quinta-feira, 1 de setembro de 2022
Helicóptero de combate a incêndios cai em Amares
Publicado o Decreto-Lei n.º 52/2022 que aprova o Estatuto do Serviço Nacional de Saúde
Dr. Domingos Machado | Primeiro dador altruísta dirigido a recetor anónimo de rim
Mesmo em férias também se podem salvar vidas. Dê Sangue.
Oficial da GNR vai Liderar a Missão Europeia de Gestão Civil de Crises na RCA
A Bienal da Tia Matilde: o novo «delírio gastro-histórico» de António Botto Quintans
TRIBUNAL VOLTA A DAR RAZÃO À CÂMARA DE AVEIRO NA ALTERAÇÃO DO LOCAL DA VENDA DE BILHETES DURANTE A OBRA DO ROSSIO
“Pica no Chão” em Febres… onde o frango é rei e senhor!
Galo “à Gandareza”: Um Festival “saboroso” na Canieceira
Brasileiro “rouba” site a Bolsonaro e transforma página em montra de caricaturas
IVA do gás baixa de 21% para 5% em Espanha
Os protótipos dos 10 projetos finalistas do Future City Challenge vão estar expostos em Coimbra
Vai ser possível conhecer os protótipos finalistas e o projeto vencedor será revelado no Convento de São Francisco, dia 9 de setembro
“A maioria dos jovens não confia na Comunicação Social” (António da Cunha Justo)
Poemas em Tempo de Guerra Suja: a poesia de combate de Eugénio Lisboa
- A indignação é o combustível de Poemas em Tempo de Guerra Suja, o novo livro de Eugénio Lisboa. Actualíssima, a obra reúne os poemas que o poeta, ensaísta e crítico literário foi escrevendo em plena invasão da Ucrânia pelas tropas russas e nos quais Eugénio Lisboa reage a quente, com comoção e revolta, à devastação e aos crimes de guerra que têm vindo a manchar este ano de 2022. Um livro contra a guerra, mas, acima de tudo, contra Putin, Poemas em Tempo de Guerra Suja chega à rede livreira nacional no próximo dia 6 de Setembro, numa edição Guerra e Paz com a força de mil homens. O livro poderá ainda ser adquirido, em pré-venda, nas Feiras do Livro de Lisboa e do Porto, que decorrem até 11 de Setembro.«Preferia não ter escrito este livro, sinal de que não tinha havido uma guerra que, de resto, continua a haver. Um tirano, antigo espião de uma ditadura sangrenta, alimentando sonhos megalómanos de retorno a um império de má memória, promoveu a invasão e a destruição da Ucrânia e, dentro de mim, a indignação que é o sangue destes versos.» Tendo consciência de que, embora haja grande literatura contra a guerra, escrita em todos os tempos e latitudes, a denúncia dos seus horrores não impediu que outras guerras surgissem depois, o poeta, ensaísta e crítico literário Eugénio Lisboa decidiu não baixar os braços.Saber não desistir é um privilégio «ético, mas sobretudo estético». É, segundo Eugénio Lisboa, «fundamentalmente, bonito. Gide propôs, subversivamente, que a Ética fosse uma dependência da Estética. Por isso digo que desistir é feio, antes de ser muitas outras coisas.» O resultado dessa insistência é a obra Poemas em Tempo de Guerra Suja, um impetuoso livro de combate que denuncia as atrocidades de Putin, figura que apelida de «aborto malcheiroso, cozido no enxofre do inferno». As referências satíricas ao chefe de Estado russo são constantes na obra e, em particular, em poemas como «Putine revisitado», «Como se faz um Putine» ou «Notícias da Liliputinelândia», em que o poeta exclama: «[...] não há filho da puta,/que, como ele, esteja na berra!»«Nas guerras vence-se, mas não se ganha. Há sempre um vencedor, um vencido e dois perdedores.» Neste livro, Eugénio Lisboa luta com a força da palavra, mesmo sabendo que vamos todos perder. Exaltando o valor da vida, seja em que contexto for, o autor denuncia a indiferença com que, em cenários de guerra, se encara a morte. No poema «Matar é matar é matar é matar», lê-se:«Pensar que matar, na guerra,não é bem assassinar,assim como quem enterrasegredos que é melhor guardaré só mentir a si próprio, […].»Mas este não é apenas um livro sobre a guerra na Ucrânia: é um livro em que se estabelecem paralelismos entre os horrores a que assistimos nos nossos dias e as guerras do passado e em que o poeta discorre também sobre temas que nada têm que ver com a guerra, mas que foram escritos em tempo dela. «Em tempo de guerra, ora a encaramos de frente, ora lhe voltamos as costas.» Um dos exemplos é um poema de homenagem a Paula Rego, consagrada pintora portuguesa que nos deixou no último mês de Junho.«Deste à singular pintura, tua,bebida no sangue das tuas feridas,uma violência perversa e nua,só própria das almas destemidas. […]»Uma edição Guerra e Paz contra tiranos, oligarcas e putines, Poemas em Tempo de Guerra Suja chega à rede livreira nacional do próximo dia 6 de Setembro. Estará ainda disponível no site da editora e nas feiras do Livro de Lisboa e do Porto, que decorrem até ao dia 11 de Setembro.Poemas em Tempo de Guerra SujaEugénio LisboaFicção / Poesia118 páginas · 15x20 · 13 €Nas livrarias a 6 de SetembroGuerra e Paz, Editores
ATLETAS DE SILVES VÃO SER HOMENAGEADOS COM TROFÉUS DE MÉRITO DESPORTIVO
Cicloturismo Cultural - Bike Drive Through 11 Setembro, em Tábua
Manuel Cargaleiro apresenta “A Essência da Cor” na Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz
Projeto “Curriculum Development in Agroecology”. Professores da ESAC dão formação em universidades parceiras asiáticas
Numa área aproximada de 123,5 hectares, Município investe mais de 92 mil euros em faixas de gestão de combustível
Reduzir os fatores que favorecem a ocorrência e a propagação dos incêndios rurais, promovendo desta forma uma eficiente gestão florestal na área geográfica do concelho é o objetivo dos trabalhos de manutenção das faixas de gestão de combustível que estão a decorrer nos troços da rede viária florestal, conforme previsto no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Os trabalhos, que atualmente decorrem na via que liga a Pocariça à Venda Nova, obedecem a princípios de sustentabilidade e boas práticas florestais, orientadas consoante as características do terreno e têm com principal fundamento reduzir o perigo de incêndio rural, protegendo assim pessoas e bens.
Até final do ano, o Município de Cantanhede prevê que os trabalhos de manutenção das faixas de gestão de combustível totalizem uma área de 123,5 hectares. O valor do investimento será de 92.545 euros.
“Este é um trabalho que, apesar de desconhecido de muitas pessoas, é essencial para a proteção de pessoas e bens, em caso de incêndio florestal”, salienta o vereador que tutela a Proteção Civil, Adérito Machado.
Ainda de acordo com o autarca, “as faixas de gestão de combustível servem como linha de defesa, facilitando assim a movimentação das equipas de combate e protegendo também a aproximação dos incêndios aos espaços urbanos”.
Em breve serão também iniciados os trabalhos de instalação das faixas de gestão de combustível na rede viária florestal na União de Freguesias de Vilamar e Corticeiro de Cima e concluídos os trabalhos nas freguesias de Cadima, Cordinhã, Febres, Ourentã, União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça e iniciar, estimando-se uma área total de aproximadamente 61,1 hectares.
Serviço de transporte a pedido “IR e VIR” já serviu perto de 2000 pessoas de Viseu Dão Lafões em mês e meio
11º Campo Arqueológico de Proença-a-Nova promove investigações e ciclos de conferências
Os últimos campos de trabalho e ciclos de conferências do 11º Campo Arqueológico de Proença-a-Nova (CAPN) realizam-se já este mês de setembro, com a conclusão de mais um verão dedicado à exploração arqueológica no concelho.
Os trabalhos do Campo Arqueológico foram divididos em três campos distintos: o primeiro campo voltará a incidir sobre a Bateria das Batarias em Catraia e irá ser concluído entre os dias 12 e 17 de setembro, depois da realização da segunda semana ter sido adiada devido à vaga de calor e consequentes proibições impostas pelo Governo, via despacho. O segundo campo, já realizado, 18 a 30 de julho, decorreu junto à Capela Velha do Peral. O terceiro campo, em funcionamento, irá decorrer até dia 10 de setembro, na Moita da Galinha, com base na exploração da Sepultura Pré-Histórica.
Além destes três campos, o CAPN tem também proposto outras atividades, tanto aos seus jovens arqueólogos, como à comunidade proencense, como por exemplo, os ciclos de conferências. Com sessões já realizadas em Chão do Galego, Montes da Senhora, Pedra do Altar e São Pedro do Esteval, falta ainda ocorrer sessão a 3 de setembro, nas Moitas, sobre Sepulturas Megalíticas, por João Caninas; a 10 de setembro, em S. Pedro do Esteval, sobre as investigações em Castelo do Chão do Trigo, pelo Arqueólogo Paulo Félix e a 17 de setembro, sobre o Forte e Bateria de Catraia Fundeira, em Sobreira Formosa, pelo Arqueólogo Mário Monteiro.
O Campo Arqueológico de Proença-a-Nova (CAPN) é um modelo misto de campo de trabalho, investigação e aprendizagem para alunos, preferencialmente dos ramos da arqueologia, da história e das arqueociências, que teve início em 2012 como Campo Arqueológico de Proença-a-Nova e que a partir de 2013 adquiriu um cariz internacional. O intuito destes campos é estudar, preservar e divulgar os sítios arqueológicos do concelho de Proença-a-Nova dando a conhecer um património que ainda é desconhecido de muitos. Aceitam-se participantes a partir dos 18 anos, sem limite superior de idade.
Para ficar a conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos 10 anos de Campo Arqueológico de Proença-a-Nova, pode visitar a exposição patente no Posto de Turismo do concelho até ao dia 15 de setembro, no qual, além de artefactos e peças encontradas, poderá encontrar as explicações de cada uma das explorações efetuadas nestes campos.