bens que foram desenvolvidas em vários pontos do concelho, tendo o respetivo projeto de regulamento sido publicado em Diário da República a 26 de junho. “Já é bem visível no território o esforço dos privados em manterem limpos os terrenos nestas faixas de gestão de combustível, também por força do que está definido na lei. O principal objetivo desta iniciativa é incentivar, por um lado, uma gestão conjunta do território, a única solução para a nossa floresta, e, por outro, permitir que os proprietários continuem a tirar alguma rentabilidade dos seus terrenos”, considera João Lobo. “Nesse sentido contamos com o apoio do Centro Ciência Viva da Floresta e de instituições suas parceiras que definirão, em cada uma das aldeias que aderirem a este projeto, as espécies que têm melhores condições de desenvolvimento”. 

Nesta fase já foi feito o levantamento em ortofotomapa das parcelas existentes nos cem metros da faixa de gestão de combustível da Mó, com a identificação de todos os proprietários, a maior parte deles não residentes na aldeia. Os promotores deste projeto salientam, como aspeto positivo, o facto de se terem estabelecido contactos com os “filhos da terra” que foram perdendo ligação à aldeia e que, desta forma, ficaram a conhecer os limites dos seus terrenos, para além de se estreitarem laços afetivos. Para outubro, está prevista a preparação dos solos e até 30 de março serão plantadas as árvores que criarão as novas áreas agrícolas e que contribuirão para a proteção da aldeia, completamente envolvida por pinhais resultado da regeneração do incêndio de 2003. 

A salvaguarda da aldeia foi precisamente um dos principais motivos que levou a Mó a aderir a este apoio Municipal. Qualquer outra aldeia do concelho poderá solicitar o mesmo apoio, cumprindo o definido no Regulamento de Apoio à Reconversão de Áreas Florestais em Áreas Agrícolas nas Faixas de Gestão de Combustível em redor dos Aglomerados Populacionais. “Neste momento temos uma outra localidade em que já há a concordância de todos os proprietários e em breve será feito o levantamento pelos técnicos do Município e a minha expetativa é que outras aldeias equacionem a adesão a este projeto, até para que tenhamos massa crítica para o tornar um exemplo de boas práticas a nível nacional a que associaremos, no devido tempo, outras valências para a rentabilidade económica da terra”, conclui João Lobo.

Politica | Costa rejeita futura coligação de Governo com parceiros de esquerda


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NAM
O primeiro-ministro, António Costa, esta noite, em entrevista à TVI, rejeitou a possibilidade de vir a formar uma coligação de Governo com os atuais parceiros de esquerda, considerando que tal solução teria sido "mais instável" e "absolutamente impossível".

"Para haver um Governo é fundamental que seja coeso e tenha condições para governar. Estou convencido que, se tivéssemos feito uma coligação formal com ministros do PEV, do PCP, do BE e do PS, a solução teria sido menos estável do que a que tivemos", afirmou António Costa em entrevista à TVI e TVI 24.

O também secretário-geral do PS considerou mesmo que uma coligação formal de Governo com esses partidos seria "absolutamente impossível" porque implicaria uma "violentação de linhas identitárias" de cada força política.

Numa entrevista que se estendeu por quase 110 minutos, e incluiu perguntas de representantes selecionados da sociedade civil e também de quatro jornalistas da estação, Costa disse não ter dúvidas de que os portugueses "não gostam de maiorias absolutas" e, sem nunca a pedir, procurou desmontar os receios desse cenário governativo, invocando a sua experiência na Câmara Municipal de Lisboa e os "crescentes mecanismos de controlo" da democracia portuguesa.

"Nunca colocarei aos portugueses a chantagem de dizer `ou me dão maioria ou não governo`", assegurou.

Sobre as recentes críticas ao BE na entrevista que deu ao semanário Expresso, António Costa não as repetiu nem comentou diretamente, mas declarou "não se rever" nas acusações de arrogância que lhe foram feitas na resposta por esse partido.

"Não podemos viver num debate político em que todos podem criticar o PS e quando o PS diz alguma coisa sobre propostas dos outros `aqui-d`el-rei`", afirmou, recordando que foi ele quem disse há quatro anos ser necessário acabar com o conceito de arco da governação que apenas incluía PS, PSD e CDS-PP e fazendo uma "avaliação muito positiva" do trabalho da última legislativa.

O primeiro-ministro comprometeu-se a não cortar nos rendimentos dos portugueses nem a aumentar impostos em caso de nova crise económica e manifestou-se convicto de que o país está "mais preparado" para a enfrentar pelo défice equilibrado e pela trajetória descendente da dívida.

O primeiro-ministro nunca respondeu se, em caso de crise, estaria disposto a deixar aumentar o défice, mas assegurou que o cenário macroeconómico que consta do programa eleitoral do PS "é conservador".

"Temos de manter a estabilidade que conseguimos nesta legislatura, nunca dando o passo maior que a perna para não nos colocarmos em situação de risco", afirmou.

António Costa não se quis comprometer com uma meta para o aumento do salário mínimo na próxima legislatura, mas defendeu que, se vencer as eleições, esse tema seja definido logo no início da legislatura em sede de concertação social.
Lusa

Saúde | Cancro na próstata está a aumentar, alerta especialista

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O responsável clínico pelo Instituto da Próstata alerta para o aumento da frequência dos casos de cancro da próstata em Portugal e insiste na necessidade de rastreios anuais para aquela que é a segunda causa de morte oncológica.

“O número de doentes com cancro na próstata tem aumentado nos últimos anos. Isto acontece porque estamos a diagnosticar mais casos, mas também porque está a ocorrer um aumento da frequência da doença”, disse à agência Lusa José Santos Dias.
O urologista lembra que o tumor da próstata é um dos mais frequentes no homem nos países industrializados e que é a segunda causa de morte oncológica.
“Felizmente, cada vez mais homens procuram ajuda e o diagnóstico, mas ainda temos muitos doentes, menos do que no passado, que quando fazem o diagnóstico já estão numa fase avançada e a doença já avançou mais do que devia e já não é eliminável”, afirmou.
O especialista frisa que, a partir dos 45/50 anos, os homens devem fazer uma avaliação do PSA (antigénio prostático específico) e o toque retal, mas lamenta que tal não aconteça sempre e diz que há “doentes novos com tumores na próstata que, por não terem feito este rastreio anual, perderam a possibilidade de eliminar a doença”.
“Nós cada vez temos tratamentos mais eficazes e menos agressivos, que permitem que o doente, apesar deste diagnóstico, possa viver muitos anos sem queixas do tumor, desde que ele seja diagnosticado precocemente, o que infelizmente continua a não acontecer em muitos casos”, recorda.
Sobre os dois exames usados para o rastreio – toque retal e análise sanguínea ao PSA - Santos Dias diz que o importante é não fugir ao diagnóstico.
“Mais vale fazer só o PSA do que não fazer nada (…), mas há alguns casos de tumores que não são diagnosticados ainda com o PSA, só com outros exames, pois ou são muito localizados ou muito diferenciados e não produzem PSA. Daí ser recomendado fazer as duas avaliações”, aconselha.
O médico recorda que o cancro da próstata “não dá muitas queixas” e que a maior parte delas “são provocadas pelo aumento benigno”: "Quando este cancro dá sintomas já está numa fase avançada”.
“As queixas urinárias como a dificuldade em urinar, o acordar mais vezes de noite para urinar, ter vontade súbita de urinar, ter sangue na urina ou demorar muito tempo a urinar, tudo deve ser avaliado. Mas não quer dizer que essas queixas sejam por causa de cancro na próstata”, afirmou.
“Também não quer dizer que por não ter essas queixas que está livre de poder ter tumor da próstata”, acrescentou o especialista, sublinhando que o importante é falar da doença e alertar para a importância do rastreio.
Para alertar para a necessidade de rastreio de um tumor que se for diagnosticado cedo por ser eliminado, o Instituto da Próstata, em conjunto com a Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP), promove no dia 07 de setembro a P-Race – Corrida da Próstata, no Parque Eduardo VII, em Lisboa.
As verbas conseguidas revertem a favor da APDP e servirão igualmente para apoiar a investigação sobre este cancro.
A iniciativa conta com o apoio de figuras públicas como o selecionador nacional de futebol, Fernando Santos, o ator Joaquim de Almeida, o antigo jogador de futebol do Benfica Humberto Coelho e o atleta paralímpico Jorge Pina, entre outros.
“Servirá para ajudar a passar a mensagem que é necessário fazer a avaliação que poder salvar vidas e melhorar a qualidade de vida, assim como para divulgar a doença e a existência de tratamentos eficazes e seguros, e sem grandes efeitos secundários, que podem evitar a morte”, disse o responsável, lembrando que os estudos provaram já que o exercício físico ajuda a reduzir a progressão da doença e a mortalidade neste tipo de cancro.
O cancro na próstata é responsável por cerca de 5.000 a 6.000 novos casos por ano em Portugal, causando cerca de 1.800 mortes/ano.
Lusa

Mundo | Boris Johnson pediu suspensão do Parlamento até 14 de Outubro. Rainha aprovou o pedido

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu hoje que o Parlamento fosse suspenso durante a segunda semana de setembro e até 14 de outubro, duas semanas antes da data prevista para o ‘Brexit’, a 31 de outubro. A Rainha de Inglaterra aprovou o pedido.
“Os deputados terão muito tempo para debater”, disse Johnson numa declaração transmitida pela televisão Sky.
A medida já tinha sido avançada por alguns ‘media’ britânicos, provocando uma queda da libra esterlina e críticas da oposição como uma forma de impedir os deputados de travarem uma saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo.
A Rainha de Inglaterra ordenou esta tarde que que a suspensão do Parlamento tenha início entre 9 a 12 de setembro e se mantenha até ao dia 14 de outubro, para o “despacho de diversos assuntos urgentes e importantes”.
A 14 de outubro retomam os trabalhos do Parlamento com o tradicional discurso da Rainha Isabel II, com o programa do Governo britânico.
O Conselho Privado da chefe de Estado do Reino Unido anunciou num comunicado que as duas câmaras parlamentares são suspensas “não antes de segunda-feira 9 de setembro e não após quinta-feira 12 de setembro” e até 14 de outubro.
A aprovação do pedido era esperada pela maioria dos analistas, dado o papel neutral que a monarca sempre tem tido, baseando os seus pronunciamentos no critério pelo primeiro-ministro em funções.
O primeiro-ministro britânico pediu hoje à rainha que autorizasse uma suspensão de cinco semanas do Parlamento até 14 de outubro, duas semanas antes da data prevista para o ‘Brexit’ (31 de outubro).
A medida foi fortemente criticada pela oposição, que vê nela uma tentativa de limitar significativamente o tempo para os deputados apresentarem medidas para impedir uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) sem acordo.
Madremedia

Região Centro | Anadia volta acolher Portugal Wine Trophy

O vice-presidente da Câmara Municipal de Anadia, Jorge Sampaio, integrou o júri do concurso de vinhos “Asia Wine Trophy” que decorreu, entre os dias 18 e 21 de Agosto, na cidade de Daejeon, na Coreia do Sul. Na ocasião, o autarca fez a apresentação do “Portugal Wine Trophy” que decorrerá, pelo quinto ano consecutivo, no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, de 23 a 26 de Abril de 2020.
De referir que este é o maior concurso de vinhos realizado em todo o mundo, contando, no somatório dos quatro momentos distintos, dois em Berlim (fevereiro e julho), um em Anadia (abril) e em Daejeon (agosto) com mais de 17.000 vinhos. De recordar que, na edição de 2019, realizada em Anadia, uma câmara de provadores, composta por 60 pessoas, avaliou 2200 vinhos oriundos dos quatro cantos do mundo.
Jorge Sampaio sublinha a importância deste concurso para os vinhos nacionais e, em particular, para os da Bairrada. “Tem sido uma grande mais-valia, não só para os nossos vinhos”, mas também “para a promoção de toda a região”, afirmou, tendo realçado o facto de o júri deste concurso mundial ser composto, na sua maioria, por sommeliers, enólogos, jornalistas da especialidade e importadores de vários pontos do mundo, o que, por si só, garante uma grande mediatização da Bairrada, a vários níveis.
Por outro lado, o autarca destaca o facto de todos os produtores/engarrafadores da Bairrada terem acesso gratuito ao concurso, devido a um protocolo estabelecido entre o Município de Anadia e a organização que garante a sua participação sem custos. Frisou ainda o número de medalhas arrecadadas pelos vinhos portugueses nos vários momentos do concurso, nomeadamente Berlim, Daejeon e Anadia. “Estes prémios são sinónimo de que os nossos vinhos revelam uma grande qualidade”, afirmou, acrescentando que o balanço até ao momento “é mais do que positivo”.
Presidente do Município de Daejeon visita Anadia
A convite do presidente do Município de DaejeonJorge Sampaio participou ainda na cerimónia de inauguração da Daejeon International Wine Festival que, sendo uma das maiores feiras de vinhos da Ásia, decorreu naquela cidade coreana, entre 23 e 25 de agosto, e, na qual, pode observar, com enorme agrado, que os dois espumantes escolhidos para este ato de abertura, e servidos a todos os convidados, eram oriundos do nosso país, mais especificamente da Bairrada.
O autarca anadiense aproveitou o momento para estabelecer contactos com o presidente da Câmara Municipal de Daejeon, com o intuito de desenvolver projetos futuros que envolvam as duas cidades, no âmbito do setor vitivinícola, bem como outro tipo de ligações comerciais, envolvendo, nomeadamente os produtores/engarrafadores da Bairrada.
No final, deixou um convite oficial para que visite Anadia, no próximo ano, no decorrer da edição do “Portugal Wine Trophy”, o qual foi prontamente aceite.

Abate de sobreiros por causa das barragens do Alto Tâmega criticado pela Quercus

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O Governo declarou a “imprescindível utilidade pública” da construção das barragens do Alto Tâmega, viabilizando o abate de 1.145 sobreiros nas áreas que serão inundadas, uma medida criticada hoje pela associação ambientalista Quercus.
“É lamentável”, afirmou hoje à agência Lusa João Branco, da Quercus.
O Governo declarou a “imprescindível utilidade pública” da construção de Daivões e Alto Tâmega, duas das três barragens que compõem o Sistema Eletroprodutor do Tâmega, e autorizou a Iberdrola a proceder ao abate dos sobreiros.
A elétrica espanhola solicitou o abate de 444 sobreiros adultos e 701 jovens em cerca de 15,07 hectares de povoamento daquela espécie, localizados nas áreas inundáveis das barragens de Daivões e Alto Tâmega.
João Branco disse que, desde o início, já se “sabia que estes sobreiros teriam de ser abatidos, uma vez que ficam na área inundada”, no entanto frisou que se trata de uma “grande perda ambiental e económica para a região”.
O ambientalista teme que o número revelado “seja uma estimativa por baixo e que deve haver muitos mais sobreiros juvenis que não estão a ser contabilizados”.
Referiu ainda que o “sobreiro está em franca regressão no país”, que está “mesmo com graves problemas de produtividade e fitossanitários”, e que, pelo país, “há vastas áreas onde o sobreiro está a morrer”.
“E é lamentável que, no Alto Tâmega, onde o sobreiro é uma espécie importante e onde há uma das melhores manchas do Norte do país, seja sacrificado este número considerável de sobreiros”, frisou.
Em despacho publicado na terça-feira, no Diário da República, o Governo lembrou que o Sistema Eletroprodutor do Tâmega “foi sujeito a procedimento de Avaliação de Impacto Ambiental, tendo sido emitida Declaração de Impacto Ambiental (DIA) favorável condicionada”.
Acrescentou ainda que a “Agência Portuguesa do Ambiente emitiu parecer favorável ao Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) e, no que se refere ao corte de sobreiros, não identificou aspetos que obstem ao início da obra, devendo a área de compensação sofrer uma majoração de 20%”.
Lusa / Madremedia