quarta-feira, 3 de agosto de 2022
“Não me falem mais de jogadores africanos”. Presidente do Nápoles não quer contratar jogadores de seleções africanas
Javali selvagem ataca menina de 10 anos numa praia em Espanha
GNR recupera veículo furtado em Montemor-o-Velho
CASTELO DE PAIVA | Prova da Associação de Patinagem de Aveiro. ATLETAS DO HÓQUEI CLUBE PAIVENSE SUBIRAM AO PÓDIO NO TORNEIO DE VERÃO
Proença-a-Nova | 250 escuteiros desenvolvem atividades e realizam serviço à comunidade
Nos dias 2 e 3 de agosto, 250 escuteiros vindos de todo o país e um deles dos Estados Unidos, colaboraram com diversas instituições do concelho na realização de tarefas muito diversificadas, desde a limpeza de espaços e recolha de lixo, até pinturas, animação com idosos e crianças e ainda pequenas restruturações em alguns locais. De acordo com Miguel Machado, um dos construtores do ACANAC (Acampamento Nacional do Corpo Nacional de Escutas) e responsável pelas atividades realizadas em Proença-a-Nova (em conjunto com Francisco Carrola, Álvaro Teles, Anabela Santos e Paulo Santos), a presença no concelho enquadra-se na dinamização do ACANAC 2022, que está a decorrer em Idanha-a-Nova, e da decisão de passar alguns dias fora do campo, prestando apoio às comunidades dos concelhos vizinhos.
O balanço destes dois dias está a ser positivo, principalmente pelo serviço prestado à comunidade: “é para isso mesmo que nós cá estamos, desde a primeira hora que o contacto tem sido excelente”, adianta Miguel Machado. “A recetividade tem sido bastante boa e as pessoas têm gostado de ver muitos escuteiros e interagem connosco. Logo à noite [dia 3 de agosto] vamos ter o arraial [no Largo da Devesa de Sobreira Formosa] e estão todos convidados para se divertirem e falar connosco”. O grupo está instalado no Instituto de S. Tiago e tem realizado refeições nos locais onde prestam serviço e ainda no Largo da Devesa, em Sobreira Formosa. Em alguns dos locais, o trabalho tem sido conciliado com a vertente lúdica, pela proximidade com alguns espaços balneares.
Durantes estes dois dias, os jovens, com idades entre os 18 e os 22 anos, colaboraram na dinamização de atividades em todas as freguesias do concelho: em Alvito da Beira pintaram muros na área envolvente à Zona Balnear, na Fróia recolheram lixo junto à ribeira e na aldeia de Oliveiras, estiveram na aldeia do xisto da Figueira, nas Giesteiras e Atalaias e visitaram os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Sobreira Formosa; em São Pedro do Esteval recolheram lixo em várias zonas da freguesia (Vale Canhestro e estrada do Padrão, Picoteiras, Palhota, Monte Fundeiro e Borracheira) e pintaram muros; nos Montes da Senhora, colaboraram com o Centro Social, desenvolvendo iniciativas com os seus utentes, e limparam lixo em Catraia, Chão do Galego e Montes da Senhora, e pintaram muros, fontes e bebedouros em Montes da Senhora. Em Proença-a-Nova estiveram no Jardim de Infância “O Cortiço”, com limpeza, arranjos e pinturas no exterior do edifício e visitaram também os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Proença-a-Nova. Colaboraram ainda com o Centro de Estudos e Explicações Caixa Mágica, com pinturas no exterior do edifício e dinamização de diversas atividades lúdicas.
De acordo com a dinâmica do ACANAC, os jovens inscritos foram separados do seu agrupamento, ficando aos pares, juntando-os em novas equipas com pessoas de todo o país, num local também novo, já que a maioria destes jovens escuteiros nunca esteve em Proença-a-Nova.
ALUNOS DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA INTEGRAM A EQUIPA DE ARQUEOLOGIA DO MUNICÍPIO DE SILVES
INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 4 DE AGOSTO NOS PRÉDIOS DA RUA DO CEMITÉRIO, EM SILVES ENTRE AS 08H30 E AS 13H00
Até dia 31 de agosto: Exposição Traços e Riscos de Jorge Azevedo na Biblioteca Municipal
Está patente na Biblioteca Municipal de Cantanhede, até ao final do mês de agosto, a exposição Traços e Riscos, pintura em acrílico de Jorge Azevedo. A mostra é constituída por dezanove pinturas elaboradas com recurso a acrílico sobre tela, dois trabalhos em mesas de madeira pintada e dois candeeiros, igualmente pintados pelo artista.
Recentemente, Jorge Azevedo tem-se dedicado de forma regular a esta atividade artística, recorrendo à sua técnica favorita de pintura, o acrílico sobre tela, explorando temáticas com recurso a composições onde traços e de riscos são uma constante. O artista apresenta nos seus trabalhos, figuras esguias e temas geométricos, que faz ressaltar pela utilização de cores básicas contrastantes, como o branco, o preto e o vermelho, causando grande impacto visual.
Sobre Jorge Azevedo
Jorge Azevedo nasceu em Cantanhede, em 1953. Após terminar o ensino primário, com dez anos, foi aprender a profissão de carpinteiro e marceneiro, numa indústria local. Aos dezoito anos foi “a salto” para França, onde trabalhou até aos vinte e um anos, regressando a Portugal para cumprir o serviço militar na Força Aérea, em Tancos.
Terminado o serviço militar em 1976, regressou a França onde permaneceu nove anos, continuando a trabalhar no ramo da carpintaria e marcenaria. A sua vida profissional prosseguiu sempre na mesma área, em Portugal e na Suíça, onde permaneceu até se reformar.
Desde jovem que Jorge Azevedo se interessa por arte e design, tendo produziu os seus primeiros trabalhos de pintura quando ainda se encontrava no ativo.
COVILHÃ | O MELHOR MUSEU DE 2022 COMEMORA O SEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO
Silves | De 10 a 20 de agosto XVII FEIRA MEDIEVAL DE SILVES CONVIDA VISITANTES A VIVER “UM DIA NA HISTÓRIA”
Após dois anos de interregno, a Feira Medieval regressa à cidade de Silves, de 10 de 20 de agosto, com 11 dias de recriação histórica do período medieval da antiga capital do Reino do Algarve, numa viagem no tempo que convida a experienciar "Um dia na História".
O quotidiano da Xilb islâmica numa das sextas-feiras do ano de 1147 dá mote a esta edição do evento, que enche a madinat Xilb de momentos e sons já tão conhecidos, como as boas vindas dadas pelo Vizir, o chamamento à oração pelo Al-Muezzin, o burburinho dos vendedores e o som da música e alegria contagiante destes dias.
Dois torneios diários, um espetáculo no Castelo, uma dezena de pontos de animação fixos, animação itinerante, seis praças de tascas medievais, dois roupeiros, um espaço educativo e lúdico dirigido aos mais novos (Xilb dos Pequenos), mais de duas dezenas de grupos de animação; um acampamento berbere com mercadores de produtos exóticos, ferreiros, carpinteiros e oleiros a trabalhar nos seus ofícios e as habituais experiências medievais são apenas alguns dos atrativos desta Feira Medieval de Silves, onde marcam presença mais de uma centena de expositores, entre artesãos, mesteirais, doçaria, místicos, mercadores e mouraria.
Serão 11 dias que não irá querer perder num ambiente e cenário únicos, constituídos pelo traçado peculiar do tecido urbano do centro histórico da cidade e pela imponência dos seus monumentos. O Município de Silves convida todos a fazer parte desta grande festa do verão algarvio e a viver “um dia na História”!
O sol está quase no zénite e o velho Al-Muezzin sobe com esforço as escadas que o levam ao topo do grande minarete da Xilb, de onde chamará para a oração do meio-dia. Em baixo, junto do minbar, o Iman prepara-se para o grande sermão semanal. O Al-Faqih acaba de entrar. Esta tarde a mesquita também será palco de uma importante sessão judicial (problemas de saneamento, como é habitual, ninguém gosta que os vizinhos atirem as águas sujas para a sua porta...).
Estamos em 1147 e é sexta-feira. Ali ao lado, na Madraza, os jovens estudantes arrumam as páginas soltas do Corão. Estiveram toda a manhã a recitá-lo e a treinar uma nova caligrafia que o mestre, recém-chegado da peregrinação a Meca, ali aprendeu. O reputado botânico da cidade, que mora perto, exibe ao nosso Ulema mais respeitado, as suas últimas experimentações agronómicas. Anda a tentar transformar morangos silvestres em algo comestível. Para isso até encomendou um vaso especial a um dos oleiros mais afamados da cidade, aquele que tem a sua olaria na meia encosta, do lado de onde se põe o sol. Passa à sua porta um poeta que chegou recentemente a Xilb, vindo de Al-Ushbuna, cidade há alguns dias desafortunadamente conquistada pelos cristãos, e é-lhe oferecido um suculento exemplar do fruto rubro, que o poeta experimenta tentando disfarçar uma careta, tal não é a acidez. A coisa ainda não está no ponto. Os três dirigem-se juntos para a mesquita que se mostra já muito preenchida. Qualquer dia teremos de pensar em construir uma nova aljama que esta já não comporta tanta gente.
O burburinho dos vendedores ainda se ouve no Suq. Ali, o Almotacé repreende o vendedor de figos, que tem a balança mal calibrada: não vale roubar, diz-lhe com ar de quem não tolerará uma recaída. Cabe-lhe regular o mercado e disciplinar os transeuntes. Aí marcam presença os camponeses que trabalham a terra fértil das cercanias da cidade mas também os pescadores, os talhantes, os padeiros, os marceneiros, os curtidores de peles, as tecedeiras, os oleiros, os vendedores de esparta e, até, o barbeiro, o advogado e o dentista. O velho aguadeiro é presença assídua e hoje distribui água sem cobrar. É assim nos dias sagrados. Diz que é a sua Zakat.
Do Hamman saem dois músicos, eram os últimos clientes e, atrás de si, encerram-se as portas daquele que é um dos espaços da urbe mais apreciados e concorridos.
Daqui da cidade alta já não se ouvem os Al-banni que trabalham na construção da imponente muralha que cercará o extenso arrabalde junto ao nosso belo rio. Também já não se ouvem os sons ritmados das serras e dos martelos, que nos grandes estaleiros navais são empunhados por quem ali constrói as embarcações que, desde o Arade, atingem as águas calmas do mar que um dia levará, cada um de nós, rumo ao Oriente. Uns e outros estão agora a fazer as suas abluções e em breve trespassarão a majestosa porta da cidade em direção à mesquita.
Apressado vem o coveiro desde a Maqbara do Arrabalde Oriental, onde acabou de deixar um grupo de carpideiras que teimam em cirandar por ali. Se o Almotacé sabe fará queixa ao Al-Faqih, ou agirá por conta própria, não é pessoa que tolere atropelos ao que postula o Kitab sagrado.
Desculpem, ainda não me apresentei, sou o Vizir desta importante, bela e esplendorosa cidade e tenho de me apressar. É sexta-feira, quase meio-dia e, na grande mesquita, o sermão vai começar.
Glossário
Al-Muezzin (Chama para a oração) | Xilb (Silves) | Minbar (púlpito da mesquita) |Iman (encarregado do sermão) | Al-Faqih (juíz) | Madraza (escola corânica) | Ulema (sábio) | Al- Ushbuna (Lisboa) | Suq (mercado) | Almotacé (fiscal do mercado) | Zakat (esmola imposta pelo Corão| Hamman (banhos públicos) | Al-banni (pedreiros) | Abluções (higienização do corpo antes das rezas) | Maqbara (cemitério) | Kitab (livro) | Vizir (governador/ministro)
EVENTOS DIÁRIOS FIXOS
18h00 Abertura da Feira Medieval | Cortejo pelas Ruas e Largos da Medina
Início: Praça Al-Mut’amid
18h30 Boas vindas pelo Vizir da Madinat Xilb
Local: Portas da Cidade
20h00 Jogos de Guerra: Cristãos contra Muçulmanos
Local: Praça Al-Mut’amid
22h30 Noites do Oriente: animação com Música | Dança | Fogo
Local: Castelo
22h30 Jogos de Guerra: Cristãos contra Muçulmanos
Local: Praça Al-Mut’amid
CONDICIONAMENTO DE TRÂNSITO NO DIA 3 DE AGOSTO NA RUA CRUZ DE PORTUGAL, RUA CORONEL FIGUEIREDO E EN124 EM SILVES ENTRE AS 07H00 E AS 10H30
O céu de agosto de 2022
Em agosto já sentimos os dias a ficar consideravelmente mais pequenos. No dia 1, o Sol, põe-se por volta das 20h45 em Portugal Continental, mas no dia 31 já se põe por volta das 20h00.
Isso também afeta a visibilidade dos planetas. No dia 1 o planeta Saturno nasce pouco depois do anoitecer, por volta das 21h30, mas no final do mês já está visível assim que o Sol passa abaixo do horizonte. Mas durante agosto vamos ter oportunidade de ver todos os 5 planetas visíveis a olho nu.
Mercúrio acabou de sair da direção do Sol e começa a ver-se ao anoitecer. A melhor altura para o ver será entre os dias 13 e 19. Mesmo assim, este planeta estará no máximo 10 graus acima do horizonte (com o braço esticado, corresponde mais ou menos ao espaço ocupado por um punho fechado) e só estará visível entre meia-hora e 45 minutos. Para aumentar as hipóteses de ver Mercúrio, é recomendável que o façam em locais com o horizonte virado a Oeste completamente desimpedido.
Júpiter e Marte não estarão visíveis logo ao anoitecer, mas com o passar do mês, nascem cada vez mais cedo. O maior planeta do Sistema Solar nasce às 23h15 do dia 1, mas já estará visível às 21h15 do dia 31. Marte segue-lhe o exemplo, embora um pouco mais lentamente, estando visível à 01h15 do dia 1, e por volta da meia-noite do dia 31.
Quanto a Vénus, está já a aproximar-se do Sol - nasce por volta das 05h00 no dia 1, e às 06h00 do dia 31.
Já a Lua, que se move pouco menos de 1 palmo por dia no céu, está em quarto crescente no dia 5. Uma semana depois, no dia 12, atinge a fase de lua cheia e passa a apenas 5 graus de Saturno.
Infelizmente, este é também o dia em que ocorre o pico de atividade da “chuva” de meteoros das Perseidas, uma das maiores “chuvas de estrelas” do ano. Assim, apesar desta chuva tipicamente ter até 100 meteoros visíveis por hora (em céus escuros), o brilho da Lua deve cortar esse número para metade.
Nas cidades, por causa da poluição luminosa, o número de meteoros visíveis é cerca de 10% do número esperado em céus escuros, ou seja, devem ser visíveis apenas 5 por hora. Mas nem tudo são más notícias, pois as Perseidas são ricas em “bolas de fogo” (meteoros maiores e mais brilhantes), pelo que deverá valer a pena ficar uma hora a olhar o céu.
No dia 14, Saturno atinge a oposição, ou seja, Sol, Terra e Saturno estarão alinhados, com Saturno do lado oposto do céu em relação ao Sol.
A 15 de agosto, começo de férias para alguns e fim para outros, Mercúrio estará no ponto mais alto, ao anoitecer, e umas horas mais tarde, a Lua passa a 6 graus de Júpiter. No dia 19, dia em que a Lua atinge a fase de quarto minguante, passa a 3 graus de Marte.
Depois temos de esperar até dia 25, quando o nosso satélite, num minguante muito fininho, passa a 7 graus de Vénus, pouco antes do amanhecer. Dia 27 é dia de lua nova e no dia 29 temos o desafio de observação do mês: Um finíssimo crescente da Lua estará a 4 graus de Mercúrio, mas o planeta já se está a aproximar do Sol, no céu, e só deve ser visível durante menos de meia hora, mesmo a seguir ao pôr-do-Sol.
Boas observações.
Fig1: O céu virado a Este, às 23h30 do dia 15 de agosto 2022. A Lua e Júpiter nasceram há pouco tempo e ainda estão próximos do horizonte. Já Saturno, a Sudeste, está visível desde o anoitecer. (Imagem: Ricardo Cardoso Reis /Stellarium)
Fig2: O céu virado a Oeste, às 21h40 do dia 29 de agosto de 2022. Um finíssimo crescente da Lua e o planeta Mercúrio estão visíveis, durante cerca de meia-hora, logo a seguir ao pôr-do-Sol. (Imagem: Ricardo Cardoso Reis /Stellarium)
ESTARREJA | Summer Stages: equipas de primeira escolhem Estarreja para estagiar
Serão recebidas esta quinta-feira, pelas 16h30, nos Paços do Concelho, a Seleção Nacional da Coreia do Sul e a equipa do Sporting Clube de Portugal.
O Município de Estarreja realiza durante o mês de agosto, uma nova iniciativa, o Garci Summer Stages. Este evento traz ao Pavilhão Municipal de Estarreja, diversos estágios e jogos de treino, de várias equipas de andebol, de referência no contexto nacional e internacional.
O Garci Summer Stages tem como principais objetivos a promoção do GarciCup, da modalidade e os seus clubes concelhios, bem como da imagem do próprio Município. Neste ano de arranque, é equipa madrinha, a Seleção Nacional da Coreia do Sul, que realiza um dos seus estágios de preparação para o Campeonato do Mundo de Andebol, que acontece na Polónia e na Suécia, de 11 a 29 de janeiro de 2023. A Coreia do Sul é um dos adversários diretos, na fase de grupos do Mundial, de Portugal.
Afirmando-se como “Cidade do Andebol” de referência em Portugal, Estarreja acolhe por estes dias, para além da Seleção Nacional da Coreia do Sul, as equipas do Sporting Clube de Portugal, do Club Balonmán Cangas, da Associação Atlética de Águas Santas, do Póvoa Andebol Clube, do ABC de Braga e a equipa da casa: a Associação Artística de Avanca.
Serão recebidas esta quinta-feira, pelas 16h30, nos Paços do Concelho, a Seleção Nacional da Coreia do Sul e a equipa do Sporting Clube de Portugal.
Para além de várias sessões de treino/estágio, está aberto ao público, com entrada livre, no Pavilhão Municipal de Estarreja, os seguintes jogos de treino:
- 5 de agosto | 19h00
Sporting vs Coreia do Sul
- 12 de agosto | 19h00
Cangas vs Coreia do Sul
- 13 de agosto | 12h00
Águas Santas vs Coreia do Sul
- 13 de agosto | 16h00
Cangas vs Avanca AC
- 15 de agosto | 17h00
Póvoa AC vs Coreia do Sul
- 20 de agosto| 19h00
Avanca vs Coreia do Sul
O Garci Summer Stages é uma organização do Município de Estarreja com o apoio da Associação de Andebol de Aveiro.
OPINIÃO: A NOTA DE VINTE EUROS
Estava em Itália e falava com amigo da qualidade dos cidadãos. Não estivemos de acordo sobre o fator segurança e confiança nas pessoas. Decidimos fazer uma experiência. Na mesa da esplanada do restaurante, em cima da rua pedonal, depois de pagar a conta, deixámos uma nota de vinte euros em cima da mesa. Saímos e voltamos uns dez minutos depois. A nota já lá não estava. Antes que fizéssemos a nossa conclusão, o empregado viu-nos e perguntou se procurávamos algo. Acenei que sim e ele trouxe uma nota de vinte euros, questionando se era o que procurávamos.
O que aconteceria se fizéssemos o mesmo em Portugal?! Lembrei aquele (bom) exemplo dos estudantes que compraram um sofá nos ‘usados’ na Internet e vieram a descobrir que, dentro do mesmo, estava uma elevada quantia em dinheiro. Os jovens decidiram contactar o vendedor. O mesmo disse que o referido sofá tinha sido de uma avó que falecera.
Ainda com esta história da nota de vinte euros na cabeça, encontramos na praia uma senhora portuguesa bastante viajada. Falávamos na água e esta senhora estava constantemente a olhar para a zona das cadeiras de praia. A determinada altura achou que devia explicar o motivo do seu desvio do olhar. “Estou sempre com receio que me roubem algo!” “Mas, já aconteceu ser roubada num país europeu?!” “Não, nunca fui… Nem em Portugal alguma vez me aconteceu! Nunca conheci estrangeiro que se queixasse dos portugueses!” Ficamos esclarecidos. E satisfeitos com o nosso orgulho nacional.
Presidente da Direção da ANIR
Eduardo Costa, Correio de Azeméis
Manteigas, a minha casa - Festa de Verão 2022
Estudo internacional alerta para o impacto das alterações climáticas na reciclagem de detritos vegetais em ribeiros
O eventual desaparecimento dos pequenos animais que vivem associados às areias, pedras e plantas aquáticas dos ribeiros, em resultado de alterações ambientais induzidas pelas atividades humanas ou alterações climáticas, terá um grande impacto na decomposição das folhadas, com efeitos nos ciclos dos nutrientes e do carbono.
O alerta é de um estudo internacional, no qual participou Verónica Ferreira, investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), que avaliou os efeitos dos invertebrados na decomposição de detritos vegetais em ribeiros a nível global.
Neste estudo, publicado na Biological Reviews, uma equipa de 13 investigadores de 7 países, liderada por Kay Yue e Fuzhong Wu (Fujian Normal University, China), efetuou uma meta-análise para avaliar quais os fatores que controlam o papel dos invertebrados no processo de decomposição de detritos vegetais em ribeiros. A técnica utilizada – meta-análise – permite a «integração de evidência científica publicada para abordar questões a larga escala e até mesmo novas questões que ainda não tenham sido abordadas empiricamente», explica Verónica Ferreira. Foram considerados 141 estudos que cumpriam critérios específicos, que contribuíram com 2707 observações em ribeiros não poluídos distribuídos principalmente pela América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia Oriental e Oceânia.
Sobre a importância de estudar estes processos, a investigadora da FCTUC realça que os ribeiros, que constituem a maioria das linhas de água numa bacia hidrográfica, «recebem grande quantidade de detritos vegetais produzidos pela vegetação circundante e são estes detritos que vão sustentar em grande parte as cadeias alimentares nestes ecossistemas e também a jusante, incluindo grandes rios e zonas costeiras».
A decomposição de detritos vegetais, prossegue, é assim um «processo fundamental em ribeiros porque sustenta as cadeias alimentares aquáticas e é parte integrante dos ciclos de nutrientes e de carbono a nível global. É especialmente importante compreender quem são os organismos intervenientes neste processo e como é que estes organismos reagem a alterações ambientais, porque alterações na decomposição de detritos vegetais têm implicações nas cadeias alimentares e nos ciclos de nutrientes e de carbono».
Neste estudo, verificou-se que, a nível global, a presença de invertebrados estimula a decomposição de folhadas em média em 74%, sendo o efeito mais forte quanto maior a densidade, biomassa e diversidade de invertebrados. Este resultado sugere que o eventual desaparecimento dos invertebrados dos ribeiros, em resultado de alterações ambientais induzidas pelas atividades humanas ou alterações climáticas, terá um grande impacto na decomposição das folhadas, com efeitos nos ciclos dos nutrientes e do carbono.
Mas a maior surpresa para os investigadores foi o facto de verificarem que o papel dos invertebrados na decomposição de folhadas é maior na fase inicial do que nas fases intermédias ou avançadas do processo de decomposição, ao contrário do que se pensava até agora. «Isto é surpreendente porque tem sido demonstrado que os invertebrados trituradores preferem consumir folhada que já foi colonizada pelos decompositores microbianos que enriquecem a folhada em nutrientes e a tornam mais palatável. No entanto, o maior papel dos invertebrados durante a fase inicial do processo sugere que os invertebrados podem estar menos dependentes da pré-colonização microbiana da folhada do que se pensava», afirma Verónica Ferreira.
O estudo mostrou ainda que, à escala global, «caraterísticas ambientais, como acidez da água, concentração de oxigénio e temperatura, e caraterísticas da folha são igualmente importantes para regular o papel dos invertebrados na decomposição».
Face aos resultados obtidos, os investigadores destacam a importância de se considerar os invertebrados em modelos globais de decomposição de detritos vegetais em ribeiros, para melhor descrever e antecipar os fluxos de carbono a nível global.
O artigo científico está disponível: aqui
Cristina Pinto
Gémeos brasileiros unidos pelo crânio são separados com ajuda de realidade virtual após operação de 23 horas
Actividade semanal do Destacamento da GNR de Coimbra
Entre os dias 26 de Julho e 1 de Agosto
- Detenções: 11 detidos em flagrante, destacando-se:
- Seis por condução sob o efeito do álcool;
- Cinco por condução sem habilitação legal.
2. Apreensões:
- 177 artigos contrafeitos;
· Uma arma de defesa.
- Trânsito:
Fiscalização: 436 infrações detetadas, destacando-se:
- 173 por excesso de velocidade;
- 42 por excesso de peso;
- 17 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
- 14 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
- 17 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
- Nove por falta de inspeção periódica obrigatória.
Sinistralidade: 74 acidentes registados, destacando-se:
- Três feridos graves;
- 19 feridos leves.
- Fiscalização Geral: 31 autos de contraordenação:
- 21 no âmbito do policiamento geral;
- 10 no âmbito da legislação da proteção da natureza e do ambiente.
- Ações de sensibilização:
• Cinco no âmbito do “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizadas 82 pessoas
- Três no âmbito da “Internet Segura”, tendo sido sensibilizadas 60 crianças;
- Duas no âmbito da campanha “Escola Segura – Dia dos Avós”, tendo sido sensibilizados 67 pessoas;
- Uma no âmbito da Campanha “A morte por afogamento é silenciosa e rápida”, tendo sido sensibilizadas 31 pessoas.