A cada dois anos, uma mulher dos 45 aos 74 anos vai passar a receber uma carta-convite da Liga Portuguesa Contra o Cancro para realizar uma mamografia. O rastreio de cancro da mama deve ser alargado: passa dos 50 para os 45 anos e estende-se até aos 74. O aumento de casos nas mulheres mais jovens é a principal razão desta medida. A cada dois anos, uma mulher nesta faixa etária vai passar a receber uma carta-convite da Liga Portuguesa Contra o Cancro para realizar uma mamografia. A recomendação já tinha sido feita pelo Conselho Europeu no ano passado. Ao Público, o diretor do programa nacional para as doenças oncológicas confirmou que um grupo de trabalho liderado pelo departamento de Qualidade em Saúde está a analisar o alargamento do rastreio. Espera-se redução da mortalidade A Sociedade Portuguesa de Oncologia vê sinais positivos nessa mudança. O presidente da organização, Miguel Abreu, realça “os benefícios que o rastreio pode trazer e a diminuição da mortalidade”. “Também temos de criar estruturas para que haja tempo para estas mulheres realizarem o rastreio. E para conseguirmos aumentar a taxa de adesão, que nunca foi superior a 70%”, diz Miguel Abreu. Casos entre mulheres mais novas aumentam Em Portugal são diagnosticados 7 000 cancros a cada ano. O número de diagnósticos entre os 40 e os 49 anos tem aumentado. Em 2019, foram registados 1 570 casos nessa faixa etária, mais 14% do que em 2010. SIC Notícias |
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