sábado, 18 de janeiro de 2020

Livre quer ver-se livre de Joacine Katar Moreira em Congresso que começa hoje

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Um partido em rutura com a sua única deputada vai a congresso este fim de semana. Em jogo, em última instância, está a sua representação parlamentar. As moções, a lista única e “uma diferença fundamental entre autonomia e desresponsabilização" - é esta a agenda.
Primeiro foi a notícia de que Joacine Katar Moreira não integrava a lista única de candidatos à direção do Livre, partido que elege, este sábado e domingo, os novos órgãos nacionais no seu IX Congresso.
”Hei-nos chegados a um ponto em que as causas defendidas pelo LIVRE parecem não conseguir sobrepor-se ao ruído constante provocado pelos 'faits divers' mais estapafúrdios; em que o coletivo parece soçobrar numa desmedida exposição mediática do indivíduo; em que o partido se arrisca a ver a sua própria sobrevivência posta em causa”, justificam.
O texto, intitulado “Recuperar o Livre, resgatar a política”, sublinha que o partido começou a ser conhecido na opinião pública não pelas razões pretendidas, mas por “peripécias, atribulações e polémicas internas”, gerando uma situação “não apenas preocupante como confrangedora”.
Na moção pode ler-se ainda que as intervenções da deputada no hemiciclo evidenciam “falta de preparação, circunstância que encontra parte da explicação no facto do gabinete parlamentar assumir uma postura dissidente em relação aos órgãos do partido, com destaque para o Grupo de Contacto”.
Por estas razões, "no caso de a deputada não se dispuser a renunciar às suas funções, o Livre não tem outra alternativa a não ser retirar-lhe a confiança política", conclui o texto.
Esta quinta-feira, 16 de janeiro, a ruptura confirmou-se. Assembleia do partido Livre, órgão máximo entre congressos, decidiu retirar a confiança política na sua representação parlamentar, justificando que “não se vislumbra da parte da deputada, Joacine Katar Moreira, qualquer vontade em entender a gravidade da sua postura, nem intenção de a alterar”.
Assim, a “Assembleia do Livre delibera retirar a confiança política à deputada, pelo que deixa de reconhecer o exercício do seu mandato como sendo exercido em representação do Livre”.
Segundo a mesma resolução, a decisão é tomada “com profundo pesar” e “na plena consciência das consequências gravosas que daí advêm para a capacidade do Livre marcar a atual legislatura da Assembleia da República”. “No entanto, não podemos manter a confiança política em quem, por opção própria, reiteradamente prescindiu de nos representar”, pode ler-se no documento a que a Lusa teve acesso.
Segundo o Grupo de Contacto (GC), Joacine Katar Moreira, desrespeitou os pontos específicos da 40º resolução, na qual se apelava a um trabalho “de confiança” entre o GC e a deputada. A comunicação, dizem, foi cortada “unilateralmente”, nunca tendo sido justificado à Assembleia do partido motivos para tal.
O texto adianta que a deputada descurou, “reiteradamente, a comunicação e envolvimento dos órgãos do partido”, nomeadamente nas negociações com o Governo relativamente ao OE2020, recusando-se a revelar o sentido de voto do Livre até ao momento da votação, “contra o conselho do GC”.
Como exemplo recente, apontam a reunião realizada entre a deputada e o Governo sobre o OE2020 e da qual o Grupo de Contacto alega só ter tido conhecimento no dia seguinte apesar do interesse demonstrado na mesma.
Quando interrogada sobre o teor da reunião, a deputada recusou desenvolver as propostas discutidas, adianta a Assembleia.
O documento adianta que a deputada rejeitou repetidamente a realização de reuniões com o Grupo de Contacto, impunha limites temporais à sua presença e ignorou apoio técnico à elaboração de propostas legislativas. Quanto à questão da autonomia do seu mandato, a assembleia adianta que o Livre respeitou sempre a autonomia de Joacine, no entanto, escreve, existe “uma diferença fundamental entre autonomia e desresponsabilização, diferença essa que a deputada não tem respeitado” e relembram que a deputada “não exerce o seu mandato como independente”, é membro do partido e até da sua direção.
A assembleia refere que, tendo em conta a proximidade do congresso, a resolução surgirá como uma adenda à ordem de trabalhos e será submetida à consideração dos congressistas, já no próximo sábado.

O que acontece ao partido se a moção for aprovada?

Se se concretizar a rutura com Joacine Katar Moreira, além da representação parlamentar o Livre perderá recursos financeiros. O valor passa a ser usado pelo gabinete da deputada não-inscrita para pagar a assessoria e outras despesas.
Depois, como escreve o Público (conteúdo reservado a assinantes), apesar de manter o direito a intervir durante um minuto na discussão de iniciativas legislativas, Joacine Katar Moreira não poderá questionar o primeiro-ministro nos debates quinzenais.
Caso Joacine Katar Moreira decida renunciar ao mandato, o Livre pode substituí-la por Carlos Teixeira, o número dois da lista pelo círculo de Lisboa, pelo qual Katar Moreira foi eleita. O biológo, de 40 anos, integra o atual Grupo de Contacto e a Lista A que concorre à nova direção. É fundador do Livre e foi candidato às eleições europeias e às legislativas em 2015 e às autárquicas em 2017.

Mas há mais moções

No IX Congresso do Livre, os membros e apoiantes do partido vão poder votar 18 moções, entre elas, a oitava moção intitulada de "Pensar o partido", subscrita por Miguel Won, candidato à Assembleia do partido, tendo exercido os cargos de presidente do Conselho de Jurisdição, membro da Assembleia e membro do Grupo de Contacto.
Fazendo referência às especificidades do partido, como a escolha dos candidatos em primárias abertas e a “participação horizontal” nos processos de decisão, o autor do texto refere-se ao experimentalismo destas soluções.
"No entanto, dada a recente idade do LIVRE, é impossível negarmos que existe algum experimentalismo com a introdução deste tipo de soluções, e que mesmo sendo positivas, o bom senso diz-nos que, como em qualquer experiência, é necessário avaliar os seus resultados", adianta o texto.
O subscritor da moção realça a necessidade de reserva do partido, principalmente no que toca a "discussões internas" e questiona "se a transparência exigida estatutariamente pode ou não ser fator de mitigação do debate".
A moção sugere a criação, já no próximo mandato, de um "espaço transversal" aos três órgãos internos (Grupo de Contacto, Assembleia e Conselho de Jurisdição), com o objetivo de "avaliação das dinâmicas internas do LIVRE, resultantes dos atuais estatutos do partido".
Depois "deverá ser dada a oportunidade a um Congresso Estatutário, com vista à discussão e implementação das alterações propostas", adianta.
O texto destaca a estrutura organizativa do Livre, distinta da dos restantes partidos portugueses "e mesmo do cenário europeu", sendo "poucos os partidos que apresentam este tipo de qualidades".
Das 18 moções apresentadas para o próximo congresso do Livre, a última é assinada por Rui Tavares, fundador do partido, denominada "Novo Pacto Verde: um desafio do LIVRE para Portugal, a Europa e o planeta".
Nesta moção, o historiador relembra um dos principais pilares fundadores do partido, o "Green New Deal" (Novo Pacto Verde), um 'pacote' de medidas ecológicas que visam combater as alterações climáticas, entre elas a transição energética, a melhoria de infraestruturas e o fomento de uma 'economia verde'.
O IX Congresso do Livre realiza-se no Centro Cívico Edmundo Pedro, em Alvalade, Lisboa.
Os membros do Livre irão eleger os três órgãos constituintes do partido - o Grupo de Contacto (Direção), o Conselho de Jurisdição e a Assembleia, órgão máximo entre congressos.
Tanto para o Grupo de Contacto (órgão executivo) como para o Conselho de Jurisdição, foram apresentadas listas únicas. A lista 'A', candidata ao órgão executivo, é constituída por alguns membros da direção cessante bem como por novos membros, apresentando-se como um misto de "experiência e renovação".
A lista candidata propõe-se a melhorar a comunicação interna e externa do partido e pretende "assegurar uma participação política sólida na sociedade e o crescimento do LIVRE como o partido da esquerda verde progressista na construção de um futuro sustentável e justo", escrevem.
Para a Assembleia do partido, as candidaturas são de carácter individual, tendo sido recebidas 67, entre as quais a de Rui Tavares, membro fundador do partido, que não se candidata ao Grupo de Contacto.
Madremedia / Lusa

Nova apreensão eleva para 1,2 milhões o número de cigarros apreendidos desde 2018 pelo fisco

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) anunciou a apreensão de mais de 64 mil cigarros no aeroporto do Porto, elevando para mais de 1,12 milhões o número de cigarros apreendidos nos aeroportos nacionais desde o início de 2018.
Num comunicado hoje publicado no Portal das Finanças, a AT refere que a apreensão decorreu “no âmbito da defesa da fronteira externa, mais especificamente no controlo aduaneiro de passageiros e suas bagagens”.
Os mais de 64 mil cigarros apreendidos são de várias marcas e encontravam-se “dissimulados em quatro malas de porão, transportadas por passageiros procedentes de Angola e da Ucrânia”, detalha o comunicado adiantando que está em causa “o não pagamento de direitos aduaneiros, IVA e imposto sobre o tabaco”.
A deteção do tráfego ilícito de cigarros foi levada a cabo pelos funcionários aduaneiros, através de técnicas de inspeção e controlo desenvolvidas pela AT, para reforçar o combate “à prática de atos ilícitos, à proteção da sociedade e da saúde pública”.
Esta foi a segunda apreensão de tabaco reportada pela AT desde o início deste ano. A primeira envolveu 84 mil cigarros detetados num controlo à bagagem transportada por uma viajante de nacionalidade angolana.
De acordo com a informação disponibilizada no Portal das Finanças, desde o início de 2018, o número de cigarros apreendidos pelos funcionários da AT em aeroportos nacionais ultrapassa 1,12 milhões.
A este número soma-se, em 2018, uma apreensão de 650 quilos de tabaco para cachimbo de água, que foram detetados nas bagagens de mão e de porão de um voo procedente do Dubai.
Lusa

PSD volta às urnas. Rio e Montenegro disputam inédita segunda volta com polémica sobre lugares na reta final

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O presidente do PSD, Rui Rio, e o antigo líder parlamentar Luís Montenegro voltam a ir a votos este sábado em eleições diretas para escolher o próximo líder, numa inédita segunda volta em que o tom da campanha endureceu.
Na primeira volta, Rui Rio foi o candidato mais votado com 49,02% dos votos expressos, seguido do antigo líder parlamentar do PSD, que obteve 41,42% do total. O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais Miguel Pinto Luz ficou em terceiro, com 9,55%, e fora da segunda volta.
Nesta última semana, as ‘transferências’ dos apoiantes de Pinto Luz para os dois candidatos mais votados e as acusações mútuas de troca de apoios por lugares marcaram a campanha.
Os antigos secretários-gerais do PSD Miguel Relvas e Matos Rosa, o antigo vice-presidente Marco António Costa, os líderes das distritais de Lisboa e de Setúbal, Ângelo Pereira e Bruno Vitorino, o vice-presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, o deputado e presidente da distrital da JSD de Lisboa, Alexandre Poço, ou o presidente da concelhia do Porto, Hugo Neto, foram alguns ex-apoiantes do autarca de Cascais que anunciaram o seu voto em Montenegro na segunda volta.
Os deputados Carlos Silva e Sandra Pereira, que apoiaram Miguel Pinto Luz na primeira volta, também declararam apoio a Luís Montenegro.
Em sentido contrário, o ex-ministro Mira Amaral, o cientista Carvalho Rodrigues e os deputados Ana Miguel Santos e Nuno Carvalho (que foram cabeças de lista nas últimas legislativas em Aveiro e Setúbal, respetivamente) passaram do apoio a Pinto Luz para a declaração de voto no atual presidente e recandidato, Rui Rio.
No total do país, Rio teve mais 2.409 votos que Montenegro, mas os dois candidatos menos votados somaram, em conjunto, mais 621 votos do que o atual presidente.
Mas o que ‘aqueceu’ esta semana extra de campanha foram as trocas de acusações de que as candidaturas andariam a oferecer lugares em troca de apoios e votos, negadas por ambos e sem nomes em cima da mesa.
No discurso da madrugada eleitoral de domingo, Rio disse que todos os seus votos tinham sido “por convicção” e assegurou que não tinha oferecido nem iria oferecer quaisquer lugares, no que foi lido por Montenegro como uma insinuação sobre a sua candidatura.
Dois dias depois, o antigo líder parlamentar fez questão de negar “solenemente” tal prática e devolver a acusação à direção de Rui Rio, mas sem apontar nomes.
"Eu acho de todo impossível que isso esteja a acontecer sendo que eu ouço histórias do lado de lá ao contrário, até ouço histórias esquisitas que nem vou aqui dizer", respondeu Rio.
“Eu quero dizer-lhe olhos nos olhos: não aceito lições de seriedade do dr. Rui Rio, ele não é mais sério do que eu”, retorquiu Montenegro, dizendo nada ter a oferecer aos apoiantes a não ser “esperança e mudança”.
Nesta última semana, os dois candidatos tiveram apenas ações cirúrgicas de campanha: ambos em Lisboa - que tinha sido ganha pelo candidato que não passou à segunda volta. Rio esteve também em Braga, onde perdeu, e Montenegro, em Santarém, distrito onde saiu derrotado por pouco na primeira volta.
Como últimas mensagens políticas, Rio pediu uma vitória folgada, dizendo temer que se “o resultado for do tipo 51-49” a oposição interna volte “a infernizar vida do líder, a infernizar a direção nacional”.
Já Montenegro avisou que no sábado será “a última oportunidade” para os que querem um PSD diferente, afirmando que o atual líder já disse que “deixará tudo na mesma”.
A polémica com o PSD-Madeira - todos os votos da primeira volta na Região Autónoma foram considerados nulos pelo Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) por discrepâncias com o caderno eleitoral oficial - vai manter-se, tendo a estrutura regional decidido que não vai abrir as sedes para a segunda volta, considerando que isso seria uma "humilhação" para os militantes sociais-democratas do arquipélago.
A ‘chave’ do resultado eleitoral voltará a estar, como habitualmente, nas quatro maiores distritais do PSD: Porto, Lisboa, Braga e Aveiro registam, por esta ordem, o maior número de militantes em condições de votar, centralizando mais de 57% do total.
No passado sábado, Rui Rio ganhou em 13 distritos ou estruturas, incluindo duas das maiores: Porto, Aveiro, Bragança, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real, Santarém, Faro, Beja, Portalegre, Évora, Açores e Europa.
Já Luís Montenegro venceu em seis: além da poderosa distrital de Braga, venceu em Leiria, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Lisboa Área Oeste.
Pinto Luz saiu vencedor na Área Metropolitana de Lisboa (com Montenegro em segundo) e em Setúbal, reclamando também vitória na Madeira, mas os votos da Região Autónoma não foram contabilizados.
Já no círculo Fora da Europa os quatro militantes que votaram repartiram-se igualmente por Rio e Montenegro, registando-se um empate.
Para o resultado deste sábado, contará também o número de votantes, que no último sábado foram 32.082, num universo de 40.604 inscritos, uma taxa de participação de 79%, a mais alta de sempre em percentagem em diretas, apesar de ser a mais baixa em números absolutos de todas as eleições do PSD em que houve disputa.

Inédita segunda volta


As nonas eleições diretas no PSD vão ter uma segunda volta, o que acontecerá pela primeira vez na história do partido, apesar de a regra ter sido inscrita nos estatutos sociais-democratas há oito anos.
A eleição direta do presidente por todos os militantes foi introduzida no PSD em 2006 pelo então líder Marques Mendes, mas só em 2012 foi colocada nos estatutos a obrigatoriedade de uma segunda volta sempre que um candidato não obtenha a maioria dos votos.
A diferença entre os dois candidatos mais votados foi superior a sete pontos percentuais, um pouco acima da registada nas eleições mais renhidas já disputadas no PSD: em 2008, ainda sem a regra da segunda volta, Manuela Ferreira Leite foi a vencedora com 37,9% dos votos, Pedro Passos Coelho ficou em segundo com 31,06%, seguindo-se Pedro Santana Lopes com 29,6%. Em quarto lugar ficou Patinha Antão, com 0,68%.
Das oito eleições diretas já disputadas no PSD, em quatro apenas houve um candidato a líder, caso da primeira que consagrou Marques Mendes por este novo método e das três reeleições do anterior presidente, Pedro Passos Coelho.
Por duas vezes as diretas foram disputadas entre dois candidatos: em 2007, entre Marques Mendes e Luís Filipe Menezes, que o segundo venceu com uma diferença de dez pontos percentuais; e em 2018, entre Rui Rio e Pedro Santana Lopes, que o atual presidente do PSD venceu com uma diferença de oito pontos.
Desde que foram introduzidas as diretas no PSD, apenas um presidente em exercício se recandidatou e perdeu - Marques Mendes -, mas também apenas um outro se recandidatou e ganhou, Pedro Passos Coelho.
Os restantes líderes no PSD desde 2006, Luís Filipe Menezes e Manuela Ferreira Leite, saíram pelo próprio pé, o primeiro antes de completar o mandato.
Nas eleições diretas do PSD em que houve mais do que um candidato, o universo eleitoral situou-se entre os 63 mil, em 2007, e os 78 mil, em 2010, e o número de votantes mais baixo registou-se em 2007, com 39.353 (62,42%).
Nas primeiras diretas do PSD, em 05 de maio de 2006, com o candidato único Marques Mendes, foram cerca de 55 mil os eleitores, tendo votado apenas perto de 20 mil.
Em 2007, com Marques Mendes contra Menezes, subiu o universo eleitoral – para 63.042 – e o número de votantes – 39.353.
Em 2008, com quatro candidatos à liderança (Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes e Patinha Antão) sobe novamente o número de eleitores – 77.090 – e o de votantes – 45.592.
Dois anos depois, em 2010, voltam a ser quatro os candidatos à liderança (Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco e Castanheira Barros) e regista-se o recorde no número de eleitores – 78.094 – e no de votantes em diretas do PSD, que ficam nos 51.748.
Nas eleições diretas de 2012, 2014 e 2016, Passos Coelho foi sempre candidato único e o número de eleitores rondou os 50 mil (o mais baixo até agora tinha-se registado em 2014, pouco mais de 46 mil) e o número de votantes andou perto dos 20 mil militantes.
Lusa / Madremedia

Cantanhede | Entrega de Prémios - Tômbola de Natal 2019

AEC - Associação Empresarial de Cantanhede procedeu hoje  à entrega, os prémios referentes à Tômbola de Natal 2019.

Na cerimónia, para além dos proprietários das lojas onde saíram os prémios e os respetivos premiados, estiveram presentes o presidente da direção da AEC, Dr. Luís Roque, e o Vice-Presidente do Município de Cantanhede, Dr. Pedro Cardoso.
O Presidente da Direção Dr. Luís Roque, relembrou a importância do comércio tradicional, para economia do concelho de Cantanhede, e para as suas populações, relembrando que este é um serviço de proximidade, onde os clientes tem para além de um bom serviço um atendimento personalizado.
Relembramos os premiados:

1º Prémio – TV/LCD – Aurelino Cosme Maria, por compras efetuadas na Churrasqueira 1888 em Murtede;

2º Prémio – Ferro de Engomar a Favor – Valter Liberado, por compras efetuadas na Pneubox, Lda, em Cantanhede;

3º Prémio – Máquina de Café – Maria Louro, por compras efetuadas na Óptica Picotes, em Cantanhede;

4º Prémio – Um Cabaz de Natal – Armando Ruivo, por compras efetuadas na Pastelaria Nova Cidade, em Cantanhede;

5º Prémio – Um Cabaz de Natal – Viviana Sebastião, por compras efetuadas na Tecnison , na Tocha;

6º Prémio – Um Cabaz de Natal – Marta Sofia Cadima Pereira, por compras efetuadas na Loja do Lúcio, em Murtede;

7º Prémio – Um Cabaz de Natal – Luís Henriques, por compras efetuadas no Minimercado Raquel, em Cantanhede;

8º Prémio – Um Cabaz de Natal – Avelino Pereira, por compras efetuadas na Pneubox, em Cantanhede;

9º Prémio – Um Cabaz de Natal – António Santos, por compras efetuadas na Multopticas, em Cantanhede;
10º Prémio – Um Cabaz de Natal – Sérgio Paiva, por compras efetuadas na Churrasqueira 1888, em Murtede.

Parabéns aos contemplados!

Elisabete Pedro

Gaspar visita alunos de Alvaiázere, Plano de Combate ao Insucesso Escolar da Região de Leiria


No âmbito da implementação do Plano de Combate ao Insucesso Escolar da Comunidade Intermunicipal de Leiria, com o objetivo de promover o desenvolvimento de competências empreendedoras, está a decorrer mais uma edição da ação que visa a Educação para o Empreendedorismo - A Aventura do Gaspar. 

Assim, a manhã de hoje foi especial para a turma envolvida nesta ação, na medida em que contou com a visita da mascote Gaspar. Depois do intervalo, as crianças foram surpreendidas pela presença do Gaspar no interior da sua sala de aula, que os recebeu com entusiasmo e alegria genuína. O brilho no olhar e o carinho foram constantes, tal como foi extraordinariamente visível o seu orgulho dos alunos pela atividade que estão a preparar para apresentar à comunidade. 

Já a terminar a sua visita, não sem antes haver um momento para fotografias e abraços, o Gaspar presenteou as crianças com um puzzle que, como muitas das ações deste projeto, contribuirá sobejamente para a divulgação e conhecimento desta região.

Alvaiázere continua a empreender, Programa de Empreendedorismo nas Escolas da Região de Leiria para o ensino secundário

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria e os municípios que a integram continuam a apostar na educação e formação para o empreendedorismo no ano letivo 2019/2020. 

Por essa razão, ontem, dia 16 de janeiro de 2020, teve lugar, no salão nobre da Câmara Municipal de Alvaiázere, uma sessão de apresentação do projeto (destinado aos alunos do Ensino Secundário) aos estabelecimentos de ensino do concelho e aos professores que o dinamizarão em contexto escolar. 

A empresa Territórios Criativos, responsável pela sua implementação, deu conta das várias etapas e do cronograma que lhe está associado. O ambiente foi sobretudo marcado pela curiosidade, realçando, o Município, votos de que este segundo trimestre seja potenciador da criatividade dos alunos do concelho para que continuem, de forma brilhante, a inovar e a bem representar o território.

Papa Francisco e Vladimir Putin: dois polos?

Para o “The New York Times”, o Papa Francisco e Vladimir Putin agem como “dois papas” que procuram conquistar os polos em que se dividem os católicos. 
Putin procura guiar um movimento conservador cristão. Para isso, recorre inclusive ao velho método, usado na II Guerra Mundial, de espalhar santinhos com Santa Olga ou até Nossa Senhora aparecendo a Stalin! 
Mas, segundo o jornal, os “dois papas” não são tão opostos. O Papa Francisco acredita na cooperação com Putin, e o líder russo partilha a antipatia do Papa aos Estados Unidos. O Prof. Roberto de Mattei levantou a suspeita de que se trata de uma “operação política”.

ABIM

México | Cómo La Inteligencia Artificial Está Ayudando A Las Pymes A Vencer A Su Competencia?



por Yesica Flores

Con la llegada de la Inteligencia Artificial (IA) al ecosistema empresarial, los corporativos ahora pueden lograr más en menos tiempo, crear experiencias atractivas y personalizadas para sus clientes. Todo esto sin importar el tamaño de la organización, lo cual es un gran beneficio para las pequeñas y medianas empresas (Pymes).
De hecho, compañías como UPS y Amazon están utilizando la IA para ayudar a sus colaboradores a tener éxito; la primera está utilizando el aprendizaje automático para determinar las rutas óptimas para los conductores, mientras que la segunda está utilizando robots para ayudar a las personas a organizar y recuperar empaques en los centros de distribución.
De acuerdo con un informe publicado por la empresa de tecnología, IDC, la inversión en Inteligencia Artificial (IA) va en aumento, pues tan sólo en Europa, de los más de 7,000 millones de dólares que se invirtieron en IA este año, prevén pasar a casi 21,000 millones para 2023, lo que significaría un crecimiento en el periodo de 200%.
“La Inteligencia Artificial no es sólo para organizaciones de las lista de Fortune 500 o Forbes 400 con miles de millones de dólares de capital disponible. De hecho, las Pymes pueden aprovechar esta tecnología para ayudar a sus colaboradores y obtener una gran ventaja competitiva”, explica Gustavo Parés, director general de la firma mexicana especializada en IA y Cómputo Cognitivo, NDS Cognitive Labs.
Si los colaboradores pierden mucho tiempo con procesos prolongados o tareas repetitivas, será difícil para la empresa seguir siendo rentable, flexible y/o adaptarse a los desafíos del mercado. Es por ello que, en lugar de temer la próxima revolución de la IA, es importante reconocer que ésta puede transformar de manera positiva el negocio.
De acuerdo a la firma mexicana, NDS Cognitive Labs, así es como las herramientas basadas en IA están ayudando a las PyMEs a vencer su competencia:
Asistentes virtuales para mejorar la experiencia del usuario
A medida que la demanda de los productos digitales va aumentando, la experiencia de los usuarios al interactuar con las empresas se vuelve cada vez más importante. Por ello, los asistentes virtuales resultan un gran aliado para éstas, ya que pueden realizar las conversaciones, promover e incluso cerrar ventas, gracias al uso de la IA y al procesamiento de lenguaje natural.
“Los asistentes virtuales tienen la inteligencia suficiente como para cumplir con las solicitudes de los usuarios finales, ya sea resolver alguna duda o recomendar productos”, comenta Parés. “Esta tecnología requiere de un entrenamiento mínimo y conduce a una experiencia de usuario muy diferente y simplificada, por lo que es altamente recomendado, además de ser asequible para todo tipo de empresas”, explica.
Según un informe publicado por Juniper, con la implementación de chatbots, las compañías para 2022 ahorrarán 8,000 millones de dólares de costos a nivel global por año. El mismo sitio web también comparte que, en promedio, una consulta con un asistente virtual ahorra más de 5 minutos en comparación con los centros de llamadas tradicionales, por lo que su utilización representa una gran ventaja para las Pymes en cuanto a servicio al cliente y reducción de costos.
Automatización de procesos
Las Pymes pueden recibir diferentes beneficios por parte de la IA, al automatizar procesos administrativos y tareas repetitivas como programar reuniones, procesar formularios y organizar archivos. Con esto, se elimina la necesidad de que los empleados realicen estas tareas, por lo que tendrán más tiempo para realizar actividades más importantes y se elevará la productividad en la empresa.
“La automatización ayuda a reducir los datos necesarios y los errores que existen al completar formularios de venta o de servicio al cliente, los envían a las personas adecuadas para su aprobación, envían notificaciones y recordatorios. Y lo más importante, estos procesos digitales generan datos”, explica el directivo. “Todas las organizaciones grandes y pequeñas, en cualquier mercado, deben utilizar los datos para ayudar a adaptar sus productos y el servicio que ofrecen a las necesidades de los clientes”, señala.
Análisis de sentimientos
El análisis de sentimientos puede aprovechar el aprendizaje automático y el procesamiento del lenguaje natural para analizar publicaciones, noticias o reseñas en redes sociales, esto con fin de evaluar la opinión del público sobre un producto o servicio específico. Al rastrear cómo los consumidores perciben la marca, es más fácil que las Pymes puedan identificar sus puntos débiles y comenzar a corregirlos.
“Con ayuda de la IA, las empresas pueden ir más lejos y combinar los datos con zonas demográficas de los consumidores para segmentar su base de datos, esto les permitirá diseñar una estrategia altamente personalizada para cada grupo”, explica Parés.
Al mejorar los productos y segmentar su público objetivo, es mucho más fácil que las nuevas empresas puedan ganar un espacio más grande en el mercado.
Marketing más efectivo
Las herramientas de análisis basadas en IA utilizan grandes cantidades de datos para obtener información valiosa sobre el comportamiento de los clientes. Lo cual ayuda a las Pymes a contar con la capacidad de comprender los patrones y tendencias presentes, para crear mensajes más personalizados en diferentes segmentos de usuarios.
Gigantes como Netflix, utilizan machine learning para impulsar su motor de recomendaciones y ofrecer contenido personalizado a sus usuarios, lo mismo hacen empresas como Youtube o Facebook para enviar publicidad.
Esto ayuda a las empresas a aumentar sus ventas, al posicionar mejores anuncios con ofertas enfocadas en diferentes usuarios. De acuerdo con un estudio llamado “Marketing 2027”, desarrollado por la compañía de tecnología Media Math, el 46% de los profesionales de la mercadotecnia considera que el uso de la IA en campañas de publicidad es la gran tendencia que irrumpirá la industria la siguiente década.

Cem milhões de euros. Primeiro prémio do Euromilhões saiu em Portugal

Apostador arrecada cerca de 100 milhões de euros.
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O primeiro prémio do sorteio desta sexta-feira do Euromilhões, de cerca de 100 milhões de euros, saiu em Portugal.

O apostador que acertou na chave composta pelos números 8, 19, 20, 29, 44 e pelas estrelas 3 e 8 arrecada a totalidade do jackpot de 100.779.289 euros por ser o único vencedor de entre os países que participam no concurso.

Pode conhecer a lista dos restantes prémios e respetivos vencedores no site dos Jogos Santa Casa.

TSF

Depressão Glória atinge no domingo Portugal continental com vento forte

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Uma nova depressão, Glória, vai passar no domingo por Portugal continental, onde é esperado o aumento da intensidade do vento, com rajadas que podem atingir os 110 quilómetros por hora nas terras altas, avisou hoje o IPMA.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), no sábado, dia em que o território continental será atingido por um sistema frontal associado a uma outra depressão, à qual não foi dado nome, está previsto chuva ou aguaceiros, por vezes fortes na região Centro até ao início da manhã, e vento pontualmente forte, com rajadas até 70 quilómetros/hora entre os cabos Espichel e Mondego e até 100 quilómetros/hora nas terras altas.

Em comunicado, o IPMA, que faz as previsões meteorológicas, refere ainda, para sábado, a possibilidade de queda de neve acima dos 1.600 metros, assinalando que a depressão em causa "será absorvida na circulação da depressão Glória a noroeste da Península Ibérica".
O tempo seco, associado a uma "descida generalizada" das temperaturas, voltará no domingo e estende-se durante o início da próxima semana, com vento por vezes forte na faixa costeira ocidental e rajadas até 110 quilómetros/hora nas terras altas.
Em dezembro, Portugal continental foi atingido pelas depressões Elsa e Fabien. A passagem da depressão Elsa causou três mortos e deixou mais de 100 pessoas desalojadas, além de danos em habitações, linhas de comboio, estradas e rede elétrica.
Lusa

México | Magic: The Gathering Presenta Nuevo Set De Cartas Theros: Más Allá De La Muerte


Esta semana, Magic: The Gathering anunció el lanzamiento de su nuevo set de cartas Theros: Más Allá de la Muerte que transporta a los fanáticos al más allá de Theros, donde la protagonista es Elspeth Tirel, uno de los caballeros favoritos de los fans que busca escapar del inframundo mientras las pesadillas de su pasado y los mismos dioses se interponen en su camino.

El set de cartas Theros: Más Allá de la Muerte es un emocionante regreso al mundo de mitos, monstruos y héroes de este plano. Con más de 350 nuevas cartas, personajes altamente esperados, nuevas y conocidas mecánicas y hermosas versiones alternativas de las cartas más emocionantes del set, Theros da un nuevo giro al juego.

Para celebrar el lanzamiento de Theros: Más Allá de la Muerte, Magic de Gathering realizó un evento de lanzamiento en la Ciudad de México en dónde los asistentes conocieron el nuevo deck y vivieron la experiencia de escapar del Inframundo acompañados de Elspeth Tirel.

Sigue el conflicto entre los planeswalkers Ashiok y Elspeth con el nuevo set de cartas Theros: Más Allá de la Muerte. El ser está disponible en en Magic: The Gathering Arena a partir de este 16 de enero 2020. Los seguidores del juego pueden ordenar su caja en cualquier tienda que forme parte de Wizards Play Network para asegurar una copia de la carta especial de Athreos, Shroud-Veiled, junto con una foil Nyx basic land (hasta agotar existencias). Encuentra AQUÍ tu tienda más cercana.

Portugal vence Suécia por dez golos na segunda fase do Europeu de Andebol

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TSF
A equipa das quinas entrou bem no jogo e ao intervalo já vencia por 15-12.
A seleção portuguesa de andebol venceu esta sexta-feira a Suécia, vice-campeã europeia, por 35-25, na estreia na ronda principal do Euro2020, segunda fase do torneio, somando os primeiros pontos. A equipa das quinas entrou bem no jogo, que decorreu em Malmoe, e ao intervalo já vencia por 15-12, aproveitando a segunda parte para dilatar a vantagem, com o resultado final a assinalar uma vantagem folgada de 10 golos.
Portugal, tal como os suecos, entraram em desvantagem na fase decisiva da prova, uma vez que perderam os jogos com a Noruega (34-28) e a Eslovénia (21-19), respetivamente, as outras equipas qualificadas dos respetivos grupos da fase preliminar, que transportam os resultados entre si.
A seleção portuguesa soma assim os primeiros dois pontos no Grupo II, que é liderado pelo Noruega e Eslovénia, ambas com quatro pontos. Integram ainda o grupo a Hungria (dois pontos), Islândia e Suécia (ambas com zero).
Lusa