quarta-feira, 26 de outubro de 2022
INVESTIGAÇÃO: Estudo revela níveis preocupantes de degradação dos rios em todo o mundo
Arouca | Festival da Castanha adiado
“A pandemia da Covid-19 ainda não acabou”
Rússia simula “ataque nuclear massivo” sob a supervisão de Putin
AVISO À POPULAÇÃO: PRECIPITAÇÃO E VENTO FORTE – MEDIDAS PREVENTIV
1. SITUAÇÃO
De acordo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se para os próximos dias a seguinte situação meteorológica:
− Precipitação, por vezes forte, e trovoada com especial incidência nas regiões do litoral Norte e Centro e regiões montanhosas. A precipitação afetará sobretudo os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria.
− O vento soprará até 30 km/h do quadrante sul, podendo atingir rajadas até 75 km/h nas terras altas das regiões do Norte e Centro.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt .
Informação hidrológica De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deverá ser dada especial atenção às bacias hidrográficas do Minho, considerando os seguintes aspetos:
− Bacia Hidrográfica do Minho: possibilidade de aumento das afluências no Rio Minho e Coura (Caminha);
− Bacia Hidrográfica do Lima: aumento das afluências na sub-bacia do rio Vez poderá provocar inundações em Arcos de Valdevez;
− Bacia Hidrográfica do Cávado: possibilidade de inundações urbanas na cidade de Braga nas margens do Rio Este;
− Bacia Hidrográfica do Ave: possibilidade de inundações em Santo Tirso.
1. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
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Arouca |Trilobites gigantes de Canelas reconhecidas entre os primeiros cem geossítios do mundo pela União Internacional das Ciências Geológicas
Cantanhede | Sessões decorrem no próximo sábado. O mar dá o mote para Visitas Encenadas no Museu da Pedra
O Museu da Pedra recebe no próximo sábado à noite as Visitas Encenadas “Há Mares que vêm por bem…”. Trata-se de um projeto artístico que integra a Programação Cultural em Rede “O Mar que nos Une” e que une os municípios de Cantanhede, Figueira da Foz e Mira.
Sob a direção artística de André Varandas (que também encenou o espetáculo Talassos, que teve duas sessões recentemente junto ao edifício da Câmara de Cantanhede), nestas Visitas Encenadas vão estar atores que representam cada um dos três municípios. O mar é um elemento estruturante das dinâmicas sociais que se desenrolaram nos territórios confinantes e que, em função disso, assume um papel principal nestas visitas encenadas, estórias da história das “gentes” do nosso território.
Com sessões às 21h00 e 22h00, estas Visitas constituem uma oportunidade única de visitar o Museu de Pedra sob outra perspetiva, com “quadros vivos”, performances teatrais e musicais realizadas pelos artistas.
A entrada é gratuita, mas sujeita a marcação através do número 231 423 730 (Museu da Pedra) ou do email museudapedra@cm-cantanhede.pt .
A Programação Cultural em Rede “O Mar que nos Une visa “dignificar a história e criar a partir do património histórico e cultural um produto artístico de excelência, assente na valorização das comunidades locais e o seu tecido cultural”.
Por Entre as Vogais da Língua. Paisagens literárias de Castelo de Paiva na última visita do “Ciclo de Escrita Guiada”
No âmbito do Festival Inventa, decorreu no passado Sábado, em Castelo de Paiva, mais um Ciclo de Escrita Guiada, sendo esta a 12ª e última visita deste evento cultural, promovido por iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.
As más condições climatéricas que se fizeram sentir, levaram a adaptar o programa anteriormente definido, registando-se, depois da concentração, passagens pelo Centro de Interpretação da Cultura Local, em Sobrado, e na Quinta de Religães, em Bairros, onde foi também realizada uma degustação de vinho verde.
Recorde-se que, entre 28 de Maio a 22 de Outubro, este ciclo potenciou visitas históricas e locais classificados do património cultural do Douro, Tâmega e Sousa, mas que incluíram também a componente artística da performance teatral, inspirada na história literária de cada um dos 12 municípios parceiros do projecto cultural.
A concepção das visitas, que foram gratuitas, pertenceu ao Bairro dos Livros, a performance a Alexandre Sá / Rogério Paulo, a cenografia a Emanuel Santos e a sonoplastia a Kiko Rurelas.
Carlos Oliveira
II Encontro da CPCJ de Estarreja sob o mote “VIOLÊNCIA… Marcas que marcam”
“Nem pareces meu filho”, “Não és de mais ninguém”, “Não vales nada”: é urgente advertir que nunca será só um gesto, nunca será só uma palavra.
As marcas da violência nas crianças e jovens, nas suas famílias e nos profissionais que cuidam e fazem parte do sistema de proteção, resultantes da exposição a situações de violência e agravadas pela pandemia COVID-19, estarão em reflexão no II Encontro da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Estarreja, subordinado ao tema “VIOLÊNCIA… Marcas que marcam”, que terá lugar no dia 16 de novembro, quarta-feira, no Cine-Teatro de Estarreja.
A pandemia COVID-19 que assolou o mundo em 2020 tornou-se a maior emergência de Saúde Pública que conhecemos no último século, impondo desafios ao nível da vida profissional, familiar e social para os quais ninguém estava preparado. De um dia para o outro, o modo de vida das pessoas mudou radicalmente e, de repente, vimo-nos confinados ao espaço de casa, que passou a ser o lugar da família, o gabinete de trabalho e a sala de aulas. A presidente da CPCJ de Estarreja, Isabel Simões Pinto, nota que “esta nova realidade teve impactos enormes nas famílias e, na verdade, em algumas famílias quer as relações conjugais, quer as relações entre pais e filhos sofreram prejuízos significativos, em resultado do desconforto que conduziu a partilha do espaço que passou a ser, por vezes, difícil pelas diversas funções que tiveram em simultâneo.”
Isabel Simões Pinto realça que será um Encontro “de partilha e conhecimento de diferentes perspetivas de atuação no âmbito desta problemática” com a missão “de contribuir para a valorização do bem-estar emocional das famílias e do bem-estar psicológico de quem cuida e tem uma missão profissional no sistema de proteção.”
Durante todo o dia, e com um programa composto por três painéis de discussão, especialistas, psicólogos, professores, médicos e criminólogos juntam-se à mesa para debater o combate a este flagelo social.
A sessão de abertura da iniciativa, marcada para as 09h00, contará com as intervenções do presidente do Município de Estarreja, Diamantino Sabina, da presidente da CPCJ de Estarreja, Isabel Simões Pinto, e da presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens (CNPDPCJ), Rosário Farmhouse.
Com moderação da Chefe de Setor da Assessoria Técnica aos Tribunais do Núcleo de Infância e Juventude, Esmeralda Morgado, às 09h30, o primeiro painel refletirá sobre “As Marcas de Violência na Infância” com a oradora Joana Cerdeira, Psicóloga na CNPDPCJ, e Ana Isabel Sani, Psicóloga e Professora Associada com agregação na Universidade Fernando Pessoa.
Às 11h30, no segundo painel, moderado pelo Comandante Distrital da GNR de Aveiro, o Coronel João Carlos Fernandes, os dois convidados João Redondo, Médico Psiquiatra e Coordenador do Serviço de Violência Familiar do CHUC, e Joana Amaral Dias, Psicóloga Clínica, Professora Universitária e Ativista, vão responder à questão “Fim à Violência: Qual o caminho a percorrer?”.
A fechar o programa, às 14h30, o último painel intitulado “A culpa não é minha!” e com moderação da Psicóloga da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Marlene Fonseca, conta com a participação de António Manuel Ribeiro, Músico, compositor e intérprete da Banda UHF, que abordará o tema do Stalking (perseguição obsessiva), partilhando a sua história pessoal de vítima desta forma de violência, e de Mariana Pinto, Criminóloga e Técnica de Projeto na APAV.
O Encontro conta ainda com um momento cultural, com “Os Benjamins”, grupo musical da Fundação Benjamim Dias Costa, que em 2020, venceu o concurso de “Música a Direito” com o tema “Crianças, crianças, crianças”, que assinalou os 31 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança. Promovida pela CPCJ de Estarreja e pelo Município de Estarreja, esta iniciativa surgiu com a missão de divulgar e dar a conhecer os Direitos consagrados na Convenção à comunidade em geral e estimular a criatividade e reforçar as competências da expressão e da comunicação das crianças e dos jovens.
As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias e limitadas. Os interessados devem proceder à inscrição prévia aqui.
*Ação de formação de curta duração que releva para efeitos de progressão na carreira de educadores e professores do ensino básico e secundário por via do CFIEMO. As inscrições desta classe profissional devem ser feitas através do site https://cfiemo.pt/. Em caso de dúvida no ato da inscrição deverá contatar o centro de formação.
Consulte o programa completo.
Conheça a biografia dos oradores do II Encontro da CPCJ de Estarreja.