quinta-feira, 25 de agosto de 2022
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Situação de calamidade na Serra da Estrela durante um ano
O Governo anunciou esta quinta-feira que será decretada situação de calamidade no Parque Natural da Serra da Estrela, por um período de um ano, em consequência dos danos causados pelos incêndios deste verão.
O anúncio foi feito pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
O Governo aprovou esta quinta-feira a declaração de situação de calamidade por um ano para o Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), afetado desde julho por fogos, conforme pedido pelos autarcas dos territórios atingidos.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros realizado hoje, em Lisboa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou ainda que o levantamento dos danos e prejuízos causados por este incêndio será feito no prazo de 15 dias e que a mesma situação de calamidade alargar-se-á não apenas aos municípios afetados, como a todo os outros no país onde tenham ardido "mais de 4.500 hectares ou 10% da sua área", em 2022.
Na segunda-feira, o Governo reuniu-se com os presidentes das Câmaras abrangidos pelo PNSE - Manteigas, Celorico da Beira, Covilhã, Guarda, Gouveia e Seia - e ainda com o de Belmonte - também presente por ter sido atingido pelas chamas - com o objetivo de aferir os prejuízos causados e "estabelecer as medidas necessárias de apoio".
No encontro os autarcas pediram ao Governo a declaração de situação de calamidade para a região, tendo Mariana Vieira da Silva defendido, no final da reunião, a necessidade de revitalizar o PNSE, apostando no turismo e no turismo de natureza, e diversificando as atividades económicas da região, que passam pela apicultura, artesanato e produção de queijo da serra.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) considerou o maior incêndio da serra da Estrela como o mais extenso até agora registado desde o de Pedrógão Grande, em 2017.
O fogo teve início em 06 de agosto em Garrocho (Covilhã) e durante 11 dias lavrou na Estrela, estendendo-se aos concelhos de Manteigas, Gouveia, Guarda, Celorico da Beira e Belmonte.
Numa
nota de imprensa enviada à Lusa, o ICNF indicou que a região da
serra da Estrela foi afetada, desde julho, por um conjunto de cinco
grandes incêndios rurais que atingiram um total de 28.112 hectares,
dos quais 22.065 do PNSE, ou seja, 25% da sua área total.
A
declaração de situação de calamidade corresponde ao nível mais
grave de resposta a uma situação de desastre ou catástrofe
prevista pela lei de bases da proteção civil.
Na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande, de 2017, o Governo também lançou um Programa de Revitalização do Pinhal Interior.
SIC Notícias/Lusa
Porto de Mós | SéniorMós 2022
Proença-a-Nova | Festival do Plangaio e do Maranho regressa a 24 e 25 de setembro
O Festival do Plangaio e do Maranho regressa ao Município de Proença-a-Nova nos dias 24 e 25 de setembro, para renovada promoção de dois produtos tradicionais do concelho e tão característicos da zona de Sobreira Formosa, localidade onde se irão realizar as festividades.
O certame regressa à Sobreira Formosa, mais propriamente ao Largo da Devesa, com um espaço dedicado à gastronomia local, para as Associações inscritas com sede na Junta de freguesia de Sobreira Formosa e Alvito da Beira, bem como a outros produtores do concelho que queiram dar a conhecer os seus artigos aos visitantes.
Música popular, fado, arruadas, bombos, animação infantil, animação circense, show-cooking com produtos endógenos, atividades desportivas e jogos tradicionais são algumas das atrações que fazem parte da programação definida para esta nova edição do Festival do Plangaio e do Maranho. Entre os jogos tradicionais estarão os Jogos da Malha e o Jogo da Tala, típico e jogado de forma praticamente exclusiva em Sobreira Formosa e áreas envolventes.
No sábado, dia 24 de setembro, o grupo musical Sons do Minho sobem a palco, seguidos do Grupo Musical Inovação, que prometem animar a noite de todos aqueles que visitarem o recinto. No domingo, a 25 de setembro, os Bombos da Casa do Benfica de Vila de Rei abrem as hostilidades para o fadista Emanuel Moura fazer as delícias dos espectadores e assim fechar mais uma edição deste Festival.
Ao longo dos dois dias a animação vai ser uma constante, com ofertas para miúdos e graúdos, numa clara aposta do Município de Proença-a-Nova, tanto na potencialização dos recursos endógenos característicos do concelho, como no reavivar de tradições antigas da população desta área regional.
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Cantanhede | Cerca de duas centenas de pessoas marcaram presença. Serão reviveu histórias antigas de Vila Nova de Outil
A
sede do Clube União Vilanovense (CUV), em Vila Nova de Outil, foi
palco de uma sessão cultural sobre histórias da história da
localidade. Uma iniciativa que contou com a presença do
vice-presidente do Município de Cantanhede, Pedro Cardoso, que a
propósito elogiou “o
contributo prestimoso para traçar a memória histórica e coletiva
de Vila Nova, o que diz muito da dinâmica cultural desta
associação”.
A
apresentação sobre a história da localidade de Vila Nova
centrou-se no período entre 1600 e 1910 e esteve a cargo de Nuno
Silva, filho de um vilanovense e, por isso, também ele um filho da
terra que estuda a história de Outil e Cadima há cerca de 20 anos.
Foram
reveladas histórias interessantes sobre a localidade, desconhecidas
para a maioria dos presentes, como a via Romana que passava por Vila
Nova, a evolução demográfica do couto de Outil e de Vila Nova, as
principais epidemias ocorridas entre 1600 e 1918, os vilanovenses que
faleceram na guerra da Restauração, e vários episódios sobre
mortes curiosas em Vila Nova (e Outil), nomeadamente, de forasteiros,
mortes por carros de bois, mortes na fonte da freguesia e na Lagoa da
Barca, assassinatos (por pancadas), envenenamento (caldeirada de
tortulhos), mortes “apressadas”, mortes inesperadas pois “andavam
de pé”, a primeira sepultura na capela de Vila Nova, e até um
defunto que fora “encontrado morto pouco antes de falecer”.
Relatos
que fizeram as delícias dos presentes, muitos relacionados com os
seus parentes afastados. A iniciativa também assume este honroso
registo que honra os ascendentes destas localidades, perpetuando os
seus feitos e os seus nomes.
No
final, uma pequena representação sobre o processo de desamortização
dos baldios da Gândara de Vila Nova de Outil foi levada a cabo por
alguns artistas locais, incluindo o presidente da assembleia do CUV,
Abel Carapêto.
O
processo ocorreu essencialmente durante a década de 1880 e permitiu
às 103 famílias então existentes em Vila Nova adquirirem terrenos
na zona da Gândara, terrenos esses que ainda hoje estão em posse de
muitos descendentes dessas famílias.
A
sessão prolongou-se pela madrugada, com a promessa de mais histórias
no futuro, e contou com a presença de perto de duas centenas de
pessoas, não só da União de Freguesias de Portunhos e Outil, mas
também de Cadima e Cantanhede, entre outras.
A
sessão foi apresentada pelo presidente do CUV, Carlos Miguel Gentil,
e contou com quatro peças musicais brilhantemente executadas por
Manuel Ribeiro, que as interpretou com uma guitarra portuguesa
construída pelo próprio.
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