segunda-feira, 13 de março de 2017

Mulheres, é nestas situações que devem procurar um urologista

Não, o urologista não deve ser só procurado pelos homens e é importante que as mulheres não deixem de recorrer a este especialista em caso de problemas do trato urinário.

Apesar de muitas vezes ser considerada uma especialidade mais virada para os homens, por ser a especialidade que se dedica a tratar do sistema reprodutor masculino, a urologia trata ainda do trato urinário de homens e mulheres.
O especialista, Dr. Frederico Ferronha, urologista no Hospital de São José, do Centro Hospitalar Lisboa Central, destaca: “Em geral a mulher deve procurar o urologista quando percebe que há algo de errado com o seu aparelho urinário”.
Em caso de infeções urinárias, chamadas cistites, quando estas ocorrem mais do que três vezes por ano, tornando-se uma situação de repetição. Apesar de ser algo transponível aos homens, o especialista explica que a mulher é mais propensa a infeções porque tem uma uretra mais pequena do que os homens.
Quando tem incontinência urinária, seja ela resultante do esforço ou das vontades repentinas de urinar – bexiga hiperativa.
Numa situação de prolapso urogenital, quando os órgãos pélvicos – bexiga, útero, cúpula vaginal ou o próprio reto - da mulher descaem do nível onde normalmente se encontram e passam a ocupar a cavidade vaginal ou saem mesmo da cavidade vaginal, devido a falência dos ligamentos. Neste caso, é mandatório procurar um urologista, porque há um agravamento da qualidade de vida, muitas vezes associado a dificuldades em urinar, obstipação, etc, segundo explica o especialista.
O Dr. Frederico Ferronha destaca ainda que a especialidade de urologia deve ser procurada em caso de divertículos da uretra, doenças pélvicas crónicas, sangue na urina, cólicas renais.
O orifício da vagina pode, segundo o especialista, representar uma fragilidade para a mulher que, por isso, deve treinar a musculatura da sua vagina e desde cedo tem de fazer um reforço do pavimento pélvico – especialmente depois de ser mãe e na pré-menopausa.
E para quem não sabe do que se trata, o especialista refere que é algo fácil de aprender na internet, mas que também pode contar com uma ajuda profissional do médico de família, do ginecologista, do fisioterapeuta ou até de massagistas especializados.
Para tentar diminuir a tendência para infeções urinárias, segundo o especialista, a mulher deverá beber mais água, ter cuidado com os produtos esterilizantes de higiene íntima que possam prejudicar a própria flora vaginal. Deve ainda ter o cuidado de ter uma micção (urinar) depois da relação sexual.
Fonte: Notícias ao minuto

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