domingo, 21 de agosto de 2022

Chamas ameaçaram várias aldeias em Vila Real

Autarquia deixou apelo à população.  
O incêndio em Vila Real que começou este domingo de manhã é um dos que causou maior preocupação aos bombeiros.
As chamas ameaçaram várias aldeias, obrigaram à evacuação de um restaurante e estiveram muito perto de um posto de combustível.
O fumo denso e os poucos pontos de água existentes para reabastecer tornaram ainda mais difícil o combate às chamas.
A intensidade do vento preocupa a autarquia de Vila Real, que diz que a prioridade é posicionar os operacionais junto das aldeias para proteger pessoas e bens.

SIC Notícias

Fernando Pimenta sagra-se campeão da Europa de K1 5000 metros

É a terceira medalha conquistada pelo canoísta português nos Europeus.
O canoísta Fernando Pimenta conquistou este domingo a medalha de ouro na final de K1 5000 metros, nos Europeus que decorrerem em Munique, na Alemanha.
Fernando Pimenta reconquista um título que lhe escapava desde 2016, ano em que conquistou igualmente a medalha de ouro nesta distância, nos Europeus de Moscovo.
Esta é a terceira medalha conquistada pelo canoísta de Ponte de Lima na competição, depois do bronze alcançado em K1 500 metros e prata na final de K1 1000 metros.
Cedo se formou um grupo na frente, de cinco atletas, que posteriormente, após vários ataques, foi fraturado, transformando-se num trio, que incluía Pimenta.
O português não demorou muito a mostrar as suas intenções e esticou a prova, passado para a frente, trazendo na sua onda somente o espanhol Walter Bouzan, que se resguardou sempre para um eventual 'sprint' final, que Pimenta evitou ao fugir no início da reta da meta.
A final do K1 5.000 metros devia ter-se disputado na tarde de sábado, contudo o mau tempo que se abateu no campo de regatas nos arredores de Munique adiou a mesma para hoje, após o programa oficial que estava previsto.
O limiano já tinha conquistado na Alemanha o bronze em K1 500 metros e a prata no olímpico K1 1.000. Em K2 1.000, com o jovem João Duarte, no primeiro ao de sénior, e a quem premiou por treinar consigo toda a época, acabou em nono na disciplina em que tinham sido ouro numa Taça do Mundo.
Nos Mundiais do Canadá, disputados há duas semanas, Fernando Pimenta tinha garantido também três medalhas, duas de prata, em K1 1.000 e K2 500 misto, com Teresa Portela, e a de bronze em K1 500.
No currículo de Pimenta destaca-se sobretudo o bronze olímpico em K1 1.000 metros em Tóquio2020, bem como a prata em K2 1.000, entretanto descontinuado do programa dos Jogos, em Londres2012, com Emanuel Silva.
A segunda edição dos campeonatos Europeus multidesportos está a decorrer em Munique até domingo e reúne nove modalidades, estando Portugal representado em sete, nomeadamente atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.

Europeus de canoagem. Kevin Santos campeão em K1 200 após retificação de resultados


Responsáveis da Federação Portuguesa de Canoagem pediram para ver as imagens do photo finish.
O canoísta português Kevin Santos sagrou-se este domingo campeão europeu de K1 200 metros, depois de inicialmente ter sido dado como quinto classificado na regata final em Munique.
Após ter sido dado como quinto classificado, os responsáveis da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) pediram para ver as imagens do 'photo finish', com o português a ser considerado campeão europeu.
Com a retificação dos tempos, Kevin Santos venceu em 36,975 segundos, seguido do letão Robert Akmens (37,028) e do sueco Petter Menning (37,055), canoístas que desceram um lugar no pódio.
Kevin Santos tinha sido sexto classificado nos Mundiais do Canadá neste mesmo K1 200 metros. A segunda edição dos campeonatos Europeus multidesportos está a decorrer em Munique até domingo e reúne nove modalidades, estando Portugal representado em sete, nomeadamente atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.
Portugal soma assim sete medalhas, designadamente três de ouro, através de Pedro Pablo Pichardo, no triplo salto, de Iúri Leitão, no scratch do ciclismo de pista, e de Kevin Santos (K1 200), uma de prata, por Auriol Dongmo, no lançamento do peso, e uma de prata (K1 1000) e uma de bronze (K1 500) do canoísta Fernando Pimenta.
Na paracanoagem, Norberto Mourão garantiu o bronze na classe VL2.

TSF/Lusa

Porque Hoje... é Domingo | Acusa-se no Facebook: "Banco de Fomento adjudicou contrato de 100 mil euros à firma de Montenegro"

No dia16 maio 2022 pelas 11:00 foi publicado no facebook o seguinte texto:

Porque será que os jornalistas não pegaram neste assunto? Até porque existem mais ajustes directos com autarquias que na altura eram governadas por gente do PSD. Só em Espinho e Ílhavo terá chegado aos 400 mil euros. Mas tudo legal. E ético é?”. https://www.facebook.com/258649144844557/

posts/1050794252296705/

Quem não nasceu ontem sabe que o nosso País, desde o 25 de Abril de 1974 tem sido governado à vez: Ora pelo PS com maioria relativa e absoluta como actualmente, como ainda em coligação, ora pelo PSD/CDS, ou somente pelo PSD/PPD. Quem se lembra da famosa coligação AD?

Durante todas as alternâncias políticas tudo foi possível acontecer, ou será que temos todos a memória curta e sofremos de amnésia em estado degenerativo avançado? Dos poucos casos que foram levados aos tribunais, ninguém assumiu frontalmente os actos que praticou, alegaram mesmo esquecimento. Estamos perante um comportamento corajoso ou cobarde? Nos tribunais todos juram dizer a verdade e somente a verdade, além de alegarem que vão colaborar com a justiça, e uma boa dose de inocência à mistura.

Para quem está atento à imprensa no seu geral, o nosso País está recheado de casos mais ou menos incómodos durante quase 50 nos. Muitos deixaram de ser casos, embora tenham sido debatidos e apreciados nos tribunais. Resultados? Zero = igual a impunidade, porque nada ou quase nada foi comprovado.

O sentimento de impunidade que se vive transversalmente na sociedade é uma das causas que motiva (permite) tudo, podendo a outra ser o compadrio ou o alegado trafico de influências.

Temos boas leis, humanistas no sentido de dar oportunidades a quem prevarica. As leis servem para serem violadas (onde é que já li ou ouvi isto!) numa primeira oportunidade, não fossem elas elaboradas à medida, conforme as conveniências. Só assim se explica que tenham sido aprovadas umas leis com mais buracos que qualquer queijo suíço, com as quais é fácil conviver e escapar.

Quantos políticos foram ou estão actualmente presos pelos actos danosos que praticaram contra o País durante o seu exercício de funções? Claro que os casos mais notórios incomoda a todos, até a imprensa por muito que lhe custe, tendo em conta que estão sujeitos a perder os milhões de euros de publicidade. Dizia-me o meu avô que Deus tem: “é com papas e bolos que se enganam os tolos”. No meio deste amontoado de casos quem são os tolos? Os que conferem o seu voto de confiança em época de eleições? É provável.

É pá, quanto queres receber para não voltares a escrever mais sobre o assunto, ou, isso deixou de ser assunto, está em segredo de justiça. Esta expressão/desculpa dá um jeitão.

Quantos sujeitos que levaram os bancos à falência estão presos? O POVO adora estes casos, é como no futebol, deixa andar, ou então aproximam-se como fundamentalistas (?) dos partidos mais à direita como à esquerda, porque naqueles espaços políticos ouvem o que lhes agrada, e são incapazes de o dizerem individualmente...

Os Jornalistas Honestos, Corajosos e Determinados, os tais que não se vergam às ameaças, nem a chantagens são silenciados pelas empresas onde trabalham, para não perderem a publicidade, como disse acima. Vejamos o que se passa com distribuição da publicidade nas Câmaras Municipais: Caso de Aveiro e Ílhavo, senão em todas as outras. Em Aveiro a publicidade vai apenas para um só jornal, aliás, são públicas as acusações de que a Câmara de Aveiro é a principal sustentabilidade/accionista dum jornal diário do burgo. Só “influências” e "comprar" silêncios. No que toca a impostos... todos devem pagar com língua de palmo. O Outro dizia: "é o Estado de direito a funcionar". Se o Estado somos todos nós, retirem-me desse estado de coisas…

Paul Valéry escreveu: “A política é a arte de impedir as pessoas de se meterem naquilo que lhes diz respeito”, esta frase dispensa comentários.

Certo comerciante calunia o seu seu colega dizendo: “Quando a gente não se incomoda por roubar e enganar… enriquece-se depressa».

Valerá a pena mentir? Porque, cedo ou tarde, a mentira é descoberta, e, então adeus honra. A mentira quer seja na política ou noutra área da sociedade é um monstro gerado pela língua; e os monstros de nascença nunca têm longa vida.

O mentiroso não foi, então descoberto. Mas, quando está só em casa, a voz flagrante do remorso fala-lhe do fundo da consciência: «Não tens carácter. Ninguém se pode fiar em ti»! E esta voz que o acusa faz-lhe passar momentos amargos.

Desgraçados daqueles que se deixam ir para a mentira! A mentira vem das profundezas obscuras onde o diabo tem a sua morada, e é por isso que ela ensombra a alma, é por isso que ensombra até o rosto do mentiroso. Este tem grande medo de ser traído pelo olhar. Lê somente a queixa d´Efigénio:

Maldita a mentira! Ela não alivia,

Como o fazem as palavras de verdade:

Sua asa negra o coração asfixia! (Goethe).

Necessitamos de: Um só Homem – uma só palavra, não só na política, mas, em todas as outras áreas da vida e na governação do nosso País, que nos dá tudo para sermos um Povo feliz.

J. Carlos


Reino Unido indenizará milhares de pessoas que receberam sangue contaminado entre as décadas de 1970 e 1990

 

Investigação pública sobre o tema ainda está em andamento, mas indenização será paga provisoriamente antes do fim do processo.

O governo britânico anunciou nesta quarta-feira (17) que pagará cem mil libras em indenização provisória a milhares de pessoas infectadas décadas atrás com HIV e hepatite C por meio de transfusões de sangue contaminado. Embora a longa investigação pública do escândalo ainda esteja em andamento, seu responsável, Brian Langstaff, recomendou no mês passado o pagamento imediato desta indenização provisória antes do encerramento do processo.
— A moralidade da indenização está fora de dúvida — declarou Langstaff, ex-juiz do Supremo Tribunal de Justiça britânico.
O governo informou que os pagamentos serão isentos de impostos e serão feitos no final de outubro aos sobreviventes do escândalo e aos parceiros das milhares de pessoas que se estima terem morrido por causa do sangue contaminado.
Milhares de pessoas com hemofilia contraíram hepatite C ou hiv após receberem transfusões de sangue pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS) nas décadas de 1970, 1980 e 1990.
Devido à escassez de sangue no Reino Unido, o NHS comprou grande parte de seu estoque de fornecedores nos Estados Unidos, cujos doadores, incluindo prisioneiros e outros grupos de alto risco, foram pagos para doar sangue. Estima-se que 2,4 mil pacientes morreram após serem infectados por essas transfusões entre as décadas de 1970 e 1980.
Uma investigação anterior concluiu em 2009 que os diferentes governos britânicos deveriam ter atuado para garantir o auto-abastecimento de sangue no país para, assim, reduzir a dependência das importações. Também pediu indenização para os afetados.
Uma decisão do Tribunal Superior de 2017 permitiu que as vítimas e suas famílias reivindicassem essa indenização por meio do sistema judicial.
Em um comunicado, o primeiro-ministro Boris Johnson reconheceu que "nada pode reparar a dor e o sofrimento das pessoas afetadas por essa trágica injustiça". Mas ele acrescentou que o governo está "tomando medidas para fazer a coisa certa pelas vítimas e aqueles que tragicamente perderam seus parceiros, garantindo que eles recebam esses pagamentos provisórios o mais rápido possível".
Os ativistas indicaram, porém, que a medida não reconhece a maioria dos familiares afetados pelo escândalo, que não receberão, portanto, essa indenização provisória. Quando o inquérito público terminar no próximo ano, espera-se que inclua recomendações para compensar esse grupo mais amplo, como pais ou filhos das vítimas.

* AFP

NACIONAL | Depois da tempestade, mais tempestade? Marta Temido perde apoios no PS e em Belém

Governante está a ser criticada por não implementar medidas mais estruturantes. Marcelo Rebelo de Sousa tem pouca esperança que o Estatuto do SNS venha a sortir efeitos desejados e necessários.
Marta Temido, Ministra da Saúde, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros
Enquanto Ministra da Saúde, Marta Temido enfrentou o pior pesadelo que qualquer governante poderia imaginar: uma pandemia como há séculos não se via e causadora de mortes em níveis trágicos. Durante os períodos mais difíceis, foi navegando o exercício das suas funções com o apoio de António Costa, mas também do Presidente da República.
Enquanto Ministra da Saúde, Marta Temido enfrentou o pior pesadelo que qualquer governante poderia imaginar: uma pandemia como há séculos não se via e causadora de mortes em níveis trágicos. Durante os períodos mais difíceis, foi navegando o exercício das suas funções com o apoio de António Costa, mas também do Presidente da República.
O facto de o país ter fugido a cenários mais draconianos, como os vistos em Espanha ou Itália, e ter atingido elevadas taxas de vacinação fez com que durante meses fosse considerada uma das ministras mais populares do Governo, recolhendo a simpatia da família socialista – a quem só se juntou tarde.
Mas esses tempos parecem ultrapassados, em função da aparente falta de capacidade de resposta aos problemas do Serviço Nacional de Saúde, passado o período mais crítico da pandemia.
De acordo com o Expresso, denota-se no PS, por isso, uma mudança de posição do primeiro-ministro em relação a Marta Temido, havendo até quem diga que “parece que a está a deixar cair”. A título de exemplo, com a crise nas urgências obstétricas no início do verão, foi sempre a ministra que deu a cara, resguardando António Costa – que se limitou a anunciar uma solução rápida para o problema.
No entanto, o caso manteve-se na ordem do dia, o que levou o Conselho de Ministros a aprovar o novo Estatuto do SNS, mas que não será, naturalmente, uma solução mágica para todos os problemas. Na realidade, as negociações com os sindicatos em relação às horas extra continuam, com Marta Temido ao leme, da parte do Governo.
A oposição aproveita a onda, alegando que nenhuma das medidas recentemente anunciadas e implementadas sortiu efeitos, tendo, em alguns casos, agravado os problemas. As críticas à ministra parecem também surgir de dentro de portas. Por exemplo, há quem veja que a criação do cargo de diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde pode levar a um esvaziamento do lugar atualmente ocupado por Marta Temido.
Marcelo Rebelo de Sousa, por exemplo, já alertou precisamente para um eventual conflito e sobreposição entre o diretor-executivo do SNS e a Direção-Geral da Saúde, mas também da própria ministra. O Presidente da República promete estar atento ao desenrolar dos acontecimentos nos próximos meses, sobretudo após as críticas feitas publicamente ao novo estatuto do SNS, no qual não deposita esperanças de mudança.
Não é, ainda assim, expectável em Belém que Marta Temido saia pelo próprio pé, estando intrínseca à sua permanência o novo esquema de gestão do SNS. Ao contrário do que a muita da direita pensa devido a posições recentes, Marcelo não está de mão dada com o Governo, sobretudo no que à saúde diz respeito.

ZAP //