Um drone entrou no último domingo no perímetro do aeroporto de Lisboa. Este foi o quarto caso do ano a envolver drones perto de aviões que chegou ao conhecimento do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) e aconteceu a poucos dias de ser apresentada, na quarta-feira, a primeira regulamentação que vai trazer alguma ordem a estas pequenas aeronaves não tripuladas.
Em 2014 o GPIAA teve conhecimento de quatro casos, em 2015 foram nove e em 2016 o número, até agora, desceu para quatro.
Contudo, o último aconteceu há dois dias e foi bastante grave. O diretor do GPIAA conta à TSF que um drone entrou a meio da tarde no aeroporto de Lisboa e "sobrevoou as pistas e a placa pondo em causa a própria operação do aeroporto, obrigando as autoridades a tomarem medidas".
Álvaro Neves recorda que o drone não cumpriu nenhuma das regras já previstas que proíbe a aproximação de drones a aeroportos, num caso "extremamente crítico e perigosíssimo para a operação normal da aviação tripulada".
O caso podia ter fechado o aeroporto de Lisboa, mas o dono do drone (e o próprio aparelho) acabou por não ser identificado nem, naturalmente, detido. Depois do alerta, o drone desapareceu.
TSF
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