quarta-feira, 20 de outubro de 2021

BREAKING NEWS: FDA authorizes Moderna and J&J booster shots


The Food and Drug Administration has authorized the use of Covid-19 boosters from Moderna and Johnson & Johnson, and says that people can receive a different brand of vaccine as a booster than they did for their initial shots.

The announcement clears the way for a major expansion of the country's booster campaign heading into the fall and winter.

Those eligible for the Moderna booster include people 65 and older and those 18-64 at high risk of severe Covid-19 or with high exposure to the coronavirus through their jobs or living situations. The Moderna booster can be given six months after initial vaccination.

The Johnson & Johnson booster will now be available to anyone 18 or older two months after their first dose. 


Fonte: POLITICO

Benfica sofre primeira derrota na ‘Champions’ ao ser goleado pelo Bayern de Munique

 O Benfica sofreu hoje a primeira derrota no grupo E da Liga dos Campeões de futebol, ao ser goleado por 4-0 na receção ao líder Bayern Munique, que só conseguiu quebrar a resistência ‘encarnada’ aos 70 minutos.

Os golos dos avançados Leroy Sane (70 e 85 minutos) e Lewandowski (82), e um autogolo de Everton (80), permitiram ao Bayern Munique manter o percurso 100% vitorioso à passagem da terceira jornada, no estádio da equipa lisboeta, que nunca venceu o ‘crónico’ alemão, em 11 jogos (oito derrotas e três empates).

O Benfica manteve-se no segundo lugar do grupo, com quatro pontos, agora mais distante do Bayern, com nove, e mais pressionado na última posição de acesso aos oitavos de final pelo FC Barcelona, que totaliza três, graças ao triunfo por 1-0 alcançado hoje na receção ao Dínamo de Kiev, último classificado, com um ponto.

Madremedia

Atentado em Damasco

De  euronews

Pelo menos 14 pessoas morreram e várias ficaram feridas após a explosão de duas bombas perto de um autocarro militar, em plena hora de ponta, esta manhã, em Damasco, a capital da Síria.

De acordo com a televisão estatal, na mesma zona, foi encontrada e desmantelada outra bomba.

Até ao momento, o atentado não foi reivindicado.

Este é o ataque mais mortal em Damasco, nos últimos anos, desde que as forças governamentais retomaram o controlo dos subúrbios da cidade das mãos dos insurgentes.

I spent the day in Talbiseh and met people who have returned home after years of displacement, inside and outside Syria. They need decent housing, clean water, health care, education for their children, and livelihoods. Helping returnees is a humanitarian priority.


O conflito na Síria teve início em 2011 e não se prevê que o fim esteja para breve. A Organização das Nações Unidas estima que o conflito fez, até agora, mais 400 mil mortos e mais de 10 milhões de deslocados.


Proença-a-Nova | Surto de COVID-19 no ProençaLar não alastrou à comunidade


O surto de COVID-19 que foi detetado no ProençaLar encontra-se contido, tendo em conta os resultados dos testes realizados junto das pessoas em vigilância, já que o caso positivo é de uma pessoa que não tem ligações a este lar. Esta quarta-feira, 20 de outubro, foi registado o segundo óbito de uma utente deste espaço que se encontrava hospitalizada. “Antes de mais endereço sentidas condolências às famílias enlutadas. Continuamos, na Comissão Municipal de Proteção Civil, a acompanhar de perto esta situação e é nossa convicção que o surto está contido. Durante o dia de amanhã vão continuar a ser realizados testes aos funcionários e utentes que não se encontram infetados”, refere o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo.

Neste momento, o surto envolve 52 pessoas: 45 utentes – dois deles hospitalizados - e sete funcionários, havendo quatro casos na comunidade. De acordo com os dados mais recentes da autoridade de saúde, estão ainda 11 pessoas em vigilância.


Proença-a-Nova | Produtos locais e da época em destaque na 11ª Oficina do BioAromas e BioAromas liis


Os produtos locais e da época estiveram uma vez mais em destaque na 11ª Oficina do projeto Escola BioAromas, a que se juntou pela primeira vez o BioAromas liis – Laboratório de Integração e Inovação Social, evento que decorreu no Dia Internacional da Alimentação, a 16 de outubro, no Centro Ciência Viva da Floresta. Dedicado à temática das plantas aromáticas e medicinais (PAM) na alimentação sustentável e consciente, falou-se ainda do impacto da alimentação em determinadas doenças, em especial a diabetes, já que através dos alimentos que se consomem é possível controlar a glicemia, colesterol, triglicéridos e pressão arterial. Deve haver paralelamente uma redução da ingestão de gordura e sal e o aumento da ingestão de fibra.

O chef, nutricionista e colaborador do CitechCare do Instituto Politécnico de Leiria Rui Lopes –, que dinamizou a Oficina, reforçou a utilização das PAM na alimentação já que permitem reduzir o uso de sal sem prejuízo do sabor. Para esta oficina criou cinco sugestões em que se destaca a utilização de frutas e legumes locais e da época – como a salada de almeirão, o marmelo, o medronho ou os cogumelos -, de produtos com muita tradição no território – como as papas de carolo, o queijo de mistura ou o feijão frade -, ou ainda inovações – como o pão de medronho, da sua autoria. Em todas as propostas foram utilizadas plantas aromáticas e medicinais.

Rui Lopes deixou o desafio à organização destas oficinas para editar novo livro «BioAromas à Mesa», cuja primeira edição data já de 2016 e encontra-se esgotada. Estas oficinas surgiram da colaboração entre o Projeto Escola BioAromas, a Escola Pedro da Fonseca, o Centro Ciência Viva da Floresta, o chef Rui Lopes e a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, tendo agora abrangido de igual forma o BioAromas liis – Laboratório de Integração e Inovação Social que envolve jovens e adultos com necessidades especiais que também trabalham as PAM.

“Fixação de margens máximas”. Presidente da República promulga diploma sobre preços dos combustíveis

O presidente da República promulgou esta tarde um diploma sobre o preços dos combustíveis, que "cria a possibilidade de fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples".

"A presente lei adota medidas paliativas, indispensáveis e urgentes. Paliativas, porque visando atenuar sacrifícios e suavizar, parcialmente, os custos sociais do presente preço dos combustíveis. Indispensáveis, porque esses custos atingem, de forma muito agravada, as famílias e as empresas. Urgentes, atendendo aos efeitos económicos e sociais imediatos desses sacrifícios", pode ler-se no site da Presidência.

Contudo, é ainda referido, "estas medidas paliativas não enfrentam várias outras questões da situação atual", entre elas o valor dos "impostos sobre os combustíveis, que há muito existem e são elevados, correspondendo a escolhas políticas, quanto à substituição de energias fosseis pelas novas energias limpas, e, também, quanto à facilidade e eficácia do recurso a esses impostos indiretos no quadro da política fiscal e da despesa pública a cobrir".

Sobre as medidas, é ainda frisado que estas "são de curta duração, por natureza, sendo insuficientes para enfrentar aumentos sucessivos e prolongados, por efeitos desta fase da pandemia, que não terminou, por desajustamento entre procura e oferta, por travagem no investimento nas energias renováveis, pela contingência no fornecimento de gás, pela necessidade de posições comuns dentro da União Europeia e com as principais potências energéticas do mundo".

"Finalmente, não podem iludir uma situação que se vive à escala do globo, na realização das metas de substituição de energias e transição energética e um período de tempo mais longo e mais custoso nesta fase de utilização das novas energias", pode ainda ler-se.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "estas medidas são um pequeno passo para mitigar uma situação de emergência económica e social, que mais do que justifica a intervenção do Estado no mercado".

Por isso, "o Presidente da República promulgou hoje o Decreto da Assembleia da República que cria a possibilidade de fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples, alterando o Decreto-Lei n.º 31/2006, de 15 de fevereiro".

Em 8 de outubro, a Assembleia da República aprovou o texto final da proposta de lei do Governo que permite a fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples e GPL engarrafado.

O texto final apresentado pela Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, relativo à proposta de lei n.º 109/XIV/2.ª (GOV), foi aprovado em plenário com votos contra do CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal e a abstenção do PSD, tendo-se os restantes partidos pronunciado favoravelmente.

A legislação agora aprovada “altera o regime jurídico vigente no sentido de habilitar o Governo a intervir com a fixação de margens máximas em todas as componentes das cadeias de valor de gasolina e gasóleo simples e de GPL engarrafado”.

Conforme explicou o ministro do Ambiente em julho, após a aprovação da proposta de lei do Governo em Conselho de Ministros, o objetivo é permitir ao executivo limitar as margens na comercialização de combustíveis por portaria, caso considere que estão demasiado altas "sem justificação”.

O Governo vai apresentar até ao final da semana um conjunto de medidas para enfrentar a crise dos combustíveis, anunciou hoje o primeiro-ministro, acrescentando que o executivo está a trabalhar com a Antram e a Antrop.

António Costa afirmou que há a consciência “de que esta crise é uma crise transitória, mas que vai durar ao longo dos próximos meses e é nesse sentido” e por isso o executivo está a trabalhar com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) e com a Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop) para encontrar soluções.

Estas soluções “têm de ser de natureza transitória”, sustentou, para não comprometer “aquilo que é o objetivo fundamental de enfrentar” as alterações climáticas.

O primeiro-ministro referiu que uma das medidas já está a vigorar, referindo-se à devolução da receita extraordinária arrecadada em IVA através do aumento do preço dos combustíveis.

“Essa devolução já se faz, vamos todas as semanas avaliar e faremos sempre que tiver lugar uma receita extraordinária a devolução dessa receita aos portugueses”, acrescentou o chefe do Governo, referindo-se à devolução semanal, em sede de ISP, do aumento extraordinário da receita do IVA.

Na terça-feira, a Antram disse estar "mais expectante", depois de ter apresentado ao Governo um conjunto de propostas e medidas que poderão suavizar o impacto do aumento dos combustíveis nas empresas.

De acordo com André Matias de Almeida, porta-voz da Antram, o Governo agendará uma nova reunião “na próxima semana ou seguinte”, depois de analisar as propostas apresentadas pela Antram.

Madremedia

Jovem morre após ser esfaqueado na estação de metro das Laranjeiras em Lisboa

Um jovem foi hoje assassinado na estação de metro das Laranjeiras, em Lisboa, após ser esfaqueado por dois homens, disse à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).

“Foi uma ocorrência por volta das 13:17, um jovem entre os 18 e os 20 anos que foi agredido com arma branca, vindo a falecer na estação das Laranjeiras”, informou a PSP.

De acordo com a polícia, os suspeitos do homicídio são dois homens, desconhecendo-se para já as idades e o que motivou as agressões ao jovem no interior da estação do Metropolitano de Lisboa.

“O metro não foi interrompido, simplesmente não está a parar na estação das Laranjeiras”, indicou a PSP.

Os dois homens suspeitos do homicídio consumado “fugiram após as agressões”, pelo que estão a ser empenhados esforços para a sua identificação e detenção, referiu a PSP.

A Polícia Judiciária foi chamada ao local, por se tratar de um crime de homicídio.

Em declarações à agência Lusa, fonte do Metropolitano de Lisboa confirmou o incidente e que o metro da Linha Azul (Santa Apolónia – Reboleira) está a circular sem parar na estação das Laranjeiras, desde as 13:24, “por motivos alheios ao Metropolitano”, situação que se mantém até ao momento, ainda sem previsão de quando será retomado o normal funcionamento.

“Ninguém pode entrar nem sair, os comboios passam e não param”, disse fonte do Metropolitano, pelas 14:45, explicando que a estação das Laranjeiras foi esvaziada após o crime de homicídio e, neste momento, está fechada até a situação ficar resolvida.

O Metropolitano de Lisboa disse ainda poder disponibilizar as imagens de videovigilância às entidades competentes pela investigação do homicídio.

Madremedia/Lusa

GNR faz balanço da Operação “ECR Veículos Pesados”

Entre os dias 11 e 17 de outubro, a GNR intensificou a fiscalização aos veículos pesados, orientando as ações para as vias mais críticas à sua responsabilidade, e onde se verifica um maior volume de tráfego deste tipo de veículos, de modo a promover a segurança rodoviária e a diminuição do risco de ocorrência de acidentes de viação.

Desta forma, os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito que diariamente estiveram empenhados no patrulhamento rodoviário fiscalizaram 2 563 condutores de veículos pesados, registando 2 009 contraordenações, destacando-se as seguintes:

· 855 relacionadas com tacógrafos;

· 304 por excesso de peso;

· 241 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;

· 85 por irregularidades nos pneus;

· 62 por falta de inspeção periódica obrigatória;

· 19 no âmbito do acordo ADR (mercadorias perigosas);

· 14 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução.

 Registaram-se ainda dois crimes no âmbito rodoviário e relacionados com veículos pesados.


Imagem: Facebook

A problemática da erosão costeira em Portugal

Menos areal nas praias, perda de território e uma crescente vulnerabilidade para as comunidades costeiras.

Com uma das costas mais energéticas do mundo, Portugal é um dos países mais afetados por processos de erosão no seu litoral. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, no âmbito do Programa COSMO, o país perdeu mais 1313ha de território costeiro, entre 1958 e 2020. O problema não é recente. Porém, tem vindo a intensificar-se como consequência das alterações climáticas e da subida do nível médio do mar; a par da dinâmica natural dos ecossistemas costeiros e de fatores antrópicos, como a intervenção humana nos processos fluviais nos rios e albufeira ou a implementação de obras pesadas de engenharia costeira.

Estima-se que mais de 1/4 da zona costeira continental portuguesa é afetada por intensos processos de erosão nas arribas e nos sistemas praias/dunas, bem como por alterações na dinâmica de balanço sedimentar ao longo da costa e que resultam no recuo da linha de costa e na perda de areal das praias e desmantelamento dos sistemas dunares.

Contudo, a perda de território não é consequência exclusiva dos processos de erosão no litoral português. O mar, aliado a episódios erosivos, ameaça afetar uma importante parte do património natural e paisagístico do país, bem como valiosos ecossistemas naturais e, com eles, uma importante biodiversidade marinha e costeira. Por outro lado, cabe mencionar o impacto da erosão costeira e na relação com alguns dos setores estratégicos da economia portuguesa, particularmente no setor do Turismo e recreio costeiro, no setor das Pescas e Aquicultura, no Transporte a atividades portuárias. Finalmente, e considerando que as áreas mais afetadas por processos de erosão costeira coincidem com zonas de ocupação humana com uso residencial ou com atividades comerciais e industriais, com emergentes grupos de utilizadores, de lazer e desportivos, o problema torna-se particularmente crítico para as comunidades costeiras, muitas delas já consideradas em situação de risco e de crescente vulnerabilidade social e económica. Dados preliminares do Roteiro Nacional para a Adaptação 2100 demonstram que até ao final do século, mais de 60 mil portugueses serão diretamente afetados pelos problemas causados pela erosão costeira.

Por isto, e não obstante a implementação de estratégias de adaptação à erosão, compatíveis com os ecossistemas costeiros e com a conservação da natureza, como a recuperação das dunas, importa debater o futuro e a adaptação dos milhares de portugueses afetados diretamente pelos riscos costeiros, mas também pelas expectativas de fruição e utilização de muitos mais portugueses e não nacionais.

Considerando que Portugal concentra cerca de 60% da população na faixa costeira (0-25km), parece adequado que a gestão do litoral português terá de integrar, na sua estratégia, as comunidades vulneráveis aos efeitos da erosão costeira, considerando as suas pessoas, seus modos de vida, interesses, conhecimento, valores e expectativas.

De facto, um estudo recente liderado pela Universidade James Cook (Australia) demonstrou o papel essencial das pessoas e do seu envolvimento ativo na Gestão Integrada das Zonas Costeiras. O estudo supracitado, demonstrou que a participação pública no planeamento costeiro e nos processos de tomada de decisão é um fator determinante para o sucesso e sustentabilidades das medidas implementadas para a adaptação das zonas costeiras aos seus riscos, tal como o da erosão. Verificou-se que o reconciliar do interesse local com o interesse público, a articulação do conhecimento local, técnico e científico e o desenvolvimento colaborativo de soluções inovadoras para a adaptação dos sistemas costeiros aos riscos que se lhe impõem, traduzem-se em estratégias fundamentais para o sucesso de qualquer plano de gestão costeira.

No entanto, a magnitude do problema em Portugal parece ser desproporcional ao conhecimento e envolvimento do público português com os processos relacionados com os riscos e gestão costeira. Resultados preliminares de um estudo em desenvolvimento por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos Sociais (CES) e do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) demonstram que menos de metade dos portugueses consideram os riscos costeiros, como os processos erosivos e galgamentos costeiros, muito graves. Por outro lado, a maioria dos portugueses admite desconhecer a Estratégia Nacional para a Gestão Integrada das Zonas Costeiras, os Programas da Orla Costeira e os Planos de Gestão dos Riscos de Inundações; e considera que a informação sobre os processos relacionados com os riscos costeiros é insuficiente.

Os resultados preliminares demonstram a urgência de sensibilizar e capacitar os portugueses para o seu envolvimento ativo nos processos de tomada de decisão relacionados com a gestão do litoral e fomentar o envolvimento das comunidades locais no desenvolvimento e implementação de novas soluções para a resolução dos problemas relacionados com a orla costeira portuguesa, tal como o é a erosão costeira.

O estudo encontra-se ainda em desenvolvimento e qualquer cidadão poderá participar, através do link:

 https://forms.gle/qbLrqpHgrRKCVdedA

Neide P. Areia, Pedro Costa, Alexandre O. Tavares

Neide P. Areia - Investigadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Pedro Costa - Investigador no Instituto Dom LuizProfessor Auxiliar do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)

 Alexandre O. Tavares - Investigador no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Professor Associado com Agregação no Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Presidente do Conselho de Administração das Águas do Centro Litoral.

Imagem: Público

Ciclaveiro | Últimas vagas para a formação em mecânica de bicicleta

 Últimas vagas para a formação em mecânica intermédia com a escola de mecânica Cabra Montêz


Destinado a todos os interessados com diversos níveis de conhecimentos, a presente ação de formação tem como objetivo dotar os participantes de conhecimento que lhes permita verificar, afinar, reparar e manter a sua bicicleta, independentemente do seu tipo ou da sua utilização (gravel, urbana, btt ou estrada).

A ação de formação será realizada nas instalações da Casa da Bicicleta em Aveiro nos próximos dias  23 e 24 de Outubro .

Esta parceria entre a Ciclaveiro e a Escola de Mecânica Cabra Montêz, permite aos Associados CICLAVEIRO aceder a esta formação de nível intermédio com um desconto de 50% face a valor habitualmente praticado. 

Com esta formação, poderá posteriormente obter a certificação com a Cabra Montêz.



Castelo de Paiva | Evento promovido pela ADRIMAG em parceria com a autarquia paivense: Espectáculo Teatral do evento “ Lendas Mil “ realiza-se no fim de semana em Midões na Raiva


Depois das iniciativas em Várzea, S. Domingos e Castelo, vai decorrer no próximo fim de semana, nos dias 23 e 24, no território de Castelo de Paiva, mais um evento “ Lendas Mil – Palco de Intercâmbio Cultural “, acção cultural promovida pela ADRIMAG, em parceria com o Município de Castelo de Paiva e Academia de Música de Castelo de Paiva, e que irá decorrer na aldeia da Midões, na União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso.
Para a noite de Sábado, a partir das 21 horas, está agendada a representação teatral “A Sereia do Douro e Menina da Soca de Couro “, com Zé Pedro Ramos e Quinta D´Oficina, destacando-se a participação especial da comunidade de Midões e os Kamuf Folk Band.

Já na manhã de Domingo, dia 24, vai realizar-se no mesmo local, um Workshop/Oficina de Expressão Dramática dirigido à comunidade local, sob a orientação de Zé Pedro Ramos e Quinta D´Oficina

Recorde-se que, a ADRIMAG é entidade líder do projecto Lendas Mil – Programação Cultural em Rede, em parceria com os Municípios de Arouca, Vale de Cambra e a Academia de Música de Castelo de Paiva, cujo objectivo é a realização de eventos culturais para a valorização turística de relevantes espaços patrimoniais, naturais e culturais dos três municípios.

O mote são as MEMÓRIAS associadas às lendas, contos, tradições, e excertos da História mais relevantes destes municípios, que entram em cena em “PALCOS IMPROVÁVEIS”, correspondendo a aldeias e monumentos classificados, edifícios antigos com relevância histórica, e pontos de interesse turístico e cultural inseridos em espaços classificados da Rede Natura 2000 e Rede Mundial de Geoparques da UNESCO.

Este projecto decorre no biénio 2021/2022, através da criação cultural em torno das lendas e histórias locais, com vista ao aumento do número de visitantes ao território, através da criação de oferta cultural diferenciadora, e capacitação dos agentes culturais locais, através de intercâmbios culturais, constituídos por espectáculos, concertos e oficinas de expressão dramática, movimento, música e dança, em torno das tradições de cada aldeia escolhida.

Este é o quarto espectáculo deste projecto cultural em Castelo de Paiva e tem entrada gratuita, limitada à lotação dos espaços, em função das normas da DGS em vigor à data do espectáculo e o acesso ao recinto do evento efectua-se mediante o levantamento de senha, no “infopoint”, sendo as senhas de acesso disponibilizadas por ordem de chegada, no dia e local do evento.

Carlos Oliveira



Cantanhede | Candidatura elaborada pelo Gabinete Técnico Florestal foi aprovada

 

Mais de um milhão e meio de euros para reflorestar o Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede

A candidatura para reflorestação de 1.503 hectares Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede elaborada pelo Gabinete Técnico Florestal da autarquia acaba de ser aprovada no âmbito do PDR 2020 – Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, designadamente da operação referente ao Restabelecimento da Floresta Afetada por Agentes Bióticos e Abióticos ou por Acontecimentos Catastróficos.

A candidatura resultou da concertação de posições entre a Câmara Municipal de Cantanhede, a Comunidade Local dos Baldios da Freguesia da Tocha e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas relativamente à estratégia para reflorestar a área do perímetro afetada pelo grande incêndio de outubro de 2017. Essa estratégia passa pela plantação de árvores, uma vez que a regeneração natural do pinheiro-bravo é manifestamente insuficiente para garantir em condições satisfatórias o repovoamento da zona afetada, tanto mais que há necessidade de a recuperar rapidamente do ponto de vista florestal e lhe devolver a importância ambiental, turística e social que tem para o concelho de Cantanhede e especialmente para a freguesia da Tocha.

A intervenção abrange 1.503 hectares de floresta devastada e ascende a 1.676.679 de euros, investimento que será comparticipado pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 em 80%, sendo o restante da responsabilidade da Comunidade Local dos Baldios da Freguesia da Tocha.

Para além da elaboração do projeto e submissão da candidatura, o Município de Cantanhede assegurará, também através do seu Gabinete Técnico Florestal, o acompanhamento e a fiscalização dos trabalhos, bem como a conceção do Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede.

A execução do projeto de reflorestação deverá concretizar-se em dois anos, contemplando a execução de operações de controlo da vegetação espontânea (acácias e outras), mobilização do solo para a instalação das plantas e a plantação de pinheiro bravo (1.395,8ha nos talhões), pinheiro-manso (49,2ha nas faixa da rede primária e faixa de gestão de combustível associada à rede viária) e choupo-negro, borrazeira-preta e salgueiro-branco (20,5ha para reabilitação das galerias ripícolas associadas às linhas de água).

Serão ainda instaladas duas parcelas experimentais, uma de consociação de pinheiro-bravo e sobreiro (20,1 hectares) e uma outra só com pinheiro-manso (17,4 hectares).

Trata-se de um projeto técnico muito ambicioso a todos os níveis, uma vez que o local em causa se insere na Rede Natura 2000 e que por esse motivo determina a subordinação da existência de floresta a determinados fins de utilidade pública, tais como a conservação, a gestão sustentável dos recursos naturais associados e a preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens, tendo em consideração as orientações regionais de ordenamento florestal constantes no Programa Regional de Ordenamento Florestal (PROF).

O Perímetro Florestal das Dunas de Cantanhede situa-se na freguesia da Tocha e está submetido ao Regime Florestal Parcial (terrenos baldios) por força de decretos-lei de 1901 e 1903 e demais legislação complementar, encontrando-se sob gestão direta do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Possui uma área total de 3.521,8ha, está dividido em unidades de gestão (160 talhões), e caracteriza-se por um cordão dunar litoral contínuo, formando uma planície de substrato arenoso com povoamento vegetal dominado por pinheiro-bravo e em sub-coberto a presença de acacial e matos psamófilos, com pequenas lagoas abastecidas por linhas de água secundárias de água doce.

O facto da área de intervenção se localizar dentro do limite da Zona Especial de Conservação PTCON0055 - Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas, determinou a necessidade de identificar os Habitats referenciados para a zona de conservação, considerar as orientações de gestão aplicáveis às atividades silvícolas previstas no Plano Setorial da Rede Natura 2000 e selecionar práticas culturais com vista à minimização das incidências sobre os valores naturais (Habitats e espécies da flora e da fauna).

JAZZ NAS ADEGAS SILVES RECEBE THE TAVARES JAZZ QUARTET


A segunda sessão do Jazz nas Adegas tem lugar já nos próximos dias 29 de outubro pelas 21h00 e dia 30 de outubro pelas 17h00, na Quinta João Clara em Alcantarilha, Silves e conta com a atuação do grupo The Tavares Jazz Band Quartet.
O grupo The Tavares Jazz Quartet, liderado pelo pianista Fernando Tavares, que vive entre Toronto (Canadá) e o Algarve, preparou temas de jazz do "American song book", incluindo bossas, sambas, latin jazz e pop standards.

Acompanhado por Fernando Tavares_piano, Lídia Brandão_voz, Cris Julian_baixo e Thiago Monteiro_bateria, não irá faltar alegria num ambiente contagiante onde ninguém ficará indiferente.

As restantes sessões do Jazz nas Adegas, até ao final do ano 2021, terão lugar nos seguintes dias/locais e com os seguintes artistas:

12.nov. 21h00 | 13.nov. 17h00
Pandeiro in Jazz
Quinta Mata Mouros, Silves

26.nov. 21h00 | 27.nov. 17h00
Martin Teuscher Quarteto
Quinta do Francês, Odelouca, Silves

O evento organizado pela Câmara Municipal de Silves, conta com a parceria dos Produtores de Vinhos de Silves aderentes, do Agrupamento de Escolas Silves Sul e da Associação Barmen Algarve.

Os ingressos têm um custo associado de 15 euros (inclui, para além do concerto, prova de vinhos do produtor, degustação de tapas de produtos locais, voucher de visita ao Castelo e Museu Municipal de Arqueologia e a oferta de uma garrafa de vinho), encontrando-se já à venda os bilhetes do The Tavares Jazz Quartet na plataforma BOL em: https://cmsilves.bol.pt/ ou num dos seguintes locais: FNAC, Worten, El Corte Inglés, CTT Correios. O evento destina-se a maiores de 18 anos.

+ Info: Sector de Turismo da CMS | tel.: 282 440 800 | email: turismo@cm-silves.pt

Livros | Autos-de-Fé: uma obra polémica

Michel Onfray ataca a censura da «fachoesfera» de esquerda
Contra o decolonialismo, o neofeminismo, o racialismo, a teoria do género e o comunitarismo. No polémico livro Autos-de-Fé, a Arte de Destruir Livros, o, não menos polémico filósofo francês Michel Onfray denuncia a forma como grandes intelectuais e professores têm vindo a ser cúmplices daquilo a que chama «neofascismo de esquerda» e de como sacrificaram a verdade aos seus interesses ideológicos, patrocinando verdadeiros autos-de-fé, nos quais se queimam os livros que se atrevem a beliscar o pensamento dominante. A obra chega agora a Portugal, numa edição Livros Vermelhos da Guerra e Paz e estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 26 de Outubro.
Uma denuncia ao sistema inquisitorial da «fachosfera de esquerda», Autos-de-Fé, a Arte de Destruir Livros, do filósofo francês Michel Onfray, propõe um exercício prático: ver a forma como livros essenciais para estabelecer a verdade foram torpedeados na praça pública. Pelos seus danos? Pela sua perigosidade? Pela sua toxicidade? Pela sua ameaça? Porque foram livros que se propuseram a destruir as mitologias do momento. Mas é sabido: o primeiro a dizer a verdade tem de ser executado: «Disseram a verdade mais cedo do que se esperava, mais cedo do que os outros.»

Cada capítulo deste polémico livro, que agora chega a Portugal, é dedicado a um dos seis livros que foram sufocados, com a conivência da comunidade intelectual, por denunciarem e atacarem ideologias como o maoísmo, o marxismo, o activismo racializado, os mitos da psicanálise e o mito de um Islão. São eles: Les Habits neufs du président Mao, de Simon Leys (1971); O Arquipélago Gulag, de Aleksandr Soljenítsin (1973); Voyage au centre du malaise français, de Paul Yonnet (1993); O Choque das Civilizações, de Samuel Huntington (1996); Le Livre noir de la psychanalyse, de Didier Pleux, Jean Cottraux e Mikkel Borch-Jacobsen (2005); e Aristote au mont Saint Michel, de Sylvain Gouguenheim (2008).

Na obra, Onfray chama os bois pelos nomes e denuncia a forma como grandes intelectuais e professores universitários – de Barthes a Foucault, passando por Deleuze – sacrificaram a verdade aos seus interesses ideológicos e de como o «neofascismo de esquerda» cresce a cada dia impulsionado pelo decolonialismo, o neofeminismo, o racialismo, a teoria de género e o comunitarismo. «Um porco não tem necessariamente o aspecto de um porco, pois não tem um aspecto definido, mas existe em todos os regimes. Também o nosso regime tem os seus.»

Um livro polémico de um filósofo polémico, que promete acender um imperativo debate sobre a nova censura e que explica como hoje damos por acertadas as ideias destes seis livros lançados à fogueira. Só podia ser uma edição Livros Vermelhos, colecção da Guerra e Paz que privilegia teses contra catecismos e o pensamento único.

Autos-de-Fé, a Arte deDestruir Livros chega à rede livreira nacional no próximo dia 26 de Outubro. A obra poderá ainda ser adquirida através do site da editora.

Autos-de-Fé, a Arte de Destruir Livros
Michel Onfray
Não-Ficção / Ciências Sociais
176 páginas · 15x20 · 13,00 €
Nas livrarias a 26 de Outubro

Ovar | Autarquia volta a atribuir Bolsas de Estudo a alunos do Ensino Superior


Já se encontram disponíveis, no site da Câmara Municipal de Ovar, o edital de abertura e o formulário de candidatura para a concessão de Bolsas de Estudo a alunos que frequentam o Ensino Superior – ano letivo 2021/22. O prazo para submissão de candidaturas decorre de 25 de outubro a 8 de novembro de 2021 e destina-se aos alunos recenseados no Município de Ovar que frequentem o ensino superior ao nível da licenciatura ou mestrado.
Empenhado em prosseguir com políticas municipais de apoio às famílias e jovens do Município, o executivo camarário, revalida a intenção de promover a igualdade de oportunidades dos jovens no acesso ao ensino superior, apoiando todos aqueles que, não obstante o seu bom aproveitamento escolar, são economicamente mais desfavorecidos. Podem concorrer todos os alunos inscritos em estabelecimentos e cursos do Ensino Superior Público, Privado/Cooperativo e Ensino Politécnico. De salientar que, desde que entrou em funções, em 2013, o número de bolsas atribuídas pelo executivo liderado por Salvador Malheiro, aumentou de 16 para 75, tendo representado em 2021 um investimento na ordem dos 75 mil euros.

À semelhança dos anos anteriores e ao abrigo do RASMO – Regulamento de Ação Social do Município de Ovar, são elegíveis a concurso, entre outros critérios, candidatos com idade não superior a 25 anos, a residir em permanência no Concelho de Ovar há pelo menos dois anos, que não sejam detentores do grau académico ao qual se candidatam e que se encontrem matriculados e inscritos em estabelecimento de ensino superior que confira o grau de licenciatura ou grau académico de mestrado integrado/mestrado.

O apoio traduz-se numa comparticipação mensal fixa de 100 euros, tendo a duração de 10 meses, a produzir efeitos a partir do início do ano letivo. Para bolseiros com deficiência igual a superior a 40% a comparticipação mensal prevista é de 120 euros.

O número de bolsas a conceder para o ano letivo 2021/2022 será fixado pela autarquia em função da análise das candidaturas apresentadas.

As candidaturas devem ser entregues, no período referido, no Balcão de Atendimento da Câmara Municipal, entre as 09h e as 16h e o formulário pode ser consultado em Edital/Formulário candidatura Bolsa Ensino Superior. Para mais informações os candidatos podem contactar a Divisão de Desenvolvimento Social e Saúde da Câmara Municipal através do 256 581 387 ou por e-mail: divisocial@cm-ovar.pt

Aveiro | Início dos trabalho complementares de qualificação da Rua do Sal / Estrada Dique


Tiveram início os trabalhos complementares na nova Rua do Sal / Estrada Dique, para correção de escorregamento do enrocamento num pequeno troço de 20 metros dos 1000 metros totais da estrada. O problema, provocado pela erosão lenta, contínua e não detetável do efeito das correntes de marés na zona de inflexão do canal da Ria, foi avaliado e estudado com profundidade técnica, tendo sido definido como solução o reforço da base do enrocamento e do leito do canal para quebrar o efeito erosivo provocado pelas correntes de maré vazante.

Para realização desta correção, o troço em obra estará vedado à circulação pedonal e ciclável durante dois meses, sendo que os transeuntes poderão realizar um percurso alternativo, utilizando o Ecomuseu da Marinha da Troncalhada.

Com um investimento de 1.855.000€ da Câmara Municipal de Aveiro executado pela empresa Ângulo Recto – Construções, Lda., a renovada Estrada Dique permite a todos os Cidadãos e Visitantes do Município e da Cidade de Aveiro usufruírem de um espaço de contemplação da biodiversidade e de uma paisagem única sobre a Ria de Aveiro, muito propício a caminhadas e passeios de bicicleta. Esta nova frente-Ria pode também ser utilizada à noite, com segurança, dada a existência de iluminação pública que esteticamente também valoriza muito esta área.

A nova Rua do Sal / Estrada Dique liga a Marinha da Troncalhada à zona das instalações do Clube Naval de Aveiro e do Sporting Clube de Aveiro, próximo do Centro Municipal de Interpretação Ambiental (CMIA) e é também um contributo fundamental para a estabilização do ecossistema e preservação das marinhas existentes naquela zona, com um sistema de enrocamento para estabilização da margem do canal da Ria de Aveiro, acompanhado de um sistema hidráulico de drenagem das águas das marinhas, assim como uma faixa para circuito pedonal (do lado do Canal da Ria), uma rodovia de sentido único (norte -» sul) e com uso misto para bicicletas e velocidade limitada a 30 km/h, e uma linha de iluminação pública por pimenteiros / pilaretes com luminária.

Na zona próxima à Eclusa do Canal das Pirâmides foi instalado um Cais de acostagem para embarcações e uma ampla zona de estar com um longo banco de madeira.

Aveiro | Concluído o alargamento do Tabuleiro sobre a Linha do Norte

Está aberto à circulação, com uma nova faixa de rodagem em cada sentido, o tabuleiro na passagem superior sobre a Linha do Norte (junto ao Centro Comercial Glicínias), uma obra negociada pela CMA no valor de aproximadamente 1,5 M€ como contrapartida da ampliação do referido Centro Comercial, cuja obra está em plena execução.

O alargamento consistiu, como referido, na adição de mais uma faixa de rodagem em cada um dos sentidos, o que significa que quem se desloca do Centro Comercial em direção a São Bernardo ou vice-versa não necessita de se misturar com o restante tráfego – que circula na Avenida Europa. Da mesma forma, a obra veio melhorar a circulação do trânsito pendular da Avenida e dar mais espaço e tempo para a entrada ou saída na via de desaceleração em direção ao Centro da Cidade ou às localidades periféricas.

Esta é uma obra muito importante, que termina, finalmente, passados 20 anos com a velha situação da obra inacabada e que traz a esta zona da Cidade a plena condição urbana, com mais e melhor segurança para condutores e peões nas imediações do Centro Comercial.

Recordamos que nos anteriores mandatos autárquicos (2013/2017 e 2017/2021) e com o devido seguimento no atual mandato (2021/2025) a Avenida Europa recebeu obras de qualificação em toda a sua extensão e que aqui referenciamos: a nova Variante de Cacia, a Rotunda da Junqueira, a Rotunda do Botafogo, as obras de qualificação do nó da Avenida da Universidade com a antiga EN 235 (junto à primeira Loja da Mercadona), as obras de urbanização da zona do Glicínias, a pavimentação do troço de 2,5 km entre a ponte sobre a Estrada de São Bernardo e o viaduto junto à Rua General Costa Cascais, em Esgueira, a Rotunda da Lusavouga / Vulcano, a Rotunda junto ao Solar das Estátuas e a qualificação do troço urbano de Cacia entre a Rotunda da Lusavouga/Vulcano e a The Navigator Company, (que se mantém em execução).

INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 22 DE OUTUBRO NA ZONA INDUSTRIAL DE ALGOZ, VALES DE ALGOZ E AO LONGO DA ESTRADA M-526-1 NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE ALGOZ E TUNES


A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de realização de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da empreitada de “Dispositivos de Controlo e Redução de Perdas no Sistema de Abastecimento de Água”, o fornecimento de água será interrompido na Zona Industrial de Algoz, Vales de Algoz e ao Longo da Estrada M526-1, na União de Freguesias de Algoz e Tunes, no dia 22 de outubro, entre as 09h00 e as 13h00.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 21 DE OUTUBRO EM TAIPAS, BAIÃES E ESTRADA DO PAÇO NA FREGUESIA DE ALGOZ E VARIAÇÃO DE CAUDAL E PRESSÃO NA FREGUESIAS DE TUNES


A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de realização de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da empreitada de “Dispositivos de Controlo e Redução de Perdas no Sistema de Abastecimento de Água”, o fornecimento de água será interrompido em Taipas, Baiães e Estrada do Paço e haverá variação de caudal e pressão no fornecimento de água na freguesia de Tunes no dia 21 de outubro, entre as 09h00 e as 13h00.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860

Centro de Saúde de Proença-a-Nova acompanha 835 utentes com diabetes


A diabetes afetava, em dezembro de 2020, 835 utentes do Centro de Saúde de Proença-a-Nova, cerca de 25% dos 3314 casos identificados na área do Agrupamento do Centro de Saúde do Pinhal Interior Sul, que inclui ainda os concelhos de Oleiros, Sertã e Vila de Rei. Os dados foram divulgados por Joana Leme, coordenadora da Unidade Funcional de Diabetes deste Agrupamento, durante a segunda edição da Rota das Plantas Aromáticas e Medicinais na História da Medicina, realizada a 16 de outubro no Centro Ciência Viva da Floresta, que assinalou os cem anos da descoberta da insulina. A diabetes mellitus afeta cerca 463 milhões de indivíduos em todo o mundo, sendo que a taxa de prevalência em Portugal é das mais altas da Europa. Joana Leme referiu ainda que, a nível nacional, os custos para lidar com a diabetes rondam os 7 a 8 % do orçamento da despesa total da área da saúde. E em Proença-a-Nova cifram-se em quase 250 mil euros, uma percentagem das quais relacionada com a prescrição de insulina.
Ana Mafalda Reis, professora auxiliar convidada do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade do Porto (ICBAS), referiu os principais marcos que levaram à descoberta da insulina em 1921 por vários investigadores. No entanto, o seu custo elevado não possibilitava que fosse utilizada por todos os doentes nesses primeiros anos. O diabetologista Ernesto Roma criou, em 1926, a Associação Protetora dos Diabéticos Pobres, a primeira associação de diabetes do mundo, disponibilizando insulina gratuitamente. “A insulina é agora comparticipada a 100 por cento. Isto são dados adquiridos, mas a história vale para que possamos refletir sobre o trajeto para chegar onde estamos e pelas conquistas que, entretanto, adquirimos”, referiu Ana Mafalda Reis.

Na mesa redonda dedicada à caracterização da diabetes e ao seu impacto na sociedade como fator de risco, moderada por Mariana Monteiro, professora associada com agregação do ICBAS, foram elencados pelos alunos de medicina Ana Lucas, Beatriz Martins, Leonor Campelo, Mafalda Ferreira e Pedro Menchaca os principais sintomas provocados por esta doença e alguns dos fatores de risco da diabetes tipo 2, associada às rápidas mudanças culturais e sociais, ao envelhecimento da população, às alterações alimentares ou à redução da atividade física, entre outros. A importância do exercício físico no controlo desta e de outras doenças foi focada por Nuno Alves, do Grupo de Desporto do Município.

Fernanda Delgado, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, falou sobre o papel das plantas medicinais no controlo da diabetes. “Sendo a diabetes tipo 2 resultado de um estilo de vida stressante e de uma alimentação nutritivamente mal gerida, a utilização de medicamentos à base de plantas ou das próprias plantas, através dos seus elevados níveis de compostos bioativos que induzem à atividade antioxidade das enzimas do nosso organismo, melhoram os níveis gerais de autorregulação dos órgãos. Esta regulação dos antioxidantes das células dos diferentes órgãos é uma forma preventiva e de estímulo à homeostase do organismo”, referiu. Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, referiu o projeto em curso de reconversão do percurso pedestre PR5 em Rota das Aromáticas, precisamente para assinalar a importância das plantas aromáticas e medicinais no território e do seu potencial económico.

O evento contou ainda com a realização da 11ª Oficina do projeto BioAromas e BioAromas liis e assinalou o Dia Internacional da Alimentação, comemorado precisamente a 16 de outubro.

Depois de ter sido suspenso, padre suspeito de ter assediado menor levou mil euros da paróquia

O padre de 46 anos que está a ser investigado por ter assediado um menor de idade, terá levantado mil euros poucos dias depois de ter sido afastado pelo bispo de Viseu. Comissão Fabriqueira quer o dinheiro de volta.

O padre Luís Miguel, da diocese de Viseu, que "está a ser investigado pelo Ministério Público por causa de mensagens impróprias, algumas de cariz sexual, que enviou a um menor de idade", levantou mais de mil euros da conta da paróquia de São João de Lourosa, onde servia, pouco tempo depois de ter sido afastado pelo bispo de Viseu, D. António Luciano, conta o Jornal de Notícias.

Fonte da Comissão Fabriqueira, a que pertencem todos os bens e direitos destinados à conservação, reparação e manutenção da igre­­ja e ao exercício do culto nela, explicou ao JN que já comunicou a situação à diocese e que quer o dinheiro de volta.

O incidente já foi inclusive comunicado ao bispo de Viseu que se encarregou da situação.

"O bispo entrou em cena e é que lhe chamou a atenção. Ainda não sabemos como vai ser devolvido esse dinheiro", acrescentou a mesmo fonte.

Outro elemento da Comissão explicou que "ele mandava e pagava-se a si próprio". No entanto, depois de abandonar a paróquia, em meados de agosto, o padre ainda recebeu no mês seguinte o ordenado, que é transferido automaticamente, mas devolveu o dinheiro.

O jornal Correio da Manhã noticiou, no dia 13 de outubro, que um padre da Diocese de Viseu, de 46 anos, “está a ser investigado pelo Ministério Público por causa de mensagens impróprias, algumas de cariz sexual, que enviou a um menor de idade”.

No comunicado de imprensa, a Diocese de Viseu afirma que “a vontade salvífica de Deus não exclui ninguém do seu amor” e “o menor e o adulto vulnerável são uma prioridade para a sociedade e para a Igreja”.

“A Diocese de Viseu constituiu a comissão de proteção de menores e adultos vulneráveis no mês de fevereiro de 2020. A referida comissão está a trabalhar nos casos apresentados à mesma”, refere ainda o documento.

Relativamente às notícias veiculadas pela comunicação social, a nota esclarece que, “tendo em conta a privacidade, confidencialidade e autodeterminação que são devidas às vítimas, a Diocese respeitará sempre as normas civis e eclesiásticas”.

Já o padre, utilizou as redes sociais para reagir às notícias. "Apetecia-me dizer em bom português: vão chamar pedófilo à p*** que os pariu, mas sou educado, sempre fui e serei sereníssimo como a República de Veneza", escreveu, ameaçando avançar com processos-crime "contra quem mente e calunia".

Madremedia