O Município de Figueiró dos Vinhos e a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica assinaram, durante a manhã de hoje, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, um Protocolo de colaboração para a criação da “Quinta Ciência Viva dos Insetos - Figueiró dos Vinhos”.
A cerimónia de assinatura, presidida por Jorge Abreu, Presidente da Câmara Municipal, contou com as intervenções de Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, e de Paulo Santos, 1.º Secretário Executivo da CIMRL – Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria. Após as intervenções foi apresentado, ao público e entidades presentes, o novo projeto que nascerá na Mata Municipal do Cabeço do Peão.
As Quintas Ciência Viva são espaços públicos de contacto com a ciência, a cultura e a inovação, com uma missão centrada na educação, promoção da cultura científica e valorização dos recursos locais, tendo como modelo de gestão uma parceria institucional entre Ciência Viva, administração central ou local, instituições académicas ou científicas, produtores locais e parceiros empresariais. É por isso, segundo palavras de Rosalia Vargas, um “misto de um centro de ciência interativo e de uma quinta produtiva, que desenvolve a economia local, e que atrai visitantes aos territórios”.
Figueiró dos Vinhos é, naturalmente, um território rico na diversidade da sua fauna e da sua flora, apresentando-se, por isso, como um território com forte potencial para o desenvolvimento do turismo baseado na natureza, no ambiente, na cultura e no conhecimento. Os insetos, essenciais para o equilíbrio do meio ambiente e com um importante papel na agricultura, são o maior e mais diversificado grupo de animais, pelo que se torna imprescindível a promoção de uma educação para o melhor conhecimento destas espécies e dos seus vastos benefícios.
Neste sentido, a “Quinta Ciência Viva dos Insetos - Figueiró dos Vinhos”, será, por um lado, um espaço de investigação, promoção e educação para o conhecimento das mais variadas espécies de insectos existentes, tendo um natural impacto no desenvolvimento turístico e potenciando o concelho, quer ao nível ecológico, ambiental e cultural; por outro lado, será uma quinta produtiva - com uma pequena unidade experimental de produção de insetos - tendo já, segundo Rosalia Vargas, sido estabelecidos contactos com "empresas portuguesas que produzem e comercializam insetos". Este projeto é, desta forma e pelas palavras de Paulo Santos, um projeto ”muito complementar, porque usam-se aqui, atualmente, interesses do ponto de vista da ecologia, do ambiente, da educação, mas também da dinâmica social, da economia, do emprego. Estes projetos acrescentam muito valor aos territórios, fixam pessoas, aliás, trazem mais pessoas para o território, e sobretudo, geram também, aquilo que é o desenvolvimento sustentável, para os membros dos territórios”.
A futura “Quinta Ciência Viva dos Insetos - Figueiró dos Vinhos” possibilitará, deste modo, incrementar a contínua transformação do concelho, não só a nível turístico e educacional, mas também a nível social e económico, fomentando, por exemplo, o desenvolvimento do tecido empresarial. Um projeto que se afirma, pela sua complementaridade, de vital importância para Figueiró dos Vinhos, contribuindo, paralelamente, para a projeção da região, a nível nacional e internacional.
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