Teve início esta segunda-feira, 20 de junho, a empreitada de construção de prolongamentos da rede de saneamento, nos lugares de Garcia, Picassinos e Comeira, que representa um investimento superior a 80 mil euros, pelo Município da Marinha Grande.
terça-feira, 21 de junho de 2022
CONSTRUÇÃO DE PROLONGAMENTOS DO SANEAMENTO NA MARINHA GRANDE
Marinha Grande | POLITÉCNICO E EMPRESAS DA REGIÃO ATRIBUEM BOLSAS A 52 ALUNOS
Encontro Nacional das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens inicia-se amanhã em Reguengos de Monsaraz
Cultura | Exposição "É Noite na América" de Ana Vaz - 4 julho Porto
A partir de 4 de julho, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto,
Nova Exposição “É Noite na América” de Ana Vaz propõe uma viagem a uma outra Brasília
“É Noite na América” é o nome da mais recente exposição da artista brasileira Ana Vaz, com curadoria de Daniel Ribas, que estará patente na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica no Porto. A inauguração da exposição está agendada para o dia 4 de julho, às 19h30, e integra o Programa Público da Porto Summer School on Art & Cinema 2022. “É Noite na América” é uma comissão e produção da Fondazione in Between Art Film e coproduzida pela Pivô Arte e Pesquisa e Spectre Productions. A exposição teve estreia mundial no prestigiado Jeu de Paume, em Paris, tendo seguido depois para Veneza. Chega, agora, ao Porto.
“Nesta exposição, a partir de materiais filmados em Brasília, Ana Vaz adensa a sua pesquisa sobre o confronto entre a utopia modernista da cidade com os animais, ditos ‘selvagens’, numa espécie de filme de terror experimental, questionando as nossas preconceções sobre cidade, natureza, humano ou ecologia”, refere Daniel Ribas, coordenador do mestrado em Cinema e curador da exposição da Escola das Artes da Universidade Católica no Porto.
Ana Vaz é uma das mais relevantes artistas e cineastas contemporâneas, tendo os seus filmes e exposições circulado por diversos museus, festivais e cinematecas. O seu trabalho é marcado por um constante desafio experimental sobre as formas poéticas do cinema contemporâneo, ressaltando as profundas contradições do nosso tempo, sobretudo com as práticas destruidoras das instituições.
“Azul meio-dia. Sol de verão. Um corpo morto no meio da calçada. Nenhum ruído a não ser o zunido dos carros. Os passos desaceleram enquanto me aproximo do corpo: pelos ásperos, compridos, rajados de preto e rosa, patas em arco, unhas compridas como se congelado em pleno movimento, focinho longo de quem a terra quer comer. O corpo do filhote desgarrado de uma mãe em luto, atropelou-me. Na estrada da cidade-avião, Necrópole transformada em oásis pelos arquitetos, milhares de vidas acurraladas buscam refúgio nos seus jardins. Como velar por este morto? O filhote de tamanduá a quem não encontro nome a não ser Fuga, atropelado pela ferocidade dos carros, envenenado pelas peçonhentas plantações, morto pela expansiva cidade que acurrala qualquer vida que não se adapte a ela. 55 milhões de anos, neste instante. Azul meia-noite. Os bichos retornam à cidade. Fazem ninhos nos parques de estacionamento. Celebram o lixo de seus habitantes num festim noturno que foge à tirania do sol, dos monumentos, das estradas, dos palanques. Feitiço animalesco contra o império da morte na calada da noite americana: tempo que faz do dia noite. Também tempo do bicho-cinema que tenta acompanhar Fuga através de sua própria pele de flme vencido, em vias de extinção. Analógica pele escamando o fim de um século marcado pela sua maior característica: o lixo. Analógico lixo resgatado como testemunha desta fauna em fuga da extinção” – É assim que a artista Ana Vaz retrata através de uma visão muito própria as criaturas da noite do jardim, ao mesmo tempo que faz o paralelismo com a vida na cidade e as suas inquietudes.
“É Noite na América” é uma exposição em formato de instalação fílmica gravada no jardim zoológico de Brasília, habitat de centenas de espécies resgatadas na cidade. Tamanduás, lobos-guará, corujas, cachorros-do-mato, capivaras, carcarás se encontram com biólogos, veterinárias, cuidadores e a polícia ambiental, que através de uma trama soturna onde os desafios da preservação da vida tecem uma trama de perspetivas cruzadas. Nesta iteração, a exposição expande-se de forma poética, assim como de arquivo, contos e conversas num diorama ilusionista onde é possível observar e sermos observados. No final de contas, quem são os verdadeiros cativos? As criaturas, ou nós? Uma exposição a não perder, patente na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto até 7 de outubro. A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.
EXPOSIÇÃO “À NOITE NA AMÉRICA”
Ana Vaz · 4 JULHO· 7 OUT 2022
Curadoria de Daniel Ribas
Entrada Livre · de terça a sexta · 14H00 – 19H00
Sala de Exposições da Escola das Artes da Católica
Rua de Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto
Comissão Municipal de Trânsito reúne para tomada de posse dos membros para o novo mandato
VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA FOI TEMA EM MONFORTE
No passado dia 9, no âmbito do Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa, a UCC Monforte, em colaboração com duas alunas estagiárias do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Portalegre, desenvolveu uma ação de sensibilização que decorreu no CEFUS (Centro de Educação, Formação e Universidade Sénior) de Monforte.
A violência contra a pessoa idosa é reconhecida à escala global como um grave problema de saúde pública e de direitos humanos. O dia 15 de Junho foi a data instituída pelas Nações Unidas como o Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa e que tem como objetivo refletir e combater todas as formas de violência contra a pessoa idosa, sendo de todos a responsabilidade de reportar alguma situação de violência às autoridades competentes.
Nesta ação, participaram 10 alunos que realizaram um vídeo, partilhado na página de facebook da Universidade Sénior de Monforte no dia 15 e que cinco dias depois contava já com 223 visualizações.
ULSNA
Conselho Diretivo do Centro Académico Clínico do Alentejo
ULSNA: 25 vagas para novos médicos especialistas na área hospitalar
A ULSNA, EPE foi autorizada pelo Despacho 7518-B/2022, de 15 de junho de 2022 da Gabinete da Secretária de Estado da Saúde, a abrir 25 vagas para novos médicos especialistas na área hospitalar,
9 vagas para novos médicos especialistas na área de medicina geral e familiar e 2 vagas para novos médicos na área da Saúde Pública, num total de 36 novas vagas.
Área Hospitalar:
Área de Medicina Geral e Familiar
Área de Saúde Pública
Total = 2 Vagas
ULSNA
CÂMARA DA COVILHÃ E A QUARTA PAREDE PARTILHAM EXPERIÊNCIAS LITERÁRIAS NA BIBLIOTECA MUNICIPAL
CÂMARA DA COVILHÃ ALIA LITERATURA, MÚSICA E FAMÍLIAS EM CONCERTOS COM HISTÓRIAS
Biblioteca da Praia da Tocha já está aberta ao público de 18 de junho até 11 de setembro
Está e funcionamento até ao próximo dia 11 se setembro a Biblioteca da Praia da Tocha, equipamento cultural que oferece à população local e aos veraneantes um variado leque de produtos culturais durante o período de verão.
No já habitual imóvel, especialmente concebido para cumprir funções de índole cultural direcionadas para diferentes tipos de público, este importante equipamento coletivo está a funcionar, uma vez mais, como polo sazonal da Biblioteca Municipal de Cantanhede, oferecendo à população local e aos veraneantes um variado leque de produtos culturais.
O espaço dispõe de excelentes condições para responder às solicitações dos utentes, nomeadamente de espaços adequados nas valências de serviço de leitura local e empréstimo domiciliário, leitura de jornais e revistas, navegação na internet, jogos pedagógicos e audiovisuais, proporcionando aos que frequentam a Praia da Tocha a possibilidade de tirarem o melhor proveito possível do tempo de lazer, acedendo gratuitamente a literatura e ao contacto diário com os meios de comunicação social.
Esta valência da Biblioteca Municipal de Cantanhede tem contribuído desde a sua abertura para a divulgação da Missão da Biblioteca de Leitura Pública na sociedade atual, reforçado o seu importante papel como veículo de cultura, desenvolvimento pessoal e também de lazer e fomentando junto dos seus utentes o gosto pela leitura e o apreço pelo livro.
À semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos, a Biblioteca de Praia estará a funcionar até ao dia 11 de setembro, inclusive, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.
No ano de 2021 este polo cultural registou a visita de cerca de 2.300 utilizadores que fizeram a requisição de livros (infantis, juvenis e de adultos) ou usufruíram da consulta de jornais, revistas e internet, visualização de películas cinematográficas ou mesmo de jogos pedagógicos e infantis, disponibilizadas para todas as crianças e jovens.
Inaugurado no dia 1 de julho de 2008 neste edifício de madeira, o equipamento apresenta nas suas estantes interiores um significativo acervo bibliográfico constituído sobretudo por obras de ficção e várias coleções de literatura infantil e juvenil, que podem ser requisitadas pelo prazo máximo 15 dias. Para consulta no local, estão disponíveis jornais diários e diversas revistas periódicas, bem como dois computadores com ligação à internet, cuja utilização, limitada a períodos de trinta minutos, está sujeita a marcação prévia e ainda acesso à internet sem fios. Como apoio do serviço de leitura local, existe no exterior uma esplanada com cadeiras e mesas que permitem a acomodação de 15 pessoas sentadas.
Cantanhede | Distinção atribuída pela Quercus. Quatro praias e piscina natural de Ançã com “Qualidade de Ouro”
O concelho de Cantanhede viu renovada a classificação de “Qualidade de Ouro 2022” a quatro praias marítimas e fluviais e à piscina natural de Ançã, estatuto atribuído pela Quercus às que apresentaram água excelente nas quatro últimas épocas balneares (2017 a 2020). É esse o caso das praias marítimas da Tocha e do Palheirão, ambas na freguesia da Tocha, das praias fluviais dos Olhos da Fervença, na freguesia de Cadima, e das Sete Fontes, na freguesia de Ourentã, e da piscina natural de Ançã, todas elas reconhecidas pela observância dos mais elevados padrões exigidos na avaliação das zonas balneares.
No que diz respeito à Praia da Tocha, a atribuição da “Qualidade de Ouro 2022” vem reforçar a garantia da qualidade que lhe é amplamente reconhecida, o que de resto é comprovado pelo facto de ostentar, mais uma vez em 2022, e desde há 32 anos consecutivos, a Bandeira Azul, símbolo de qualidade ambiental, segurança e bem-estar, entre outros aspetos. Os dois galardões serão hasteados esta quarta-feira, 22 de junho, pelas 11h00, na Avenida Dr. Silva Pereira, atestando assim o integral cumprimento das exigências que estão na base das distinções.
Também a Praia do Palheirão renova em 2022 o estatuto de Praia Dourada. Situada a alguns quilómetros a norte da Praia da Tocha, esta praia estende-se por vários quilómetros de areais intactos, ideal para quem deseja o contacto com uma paisagem imaculada.
Entre as praias fluviais distinguidas, a dos Olhos da Fervença acentua o estatuto de exceção que lhe é conferido pelas nascentes, os famosos “olhos de água” com particularidades invulgares e únicas, e muito bem integradas numa zona natural de eleição que todos os anos atrai uma significativa afluência de visitantes.
Também a praia fluvial das Sete Fontes volta a receber este ano o galardão, o que significa que a qualidade da água cumpre com os mais rigorosos requisitos impostos pela Quercus. Situada na freguesia de Ourentã, a praia é alimentada pelos caudais das nascentes que lhe dão o nome e está integrada num parque que possui várias estruturas de apoio, designadamente um parque infantil, um pequeno circuito de manutenção, uma zona de merendas e casas de banho públicas.
Já a piscina natural de Ançã, situada bem no centro da vila histórica, é alimentada pelo frio caudal da Fonte de Ançã e está em funcionamento durante todo o verão, contando com um nadador-salvador durante a época balnear.
No arranque da época balnear 2022, a Quercus distinguiu 441 praias com “Qualidade de Ouro”, um valor recorde na história deste galardão. No total, foram distinguidas mais 48 praias face a 2021, com a região Centro a registar a maior subida (de 25 praias, equivalendo a um incremento de 85%).
X Congresso da APDEA e IV ESADR com Alto Patrocínio do Presidente da República e participação do Chefe Economista da FAO. 14 a 16 de setembro| Escola Superior Agrária de Coimbra
Marinha Grande | CÂMARA VAI REMODELAR REDE DE ÁGUA EM PICASSINOS E PEDRULHEIRA
ASPEA PREPARA O VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUE DECORRE EM MOÇAMBIQUE EM 2023
Em resumo da sua primeira missão a Moçambique, no âmbito da organização deste congresso, Joaquim Ramos Pinto, admite que “a Educação Ambiental (EA) não é uma solução para a crise socioambiental, mas terá que fazer parte da solução para que isso seja possível. O principal desafio da EA contemporânea é facilitar a transição social para uma cultura de sustentabilidade com especificidades locais e nacionais, mas com uma base comum globalizada. Uma crise socioambiental e irremediavelmente global e as alternativas também terão que ter, em sua diversidade, uma articulação global. A lusofonia é uma plataforma para esta articulação supranacional, para a construção de uma resposta global”.
Acrescenta ainda que “uma resposta global que não deve ignorar as responsabilidades diferenciadas de certas sociedades e grupos sociais. Numa escala de transição, estes custos devem concentrar-se nas sociedades e grupos sociais que estão supersatisfeitos com suas necessidades à custa da apropriação desproporcional dos recursos naturais de todo o planeta e da externalização de ônus ambientais e sociais que geram ou superdesenvolvimento. Esta leitura é válida entre sociedades e também entre grupos sociais de uma mesma sociedade”.
Estes são alguns dos pensamentos que a ASPEA vê reforçados, e trás da sua primeira missão a Moçambique este ano, e que pretende debater e trabalhar no próximo congresso, já em 2023.
O Congresso para 2023
O VII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos países e comunidades de Língua Portuguesa e Galiza decorrerá em Moçambique, mais concretamente no distrito de Matutuine, localizado a sul da Província de Maputo, no Centro Internacional de Conferências Joaquim Xissano, entre os dias 4 e 7 de julho de 2023. A comissão organizadora juntamente com todas as instituições e com os participantes de todos os grupos de trabalho estão a coordenar este espaço para proporcionar um cruzamento de trabalhos, ideias e atividades de campo da Educação Ambiental dos países, regiões e comunidades falantes da língua portuguesa. O evento pretende fomentar o amplo debate no fórum promovido pela Rede Lusófona sobre o tema A Educação Ambiental como ferramenta chave para a Sustentabilidade, contribuindo para o fortalecimento da REDELUSO e da própria Educação Ambiental.
Antes de mais o congresso quer fomentar as discussões sobre as escalas de transição dos modelos de vida. E neste contexto, a ASPEA defende que “É preciso ousar proposições que diminuam o excessivo consumismo e simultaneamente, diminuam a pobreza extrema. É emergencial compreender que uma catástrofe natural será também uma catástrofe social, afetando mais os grupos em situação de vulnerabilidade. Há que se debater, assim, sobre as responsabilidades da pequena percentagem que se apropria indevidamente da natureza, prejudicando os grupos invisibilizados nas estatísticas de lucros das minorias”.
Precisamos de dar um novo significado à Educação Ambiental, para que ela consiga explicitar as catástrofes, e mesmo diante do caos, ousar a nossa capacidade de transgredir, resistir e jamais perder a capacidade de esperança. Para estas discussões e reconstruções significativas, quatro eixos temáticos nos convidam para se complementar e ampliar cenários das possibilidades em EA:
• EIXO 1 - Educação Ambiental nas Políticas Públicas de desenvolvimento humano
Considerada como mola propulsora das políticas das Nações, o desenvolvimento ainda permanece como uma das prioridades nas sociedades. Contudo, há muito se discute as diferentes interpretações desenvolvimentistas, inclusive com abordagem ecológica, ambiental, verde ou descarbonizada. Com a advento da proposição da ONU, sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável, cresce cada vez mais a necessidade de se pautar a educação ambiental nas proposições de desenvolvimento, concordando ou não com as proposições do milênio. É emergente pautar uma educação ambiental com cuidado ético, justiça e equidade que consigam diminuir o abismo social e aumentar a proteção ecológica.
• EIXO 2 - Educação Ambiental e Cidadania: na escola e na sociedade
A educação ainda se configura como um projeto para um futuro melhor, tanto em nível de aspiração pessoal como para aprender a viver nos limites biofísicos da Terra. Sem a necessidade de oferecer uma utilidade à educação, a escola tem lugar destacado no âmbito das esperanças de um horizonte justo, que consiga trazer projetos humanos intrinsecamente conectados à natureza. Entre estudos de formação e do cotidiano de aprendizagem, a escola também é local de construção da cidadania, tanto em seu âmbito interno como na sociedade global. Neste contexto, a educação ambiental escolarizada, comunitária, empresarial, difusa ou popular, tem a responsabilidade de contribuir com a formação da cidadania.
• EIXO 3 - Educação Ambiental, o Antropoceno e o enfrentamento à Crise Climática
Na atual proposta da nova era geológica, o Antropoceno, é responsabilidade da educação ambiental explicitar os colapsos climáticos que ameaçam a Terra, com os desastres cada vez mais frequentes e cada vez mais intensificados pela ação humana. Das predições alarmantes dos cientistas ao negacionismo que cresce a cada dia, será necessário um apelo emergente e eloquente para “mudar o sistema e não o clima”, por meio de intensos processos de formação, divulgação, pesquisas, estudos e meios de prevenção e enfrentamento contra as consequências dramáticas da queima global. É de igual responsabilidade considerar que mesmo frente ao caos, a educação ambiental possa permitir o nosso esperançar pela vida digna.
• EIXO 4 - Educação Ambiental e Diversidades: Natureza e Cultura
A educação ambiental é política e requer os princípios de justiça, ética, coletivo e inclusão das diversidades e das diferentes identidades de grupos sociais diversos, como de gays, lésbicas, bissexuais, travestis, queer, assexuais e outros (LGBTQIA+); de todas as raças, grupos étnicos, comunidades tradicionais, ou povos da floresta, em especial aqueles grupos em situação de vulnerabilidade. Mas ultrapassando um contexto antropocêntrico, este eixo quer implicar a biodiversidade e os ambientes naturais. Queremos debater uma educação ambiental que expresse a importância de vidas e não vidas; de humanos e não humanos; e da possibilidade da coexistência frente aos desafios das violações de Direitos Humanos e da Terra.
Um pouco da cronologia do Congresso
A construção de identidades ancoradas nos territórios onde a língua portuguesa se enriquece, com diversos sotaques e dialetos, foi proporcionada num primeiro encontro presencial em Joinville, durante o VI Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental. Ali, sentiu-se a necessidade da articulação permanente da Lusofonia. Em 2007, a necessidade torna-se realidade e dá lugar ao I Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países de Língua Portuguesa e Galiza, em Santiago de Compostela. Aproximadamente 250 participantes, dos oito países de língua portuguesa e da Galiza, analisaram o estado da arte da Educação Ambiental, realizando diversas conferências, painéis e mesas-redondas que abrilhantaram o evento e revelaram o entrelace de diversas bases teóricas.
O Brasil promoveu, em 2013, o II Congresso Lusófono de Educação Ambiental dos Países de Língua Portuguesa e Galiza, em Cuiabá, Mato Grosso. Recuperou-se o estado da arte nos espaços da Rede Lusófona, além de algumas regiões e comunidades que mantêm vínculo com a lusofonia, como é o caso da Galiza. Procurou-se um fio condutor na (des)colonialidade, que percorreu o debate de três dias de evento, fazendo emergir os sentimentos de pertença, o fortalecimento da Educação Ambiental e ositinerários de um sonho lusófono, fortalecendo a comunidade dos países, regiões e comunidades falantes da língua portuguesa.
Em 2015, a Torreira, em Portugal, foi palco do III Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e Galiza. A comissão organizadora e todas as pessoas que participam na coordenação dos diferentes grupos de trabalho permitiram um evento com uma multiplicidade de olhares que cruzou com o campo da Educação Ambiental dos países, regiões e comunidades falantes da língua portuguesa, além de fomentar o amplo debate no fórum promovido pela Rede Lusófona sobre o tema Educação Ambiental e Participação Social: travessias e encontros para os bens comuns, contribuindo para o fortalecimento da REDELUSO e da própria Educação Ambiental.
Em 2017, realizou-se, na Cidade de Santo António, na Ilha do Príncipe, em São Tomé e Príncipe, o IV Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e Galiza, organizado pelo Governo Regional do Príncipe. A programação contou com a multiplicidade de olhares que cruzaram com o campo da Educação Ambiental dos países, regiões e comunidades falantes da língua portuguesa, fortalecendo o amplo debate no fórum promovido pela Rede Lusófona sob o tema A Terra é uma ilha: A Educação Ambiental como resposta às suas fragilidades e como contributo para viver nos seus limites.
Em 2019, nos Bijagós, Guiné Bissau, realizou-se o V Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. Nesta quinta edição, foi fomentado um amplo debate no fórum promovido pela Rede Lusófona sobre o tema Crise Ecológica e Migrações: leituras e respostas da Educação Ambiental, contribuindo para o fortalecimento da REDELUSO e da própria Educação Ambiental. Este congresso teve como inovação um Fórum Infanto-juvenil e um painel inteiramente dedicado à infância e juventude na CPLP, no ano que a CPLP designou como o ano para a Juventude.
O VI Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e Galiza decorreu em 2021, em Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo Verde, sob o lema Oceano, Lusofonia e Educação Ambiental: caminhos e esperança para uma transformação socio-ecológica na CPLP. Participaram, presencialmente, 150 pessoas e 250 de forma virtual.
Marinha Grande | PROFESSORES ERASMUS DEBATEM DIGITALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
ESTARREJA | Descobrir e Experienciar a Ria: experiências culturais, naturais e náuticas num único evento
Covilhã | JARDIM DAS ARTES RECEBE PRIMEIRO FESTIVAL DO PASTEL DE MOLHO.
Crónica Postal: É MESMO INCOMPETÊNCIA!
Um país à deriva. Um barco a meter água e sem solução à vista. Poderia estar a exagerar se não fosse muito grave. Grávidas a chegar às urgências e não serem atendidas! Ser obrigadas a procurar outro hospital, como pedintes desesperados! Intolerável!
Intolerável também a culpa morrer solteira. Aliás, como (infelizmente) estamos habituados!
O primeiro-ministro anunciou que a ministra ía apresentar uma solução. A ministra veio dizer que nomeou uma comissão.
Dizem que Salazar afirmava que quando um problema não era para ser resolvido nomeava uma comissão. Assim fez a senhora ministra. Sem solução, adia a resolução do problema. E, entretanto, as grávidas sofrem e desesperam.
A senhora ministra diz que o problema existiu sempre. Irritante discurso! Então, a senhora Marta Temido confessa que bem sabia do problema grave, mas nada fez! Tem a distinta lata de dizer que faz como os outros que a antecederam: também nada resolve!
A culpa?! Ao povo que paga os seus impostos e a quem garantem que tem assistência hospitalar se precisar, a este povo que sofre pouco importa de quem é a culpa! O que o bom povo gostava era de ter governantes com capacidade para resolver os problemas! Afinal, é para isso que neles votam! E poucos são os que mostram estar à altura das exigências do emprego!
Porque, como disse o ministro das finanças a propósito da grave situação das grávidas sem assistência hospitalar, não é um problema de dinheiro! Tem razão o senhor Medina. É mesmo um problema de (in)competência!
O presidente da Direção
Eduardo Costa, Correio de Azeméis