quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Proença-a-Nova acolheu formação em Kin-Ball. Modalidade pretende promover a inclusão

 
Pelo terceiro ano consecutivo a APEFCB - Associação de Professores de Educação Física de Castelo Branco – escolheu Proença-a-Nova para realizar uma das principais atividades de formação do seu calendário anual. Depois de nos anos anteriores terem decorrido ações de pedestrianismo, a modalidade de Kin-Ball, vista como uma “oportunidade para a inclusão”, foi agora alvo de formação certificada para os 30 professores inscritos, o limite máximo estabelecido pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Continua.
A formação decorreu em dois fins-de-semana distintos, com início a 21 e 22 de setembro e término a 12 de outubro, num regime repartido entre componente teórica e prática, no Auditório e no Pavilhão Municipal de Proença-a-Nova. João Ramalho, presidente da direção da APEF (Associação de Professores de Educação Física), afirma: “Proença-a-Nova tem sido uma referência nestas atividades. Pelo terceiro ano voltámos a ser bem recebidos, temos que agradecer à Autarquia por toda esta disponibilidade”.
Quanto aos professores inscritos, João Ramalho frisa: “contámos com cerca de 90% dos Agrupamentos de Escolas do distrito, o que é muito positivo para nós. Pretendemos dar conhecimento para que os professores possam abordar e lecionar esta modalidade nas suas respetivas Escolas”.
O Kin-Ball destaca-se das restantes modalidades lecionadas com maior frequência na comunidade escolar pela necessidade de ser jogada em equipa, não podendo haver nenhum elemento da equipa que não esteja em contacto com a bola, uma vez que, para a equipa poder jogar, todos têm de ter a bola em sua posse – três jogadores a segurar e outro a arremessar – de forma rotativa entre eles. A modalidade torna-se, desta foram, mais inclusiva, quando comparada com outras tradicionais, como basquetebol, futsal, voleibol, entre outras. Para João Ramalho, “esta é uma modalidade com um potencial bastante elevado, criando um ambiente educacional que acolhe a diversidade e promove a igualdade de oportunidades para todos os alunos, independentemente do seu género, das suas características, necessidades, habilidades ou diferenças”.
Com origem no Canadá, em 1986, este desporto foi criado por Mario Demers, professor de educação física, com o objetivo de promover o trabalho em equipa e a inclusão. O jogo é disputado por três equipas de quatro jogadores cada, sendo que o objetivo é manter uma bola gigante (cerca de 1,2 metros de diâmetro) no ar.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

 

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