sábado, 17 de outubro de 2020

Fenprof volta a exigir testes de despistagem obrigatórios nas escolas

A Fenprof voltou hoje a exigir testes obrigatórios de despistagem da covid-19 nas escolas às pessoas que contactaram com infetados e reclamou transparência na informação sobre o impacto da pandemia nos estabelecimentos de ensino.

Em comunicado, a estrutura sindical considera que a obrigatoriedade dos testes é "útil e indispensável" para "evitar que situações assintomáticas de infeção possam causar problemas cuja gravidade só venha a ser conhecida tardiamente".

A Fenprof defende que os testes de despistagem devem ser feitos a "todas as pessoas que contactaram de perto com a pessoa infetada", nomeadamente numa sala de aula, laboratório ou espaço desportivo.

Para a Federação Nacional dos Professores, "é estranho que continue a não haver transparência na informação global sobre o impacto da epidemia nas escolas".

De acordo com o comunicado, as escolas devem divulgar a existência de casos de infeção e quais os procedimentos adotados.

A maior estrutura representativa dos professores exige, igualmente, o aumento de verbas para a compra de materiais de higienização e limpeza e equipamentos de proteção (como máscaras), assim como o reforço de docentes e assistentes operacionais.

A pandemia da covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais 39,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

O novo ano escolar arrancou oficialmente em Portugal, para o ensino básico e secundário, em meados de setembro, retomando as aulas presenciais, que tinham sido suspensas em março por causa da pandemia (os estudantes dos 11.º e 12.º anos regressaram às escolas em maio, mas para se prepararem para os exames nacionais de acesso à universidade, os demais alunos tiveram aulas à distância até finais de junho).

Lusa

Serra da Lousã: Os Verdes querem esclarecimentos do ICNF sobre a marcação indevida de árvores para abate

Pergunta do Grupo Parlamentar Os Verdes:

"No final do mês de setembro de 2020 foi denunciado que centenas de árvores, na Serra da Lousã, foram marcadas pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para abate. Todavia, em comunicado, o próprio ICNF referiu tratar-se de uma ação indevida e extemporânea, tendo por isso sido determinado a abertura de um inquérito para apurar as responsabilidades pelo sucedido.

Segundo o ICNF, o local em causa foi originalmente identificado para integrar a Faixa de Interrupção de Combustíveis da Rede Primária, no entanto, face à identificação das caraterísticas ecológicas do local e dos valores em presença, em janeiro de 2020 foi proposto por este instituto ao município da Lousã a alteração do traçado previsto.

No mesmo comunicado, divulgado no passado dia 24 de setembro, o ICNF adiantou que a proposta de alteração foi aprovada pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta da Lousã, em maio de 2020, estando nesta fase em conclusão o referido processo de alteração de traçado, aguardando apenas a sua publicação.

Caso esta marcação não tivesse sido denunciada, possivelmente traduzir-se-ia num abate irreversível de árvores, numa área com grande valor ecológico da Serra da Lousã, que integra a rede Natura 2000, a juntar-se aos tantos abates que têm sido levados a cabo por particulares, como é o caso do corte raso de árvores no Talasnal, onde se previa o desbaste massivo de 40 ha de pinheiros e de castanheiros".

Pergunta para que o Ministério do Ambiente e da Ação Climática possa prestar esclarecimentos:

"1- O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas já concluiu o inquérito realizado para apurar responsabilidades da marcação de árvores para abate na Serra da Lousã?

1.1- Em caso afirmativo, por que motivo e quando, foram marcadas centenas de árvores, numa área que já não integrava a Faixa de Interrupção de Combustíveis da Rede Primária?

2- Tendo em consideração que a Serra da Lousã integra a rede de Sítios de Importância Comunitária, o ICNF tem realizado ações de monitorização na área da Rede Natura 2020 de forma a detetar, entre outros, cortes indevidos ou inapropriados de árvores que afetam e contribuem para a degradação do respetivo ecossistema?"

Candidaturas às Bolsas de Estudo para o Ensino Superior em Anadia

O prazo para apresentação das candidaturas a Bolsas de Estudo ao Ensino Superior termina na próxima segunda-feira, 19 de outubro.

De recordar que, à semelhança dos anos anteriores, o Município de Anadia vai atribuir 50 bolsas de estudo, no valor de mil euros cada, no âmbito do Regulamento Geral de Ação Social (RGAS), para apoiar estudantes que frequentem o ensino superior.

De acordo com o regulamento, podem candidatar-se os estudantes que estejam matriculados ou inscritos no ensino superior para frequência de cursos, devidamente homologados, que confiram os graus académicos de técnico superior profissional, licenciatura ou mestrado, ministrados em estabelecimentos de ensino em Portugal.

Os interessados devem entregar as respetivas candidaturas no Serviço de Ação Social do Município de Anadia (Centro Cultural de Anadia), preferencialmente, por email redesocial.m.anadia@gmail.com ou, no caso de ser presencialmente, devem previamente agendar a respetiva marcação via telefone 231 510 486

Com esta medida, que integra o sistema de benefícios sociais do Município de Anadia, a autarquia propõe-se aprofundar o papel que tem vindo a desempenhar enquanto promotora da coesão social e da igualdade de oportunidades. Visa, ainda, incentivar e proporcionar o acesso e a frequência do ensino superior a jovens cidadãos, residentes no concelho de Anadia, cujas possibilidades financeiras sejam insuficientes.

O benefício é uma prestação pecuniária anual destinada a comparticipar os encargos com a frequência de um curso, atribuída pelo Município de Anadia a fundo perdido.

Eslovénia deixa de mapear contatos de infetados por falta de pessoal

As autoridades da Eslovénia anunciaram hoje que vão deixar de mapear os contactos das pessoas infetadas com o novo coronavírus devido à falta de pessoal suficiente para lidar com a segunda vaga da pandemia.

"As nossas capacidades têm limites", anunciou o Instituto de Saúde Pública numa declaração citada pela agência de notícias francesa, a AFP, que dá conta que a partir de agora as autoridades vão apenas informar as pessoas infetadas e pedir-lhes que sejam elas a comunicar às pessoas com quem mantiveram contactos próximos.

O aumento do número de casos na Europa está a tornar cada vez mais difícil o mapeamento dos contactos, que é uma estratégia essencial para quebrar as cadeias de contaminação.

A Eslovénia, um pequeno país com dois milhões de habitantes, registou quase 900 novos casos nas últimas 24 horas, segundo os números oficiais divulgados hoje, que representam mais do dobro do número registado há uma semana, aproximando o sistema de saúde da saturação.

O Governo, que está a ser pressionado pelos peritos e especialistas de saúde para tomar medidas mais rigorosas, anunciou novas restrições nas regiões mais afetadas, incluindo a capital, Liubliana.

Os bares e restaurantes estão agora fechados, assim como as escolas secundárias, enquanto as reuniões e viagens não essenciais são proibidas.

No total, foram registadas mais de 180 mortes e 12.000 casos desde o surgimento da pandemia no país.

Lusa

Estreias europeias em casa de FC Porto, Benfica e Braga podem ter público

FC Porto, Benfica e Sporting de Braga foram autorizados a receber um máximo de 15% da lotação dos estádios nos primeiros jogos em casa na Liga dos Campeões e Liga Europa, anunciou hoje a FPF.

Em comunicado publicado no sítio oficial na Internet, a FPF revelou que, "após um conjunto de reuniões entre a secretaria de Estado do Desporto e Juventude, o Ministério da Saúde e a Autoridade de Saúde, alcançou um acordo para efetuar mais três jogos teste com público".

O FC Porto-Olympiacos, da segunda jornada do grupo C da Liga dos Campeões, em 27 de outubro, o Sporting de Braga-AEK Atenas, da primeira ronda do grupo G da Liga Europa, em 22 de outubro, e o Benfica-Standard Liège, da segunda jornada do grupo D da Liga Europa, em 29 de outubro, poderão ter público nas bancadas, limitado a 15% da lotação de cada um dos estádios.

Ainda de acordo com a FPF, a zona dos camarotes e lugares 'corporate' "com menos de seis lugares, deve ser reduzida, de forma a garantir o distanciamento de dois metros entre espetadores", enquanto as que tiverem mais de seis lugares deverão ser reduzidas "pelo menos para 50% e garantindo o distanciamento de dois metros entre espetadores".

Os três jogos dos representantes lusos nas competições europeias desta época vão ser "acompanhados pela equipa da Direção de Competições da FPF, que foi responsável pelos testes efetuados no Estádio José Alvalade, nos jogos da seleção nacional, com Espanha e Suécia".

As equipas portuguesas têm jogado à porta fechada desde junho, quando foram retomadas as competições nacionais, que tinham sido suspensas em março, devido à pandemia de covid-19.
Lusa

𝗤𝗨𝗔𝗡𝗧𝗢 𝗖𝗨𝗦𝗧𝗢𝗨 𝗔𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗚𝗨𝗘𝗜𝗥𝗢𝗘𝗡𝗦𝗘𝗦 𝗢 𝗙𝗔𝗭𝗨𝗡𝗖𝗛𝗔𝗥 𝟮𝟬𝟮𝟬?


A Câmara Municipal divulgou um vídeo, em jeito de balanço, sobre o Fazunchar 2020, mas não prestou contas do seu custo. 
𝗡𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗲𝗺 𝗰𝗮𝘂𝘀𝗮 𝗼 𝗺𝗲́𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗶𝗻𝗶𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 o 𝗣𝗦𝗗 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘃𝗼𝘂 𝗲 𝘃𝗼𝘁𝗼𝘂 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿𝗮𝘃𝗲𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗶𝗻𝗶𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮, 𝗻𝗼 𝗲𝗻𝘁𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗲𝗻𝘁𝗲𝗻𝗱𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗾𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝘀𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗼𝘃𝗲𝗺 𝗲𝘀𝗽𝗲𝘁𝗮́𝗰𝘂𝗹𝗼𝘀 𝗲 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼𝘀 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝘁𝗲́𝗻𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗱𝗶𝗻𝗵𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗽𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗼, 𝗶𝘀𝘁𝗼 𝗲́, 𝗱𝗲 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗼𝘀 𝗙𝗶𝗴𝘂𝗲𝗶𝗿𝗼𝗲𝗻𝘀𝗲𝘀, tal como se faz com as obras, 𝗼 𝗺𝗶́𝗻𝗶𝗺𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘂𝗺𝗮 𝗮𝘂𝘁𝗮𝗿𝗾𝘂𝗶𝗮 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗽𝗮𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘃𝗲 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗲́ 𝗽𝗿𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮𝘀 𝗮̀ 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲.
Por isso, perguntamos quanto custou aos Figueiroenses o Fazunchar?
𝗡𝗮 𝗿𝗲𝘂𝗻𝗶𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗮̂𝗺𝗮𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝟵 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘁𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟬 𝗼 𝗣𝗦𝗗 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲𝗴𝗼𝘂 𝘂𝗺 𝗿𝗲𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮 𝘀𝗼𝗹𝗶𝗰𝗶𝘁𝗮𝗿 𝗼𝘀 𝗰𝘂𝘀𝘁𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗲𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗔𝗭𝗨𝗡𝗖𝗛𝗔𝗥 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟬.
𝗔𝘁𝗲́ 𝗵𝗼𝗷𝗲 𝘀𝗲𝗺 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮, 𝗰𝗮𝗯𝗮𝗹, 𝗿𝗶𝗴𝗼𝗿𝗼𝘀𝗮 𝗲 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮. 𝗣𝗼𝗿𝗾𝘂𝗲̂? 𝗛𝗮𝘃𝗲𝗿𝗮́ 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗼𝘀 𝗙𝗶𝗴𝘂𝗲𝗶𝗿𝗼𝗲𝗻𝘀𝗲𝘀 𝗻𝗮̃𝗼 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗮𝗺 𝘀𝗮𝗯𝗲𝗿?

𝗡𝗼 𝗲𝗻𝘁𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗵𝗮́ 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗷𝗮́ 𝘀𝗮𝗯𝗲𝗺𝗼𝘀:
. Na reunião de câmara de 29 de julho de 2020 foi presente um ajuste direto à empresa Faz § Erra Unipessoal, Lda. No valor de 𝟰𝟮.𝟬𝟬𝟬,𝟬𝟬 € + 𝗜𝗩𝗔
. Na reunião de câmara de 26 de agosto de 2020 foi presente uma fatura no valor de 𝟭𝟭.𝟮𝟮𝟬,𝟬𝟬€, acresce IVA
. Na reunião de câmara de 9 de setembro de 2020 foi presente uma fatura no valor de 𝟯𝟬.𝟳𝟴𝟬,𝟬𝟬€ acresce IVA

𝗛𝗮́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗳𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀? 𝗛𝗮́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗰𝘂𝘀𝘁𝗼𝘀?

Por exemplo:
Qual o valor dos serviços prestados pela própria autarquia? Custos com pessoal, equipamentos, isenção de taxas, etc.?

AFINAL, QUANTO DINHEIRO NOSSO GASTOU A CÂMARA NO FAZUNCHAR?

Divulgam-se os valores gastos em obras/investimentos, mas não se divulgam os custos com festas e outros entreténs. Porquê? 
Reafirmamos que não está em causa o mérito da iniciativa. O que se quer saber é o seu custo. Os Figueiroenses exigem saber e têm esse direito. E querer saber os custos do FAZUNCHAR, não é nada de mais. Ou é ?
Entendemos até que esta devia ser uma prática habitual do Município, para outras festas e entreténs, disponibilizando a informação e apostando na transparência na utilização de dinheiros públicos.
A divulgação pública dos custos mostraria o compromisso que o Município deveria ter com uma gestão democrática e participativa, daí que entendamos que quem administra dinheiros públicos precisa de tomar a iniciativa e ser transparente na prestação de contas. É um princípio da administração e, quando se trata da esfera pública, isso torna-se uma obrigação.

Partido Social Democrata de Figueiró dos Vinhos

GNR de Vila Nova de Poiares recupera objetos de dois furtos

 A GNR de Coimbra, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Coimbra, no dia 13 de outubro, recuperou artigos furtados e identificou dois homens de 20 anos, em duas ações distintas, no concelho de Vila Nova de Poiares.

No âmbito de uma investigação por furto em residência, os militares apuraram que o suspeito arrombou a porta para se introduzir na habitação e cometer o crime. Foi realizada uma busca domiciliária na localidade de Vila Nova de Poiares, onde se destaca a recuperação de quatro máquinas de bricolage e jardim e um telemóvel.

No segundo caso, o outro suspeito partiu o vidro para se introduzir nas instalações dos CTT de Penacova, no dia 7 de outubro, tendo os militares recuperado seis telemóveis que se encontravam na posse do suspeito.

Os suspeitos foram constituídos arguidos, sendo que o da segunda situação já possuía antecedentes criminais por furto, tendo sido entregue ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras por se encontrar em situação irregular no país.

Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial Penacova.

As ações contaram com o reforço do Posto Territorial de Vila Nova de Poiares.

Estudo revela que redução temporária do IVA na restauração manteria até 46 mil empregos e 10 mil empresas

 A redução do IVA para 6%, durante um ano, nos serviços de alimentação e bebidas permitiria manter até 46 mil empregos e 10 mil empresas, custando 90 a 338 milhões de euros ao Estado, revela um estudo.


Solicitado pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) à PricewaterhouseCoopers (PwC), o estudo simulou a descida temporária do IVA para a taxa reduzida, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, e concluiu que “permitiria uma redução estimada dos encargos [das empresas do setor] entre 606 e 732 milhões de euros, o que permitiria a manutenção de 35 a 46 mil postos de trabalho e sete a 10 mil empresas, que poderiam desaparecer pelo efeito da crise”.

Por outro lado, “esta manutenção de postos de trabalho poderia permitir um efeito positivo para o Estado em IRS, TSU [Taxa Social Única] e redução de despesa com subsídio de desemprego entre 394 e 516 milhões de euros, reduzindo o impacto global nas contas do Estado pela perda de receita de IVA”.

Ou seja, salienta a AHRESP, a medida teria um custo final nas contas do Estado entre 338 e 90 milhões de euros, de acordo com os dois cenários considerados no estudo para a evolução do volume de negócios do setor em 2021, permitindo a manutenção de mais de 17% do emprego nesta área.

Lusa

Brasil atinge recorde de 14 milhões de desempregados na pandemia


O número de desempregados durante a pandemia de covid-19 no Brasil alcançou um recorde na penúltima semana de setembro, com 14 milhões de pessoas sem trabalho, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em cinco meses, entre o início de maio e o final de setembro, o desemprego no país sul-americano cresceu 43%, correspondendo a mais de 4,1 milhões de brasileiros a entrarem para as estatísticas, segundo o levantamento do IBGE.

Assim, a taxa de desemprego passou de 10,5% para 14,4% nesses cinco meses de pandemia no Brasil, o país lusófono mais afetado pela covid-19 e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,1 milhões de casos e 152.460 óbitos), depois dos Estados Unidos.

O Instituto revelou ainda que a região do nordeste, uma das mais pobres do país, foi onde o desemprego mais cresceu. Contudo, o sudeste, região mais populosa, concentra cerca de 45% dos desempregados do país, a maior percentagem do Brasil.

As informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) covid-19, realizada pelo IBGE e com apoio do Ministério da Saúde, que estimou ainda que a população empregada no país até 26 de setembro rondava os 83 milhões.

"Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam a pressionar o mercado em busca de trabalho, no meio da flexibilização das medidas de distanciamento social e da retomada das atividades económicas", disse a coordenadora da investigação, Maria Lucia Vieira.

Cerca de 2,7 milhões de brasileiros (ou 3,3% da população empregada) estavam afastados do trabalho devido a medidas de isolamento social no final do mês passado.

"A flexibilização das pessoas quanto ao distanciamento social continuou a aumentar no final de setembro. O grupo de pessoas que ficou rigorosamente isolado (31,6 milhões) diminuiu em 2,2 milhões, na comparação com semana anterior", acrescentou Maria Lucia Vieira.

O IBGE destacou ainda o aumento do número pessoas que não tomou nenhuma medida de restrição para evitar o contágio pelo novo coronavírus: "Esse contingente chegou a 7,4 milhões de pessoas".

Quase oito meses depois da chegada da covid-19 ao Brasil, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro, praticamente todos os estados adotaram políticas de reabertura económica, abandonando as restritivas normas de isolamento social, movimento amplamente defendido pelo Presidente, Jair Bolsonaro.-

Lusa

Macron classifica decapitação em França como “ataque terrorista islâmico”

O professor de História decapitado hoje (ontem) nos arredores de Paris foi vítima de um "característico ataque terrorista islâmico", considerou o Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmando que "o obscurantismo não vencerá".

O chefe de Estado francês considerou, citado pela agência France-Presse (AFP), que o homicídio de um homem, nas imediações do colégio de Bois d'Aulne, em Conflans-Sainte-Honorine, arredores da capital do país, é um "característico ataque terrorista islâmico", no entanto, "o obscurantismo não vencerá"

Um dos nossos compatriotas foi morto hoje porque ensinou (...) a liberdade para acreditar e não acreditar", acrescentou Macron, desta vez citado pela Associated Press (AP).

O Presidente francês vincou que este ataque não pode dividir o país, uma vez que, na opinião de Macron, é esse o objetivo dos extremistas: "Temos de nos unir enquanto cidadãos."

O alegado suspeito da decapitação de um homem, nos arredores de Paris, em França, terá gritado "Allah 'Akbar" ("Deus é grande" em árabe) quando foi baleado pela polícia.

Fonte da polícia, citada pela AFP, explicita que a vítima era um professor de História, que terá exibido caricaturas do profeta Maomé durante uma disciplina sobre liberdade de expressão.

De acordo com uma fonte da investigação a este homicídio, a polícia também está interessada numa fotografia na rede social Twitter, através de um utilizador que, entretanto, encerrou a conta, da cabeça decapitada da vítima.

As autoridades estão a tentar perceber se esta fotografia foi publicada pelo alegado autor do homicídio ou por outra pessoa.

A AFP dá conta de que a fotografia acompanhava uma mensagem dirigida ao Presidente francês, Emmanuel Macron, apelidado de "o líder dos infiéis".

"Executei um dos cães infernais que ousou menosprezar Muhammad [o profeta Maomé]", explicitaria esta mensagem.

O homicídio ocorreu cerca das 17:00 locais (16:00 em Lisboa).

Lusa

Eurosondagem: Marcelo vence à 1.ª volta com 61% e Ventura no segundo lugar


O atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, recolhe 61,0% das preferências dos portugueses num estudo da Eurosondagem sobre as presidenciais em que André Ventura, do Chega, surge com mais um ponto percentual do que a socialista Ana Gomes.

Apesar de Marcelo Rebelo de Sousa ainda não ter anunciado a recandidatura, a sondagem para o Porto Canal e o semanário Sol utiliza "presumíveis candidatos" e dá-lhe a vitória na primeira volta das eleições de janeiro, com 61,0%.

Em segundo lugar, com 11%, surge o candidato do Chega, André Ventura, mas a vantagem de apenas um ponto percentual sobre a ex-eurodeputada do PS Ana Gomes é menor do que a margem de erro da sondagem, de 2,99%.

Marisa Matias, apoiada pelo BE, surge no quarto lugar, com 8,5%, e também com uma diferença para Ventura e Ana Gomes inferior à margem de erro da sondagem.

O candidato apoiado pelo PCP, João Ferreira, recolhe 5,5% das intenções de voto, seguido pelo Tiago Mayan Alves, da Iniciativa Liberal, que obtém 1%.

No estudo da Eurosondagem, efetuado entre os dias 12 e 15 através de 1.072 entrevistas validadas, 19,6% dos inquiridos estão indecisos ou não quiseram ou souberam responder.

O erro máximo da amostra é de 2,99% para um grau de probabilidade de 95,0%.

Lusa

Livro dá voz a sobreviventes de violência doméstica

Mais do que vítimas, as mulheres que sofreram violência doméstica são sobreviventes e o jornalista Paulo Jorge Pereira quis dar-lhes espaço para contarem as suas histórias de vida na primeira pessoa.

Alice, Beatriz, Carla, Deolinda, Patrícia, Sónia e Telma são os nomes (fictícios, à exceção de um) por trás de histórias de carne e osso que dão corpo ao "Murro no Estômago" com que o jornalista Paulo Jorge Pereira titulou o seu livro, que é lançado na segunda-feira.

Editado pela 2020 Influência e integrado nas comemorações dos 30 anos da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), o livro resulta de "um exercício de cidadania" e da convicção de que o Código Deontológico impõe aos jornalistas a obrigação de "combater discriminações e violência" e de "defender os direitos das pessoas", disse à Lusa o autor.

A violência doméstica é muitas vezes abordada na perspetiva de 'isto está a acontecer, é uma desgraça e não sabemos como é que vamos dar a volta a isto'. O livro conta as histórias, e não se esconde das histórias, que cada uma das vítimas viveu, mas elas são sobreviventes", sublinha Paulo Jorge Pereira.

São sete relatos de mulheres sobreviventes, na primeira pessoa, acompanhados por testemunhos de oito profissionais que combatem o flagelo social da violência doméstica no Ministério Público, na Polícia Judiciária, na Polícia de Segurança Pública (PSP), nos serviços sociais, nas associações de apoio à vítima (no caso, a APAV) e na comunicação social.

"Os números estão aí" para recordar quantas vítimas não puderam estar na posição de ter voz, mas estas sobreviveram para contar e para mostrar que "deram a volta" e que "estão a viver uma espécie de segunda vida", relata o jornalista.

Estas sobreviventes "não vão esquecer o que passaram", mas "têm uma coragem invulgar e, com apoio obviamente, conseguem encontrar um outro caminho", que, não sendo fácil, "está ao alcance", acredita Paulo Jorge Pereira.

Dirigido "a quem esteja a sofrer em silêncio", o livro pretende ajudar quem se sente "sozinho" a "denunciar" e, por isso, inclui uma folha informativa da APAV sobre o crime de violência doméstica e uma série de contactos úteis.

A violência doméstica "não seleciona estrato social, idade, se as pessoas são da cidade ou fora da cidade", acabando por ser "demasiado democrática", lamenta o autor.

A violência doméstica matou mais de 500 pessoas nos últimos 15 anos, na maioria mulheres mortas por homens em contextos familiares e de intimidade. Só este ano já morreram 10, segundo dados do Observatório das Mulheres Assassinadas da UMAR.

Ora, a pandemia veio agravar a situação, tendo as Nações Unidas constatado que a maioria dos países não está a conseguir proteger as mulheres do impacto negativo da pandemia de covid-19 e que os casos de violência doméstica estão a alastrar.

Esse mesmo receio já foi manifestado por várias associações de apoio às vítimas em Portugal, onde, segundo dados da PSP, as detenções pelo crime de violência doméstica diminuíram cerca de 32% com a pandemia.

O machismo é algo que está presente na sociedade desde sempre", assinala Paulo Jorge Pereira, recordando que "as mulheres são 'atropeladas'" nos seus direitos e "continuam a ser vistas como uma espécie de personagens secundárias".

Assumindo o "incómodo" de saber que são os homens os principais agressores em contexto de violência doméstica, Paulo Jorge Pereira defende que "o combate pela igualdade, mais do que justo, é qualquer coisa que se impõe" e considera que a ideia de todos serem "feministas" faz hoje "mais sentido" do que antes.

"É tempo de a sociedade, todos nós, termos a noção de que, se nós quisermos, a violência doméstica acaba", acredita.

Lusa

Uso obrigatório de ‘apps’ de rastreio contraria OMS e Comissão Europeia

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Comissão Europeia defendem em orientações sobre aplicações de rastreio de contactos para a covid-19 que o seu uso não deve ser obrigatório, como pretende o Governo português.

O executivo de António Costa propôs esta semana numa proposta de lei entregue no parlamento tornar obrigatório o uso da aplicação de rastreio de contactos 'StayAway Covid' em contexto laboral, escolar e académico, bem como nas Forças Armadas, forças de segurança e administração pública, uma proposta controversa cuja constitucionalidade foi questionada.

A proposta de lei do Governo prevê multas até 500 euros por incumprimento, quer do uso da aplicação naqueles contextos, quer do uso de máscara, que o Governo também quer tornar obrigatório no "acesso ou permanência nos espaços e vias públicas".

A intenção de António Costa, que esta semana declarou querer dar "um abanão" na sociedade portuguesa, entra em contradição com as orientações da OMS, que em maio deste ano publicou várias considerações éticas sobre o assunto, dizendo explicitamente que "a decisão de descarregar e usar uma aplicação que contribua para a vigilância em saúde pública ou para o rastreio digital de proximidade deve ser voluntária e informada".

"Os governos não devem tornar obrigatório o uso de uma aplicação" e "uma pessoa deve ser livre de desligar a aplicação quando quiser e deve ser livre para a apagar quando quiser", defende a agência das Nações Unidas para a saúde.

Em orientações sobre o uso de aplicações de rastreio emitidas em abril deste ano, a Comissão Europeia defendeu que "a instalação de uma aplicação nos dispositivos móveis deve ser voluntária e não deve ter qualquer consequência negativa para a pessoa que decida não descarregar ou usar a aplicação".

Apesar de não serem orientações vinculativas, estes princípios voltaram em maio a nortear novas orientações da Comissão sobre a compatibilidade destas aplicações entre os diversos estados-membros, de forma a garantir a sua funcionalidade quando os cidadãos se deslocam: "devem ser voluntárias, transparentes, temporárias, ciberseguras, usar dados temporários e anónimos, utilizar tecnologia 'Bluetooth' e ser aprovadas pelas autoridades nacionais de saúde".

Nenhum país europeu tem aplicações obrigatórias. A Eslovénia foi o único país europeu em que se considerou a hipótese de tornar obrigatório o uso da aplicação de rastreio 'OstaniZdrav', que começou a ser aplicada em agosto deste ano, pouco antes de a 'StayAway Covid' ser lançada, e foi adaptada da que é utilizada na Alemanha.

Antes de a introduzir, o governo de Janez Jansa defendeu o seu uso obrigatório para as pessoas infetadas ou em quarentena, o que foi contestado pela oposição no parlamento esloveno, que acusou o executivo de estar a introduzir lentamente uma ditadura no país.

A China, onde o novo coronavírus surgiu, foi também o primeiro país a adotar aplicações de rastreio de contactos, uma das quais atribuiu aos cidadãos um código de risco de contágio por exposição ao vírus, sem o qual ninguém conseguia entrar ou sair de determinadas regiões do país.

Na Turquia de Recep Tayip Erdogan, quem estiver infetado com o novo coronavírus é obrigado a descarregar a aplicação 'Hayat Eve Sigar' e os seus dados de localização são partilhados pelo ministério da saúde turco com a polícia. Quem viola a quarentena é primeiro avisado, mas depois pode ser multado ou preso.

Singapura impõe o uso da sua aplicação de rastreio, 'Tracetogether', a trabalhadores migrantes que considera estarem em situações de risco elevado, como os do setor da construção que partilham dormitórios comunitários ou os que trabalham nos portos.

No Qatar, a aplicação 'Ehteraz' é obrigatória para quem queira andar na rua e quem se recuse instalá-la pode ser multado ou ficar sujeito a três anos de prisão.

Na Índia, um dos países com mais infetados, desde maio que é obrigatório para todos os trabalhadores dos setores público e privado ou para as pessoas em zonas sob confinamento instalar a aplicação 'Aarogya Setu', sob pena de multas ou penas de prisão que podem ir até dois anos.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados alertou na quarta-feira que o uso obrigatório da 'StayAway Covid' "suscita graves questões relativas à privacidade dos cidadãos" e a Associação D3 já disse que admitia avançar com uma providência cautelar para travar a obrigatoriedade de instalar a aplicação, dizendo que "as Apps obrigatórias não pertencem a uma Europa democrática".

Bloco de Esquerda, PCP, CDS-PP, PAN, Verdes e Chega já se manifestaram contra a obrigatoriedade do uso da aplicação, enquanto o líder do PSD, Rui Rio, manifestou dúvidas em relação à eficácia de tal medida, remetendo a sua análise para a apreciação em comissão parlamentar.

O Presidente da República, afirmou que se persistirem dúvidas de constitucionalidade sobre a lei que obriga à utilização da 'StayAway Covid', a enviará para fiscalização preventiva por parte do Tribunal Constitucional.

A aplicação móvel, lançada em 01 de setembro, permite rastrear, de forma rápida e anónima e através da proximidade física entre 'smartphones', as redes de contágio por covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus SARS-Cov2.

Lusa

Cada família acumula em casa 11 equipamentos eléctricos que já não usa


Cada família acumula em casa, em média, 11 equipamentos eléctricos que já não usa, de acordo com um estudo recente da Organização das Nações Unidas. “Quem não tiver um telemóvel antigo guardado em casa que levante a mão”, desafiou o Director-Geral do Electrão – Recolha e Reutilização, Ricardo Furtado, num debate online dedicado aos resíduos eléctricos, organizado esta quinta-feira pela APEMETA – Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais.

A acumulação que os cidadãos fazem dos pequenos electrodomésticos impede que os níveis de reciclagem destes equipamentos usados aumentem como se pretende. “Temos que contrariar essa tendência porque precisamos desses equipamentos para o cumprimento das metas. Não vale a pena definirmos metas de 65 por cento se as pessoas não entregam estes resíduos”, apontou o responsável que representa uma das três entidades gestoras de equipamentos eléctricos usados.

Outro aspecto relacionado com os cidadãos prende-se com a recolha. “Os pequenos electrodomésticos não podem continuar a ser colocados no lixo indiferenciado porque se perdem”, alerta garante Ricardo Furtado. O que também não deve continuar a acontecer é o abandono de grandes electrodomésticos à porta sabendo-se que estes equipamentos, pelo valor que possuem, são rapidamente desviados para o mercado paralelo pelos arrebanhadores antes que as autarquias e SGRU (Sistema de Gestão de Resíduos Urbanos) tenham tempo de recolhê-los. Esta situação impede de igual forma que estes aparelhos sejam reciclados.

EMPRESAS, MUNICÍPIOS, SGRU E TUTELA TÊM QUE SER ENVOLVIDOS

As empresas, tal como o cidadão, são uma parte importante da equação tendo em conta que geram inúmeros resíduos eléctricos por via das suas actividades. “Estes equipamentos acabam por ser mascarados como resíduos metálicos ou sucata. São geridos no setor informal e perdem-se irremediavelmente para a contabilização das metas”, denuncia. Para resolver o problema as empresas deveriam ficar obrigadas a entregar estes resíduos apenas às entidades gestoras ou aos operadores de gestão de resíduos com quem estas trabalham, o que vai ao encontro de uma alteração legislativa que o Governo quer fazer.

Ao nível dos SGRU também há muito trabalho a fazer. “Temos SGRU a apresentar 20 gramas de resíduos eléctricos recolhidos por habitante ano”, exemplifica. É igualmente urgente que os operadores licenciados cumpram as normas de certificação a que estão obrigados para o tratamento destes resíduos.

Os free riders, produtores que estão à margem do sistema, constituem um problema para o fluxo, tal como as vendas on line, sobretudo através de plataformas que não têm representação em Portugal. “Deveria existir uma responsabilização das plataformas para garantir que os produtos que são vendidos através delas são registados. Achamos também que precisamos de responsabilizar as entidades que asseguram as entregas. Têm que estar disponíveis para recolher que usados quando entregam um novo”. Para Ricardo Furtado este é um assunto novo que terá que ter integração a nível europeu e mundial.

Não menos importante é o papel do Estado que tem a obrigação de legislar corretamente. Só depois, defende Ricardo Furtado, deve ser clarificado o que se espera das entidades gestoras.

Ricardo Furtado sublinhou que as entidades gestoras não têm competência para fazer a recolha junto do cidadão. No entanto, a representante da APA que participou na conferência, Mafalda Mota, esclareceu que as entidades gestoras podem afinal recolher os equipamentos eléctricos diretamente ao cidadão já que essa tipologia de resíduos não é exclusiva dos municípios, ao contrário do que acontece, por exemplo, com as embalagens. O Electrão tem a ambição de consolidar uma vertente operacional que lhe permita não só fazer a recolha, como proceder à triagem e encaminhar esses resíduos para reciclagem.

Todas estas sugestões estão integradas na “Agenda para o cumprimento das metas de resíduos de equipamentos eléctricos” que o Electrão lançou no início do ano. “Não resolvemos nada atirando a responsabilidade total sobre as entidades gestoras. Temos as costas largas, mas o que sabemos que há muita responsabilidade dos vários intervenientes na cadeia que escapa ao controlo, à intervenção e mesmo à sugestão das entidades gestoras”, lamenta. Nos últimos anos o Electrão tem desenvolvido múltiplas campanhas com vista a contribuir para as metas nacionais.

NEGOCIAÇÃO SECTORIAL PRECISA-SE PARA CUMPRIR AS METAS

O Director-Geral do Electrão – Associação de Resíduos, Pedro Nazareth, esclareceu, durante a conferência, que os grandes electrodomésticos, como frigoríficos ou máquinas de lavar, que constituem o grosso dos resíduos eléctricos, serão determinantes para que Portugal possa cumprir a meta de 65 por cento.

Muitos destes resíduos não são reciclados porque não se encontram. “Se não estão no campo, na praia, na montanha nem na cidade, se não estão no aterro, nem a ser valorizados energeticamente, onde estarão? O que acontece é que estes resíduos são misturados com sucata ferrosa e não ferrosa”, denuncia.

Pedro Nazarteh lembra que é a única tecnologia disponível para “fazer desaparecer estes equipamentos” são tesouras de corte e fragmentadores, usados por muitos operadores licenciados que estão licenciados pelo Estado português.

Para resolver o problema o Director-Geral do Electrão sugere ao Governo que seja feita uma negociação com este sector que já desenvolvia a sua actividade antes da chegada das entidades gestoras, há 15 anos, e que olhou o seu aparecimento como uma invasão do seu território natural. “Este processo deve ser liderado pela tutela. Este setor das sucatas metálicas deve ser convidado a ter metas e a separar os resíduos eléctricos que entram nas suas instalações”, conclui em jeito de desafio.

O Electrão – Associação de Gestão de Resíduos é a entidade responsável por três dos principais sistemas de recolha e reciclagem de resíduos: embalagens, pilhas e equipamentos eléctricos usados. Gere uma rede de recolha de equipamentos eléctricos e pilhas usadas com mais de 5.500 locais de recolha dispersos por todo o território nacional e é também responsável pela reciclagem de embalagens em todo o país. A sua principal missão é assegurar a reciclagem dos resíduos recolhidos, contribuindo para a minimização do impacto ambiental e para um reaproveitamento dos materiais que os constituem, como promotor da economia circular. Desenvolve diversas campanhas de comunicação e sensibilização com o objectivo de promover uma maior consciencialização ambiental e uma mudança de comportamentos, e a separação para a reciclagem, das quais se destaca o Quartel Electrão, a Escola Electrão e o TransforMAR.

 

Falcão ferido, resgatado para ser tratado no Parque Biológico de Gaia


A GNR de Aveiro, através do Núcleo de Proteção Ambiental de Santa Maria da Feira, no dia 15 de outubro resgatou um falcão peneireiro em Santa Maria de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira.

A ave foi encontrada ferida no meio da rua por um cidadão. Depois de a ter entregue no Posto Territorial de Santa Maria de Lamas, os militares do NPA transportaram-na para o Parque Biológico de Gaia, onde foi entregue para avaliação e posterior reabilitação.

O falcão peneireiro, Falco tinnunculus, é uma ave falconiforme da família dos falconídeos, de dimensão média, bico curto e curvo e asas e cauda comprida. Caracteriza-se pela capacidade de “peneirar”, isto é, de permanecer a “voar parado” sobre um determinado ponto no solo, comportamento este que o ajuda na deteção e captura de suas presas. É também um auxiliar precioso do agricultor, alimenta-se de pequenos roedores, insetos e, por vezes, de pequenos répteis, rãs, vermes e pequenos pássaros.

A Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) com um funcionamento permanente, constitui-se como uma ferramenta de sucesso ao serviço do cidadão, quer na denúncia das infrações ambientais ou no esclarecimento de dúvidas ambientais.

Montemor-o-Velho fala sobre segurança e sustentabilidade alimentar


No âmbito do Dia Mundial da Alimentação, o Município de Montemor-o-Velho vai promover uma sessão on-line sobre a segurança e sustentabilidade alimentar na próxima quarta-feira, dia 21 de outubro, pelas 19 horas.

Destinada aos técnicos escolares mas aberta a todos os participantes, a sessão ministrada pela nutricionista Daniela Simões Andrade pretende dar a conhecer estratégias para uma alimentação mais equilibrada e sustentável, evitando o desperdício alimentar.

Inscrições, gratuitas mas obrigatórias, através do link https://forms.gle/8rGYoNQRtqcffd8X9

“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”

 

  • Hélio Brambilla

Muito se tem falado e escrito sobre a recuperação do Brasil pós-Covid, apesar de alguns insistirem quase tão-só nos aspectos econômicos. Não deixa, contudo, de ser verdade que os indicadores econômicos funcionam como as muretas nas rodovias: se não as há, corre-se o risco, em caso de acidente, de rolar ribanceira abaixo, ou ainda de invadir a pista contrária e consumar uma tragédia. Com efeito, a pista de rolagem é o que realmente importa para o condutor atento.

Além do mais, não podemos nos submeter à mentalidade marxista de considerar que o centro de tudo é a economia. Ela é apenas parte componente, pois o núcleo verdadeiro são os valores morais e a virtude empreendedora das forças vivas, ou ainda a capacidade real de o país enfrentar seus opositores internos e, sobretudo, externos, que maquinam contra o verdadeiro progresso, e manter a brasilidade em pé.

O Presidente advertiu há poucos dias sobre períodos amargos que poderão advir no início de 2021, quase todos sob o ponto de vista econômico. É verdade que governadores e prefeitos mancomunados com forças escusas internacionais obrigaram a população a uma prisão domiciliar, batizada com lindos nomes como quarentena, lockdown, distanciamento social, entre outros. Isso levou ao desemprego milhares de pessoas em decorrência do fechamento de mais de 600 mil empresas em todo o Brasil.

Se isso é verdade, temos alguns fatores positivos em sentido contrário. Citarei quatro deles.

  1. Agronegócio: serão gerados mais de 700 bilhões de reais de Valor Bruto de Produção (VBP). Esse índice calcula uma riqueza que não existia, a qual nasceu, cresceu e foi colhida por detrás das porteiras. Em 2020, nossas exportações de produtos agropecuários certamente ultrapassarão a casa dos 100 bilhões de dólares.
  2. Exportações: estão batendo recordes, puxadas pelo minério de ferro e pelo petróleo.
  3. Poupança: ao que parece, o temor da crise levou o povo a poupar. Pela primeira vez na nossa história, a poupança da população ultrapassou a casa de um trilhão de reais.
  4. Reservas cambiais: outro fator que deve ser lembrado são as reservas cambiais, que em setembro de 2020 representavam 344 bilhões de dólares. Esse patamar não é nada desconfortável, uma vez que poucos países podem usufruir desse privilégio.

Enumeramos esses pontos para mostrar que, ao lado das previsões catastrofistas desejosas a todo custo de empurrar o Brasil para a esquerda, existem reservas morais e riquezas incomensuráveis em nosso País. O interesse mais imediato das presentes linhas é mostrar como as forças do Brasil real não estão em convergência com a visão entreguista dos comunistas de plantão: aqueles da “esquerda-caviar”, que pouco se importam com a mortandade de pessoas indefesas.

Outro Brasil está se levantando e se impondo. Por exemplo, um pequeno município de 40 mil habitantes no norte do Paraná, Santo Antônio da Platina, acaba de dar um exemplo ao Brasil e ao mundo. Os vereadores queriam votar aumentos descabidos em seus salários. O salário do prefeito subiria de R$ 14.760,00 para R$ 22.000,00, enquanto o deles ascenderia de R$ 3.745,00 para R$ 7.500,00.

A cidade se levantou como um todo. O comércio fechou. A população se reuniu na Câmara para protestar. O resultado foi que, em vez de aumentarem, os salários diminuíram. O prefeito passará a ganhar R$12.000,00 e os vereadores R$970,00, ou seja, menos que um salário mínimo.

Em escala mundial, outro exemplo foi o da Croácia. Com a herança maldita da nomenclatura comunista, a alta cúpula governista ganhava somas exorbitantes. No entanto, a corajosa ex-presidente Kolinda Grabar baixou pela metade os ordenados da alta cúpula dos três poderes, vendeu cinco jatinhos do governo e mais 32 carros de alto luxo da marca Mercedes Benz. Agora todos vão para o trabalho utilizando seus próprios meios de locomoção. Como resultado, o país já registra os melhores índices de crescimento da Europa.

Na Suécia, o apartamento de parlamentares é de apenas 40 metros quadrados, não há empregadas e cada um deve cuidar da própria manutenção e limpeza. O Gabinete da Câmara tem apenas 18 metros quadrados e não há nenhum secretário.

Conclusão: se em Brasília fossem adotados os exemplos citados, em breve sobraria muito dinheiro para as necessidades prementes da Nação.

Contudo, o melhor sintoma de recuperação do País que pude perceber foi de ordem religiosa e moral, na recente peregrinação ao Santuário de Aparecida por ocasião da festa de nossa Padroeira, quando milhares de devotos para lá se dirigiram caminhando a pé pelas rodovias.

Venho participando há alguns anos dessa peregrinação, mas dessa vez fiquei um pouco apreensivo por causa da campanha contrária a esta manifestação de piedade tradicional feita pelo arcebispo e pelo clero melancia que fechou as igrejas durante a pandemia a fim de desestimular qualquer romaria.

Tendo como pretexto a Covid, espalharam o boato de que os portões do estacionamento estariam fechados, que as poucas missas seriam em lugar com acesso restrito e que não haveria confissões para os fiéis. Mesmo assim, os romeiros não deram a menor atenção e afluíram aos milhares.

A única notícia da mídia cúmplice foi que à meia-noite do domingo um peregrino morreu atropelado. A lamentável ocorrência foi obra de um louco, bêbado ou drogado que perdeu o controle do carro e atropelou um pobre casal que ia agradecer por ter terminado sua casa. A esposa sobreviveu e passa bem. No entanto, essa mesma mídia cúmplice não noticiou que no mesmo dia três pessoas morreram afogadas em Brasília…

Terrorismo psicológico em mão dupla. O clero cúmplice de um lado e a extrema imprensa de outro. Tudo para mutilar a índole cristã do povo brasileiro.

Talvez pela pressão sobre o bispo e o clero, consentiram que além da passagem diante da imagem, somente ficassem abertos os portões do estacionamento e os dos banheiros do porão da basílica. O resto era literalmente uma “cortina de ferro”, pois todos os lugares de acesso estavam fechados com centenas de metros de tapumes de aço, que davam a sensação de estarmos num verdadeiro campo de concentração nazista ou comunista, aliás, bem no feitio da psicologia esquerdista do arcebispo.

Em um dos corredores, no momento em que um padre de batina que guiava romeiros ia impor um escapulário ou uma medalhinha a uma senhora que lhe havia pedido, os seguranças os ameaçaram, nos mesmos moldes das cenas de Wuhan, na China, e de governadores e prefeitos comunistas no Brasil durante a quarentena.

Não contente, o arcebispo da “teologia da libertação”, que no mesmo dia 12 de outubro do ano passado fez um discurso de cunho esquerdista e antigovernista, contra o dragão do tradicionalismo, neste ano falou contra as queimadas e o corte das árvores.

Os romeiros da Padroeira não deram a menor atenção às proibições e furaram o bloqueio ao percorrerem dezenas de quilômetros a pé, desdenhando a ideologização de uma data que lhes é tão sagrada. Um peregrino arguto comentou com muito espírito: “Nem a Covid, nem o episcopado, nem o clero da teologia da libertação conseguem tirar a fé do povo brasileiro”.

Quando em 12 de outubro de 1978 Plinio Corrêa de Oliveira organizou uma peregrinação da TFP (Tradição Família e Propriedade) a Aparecida, em desagravo pelo atentado que a imagem sofrera, ele comentou que havia como que uma centelha de absoluto na rota de Aparecida, ou seja, algo à maneira de um pequeno facho da luz celeste que iluminava os caminhantes.

Pude constatar algo disso na fisionomia dos peregrinos de 2020, e creio que tenham sido a fé, a determinação e o ânimo decorrentes dessa luz que levaram incontáveis brasileiros a desafiar a pandemia e palmilhar com destemor vias dos quatro quadrantes para chegar aos pés da Padroeira.

Era isso que o arcebispo teria a obrigação discernir e incentivar. E não ficar falando de queimadas e de outros temas que não são atribuição da esfera espiritual, da qual, infelizmente, ele cuida tão mal. Para isso há um poder temporal que Nosso Senhor Jesus Cristo definiu muito bem nos Evangelhos: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc 12,17).

Ó Senhora Aparecida, Esposa do Divino Espírito Santo, pedi uma centelha do fogo que desceu em Pentecostes a fim de que se renovem o Brasil e toda a face da Terra!

ABIM

Alvaiázere | Covid-19 – Atualização da situação epidemiológica


O Município de Alvaiázere informa que dos cerca de 150 testes realizados aos utentes, funcionários e dirigentes da Associação da Casa do Povo de Maçãs de Dona Maria resultou um total de 30 casos positivos verificados em utentes (de um total de 76), 10 casos positivos em funcionários (de um total de 73) e 1 caso inconclusivo, cujo teste será repetido. 

Embora a instituição possua duas Estruturas Residenciais para Idosos, os casos estão todos concentrados em apenas uma, denominada localmente por “Lar I”, que acolhe 48 utentes. 

Foram ativadas, pelo Instituto de Segurança Social, as Brigadas de Intervenção Rápida da Cruz Vermelha Portuguesa, que vão reforçar a prestação de cuidados de enfermagem. Neste momento a Associação consegue assegurar o normal funcionamento das suas valências, com o seu quadro de pessoal. Contudo, em caso de necessidade, as Brigadas de Intervenção Rápida da Cruz Vermelha Portuguesa procederão, também, ao reforço do pessoal. 

Tendo em conta as características das instalações e a possibilidade técnica de instituir circuitos que garantem o isolamento dos utentes infetados, estes permanecerão no edifício, que será objeto de desinfeção agendada para amanhã, sábado, dia 17 de outubro. 

A direção técnica da Associação da Casa do Povo de Maçãs de Dona Maria está a proceder ao contacto com as famílias de todos os utentes, com o intuito de manter os familiares devidamente informados. Importa ainda referir que todos os idosos institucionalizados se encontram assintomáticos para covid-19. 

A autoridade local de saúde pública encontra-se já a proceder ao rastreio de casos junto de coabitantes dos funcionários infetados por covid-19, de acordo com os procedimentos gerais instituídos, que envolvem o isolamento profilático e o rastreio para detecção do novo coronavírus. 

Relativamente ao foco verificado na Escola Dr. Manuel Ribeiro Ferreira, não existe qualquer informação a acrescentar às informações anteriormente veiculadas, estando prevista a realização do rastreio de alunos na próxima segunda-feira, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere. 

O Município de Alvaiázere mantém toda a estrutura montada desde o início da pandemia, para apoio à comunidade, nomeadamente, meios logísticos, equipamentos de proteção para cedência, habitações disponíveis para isolamento profilático ou em caso de infecção, habitações para profissionais de saúde e uma base sanitária instalada no pavilhão desportivo.

Equipamento contra a COVID-19 esteriliza calçado e vestuário


A empresa bracarense Thermopista desenvolveu um equipamento para a esterilização de calçado, vestuário e outros materiais, capaz de eliminar o vírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19. A GermiSafe BOX 54, um produto criado, acompanhado e testado em parceria com o Departamento de Física e o Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, tem um grau de confiabilidade e eficácia muito próximo dos 100%.

Para o Rui Folha, CEO da THERMOPISTA, o GermiSafe BOX 54 “é um equipamento inovador, único, eficiente e com uma eficácia muito próxima dos 100%, permitindo desta forma eliminar por completo bactérias, vírus ou fungos que se agarram a calçado, roupas, máscaras ou outros objetos”. Esta caixa de esterilização tecnologicamente avançada, desenvolvida durante a pandemia, tem também como objetivo garantir a eliminação de vírus SARS-CoV-2, entre outros, uma vez que todo o processo é realizado em menos de 5 minutos através de desinfeção por radiação ultravioleta (UV).

Joaquim Carneiro, professor do Centro de Física da Universidade do Minho (UMinho), e o Investigador Artur Ribeiro do Centro de Engenharia Biológica da UMinho, que acompanharam e testaram o equipamento, referem estar “muito satisfeitos por integrarem este projeto de investigação científica aplicada que permitiu desenvolver e validar uma tecnologia inovadora, completamente segura para os seus utilizadores e de enorme utilidade para os mais diversos setores de atividade económica”.

O GermiSafe BOX 54 é fruto de um projeto de investigação da THERMOPISTA, sediada no Parque Industrial de Celeirós, que aposta há doze anos na inovação e desenvolvimento de equipamentos eletrónicos de alto rendimento, em colaboração com o Centro de Física e o Centro de Engenharia Biológica da UMinho, encontra-se em comercialização para hospitais, lares residenciais, infantários e, inclusive, para grandes superfícies comerciais e para lojas de comércio tradicional.

Ansião | Câmara Municipal reforça apoios de emergência


O executivo municipal aprovou, na reunião ordinária do passado dia 12, um valor de 36.350 euros em propostas de apoios de emergência a diversas instituições do concelho. 

Atenta aos efeitos da atual situação sanitária na sociedade e na economia nacionais e, particularmente, ansianenses, entendeu a autarquia implementar esta medida como reconhecimento do esforço que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, as Instituições Particulares de Solidariedade Social e as coletividades culturais e desportivas, têm envidado para fazer face às dificuldades financeiras provocadas pela pandemia. 

O aumento dos custos associados aos planos de contingência e o relevante papel humanitário, de coesão social e de promoção do território destas entidades, têm merecido uma particular atenção por parte do município, que mantém o desígnio de, com resiliência e determinação, proteger a população contra a crise que nos assola. 

Neste cenário de emergência, o Município de Ansião adotou já, desde o mês de março último, um amplo conjunto de medidas de mitigação dos efeitos da Covid-19, como a isenção de taxas e a entrega de equipamento de proteção individual a instituições e à população, a antecipação do pagamento das subvenções a coletividades e Juntas de Freguesia, um apoio excecional aos Bombeiros Voluntários e o não lançamento da derrama no próximo ano.

Ansião | Rádio-Escola com novo equipamento


A “Rádio Bora Lá”, a funcionar na Escola Dr. Pascoal José de Mello, no âmbito do Projeto Rádio Miúdos, em parceria com o Município de Ansião, retomou a sua atividade no passado dia 8 de outubro com um novo equipamento. 

Antes da sua suspensão, paralela à do ensino presencial, o projeto, que conta com a participação de 20 aprendizes de radialistas desde novembro de 2019, dispunha apenas de equipamento móvel fornecido pela equipa que acompanha a sua implementação, estando agora dotado de um equipamento definitivo, o seu próprio Esúdio de Rádio. 

Uma mesa de mistura, duas colunas, quatro microfones e um computador, vão permitir a estas vozes da rádio efetuar os seus próprios programas a serem transmitidos nos períodos de almoço, visando a criação nos participantes do gosto pela rádio e a destreza no manusemaneto do equipamento e também a promoção e divulgação da língua e música portuguesas, através de uma rádio online que alcança cerca de 250 milhões de falantes do português em todo o mundo. 

O Município de Ansião felicita estes pequenos radialistas e todos aqueles que têm acompanhado e mantido possível este projeto. 

Centro de investigação desportiva de referência internacional nasce na Pista das Moitas (Proença-a-Nova)

 Projeto será apresentado a 16 de outubro no Aeródromo Municipal 

O Centro de Paraquedismo, a funcionar na Pista das Moitas, será alvo de um projeto de investigação na área desportiva, liderada pela Universidade da Extremadura (Espanha), através do Grupo de Optimización Del Entrenamiento y Rendimiento Desportivo (GOERD) e o Instituto Politécnico de Castelo Branco, através da sua Unidade de Investigação Sport, Health e Exercise Research Unit, com o apoio do Município de Proença-a-Nova. 

A apresentação deste projeto acontecerá a 16 de outubro, sexta-feira, às 20h30, no hangar do Aeródromo Municipal. A recolha de dados desportivos decorrerá durante o sábado, 17 de outubro, enquanto decorrem as provas para a Taça de Portugal de Paraquedismo. O objetivo principal é estudar os parâmetros fisiológicos e psicológicos nos praticantes de paraquedismo. . A recolha de dados será feita a partir de uma amostra de 32 paraquedistas em que serão feitas diversas medições através de aparelhos WIMU de última geração, sensor de banda cardíaca Garwin (pertencentes aos laboratórios da GOERD) e altímetros VISO, e que permitirão recolher informações de multivariáveis, tais como: FC, VFC, velocidade médias, localização precisa e níveis de CO2. Serão estudados a carga interna objetiva em praticantes de paraquedismo principiantes e experientes, tendo em conta o número do salto (1º e 2º salto do dia). É registada a frequência cardíaca (FC) nos praticantes de paraquedismo e verificadas as diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes saltos para cada um dos grupos. 

O Aeródromo de Proença-a-Nova possui todas as condições logísticas para dar resposta à investigação e, por esse motivo, o objetivo é transformá-lo num Centro de investigação desportiva de referência internacional, centrado no paraquedismo. 

Na apresentação estarão presentes o Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, o presidente do IPCB, o diretor da Escola Superior de Educação do IPCB, o coordenado do Grupo GOERD, o diretor técnico da Federação Portuguesa de Paraquedismo, o representante da empresa Skyfuncenter e o investigador do estudo. 


Contactos: 
Responsável pela investigação: 
Dr. Tiago Machado – 962 923 832 
Sky Fun Center 
Escola de Paraquedismo 
Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova 
GPS: 39º 43’ 90’’N // 07º 52’ 40’’W 
Tel. 925 505 505 / 925 605 605 

Município de Proença-a-Nova 
(Gabinete de Comunicação e Promoção Turística) 
Sónia Martins/Andreia Gonçalves 

“Frutos 2020” promove congresso online sobre “Inovação e Estratégia para a Fruticultura Nacional”

 

No âmbito da 5ª edição da Frutos - Feira Nacional de Hortifruticultura - que devia ter tido lugar em agosto mas foi cancelada devido à COVID-19- vai realizar-se, a 10 de dezembro próximo, um congresso sobre “Inovação e Estratégia para a Fruticultura Nacional”. Devido à pandemia, o evento será realizado online

A Câmara Municipal das Caldas da Rainha, como entidade promotora, optou por organizar um encontro técnico destinado aos profissionais do setor, cumprindo um dos principais objetivos do certame que é a valorização e promoção do desenvolvimento do setor hortofrutícola.


Tecnologias de produção, proteção de culturas, pós-colheita e qualidade, bem como estratégia para o setor e o próximo quadro de apoios serão alguns dos temas dos painéis, compostos por oradores nacionais e estrangeiros.


O Congresso Frutos 2020 visa promover um espaço de apresentação, divulgação científica e tecnológica e debate, contribuindo para o lançamento de novas estratégias e maior competitividade, indispensáveis para a modernização e o desenvolvimento da fruticultura no futuro, ajudando a promover um setor agrícola mais sustentável e resiliente.


Os interessados em participar poderão inscrever-se através do mail: congressos.frutos.2020@gmail.com ou no site do Congresso em https://congressofrutos2020.webnode.pt

Esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal das Caldas da Rainha com o Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional- Centro de Competências (COTHN-CC), Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIAV, I.P.), Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT), Frutalvor, Centro de Gestão Agrícola de Alvorninha, Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), Associação dos Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA) e da Associação Portuguesa de Horticultura (APH).