quarta-feira, 20 de outubro de 2021
BREAKING NEWS: FDA authorizes Moderna and J&J booster shots
Benfica sofre primeira derrota na ‘Champions’ ao ser goleado pelo Bayern de Munique
O Benfica sofreu hoje a primeira derrota no grupo E da Liga dos Campeões de futebol, ao ser goleado por 4-0 na receção ao líder Bayern Munique, que só conseguiu quebrar a resistência ‘encarnada’ aos 70 minutos.
Os golos dos avançados Leroy Sane (70 e 85 minutos) e Lewandowski (82), e um autogolo de Everton (80), permitiram ao Bayern Munique manter o percurso 100% vitorioso à passagem da terceira jornada, no estádio da equipa lisboeta, que nunca venceu o ‘crónico’ alemão, em 11 jogos (oito derrotas e três empates).
O Benfica manteve-se no segundo lugar do grupo, com quatro pontos, agora mais distante do Bayern, com nove, e mais pressionado na última posição de acesso aos oitavos de final pelo FC Barcelona, que totaliza três, graças ao triunfo por 1-0 alcançado hoje na receção ao Dínamo de Kiev, último classificado, com um ponto.
Madremedia
Atentado em Damasco
Proença-a-Nova | Surto de COVID-19 no ProençaLar não alastrou à comunidade
Proença-a-Nova | Produtos locais e da época em destaque na 11ª Oficina do BioAromas e BioAromas liis
“Fixação de margens máximas”. Presidente da República promulga diploma sobre preços dos combustíveis
O presidente da República promulgou esta tarde um diploma sobre o preços dos combustíveis, que "cria a possibilidade de fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples".
"A presente lei adota medidas paliativas, indispensáveis e urgentes. Paliativas, porque visando atenuar sacrifícios e suavizar, parcialmente, os custos sociais do presente preço dos combustíveis. Indispensáveis, porque esses custos atingem, de forma muito agravada, as famílias e as empresas. Urgentes, atendendo aos efeitos económicos e sociais imediatos desses sacrifícios", pode ler-se no site da Presidência.
Contudo, é ainda referido, "estas medidas paliativas não enfrentam várias outras questões da situação atual", entre elas o valor dos "impostos sobre os combustíveis, que há muito existem e são elevados, correspondendo a escolhas políticas, quanto à substituição de energias fosseis pelas novas energias limpas, e, também, quanto à facilidade e eficácia do recurso a esses impostos indiretos no quadro da política fiscal e da despesa pública a cobrir".
Sobre as medidas, é ainda frisado que estas "são de curta duração, por natureza, sendo insuficientes para enfrentar aumentos sucessivos e prolongados, por efeitos desta fase da pandemia, que não terminou, por desajustamento entre procura e oferta, por travagem no investimento nas energias renováveis, pela contingência no fornecimento de gás, pela necessidade de posições comuns dentro da União Europeia e com as principais potências energéticas do mundo".
"Finalmente, não podem iludir uma situação que se vive à escala do globo, na realização das metas de substituição de energias e transição energética e um período de tempo mais longo e mais custoso nesta fase de utilização das novas energias", pode ainda ler-se.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "estas medidas são um pequeno passo para mitigar uma situação de emergência económica e social, que mais do que justifica a intervenção do Estado no mercado".
Por isso, "o Presidente da República promulgou hoje o Decreto da Assembleia da República que cria a possibilidade de fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples, alterando o Decreto-Lei n.º 31/2006, de 15 de fevereiro".
Em 8 de outubro, a Assembleia da República aprovou o texto final da proposta de lei do Governo que permite a fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples e GPL engarrafado.
O texto final apresentado pela Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, relativo à proposta de lei n.º 109/XIV/2.ª (GOV), foi aprovado em plenário com votos contra do CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal e a abstenção do PSD, tendo-se os restantes partidos pronunciado favoravelmente.
A legislação agora aprovada “altera o regime jurídico vigente no sentido de habilitar o Governo a intervir com a fixação de margens máximas em todas as componentes das cadeias de valor de gasolina e gasóleo simples e de GPL engarrafado”.
Conforme explicou o ministro do Ambiente em julho, após a aprovação da proposta de lei do Governo em Conselho de Ministros, o objetivo é permitir ao executivo limitar as margens na comercialização de combustíveis por portaria, caso considere que estão demasiado altas "sem justificação”.
O Governo vai apresentar até ao final da semana um conjunto de medidas para enfrentar a crise dos combustíveis, anunciou hoje o primeiro-ministro, acrescentando que o executivo está a trabalhar com a Antram e a Antrop.
António Costa afirmou que há a consciência “de que esta crise é uma crise transitória, mas que vai durar ao longo dos próximos meses e é nesse sentido” e por isso o executivo está a trabalhar com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) e com a Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop) para encontrar soluções.
Estas soluções “têm de ser de natureza transitória”, sustentou, para não comprometer “aquilo que é o objetivo fundamental de enfrentar” as alterações climáticas.
O primeiro-ministro referiu que uma das medidas já está a vigorar, referindo-se à devolução da receita extraordinária arrecadada em IVA através do aumento do preço dos combustíveis.
“Essa devolução já se faz, vamos todas as semanas avaliar e faremos sempre que tiver lugar uma receita extraordinária a devolução dessa receita aos portugueses”, acrescentou o chefe do Governo, referindo-se à devolução semanal, em sede de ISP, do aumento extraordinário da receita do IVA.
Na terça-feira, a Antram disse estar "mais expectante", depois de ter apresentado ao Governo um conjunto de propostas e medidas que poderão suavizar o impacto do aumento dos combustíveis nas empresas.
De acordo com André Matias de Almeida, porta-voz da Antram, o Governo agendará uma nova reunião “na próxima semana ou seguinte”, depois de analisar as propostas apresentadas pela Antram.
Madremedia
Jovem morre após ser esfaqueado na estação de metro das Laranjeiras em Lisboa
Um jovem foi hoje assassinado na estação de metro das Laranjeiras, em Lisboa, após ser esfaqueado por dois homens, disse à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).
“Foi uma ocorrência por volta das 13:17, um jovem entre os 18 e os 20 anos que foi agredido com arma branca, vindo a falecer na estação das Laranjeiras”, informou a PSP.
De acordo com a polícia, os suspeitos do homicídio são dois homens, desconhecendo-se para já as idades e o que motivou as agressões ao jovem no interior da estação do Metropolitano de Lisboa.
“O metro não foi interrompido, simplesmente não está a parar na estação das Laranjeiras”, indicou a PSP.
Os dois homens suspeitos do homicídio consumado “fugiram após as agressões”, pelo que estão a ser empenhados esforços para a sua identificação e detenção, referiu a PSP.
A Polícia Judiciária foi chamada ao local, por se tratar de um crime de homicídio.
Em declarações à agência Lusa, fonte do Metropolitano de Lisboa confirmou o incidente e que o metro da Linha Azul (Santa Apolónia – Reboleira) está a circular sem parar na estação das Laranjeiras, desde as 13:24, “por motivos alheios ao Metropolitano”, situação que se mantém até ao momento, ainda sem previsão de quando será retomado o normal funcionamento.
“Ninguém pode entrar nem sair, os comboios passam e não param”, disse fonte do Metropolitano, pelas 14:45, explicando que a estação das Laranjeiras foi esvaziada após o crime de homicídio e, neste momento, está fechada até a situação ficar resolvida.
O Metropolitano de Lisboa disse ainda poder disponibilizar as imagens de videovigilância às entidades competentes pela investigação do homicídio.
Madremedia/Lusa
GNR faz balanço da Operação “ECR Veículos Pesados”
Entre os dias 11 e 17 de outubro, a GNR intensificou a fiscalização aos veículos pesados, orientando as ações para as vias mais críticas à sua responsabilidade, e onde se verifica um maior volume de tráfego deste tipo de veículos, de modo a promover a segurança rodoviária e a diminuição do risco de ocorrência de acidentes de viação.
Desta forma, os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito que diariamente estiveram empenhados no patrulhamento rodoviário fiscalizaram 2 563 condutores de veículos pesados, registando 2 009 contraordenações, destacando-se as seguintes:
· 855 relacionadas com tacógrafos;
· 304 por excesso de peso;
· 241 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
· 85 por irregularidades nos pneus;
· 62 por falta de inspeção periódica obrigatória;
· 19 no âmbito do acordo ADR (mercadorias perigosas);
· 14 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução.
Registaram-se ainda dois crimes no âmbito rodoviário e relacionados com veículos pesados.
Imagem: Facebook
A problemática da erosão costeira em Portugal
Menos areal nas praias, perda de território e uma crescente vulnerabilidade para as comunidades costeiras.
Com uma das costas mais energéticas do mundo, Portugal é um dos países mais afetados por processos de erosão no seu litoral. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, no âmbito do Programa COSMO, o país perdeu mais 1313ha de território costeiro, entre 1958 e 2020. O problema não é recente. Porém, tem vindo a intensificar-se como consequência das alterações climáticas e da subida do nível médio do mar; a par da dinâmica natural dos ecossistemas costeiros e de fatores antrópicos, como a intervenção humana nos processos fluviais nos rios e albufeira ou a implementação de obras pesadas de engenharia costeira.
Estima-se que mais de 1/4 da zona costeira continental portuguesa é afetada por intensos processos de erosão nas arribas e nos sistemas praias/dunas, bem como por alterações na dinâmica de balanço sedimentar ao longo da costa e que resultam no recuo da linha de costa e na perda de areal das praias e desmantelamento dos sistemas dunares.
Contudo, a perda de território não é consequência exclusiva dos processos de erosão no litoral português. O mar, aliado a episódios erosivos, ameaça afetar uma importante parte do património natural e paisagístico do país, bem como valiosos ecossistemas naturais e, com eles, uma importante biodiversidade marinha e costeira. Por outro lado, cabe mencionar o impacto da erosão costeira e na relação com alguns dos setores estratégicos da economia portuguesa, particularmente no setor do Turismo e recreio costeiro, no setor das Pescas e Aquicultura, no Transporte a atividades portuárias. Finalmente, e considerando que as áreas mais afetadas por processos de erosão costeira coincidem com zonas de ocupação humana com uso residencial ou com atividades comerciais e industriais, com emergentes grupos de utilizadores, de lazer e desportivos, o problema torna-se particularmente crítico para as comunidades costeiras, muitas delas já consideradas em situação de risco e de crescente vulnerabilidade social e económica. Dados preliminares do Roteiro Nacional para a Adaptação 2100 demonstram que até ao final do século, mais de 60 mil portugueses serão diretamente afetados pelos problemas causados pela erosão costeira.
Por isto, e não obstante a implementação de estratégias de adaptação à erosão, compatíveis com os ecossistemas costeiros e com a conservação da natureza, como a recuperação das dunas, importa debater o futuro e a adaptação dos milhares de portugueses afetados diretamente pelos riscos costeiros, mas também pelas expectativas de fruição e utilização de muitos mais portugueses e não nacionais.
Considerando que Portugal concentra cerca de 60% da população na faixa costeira (0-25km), parece adequado que a gestão do litoral português terá de integrar, na sua estratégia, as comunidades vulneráveis aos efeitos da erosão costeira, considerando as suas pessoas, seus modos de vida, interesses, conhecimento, valores e expectativas.
De facto, um estudo recente liderado pela Universidade James Cook (Australia) demonstrou o papel essencial das pessoas e do seu envolvimento ativo na Gestão Integrada das Zonas Costeiras. O estudo supracitado, demonstrou que a participação pública no planeamento costeiro e nos processos de tomada de decisão é um fator determinante para o sucesso e sustentabilidades das medidas implementadas para a adaptação das zonas costeiras aos seus riscos, tal como o da erosão. Verificou-se que o reconciliar do interesse local com o interesse público, a articulação do conhecimento local, técnico e científico e o desenvolvimento colaborativo de soluções inovadoras para a adaptação dos sistemas costeiros aos riscos que se lhe impõem, traduzem-se em estratégias fundamentais para o sucesso de qualquer plano de gestão costeira.
No entanto, a magnitude do problema em Portugal parece ser desproporcional ao conhecimento e envolvimento do público português com os processos relacionados com os riscos e gestão costeira. Resultados preliminares de um estudo em desenvolvimento por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos Sociais (CES) e do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) demonstram que menos de metade dos portugueses consideram os riscos costeiros, como os processos erosivos e galgamentos costeiros, muito graves. Por outro lado, a maioria dos portugueses admite desconhecer a Estratégia Nacional para a Gestão Integrada das Zonas Costeiras, os Programas da Orla Costeira e os Planos de Gestão dos Riscos de Inundações; e considera que a informação sobre os processos relacionados com os riscos costeiros é insuficiente.
Os resultados preliminares demonstram a urgência de sensibilizar e capacitar os portugueses para o seu envolvimento ativo nos processos de tomada de decisão relacionados com a gestão do litoral e fomentar o envolvimento das comunidades locais no desenvolvimento e implementação de novas soluções para a resolução dos problemas relacionados com a orla costeira portuguesa, tal como o é a erosão costeira.
O estudo encontra-se ainda em desenvolvimento e qualquer cidadão poderá participar, através do link:
https://forms.gle/qbLrqpHgrRKCVdedA
Neide P. Areia, Pedro Costa, Alexandre O. Tavares
Neide P. Areia - Investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
Pedro Costa - Investigador no Instituto Dom Luiz, Professor Auxiliar do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)
Alexandre O. Tavares - Investigador no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Professor Associado com Agregação no Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Presidente do Conselho de Administração das Águas do Centro Litoral.
Imagem: Público
Ciclaveiro | Últimas vagas para a formação em mecânica de bicicleta
Últimas vagas para a formação em mecânica intermédia com a escola de mecânica Cabra Montêz
Castelo de Paiva | Evento promovido pela ADRIMAG em parceria com a autarquia paivense: Espectáculo Teatral do evento “ Lendas Mil “ realiza-se no fim de semana em Midões na Raiva
Cantanhede | Candidatura elaborada pelo Gabinete Técnico Florestal foi aprovada
Mais de um milhão e meio de euros para reflorestar o Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede
A candidatura para reflorestação de 1.503 hectares Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede elaborada pelo Gabinete Técnico Florestal da autarquia acaba de ser aprovada no âmbito do PDR 2020 – Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, designadamente da operação referente ao Restabelecimento da Floresta Afetada por Agentes Bióticos e Abióticos ou por Acontecimentos Catastróficos.
A candidatura resultou da concertação de posições entre a Câmara Municipal de Cantanhede, a Comunidade Local dos Baldios da Freguesia da Tocha e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas relativamente à estratégia para reflorestar a área do perímetro afetada pelo grande incêndio de outubro de 2017. Essa estratégia passa pela plantação de árvores, uma vez que a regeneração natural do pinheiro-bravo é manifestamente insuficiente para garantir em condições satisfatórias o repovoamento da zona afetada, tanto mais que há necessidade de a recuperar rapidamente do ponto de vista florestal e lhe devolver a importância ambiental, turística e social que tem para o concelho de Cantanhede e especialmente para a freguesia da Tocha.
A intervenção abrange 1.503 hectares de floresta devastada e ascende a 1.676.679 de euros, investimento que será comparticipado pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 em 80%, sendo o restante da responsabilidade da Comunidade Local dos Baldios da Freguesia da Tocha.
Para além da elaboração do projeto e submissão da candidatura, o Município de Cantanhede assegurará, também através do seu Gabinete Técnico Florestal, o acompanhamento e a fiscalização dos trabalhos, bem como a conceção do Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede.
A execução do projeto de reflorestação deverá concretizar-se em dois anos, contemplando a execução de operações de controlo da vegetação espontânea (acácias e outras), mobilização do solo para a instalação das plantas e a plantação de pinheiro bravo (1.395,8ha nos talhões), pinheiro-manso (49,2ha nas faixa da rede primária e faixa de gestão de combustível associada à rede viária) e choupo-negro, borrazeira-preta e salgueiro-branco (20,5ha para reabilitação das galerias ripícolas associadas às linhas de água).
Serão ainda instaladas duas parcelas experimentais, uma de consociação de pinheiro-bravo e sobreiro (20,1 hectares) e uma outra só com pinheiro-manso (17,4 hectares).
Trata-se de um projeto técnico muito ambicioso a todos os níveis, uma vez que o local em causa se insere na Rede Natura 2000 e que por esse motivo determina a subordinação da existência de floresta a determinados fins de utilidade pública, tais como a conservação, a gestão sustentável dos recursos naturais associados e a preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens, tendo em consideração as orientações regionais de ordenamento florestal constantes no Programa Regional de Ordenamento Florestal (PROF).
O Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede situa-se na freguesia da Tocha e está submetido ao Regime Florestal Parcial (terrenos baldios) por força de decretos-lei de 1901 e 1903 e demais legislação complementar, encontrando-se sob gestão direta do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Possui uma área total de 3.521,8ha, está dividido em unidades de gestão (160 talhões), e caracteriza-se por um cordão dunar litoral contínuo, formando uma planície de substrato arenoso com povoamento vegetal dominado por pinheiro-bravo e em sub-coberto a presença de acacial e matos psamófilos, com pequenas lagoas abastecidas por linhas de água secundárias de água doce.
O facto da área de intervenção se localizar dentro do limite da Zona Especial de Conservação PTCON0055 - Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas, determinou a necessidade de identificar os Habitats referenciados para a zona de conservação, considerar as orientações de gestão aplicáveis às atividades silvícolas previstas no Plano Setorial da Rede Natura 2000 e selecionar práticas culturais com vista à minimização das incidências sobre os valores naturais (Habitats e espécies da flora e da fauna).
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Aveiro | Início dos trabalho complementares de qualificação da Rua do Sal / Estrada Dique
Aveiro | Concluído o alargamento do Tabuleiro sobre a Linha do Norte
Está aberto à circulação, com uma nova faixa de rodagem em cada sentido, o tabuleiro na passagem superior sobre a Linha do Norte (junto ao Centro Comercial Glicínias), uma obra negociada pela CMA no valor de aproximadamente 1,5 M€ como contrapartida da ampliação do referido Centro Comercial, cuja obra está em plena execução.
O alargamento consistiu, como referido, na adição de mais uma faixa de rodagem em cada um dos sentidos, o que significa que quem se desloca do Centro Comercial em direção a São Bernardo ou vice-versa não necessita de se misturar com o restante tráfego – que circula na Avenida Europa. Da mesma forma, a obra veio melhorar a circulação do trânsito pendular da Avenida e dar mais espaço e tempo para a entrada ou saída na via de desaceleração em direção ao Centro da Cidade ou às localidades periféricas.
Esta é uma obra muito importante, que termina, finalmente, passados 20 anos com a velha situação da obra inacabada e que traz a esta zona da Cidade a plena condição urbana, com mais e melhor segurança para condutores e peões nas imediações do Centro Comercial.
Recordamos que nos anteriores mandatos autárquicos (2013/2017 e 2017/2021) e com o devido seguimento no atual mandato (2021/2025) a Avenida Europa recebeu obras de qualificação em toda a sua extensão e que aqui referenciamos: a nova Variante de Cacia, a Rotunda da Junqueira, a Rotunda do Botafogo, as obras de qualificação do nó da Avenida da Universidade com a antiga EN 235 (junto à primeira Loja da Mercadona), as obras de urbanização da zona do Glicínias, a pavimentação do troço de 2,5 km entre a ponte sobre a Estrada de São Bernardo e o viaduto junto à Rua General Costa Cascais, em Esgueira, a Rotunda da Lusavouga / Vulcano, a Rotunda junto ao Solar das Estátuas e a qualificação do troço urbano de Cacia entre a Rotunda da Lusavouga/Vulcano e a The Navigator Company, (que se mantém em execução).
INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 22 DE OUTUBRO NA ZONA INDUSTRIAL DE ALGOZ, VALES DE ALGOZ E AO LONGO DA ESTRADA M-526-1 NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE ALGOZ E TUNES
INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 21 DE OUTUBRO EM TAIPAS, BAIÃES E ESTRADA DO PAÇO NA FREGUESIA DE ALGOZ E VARIAÇÃO DE CAUDAL E PRESSÃO NA FREGUESIAS DE TUNES
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Depois de ter sido suspenso, padre suspeito de ter assediado menor levou mil euros da paróquia
O padre de 46 anos que está a ser investigado por ter assediado um menor de idade, terá levantado mil euros poucos dias depois de ter sido afastado pelo bispo de Viseu. Comissão Fabriqueira quer o dinheiro de volta.
O padre Luís Miguel, da diocese de Viseu, que "está a ser investigado pelo Ministério Público por causa de mensagens impróprias, algumas de cariz sexual, que enviou a um menor de idade", levantou mais de mil euros da conta da paróquia de São João de Lourosa, onde servia, pouco tempo depois de ter sido afastado pelo bispo de Viseu, D. António Luciano, conta o Jornal de Notícias.
Fonte da Comissão Fabriqueira, a que pertencem todos os bens e direitos destinados à conservação, reparação e manutenção da igreja e ao exercício do culto nela, explicou ao JN que já comunicou a situação à diocese e que quer o dinheiro de volta.
O incidente já foi inclusive comunicado ao bispo de Viseu que se encarregou da situação.
"O bispo entrou em cena e é que lhe chamou a atenção. Ainda não sabemos como vai ser devolvido esse dinheiro", acrescentou a mesmo fonte.
Outro elemento da Comissão explicou que "ele mandava e pagava-se a si próprio". No entanto, depois de abandonar a paróquia, em meados de agosto, o padre ainda recebeu no mês seguinte o ordenado, que é transferido automaticamente, mas devolveu o dinheiro.
O jornal Correio da Manhã noticiou, no dia 13 de outubro, que um padre da Diocese de Viseu, de 46 anos, “está a ser investigado pelo Ministério Público por causa de mensagens impróprias, algumas de cariz sexual, que enviou a um menor de idade”.
No comunicado de imprensa, a Diocese de Viseu afirma que “a vontade salvífica de Deus não exclui ninguém do seu amor” e “o menor e o adulto vulnerável são uma prioridade para a sociedade e para a Igreja”.
“A Diocese de Viseu constituiu a comissão de proteção de menores e adultos vulneráveis no mês de fevereiro de 2020. A referida comissão está a trabalhar nos casos apresentados à mesma”, refere ainda o documento.
Relativamente às notícias veiculadas pela comunicação social, a nota esclarece que, “tendo em conta a privacidade, confidencialidade e autodeterminação que são devidas às vítimas, a Diocese respeitará sempre as normas civis e eclesiásticas”.
Já o padre, utilizou as redes sociais para reagir às notícias. "Apetecia-me dizer em bom português: vão chamar pedófilo à p*** que os pariu, mas sou educado, sempre fui e serei sereníssimo como a República de Veneza", escreveu, ameaçando avançar com processos-crime "contra quem mente e calunia".
Madremedia