segunda-feira, 28 de julho de 2025

Opinião - O desplante (vergonha) das Autarquias e dos seus representantes


Continuo neste artigo a desenvolver a temática em favor da imprensa regional, e tentando de alguma forma alertar os nossos leitores para o crime que se comete, cada vez que uma autarquia (câmaras e juntas) publica um artigo equiparado a um vulgo órgão de comunicação legalmente constituído e com uma atividade auditada pelo regulador.
A lei é muito clara, quando concede aos proprietários dos títulos de informação, a nobre missão de informar. Existem regras e procedimentos inegociáveis, e além de termos de as cumprir, ainda temos de atestar pela nossa honra o cumprimento integral das mesmas, sob pena de sobre nós recair a mão pesada do regulador. Tem sido assim desde que tenho relações institucionais com a entidade reguladora para a comunicação social, há quase 30 anos (A ERC é herdeira de outros organismos que têm vindo a ser alterados ao longo dos anos, no que concerne à sua denominação).
O direito de informar é uma conquista da nossa constituição, bem como de leis muito específicas, nomeadamente a lei da imprensa, o estatuto do jornalista e as suas inúmeras adendas, que ao longo do tempo têm vindo a ser introduzidas, para adequar esta atividade à evolução da nossa sociedade, dotando assim os jornalistas e os meios de difusão (jornais, rádios e TVs), de mecanismos que permitam uma melhor informação, pautando-se sempre pela clara isenção, recolha dos factos e do contraditório.
Em poucas alíneas, fica traçado o desejo do legislador e posteriormente do regulador, que vai executar a exequibilidade das leis em vigor. E também fica perfeitamente entendível que o acesso a esta profissão/atividade tem as suas regras, esplanadas na lei e na nossa constituição, e que a elas devemos todos nós, enquanto profissionais do setor, obediência, sob pena de sermos sancionados e ou excluídos.
No meu último artigo falei sobre o investimento que as câmaras municipais têm feito, ao longo dos anos, em gabinetes de comunicação e em veículos de informação (jornais, boletins, portal, redes sociais, etc.). Como referi na altura, e volto de novo a referir, estas entidades estão a agir na ilegalidade. As autarquias não podem substituir a imprensa (neste caso regional), na sua função de informar. A lei é muito clara e para se ser jornalista ou deter um órgão de comunicação social, há que levar em conta a lei em vigor e a devida constituição portuguesa. Ora, como é bem sabido, as autarquias não estão autorizadas por nenhuma lei especial a fazer informação. Mas fazem-no!
E isto tem de acabar. Agora! E depois de se repor a legalidade, há que pedir responsabilidades, às autarquias, ao regulador e ao governo. Tanto é ladrão quem rouba como quem fica à porta. A imprensa regional deixou de ganhar milhões de euros em receita, porque as autarquias constituíram-se, ilegalmente, como concorrentes diretos, com orçamentos públicos e com informação inquinada, parcial e propagandista.
Pedro Folgado, membro do conselho diretivo da Associação nacional de Municípios Portugueses (ANMP), transmitia ao parlamento, em janeiro deste ano, o parecer negativo, à proposta que obrigava as autarquias a publicitar nos jornais regionais as deliberações tomadas pelos municípios. Este parecer negativo da ANMP vem no seguimento desta entidade ter afirmado e estar em ata essa afirmação, de que as autarquias portuguesas não precisam da imprensa regional para nada. A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) seguindo o mesmo caminho, também dá parecer negativo.
A ANMP e a ANAFRE representam milhares de autarquias (câmaras e juntas ou uniões) que desde a década de 90 brincam ao “fazer jornalismo”, substituindo a imprensa regional, investindo milhões em estruturas propagandistas, sem ninguém que os audite ou regule. Fazem (in)formação parcial, à medida do seu dono, enganando assim os leitores, confundindo-os com notícias que em 90% das vezes são encomendadas e falseadas, sem direito a confirmação ou contraditório.
Irei encabeçar uma comissão especial da APMEDIO, alargada a mais 12 membros, a constituir no mês de agosto, que se vai encarregar de forçar as instâncias deste país a cumprir e a fazer cumprir a lei. Exigiremos, sem margem de negociação, o encerramento da atividade jornalística das autarquias. Não iremos negociar com ninguém cedências ou acordos neste ponto. Ou as autarquias encerram a sua atividade jornalística ou serão acionadas judicialmente, responsabilizando-se diretamente o Presidente da Câmara pela continuação da ilegalidade. Em segundo lugar, a comissão irá pedir para os órgãos regionais existentes, reparações indemnizatórias, pelos 30 anos em que ilegalmente prejudicaram imenso o jornalismo, os jornalistas e os órgão de informação regionais. Neste ponto, vão ser acionados judicialmente as autarquias, o regulador e o governo. As autarquias e os seus dirigentes, pelas ilegalidades, o regulador e o governo pela cumplicidade. Todos são culpados, todos devem responder judicialmente pelas suas ações e todos devem ser condenados a repor o que a lei assim o determinar.
Passaremos assim das palavras aos atos, esperando meses ou anos de litigância, mas no final conseguiremos parar esta ilegalidade e colocar a imprensa regional no caminho de onde nunca deveria ter saído.

*José Vieira – Jornalista e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da APMEDIO (Associação Portuguesa dos Media Digitais Online)

"A impunidade é a semente da corrupção." – Diogo Salles

Nota: No mês de agosto não produzirei nenhum texto de opinião devido ao período de férias, retornando na primeira semana de setembro.

Marinha Grande | DIABETES EM MOVIMENTO MARINHA GRANDE RETOMA ATIVIDADES EM OUTUBRO

O programa comunitário "Diabetes em Movimento", dirigido a pessoas com diabetes tipo 2, vai retomar as suas atividades na Marinha Grande a partir do dia 1 de outubro de 2025, decorrendo até junho de 2026.

Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal da Marinha Grande e a Unidade de Cuidados na Comunidade da Marinha Grande, unidade funcional dos Cuidados de Saúde Primários da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria.
As sessões terão lugar às segundas, quartas e sextas-feiras, no Pavilhão do Sport Operário Marinhense e serão dinamizadas por profissionais ligados ao exercício físico e por enfermeiros, assegurando um acompanhamento técnico e clínico adequado às necessidades dos participantes.

A participação no programa é gratuita, mas requer referenciação prévia por médicos ou enfermeiros do Centro de Saúde da Marinha Grande.

Na edição anterior, que decorreu até junho de 2025, na Marinha Grande foram desenvolvidas 96 sessões de exercício físico e 10 sessões de educação para a saúde, envolvendo diversos utentes com diagnóstico de diabetes tipo 2, numa abordagem centrada na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida.

O "Diabetes em Movimento" é um programa coordenado pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde 2030, através do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física e do Programa Nacional para a Diabetes.

A iniciativa visa promover estilos de vida saudáveis, combater o sedentarismo e reduzir o impacto da diabetes tipo 2 na população, através da prática regular de atividade física acompanhada e da educação para a saúde.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Marinha Grande | ATIVIDADES DE CIÊNCIA VIVA EM SÃO PEDRO DE MOEL

No âmbito do programa de sensibilização ambiental associado à Bandeira Azul, o Município da Marinha Grande está a dinamizar diversas atividades em São Pedro de Moel, que visam promover o conhecimento, a valorização e a proteção do património natural do território, em especial da zona costeira.
As iniciativas tiveram início em julho e prosseguem até ao dia 6 de setembro, tendo participação gratuita.

As próximas atividades são as seguintes:

3 de agosto . 9h30 às 12h00
PASSEIO NA NATUREZA - flora dunar, conhecer para preservar
Ponto de encontro: junto ao Posto de Turismo de São Pedro de Moel
Passeio guiado aos habitats dunares com o objetivo de dar a conhecer as espécies de flora presentes nas praias do concelho da Marinha Grande. Pretende-se promover a discussão relativa às espécies ameaçadas do Livro Vermelho da Flora em Portugal, bem como abordar as potencialidades da sua conservação numa ótica de valorização do património natural e desenvolvimento sustentável.
Formação e interpretação: Bióloga Sónia Guerra (CMMG)
ORGANIZAÇÃO: CMMG
INSCRIÇÕES: Inscrições prévias obrigatórias e sujeitas a confirmação para o máximo de 30 participantes, através do email ambiente@cm-mgrande.pt

8 de agosto . 15h30 às 17h00
OFICINA DE CIÊNCIA VIVA - Há vida invisível nas poças de maré
Edifício Cosmos Azul & Mar - São Pedro de Moel
Observação da vida microscópica presente nos recifes rochosos que a maré baixa deixa a descoberto na praia de São Pedro. Atividade focada na observação da biodiversidade marinha que nos rodeia com abordagens ao restauro ecológico de habitats costeiros entre outras surpresas que integram o património natural de São Pedro de Moel.
Formação e interpretação: Bióloga Sónia Guerra (CMMG)
ORGANIZAÇÃO: CMMG

6 de setembro . 9h30 às 12h30
PASSEIO NA NATUREZA - Geologia à beira-mar: o que dizem as arribas calcárias de São Pedro de Moel.
Ponto de encontro: junto ao Posto de Turismo de São Pedro de Moel
Passeio guiado aos afloramentos rochosos de São Pedro de Moel e Praia Velha, orientado pelo Prof. Doutor Luis Victor Duarte, da Facultade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Esta ação tem como objetivo dar a conhecer as formações geológicas singulares existentes nas arribas rochosas que caracterizam a paisagem local. Pretende-se ainda promover a discussão relativa às ameaças e potencialidades numa ótica de valorização e salvaguarda do património geológico e paleontológico do concelho da Marinha Grande.
Formação e interpretação: Prof. Doutor Luis Victor Duarte, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)
ORGANIZAÇÃO: CMMG em parceria com a FCTUC
INSCRIÇÕES: Inscrições prévias obrigatórias e sujeitas a confirmação para o máximo de 30 participantes, através do email ambiente@cm-mgrande.pt

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Apresentação de Miguel Silva à Junta de Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz

 

Um compromisso sério, com Requeixo, Nossa Senhora de Fátima, Nariz e Aveiro.

A Pateira do Carregal, um local emblemático da freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz foi o sítio escolhido para a apresentação da recandidatura de Miguel Silva, pela Aliança Mais Aveiro. Com um parque de merendas bem cuidado, uma zona verde de referência, e áreas destinadas ao convívio e lazer para todas as idades, a Pateira do Carregal recebeu dezenas de pessoas com vontade – muita vontade – de apoiar o nosso candidato.

Compromissos assumidos, para cumprir!

Por Mais Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz e Mais Aveiro, Miguel Silva e Luís Souto Miranda elencaram vários compromissos, para cumprir, de palavra dada.

Luís Souto Miranda

Há uma característica desta União de Freguesias que a Aliança Mais Aveiro também tem: Somos gente honrada, de contas certas, em que um contrato é para se cumprir. Aqui não se dá um passo maior que a perna, e Aveiro já teve a sua troika e não queremos regressar a esse pesadelo”.

  • Uma boa herança e que já está adiantada, é a da nova unidade de saúde, que concluída vai permitir atrair profissionais de saúde de grande qualidade;

  • O projeto do Museu da Terra em Requeixo. Estamos muito entusiasmados, vai avançar em breve e será um novo polo municipal que vai atrair muita gente e novas dinâmicas;

  • Vamos criar em Nariz um equipamento que será o verdadeiro ponta de lança da região vitivinícola da Bairrada. Criaremos uma rota turística com valor acrescentado que trará turistas não só a Nariz como a outros locais de grande interesse

  • Vamos trabalhar em parceria com o Governo e com uma nova empresa pública regional – a Ria Viva – para que a dragagem da pateira e a remoção dos jacintos seja uma realidade;

  • Iremos pugnar pela construção de uma nova variante à EN 235, desde o nó Sul da A1 até à A17 e vamos trabalhar arduamente para melhorar os acessos ao centro da cidade e, também, as acessibilidades dentro da freguesia.

Miguel Silva

Hoje, estamos aqui para falar de futuro. Um futuro que queremos construir com todos e para todos. Apresentamos um conjunto de projetos prioritários, cuidadosamente estudados e com impacto direto na vida das nossas comunidades. Não trazemos promessas vagas nem ideias irrealistas, mas sim compromissos claros”.

  • Na Taipa iremos construir o Parque da Sra. Da Alumieira e já lançámos o concurso de qualificação do centro cultural;

  • Em Requeixo, para além do Museu da Terra, terminaremos as obras do centro social, cuidaremos da Pateira e adaptaremos o centro paroquial de forma a instalarmos lá uma casa mortuária;

  • No Carregal, vamos dar nova vida à escola primária, modernizar o centro social e reparar o moinho da Sanguinheira;

  • Em Mamodeiro, vamos concluir o saneamento, criar uma nova via ciclável na rua da Igreja e instalar um parque verde no Ribeirinho;

  • É um compromisso assumido a qualificação restante da rua Direita da Póvoa do Valado, tal como a criação do passeio pedonal na rua da Barroca, mas a obra estruturante será o novo parque urbano que ligará a capela à sede da Póvoa – Com Vida.

  • Em Verba falta pavimentar a rua do Porto de Ílhavo e definir como acaba a renovação do centro social;

  • Na Vessada, após a renovação da rua Direita, temos a vontade de criar junto à ponte um novo espaço verde que valorize a linha de água;

  • Em Nariz, o objetivo é melhorar a nossa zona Industrial, tratar as poucas vias que carecem de melhoria e valorizar muito o nosso artesanato;

  • A nível da Junta de Freguesia, necessitamos de ampliar o edifício sede.

Com rigor, respeito pelas pessoas e com contas certas

Luís Souto Miranda:

Hoje, a Câmara Municipal de Aveiro paga numa semana. No tempo do PS quando pagava? Quando calhasse ou nunca! Sobretudo as faturas aos pequenos empresários, das associações, dos clubes, das juntas, que não tinham dinheiro para pintar uma parede. As boas contas são importantes porque só assim se pode fazer obra e só assim se pode ir ao encontro das populações”

O elogio a Miguel Silva

Luís Souto Miranda:

O Miguel é, por mérito próprio, o atual presidente da Junta. Ganhou, duas vezes, de forma expressiva. É sobejamente conhecido por todos pela sua presença constante, a sua atenção permanente a todos os lugares da sua freguesia. A freguesia é grande, mas o Miguel chega a todo o lado, chega a todas as pessoas e em cada palavra dele, está um interesse genuíno em cada uma delas”.

Lista de todos os membros da Aliança Mais Aveiro à Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz:

Acácio Ribeiro; Adelaide Casimiro; Adélio Silva; Alcina Pinheiro; Álvaro Soares; Ana Rodrigues; António Barros; António Cândido; António Costa; António Estêvão; António Filipe; António Maio; Armando Ferreira; Armando Marinho; Beatriz Santos; Belmiro Costa; Bruna Matos; Carlos Nunes; Carlos Santos; Catarina Pereira; Cátia Pinheiro; Celeste Pedra; Cristina Dias; David Magalhães; David Monteiro; Diogo Duarte; Eliana Ferreira; Eliana Vieira; Emília Silva; Fernando Campos; Filipe Gomes; Filipe Teixeira; Hélder Ribeiro; Helena Português; Humberto Jacinto; Ivo Cardoso; Januário Rodrigues; João Marcelo Vieira; João Soares; José Alberto Campos; Judite Dias; Lino Sousa; Luís Claro; Luís Real; Madalena Gomes; Manuel Casimiro; Manuel Estevão; Manuel Marques; Márcio Gomes; Mário Estevão; Mário Marinho; Marisa Costa; Marisa Duarte; Marta Margarido; Miguel Coelho; Miguel Silva; Odete Sebastião; Paulo Santos; Pedro Valente; Rafael Andrade; Rafael Cardoso; Rafael Lopes; Rafaela Pires; Renato Rocha; Rita Rebelo; Rosa Maio: Rosália Simões; Rui Almeida; Rui Alves; Rui Macário; Rui Santos; Sandra Oliveira; Sandra Vieira; Sara Campos; Sara Dias; Sara Neto; Sebastião Barros; Serafim Martins; Sérgio Ferreira; Sérgio Marques: Sónia Laranjeira; Stephanie Marques; Teresa Cruz; Tiago Almeida; Tiago Cunha; Vera Resende; Vera Ribeiro; Vítor Resende; Vítor Vieira; Xavier Pereira.


*Aliança Mais Aveiro


Cantanhede | No dia 4 de agosto. Dia da Juventude destaca oportunidades e desafios para os jovens


O Município de Cantanhede vai comemorar o Dia da Juventude com o objetivo de apresentar vários programas e oportunidades disponíveis a nível local, nacional e internacional, no dia 4 de agosto, segunda-feira, na tenda do setor da Educação e Juventude, situada no relvado principal da Expofacic, entre as 19h00 e as 22h00.
Esta iniciativa, promovida pela Divisão de Educação e Juventude do Município de Cantanhede insere-se na programação da Expofacic, que decorre no Parque Expo-Desportivo de São Mateus de Cantanhede, 31 de julho e 10 de agosto.

O Dia da Juventude contará com uma programação dinâmica e participativa, incluindo atuações musicais de jovens artistas do concelho e duas mesas redondas com a representação de associações locais que trabalham com jovens, cujos temas abordados serão “Desafios no trabalho com jovens” e “Festivais de, com e para jovens”.
Estas partilhas vão envolver várias associações e entidades locais, promovendo um espaço de diálogo e troca de experiências sobre as realidades e oportunidades da juventude no concelho.

O vice-presidente com o pelouro da Educação e Juventude, Pedro Cardoso, manifesta que, “estes momentos de troca de experiências entre os vários atores da Juventude, são fundamentais para promover todo trabalho que é realizado ao longo do ano com este público-alvo, nos mais diversos âmbitos”.

Reconhece ainda que “ao apresentarem os seus talentos, os jovens artistas do concelho de Cantanhede, têm a oportunidade de dar a conhecer os seus projetos e, ao mesmo tempo, inspirar e motivar a nova geração a alcançar os seus objetivos”.

Podem participar gratuitamente na iniciativa os jovens entre os 14 e os 30 anos, mediante inscrição através do ‘link’ https://forms.gle/kMed34Q3NTRrbxAf9.

Apresentação de Cristina Gonçalves à Junta de Freguesia de São Jacinto

 Um compromisso sério, com São Jacinto e Aveiro.

Em São Jacinto, a candidata Cristina Gonçalves contou com uma sala cheia, de pessoas que sabem que o caminho para a estabilidade é com a Aliança Mais Aveiro. Ideias claras, bem definidas, numa estratégia de proximidade assente no conhecimento claro e inequívoco da freguesia. E mais, com a responsabilidade de ter recuperado financeiramente uma junta resgatada da falência.

Compromissos assumidos, para cumprir!

Por Mais São Jacinto e Mais Aveiro, Cristina Gonçalves e Luís Souto elencaram vários compromissos, para cumprir, de palavra dada.

Luís Souto Miranda

São Jacinto é uma prioridade estratégica, porque simboliza um dos grandes objetivos desta candidatura da Aliança Mais Aveiro, reforçar a coesão territorial, aproximando as freguesias, tornando o município mais unido, mais justo e desenvolvido.

  • Em São Jacinto não podemos perder a tradição histórica da aviação, pelo contrário! Vamos empenharmo-nos em recuperar o aeródromo e apostar no seu enorme potencial, seja para a recreação aérea, seja para a investigação e testes tecnológicos aeronáuticos, em colaboração com a universidade e empresas, seja criando oportunidades para o turismo!

  • A frente de ria em São Jacinto é outra ambição – iremos reforçar junto do Governo – da mesma cor, em sintonia - a necessidade e as vantagens de ser o município a gerir, a ordenar a frente de ria - aí está outra grande oportunidade!

  • Precisamos de melhorar as acessibilidades a São Jacinto e de São Jacinto ao centro, e vamos trabalhar nesse sentido;

  • Estamos cientes das dificuldades nos acessos à Saúde, nos serviços de socorro e no policiamento – estas são áreas fundamentais que trataremos com prioridade;

  • Vamos melhorar a oferta de transportes – este é talvez o problema da freguesia e é preciso encará-lo com diálogo, mas também com determinação;

  • Iremos resolver o problema do parque de campismo sem complexos e, acima de tudo, encontrando rapidamente uma boa solução;

  • As infraestruturas desportivas irão merecer especial atenção em todo o município, e aqui, em particular, após a importante requalificação da piscina, teremos que, em parceria com a junta e com as coletividades, melhorar as condições da prática desportiva;

  • A reserva natural não deve ser vista como um empecilho, mas como uma oportunidade – queremos dar mais dinâmica, reforçar a educação ambiental e o turismo ambiental responsável;

  • Vamos ter um Plano Municipal de Saúde de forma a racionalizar os recursos, indo de encontro às reais necessidades das populações seguindo a nossa opção estratégica de políticas de coesão territorial.

Cristina Gonçalves

Ninguém sabe o que é chegar à nossa Junta com vontade imensa de trabalhar e sofrermos de imediato um arresto de bens, que nos deixou sem equipamentos: secretárias, computadores, cadeiras, documentos, peças históricas ao que se acrescentou: corte de água, eletricidade, telecomunicações, contas a zero e salários dos funcionários em atraso por pagar. E isto, meus caros, não foram dias, foram meses. A Junta ficou praticamente vazia de bens materiais, mas o nosso compromisso permaneceu. Obrigada a vocês pela vossa seriedade e espírito de compromisso. Mas como já diz o ditado: ‘Não se fazem omeletes sem ovos’ e nós nem galinha tínhamos”.

  • Transportes: A dificuldade em sair e entrar na freguesia afeta o nosso dia a dia, condiciona o acesso a serviços de saúde, educação e emprego e isola-nos. Isso tem de mudar. Comprometo-me a lutar com firmeza por melhores ligações de transporte, mais frequências, horários adequados e soluções inovadoras que sirvam toda a população, sem exceções;

  • Turismo: Ao mesmo tempo, temos de olhar para o nosso território com visão. São Jacinto tem tudo para se afirmar como um destino turístico sustentável — com praias, natureza, e autenticidade. Mas para isso, é preciso investir com inteligência, apoiar o comércio local, promover o que é nosso e atrair visitantes de forma organizada e respeitosa;

  • A intervenção na nossa frente Ria é primordial para o desenvolvimento de São Jacinto. A construção de uma marina, não é uma miragem, é uma necessidade. Tantos são os turistas que ficam impedidos de visitar São Jacinto porque não têm como atracar as suas embarcações, já para não falar dos habitantes locais;

  • Ainda sobre o turismo, a reabertura do Parque de Campismo é basilar no desenvolvimento da nossa economia;

  • Assegurar, efetivamente, o serviço dos Bombeiros Novos em São Jacinto;

  • Aumentar a oferta organizada de estacionamento;

  • Requalificar e pavimentar ruas que ainda são caminhos;

  • Incentivar o investimento empresarial;

  • Implementar uma eficaz gestão das águas pluviais;

  • Prover a nossa unidade de saúde das condições necessárias a uma boa prestação de cuidados;

  • Dotar a praia fluvial, que é o nosso portão de entrada por via terrestre, das condições que possibilitem a sua candidatura à Bandeira Azul;

  • Requalificar a nossa Avenida Marginal e intensificar a intervenção das autoridades competentes no cumprimento da legislação.

Com rigor, respeito pelas pessoas e com contas certas

Luís Souto Miranda:

Nunca é de mais recordar que o PS tal como fez na Câmara, quando lá esteve, atirou com a Junta de Freguesia de São Jacinto para a falência, para as penhoras, e para a angústia de querer fazer muito e não poder. Em Aveiro e em São Jacinto não queremos regressar ao pesadelo da má gestão e da má reputação financeira e institucional. Sem nunca esquecer, que também aqui não é demais realçar a mais-valia que temos se houver uma freguesia, uma câmara e um governo da mesma cor e bem articulados!

O elogio a Cristina Gonçalves

Luís Souto Miranda:

A Cristina Gonçalves foi o primeiro nome a ser anunciado nas nossas candidaturas, a seguir ao meu, para a autarquia. E não foi por acaso, pois não só São Jacinto é uma prioridade para nós, como a Cristina tem todas as condições pessoais e políticas para ganhar as próximas eleições autárquicas com uma expressiva vitória. A nossa candidata é sobejamente conhecida, quer pela sua seriedade, quer pelo rigor que coloca em tudo o que faz, mas também pela disponibilidade permanente para ouvir, para ajudar a encontrar soluções, para lutar pelo melhor para a sua terra.

Lista de todos os membros da Aliança Mais Aveiro à Freguesia de São Jacinto

Abel Artur; Alice Lousada; Amélia Pinto; Ana Margarida Bandeira; Ana Maria Oliveira; Ana Rita Pires; Anabela Fuziki; Anabela Nunes; António Mariquinhos; António Amador Marques; António Costeira; António Maronouto; Arlindo Tavares; Belmira Guedes; Benilde Caçador; Carla Carinha; Carlos Fonseca; Carminda Martins; Carmindo Cavada; Carolina Pinheiro; Daniel Matos; David Ramos; Diana Gonçalves; Elisabete Silva; Felicidade Vieira; Fernando Rodrigues; Gonçalo Vieira; Irene Máximo; João Robalo; João Silva; Jorge Leça; José Vieira; Lara Marcelino; Luana Tavares; Manuel Lourenço; Manuel Salgueiro; Maria João Gonçalves; Marta Costa; Patrícia Gonçalves; Paula Gonçalves; Rafael Silva; Ricardo Esteves; Rosalina Pinto; Rui Padrela; Rui Teixeira; Sandro Esteves; Solange Vieira e Tomás Riscado.


*José Alexandre Silva


Dia 24 de setembro | Escola Superior de Biotecnologia explora mundo dos microrganismos com experiências científicas para estudantes de todo o país

Cerca de 30 atividades científicas com microrganismos da água, do solo, dos alimentos e da saúde – tudo num ambiente de laboratório ao ar livre

No próximo dia 24 de setembro, os microrganismos vão estar em destaque na Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, com uma iniciativa que convida centenas de alunos do ensino básico e secundário de todo o país a explorar o fascinante mundo invisível da microbiologia.
Esta Mostra do Microrganismo decorre entre as 9h30 e as 17h00 e propõe cerca de 30 actividades experimentais dinamizadas por professores e alunos de licenciatura, mestrado e doutoramento da Escola Superior de Biotecnologia e por investigadores do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF). Esta é já a quarta edição do evento que, nos anos anteriores, reuniu mais de 1600 estudantes.

Ao longo do dia os participantes poderão realizar experiências que mostram o papel essencial dos microrganismos no ambiente (água e solo), na produção e segurança alimentar, na saúde humana e até na criação de produtos inovadores com aplicação industrial e científica. A mostra terá lugar num ambiente de laboratório instalado ao ar livre, proporcionando um contacto directo com a ciência num contexto acessível e interativo.

“Será um dia de sensibilização e contacto com diferentes microrganismos em contexto de laboratório, mas num espaço descontraído ao ar livre”, explicam Joana Barbosa e Joana Cristina Barbosa, investigadoras e membros da comissão organizadora.

Entre as atividades previstas destacam-se, entre outras propostas lúdico-científicas: Biomateriais no combate às feridas crónicas, Iogurtes: uma fonte de “bons microrganismos”, MicroCosmética, Do leite ao queijo, Um dia na vida de um Staphylococcus aureus, Microrganismos limpam águas residuais, BioArte – Leveduras como nunca as vimos, Foldscope, Combate ao Desperdício Alimentar, Gastronomia Molecular, Microalgas, Organização do Frigorífico e Roda dos Alimentos.

Para Paula Castro, diretora da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa: “ao abrir a faculdade a estudantes do ensino básico e secundário, estamos a cumprir a nossa missão de promover a literacia científica junto dos mais novos. Cabe-nos colaborar com todos os níveis de ensino porque nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), de que o país tanto precisa, não podemos esperar que os jovens cheguem à universidade para só então despertar o interesse e a motivação pelo conhecimento de qualidade.”

Celebrado anualmente a 17 de setembro, o Dia Internacional do Microrganismo assinala a data em que, em 1683, estes organismos foram descritos pela primeira vez por Antonie van Leeuwenhoek numa carta dirigida à Royal Society de Londres. Trata-se de uma efeméride que sublinha o papel positivo dos microrganismos na vida quotidiana.

“Pretendemos dar a conhecer vários exemplos práticos de como os microrganismos, embora invisíveis a olho nu, são parte integrante da nossa alimentação, ambiente e saúde. De facto, apenas 43% das células do corpo humano são humanas, o resto são microrganismos”, sublinham as investigadoras.
_________
Mostra do Dia Internacional do Microrganismo na Escola Superior de Biotecnologia
Data: 24 de setembro de 2025
Horário: 9h30 – 17h00
Local: Escola Superior de Biotecnologia, Universidade Católica Portuguesa – Porto
Inscrição obrigatória até 1 de setembro
A participação na mostra é gratuita, mas carece de inscrição obrigatória até 1 de setembro.

*Fernanda Teixeira

domingo, 27 de julho de 2025

Opinião - Novas leis que poderiam diminuir o tráfico de drogas em Portugal

Portugal tem vindo a ser ultrapassado pelo crime organizado. Enquanto as redes de tráfico se profissionalizam, multiplicando as suas rotas, tecnologias e bases operacionais, o nosso quadro legal continua, em muitos aspetos, anacrónico, permissivo ou simplesmente omisso. Basta comparar com o que se faz em Espanha para percebermos o que ainda não fazemos.
Há poucas semanas, uma operação conjunta entre as autoridades portuguesas e espanholas resultou na apreensão de dezenas de lanchas rápidas, várias toneladas de droga e quase meia centena de detenções. Mas o que passou despercebido a muitos é o detalhe mais relevante: em Espanha, já é crime possuir, fabricar ou armazenar embarcações deste tipo com fim presumido de tráfico. Em Portugal, não. Aqui, o crime só se verifica se a lancha for apanhada em flagrante em pleno tráfico, o que limita profundamente a capacidade de atuação preventiva das autoridades. Quando a lancha está em terra, mesmo que tenha depósitos extra de combustível, motores potentes e estrutura furtiva, o máximo que se consegue aplicar é uma multa administrativa. É este pormenor que explica por que razão os traficantes escolhem cada vez mais o Algarve e o Alentejo para construir e manter a sua frota.
Não é apenas esta omissão legal que nos fragiliza. Portugal continua sem uma lei clara que permita intervir em alto mar sobre embarcações suspeitas registadas com bandeiras de conveniência. Nos últimos anos, vários narcotraficantes foram libertados por decisões judiciais que consideraram ilegais as interceções feitas pela Marinha em águas internacionais, por falta de autorização expressa de jurisdição. Espanha, Itália, França e os Estados Unidos já corrigiram essas falhas com legislação própria, permitindo atuações extraterritoriais desde que haja elementos indiciários fortes. Portugal tarda em agir.
Também se mantém por fazer a criação de equipas especializadas com presença nacional. A recente abertura de uma esquadra da PSP dedicada ao tráfico de droga, em Lisboa, é um bom sinal — mas está longe de chegar. As redes de tráfico operam em Setúbal, Algarve, Porto, Aveiro, Alentejo litoral e Madeira, com ramificações em África e na América Latina. Precisamos de unidades permanentes de combate ao narcotráfico em articulação com a Polícia Judiciária, com poder de investigação, recursos próprios e ligação direta às bases de dados europeias. E precisamos de tribunais especializados, capazes de julgar redes transnacionais com a celeridade, conhecimento técnico e proteção adequada aos magistrados.
Não se compreende igualmente como é que um país com mais de três milhões de quilómetros quadrados de Zona Económica Exclusiva continua a depender de aviões emprestados ou alugados para patrulhar o seu mar. A aquisição de material aéreo de vigilância e de combate ao tráfico devia ser um desígnio nacional. A Força Aérea não pode continuar a operar com meios obsoletos ou insuficientes. E o INEM, que deveria garantir a cobertura médica de todo o território, inclusive marítimo e insular, tem agora helicópteros ao serviço cuja tripulação nem sempre fala português fluentemente — uma consequência dos contratos mal geridos com operadores privados estrangeiros.
A solução não está em discursos moralistas nem em campanhas simbólicas. Está na lei, na investigação, na tecnologia e na soberania. Criminalizar a posse e fabrico de lanchas rápidas, permitir a atuação legal em alto mar, criar unidades especializadas, reforçar os tribunais e dotar o país de meios aéreos próprios — são estas as medidas que faltam para travar, com seriedade, o narcotráfico que cresce debaixo do nosso nariz. Continuar a ignorá-lo é aceitar que Portugal se torne uma das principais portas de entrada da droga na Europa. É um risco que não podemos continuar a correr.

*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

sábado, 26 de julho de 2025

Ainda as Terras Raras

Em finais do século XVIII, quer para os químicos como para os mineralogistas, os óxidos da maioria dos metais constituíam um grupo então designado por “terras”, jorden, para os suecos, Erde, para os alemães, earth, para os ingleses, e terre, para os franceses.
Face ao qualificativo raras, qualquer pessoa será levada a pensar que se trada de substâncias que ocorrem em quantidades ínfimas, mas não é o caso. Por serem de difícil separação e por serem apenas conhecidos em minerais oriundos da Escandinávia, foram então (estamos a falar de finais do século XVIII, nos alvores da Química e da Mineralogia) considerados "raros", qualificação ainda hoje utilizada, apesar de alguns deles serem relativamente abundantes na crosta terreste. Todos eles são mais abundantes do que metais como a prata e o mercúrio, por exemplo.
Os metais destas “terras”, ou seja, destes óxidos, são, de acordo com o que a Química nos ensina, um grupo de 17 elementos, da “Tabela Periódica dos Elementos Químicos”, dos quais, 15 pertencem ao grupo dos chamados lantanídeos, isto é, os que ali vão do lantânio ao lutécio, aos quais se juntam o escândio e o ítrio, todos eles elementos que ocorrem nos mesmos minérios e apresentam propriedades físico-químicas semelhantes.
Os 15 lantanídeos são: lantânio, cério, praseodímio, neodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio e lutécio. Cada elemento tem propriedades únicas que os tornam valiosos para diferentes aplicações nas tecnologias mais avançadas, “do futuro”, daí o seu grande interesse estratégico.
Todos estes minerais são mais difíceis de explorar do que os minerais de metais como o ferro, o cobre, o chumbo, o zinco e muitos outros. Esta dificuldade torna os metais das “terras-raras” relativamente caros, pelo que o seu uso industrial foi limitado até serem desenvolvidas técnicas de separação de alto rendimento, em meados do século XX, tais como, cristalização fraccionada, troca iónica.
As terras-raras têm aplicação em grande variedade de modernas tecnologias de ponta, de grande interesse estratégico e económico.
Para os geólogos, as “terras-raras” ajudam a conhecer as fontes magmáticas de certas rochas, permitem datar alguns minerais, entre os quais, certas granadas, através da abundância relativa do par neodímio/samário. Mas o seu interesse científico não fica por aqui. Alarga-se a determinados campos da Física e da Química, da Biologia, da Medicina e outros.
Principais minerais com elementos da terras-raras:
Bastnaesite - (La, Ce, Y)CO₃F, fluorocarbonato de lantânio, cério e ítrio.
Eritrite (Co₃(AsO₄)₂·8H₂O, arsenato hidratado de cobalto.
Euxenite ((Y, Ca, Ce, U, Th)(Nb, Ta, Ti)₂O₆), óxido de titânio, tântalo e nióbio, com ítrio, cálcio, cério, urânio e tório.
Gadolinite ((Ce,La,Nd,Y)₂FeBe₂Si₂O₁₀), silicato de berílio e ferro, com cério, lantânio, neodímio e ítrio.
Loparite - (Na,Ce,Ca)(Ti,Nb)O₃, óxido de titânio e nióbio, com sódio, cálcio cério.
Monazite-cério - (Ce, La, Nd, Th, Y)PO4, fosfato de cério, lantânio, neodímio, tório e ítrio.
Monazite-lantânio - (La, Ce, Nd)PO4, fosfato de lantânio, cério e neodímio.
Monazite-neodímio - (Nd, La, Ce)PO4, fosfato de neodímio, lantânio e cério.
Monazite-samário - (Sm, Gd, Ce, Th)PO4, fosfato de samário, gadolínio, cério e tório.
Xenótima - YPO₄, fosfato de ítrio.
O de todos conhecido grande interesse estratégico das “terras raras” assenta, por um lado, na sua importância no que se refere às modernas tecnologias e indústrias de ponta, e, por outro, na concentração geográfica (na China) da sua produção, principal causa de vulnerabilidades geopolíticas e económicas.
As “terras raras” são essenciais em tecnologia militar, nomeadamente na produção de mísseis teleguiados, radares, lasers, sistemas de comunicação, motores de aviões e submarinos nucleares. Estão na ordem do dia em equipamentos electrónicos de uso público, como smartphones, monitores de LEDs (Light Emitting Diodes), baterias recarregáveis, alto-falantes e auriculares. No que diz respeito às energias renováveis lembram-se os motores e baterias de veículos automóveis, os ímanes de neodímio nas turbinas eólicas. Em tecnologia médica, sobressaem os lasers cirúrgicos e os tomógrafos, como tomografia computorizada (TAC), ressonância magnética (RN) e outros. Têm, ainda, grande importância como catalisadores industriais na refinação do crude (petróleo bruto) e na redução da poluição automóvel.
A China domina mais de 60% da produção mundial de “terras raras” e lidera a respectiva refinação, o que lhe dá reconhecida hegemonia geopolítica, no que concerne a capacidade de restringir ou não as exportações com base em motivos políticos ou comerciais.
Os países que dependem de “terras raras” importadas para as suas indústrias de defesa tornam-se vulneráveis. A corrida tecnológica de acesso garantido a esses minerais é crucial para liderar em inteligência artificial, energia limpa e armamentos avançados. A transição energética, com o crescimento da energia limpa e o número em crescimento de veículos elétricos aumenta exponencialmente a procura.
Resumidamente, é este o cerne da situação
*A.M. Galopim de Carvalho
Geólogo

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Porto de Mós | CIMRL entrega EPI’s para reforço da Proteção Civil

A Cerimónia de Entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) da CIMRL às Corporações de Bombeiros do concelho de Porto de Mós teve lugar hoje, dia 25 de julho, na Praça da República, em Porto de Mós. Na mesma cerimónia foi, ainda, entregue um veículo motorizado à Guarda Nacional Republicana (GNR) de Porto de Mós e equipamentos de proteção individual às Equipas de Sapadores Florestais do concelho de Porto de Mós por parte deste município.
Este investimento resultou da iniciativa inédita da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), que se distinguiu por ser a única CIM do país onde todos os municípios abdicaram de verbas para canalizar o valor para a aquisição de EPI’s, reforçando a capacidade de resposta das estruturas locais de proteção civil.

A cerimónia foi presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, Jorge Vala, que destacou este momento como um reconhecimento público da dedicação dos agentes de Proteção Civil e das forças de segurança, em particular num período marcado pelo aumento do risco de incêndios rurais.

Já Paulo Batista, 1º Secretário da CIM Região de Leiria, enalteceu a atitude dos municípios da região que decidiram, de forma unanime, apoiar esta causa.

A entrega destes equipamentos reveste-se de especial importância, não só pelo reforço operacional que representa, mas também pelo gesto solidário e coordenado da CIMRL, colocando a segurança das populações e a valorização dos operacionais no centro das decisões políticas intermunicipais.

*Patrícia Alves
Gabinete de Comunicação

HÓQUEI CLUBE PAIVENSE PROMOVE NO FIM DE SEMANA O “I PAIYVA DOURO ARTISTIC ROLLER CUP”


O Hóquei Clube Paivense vai promover em Castelo de Paiva, no próximo fim de semana, o seu primeiro grande torneio de patinagem artística.
De 25 a 27 de julho, o recinto do Pavilhão Municipal de Castelo de Paiva recebe cerca de 300 atletas oriundos de vários locais do país, num momento desportivo marcante que promete ser de muito desporto e de grandes emoções, num ambiente único.
Para muitas atletas o entusiasmo é grande e destacam que, “é um sonho receber um torneio desta dimensão na nossa casa! Treinamos aqui todos os dias e agora vamos competir aqui também, diante da nossa família e amigos. Vai ser inesquecível!”.
Por sua vez, António Ribeiro, actual presidente do Hóquei Clube Paivense refere que, “este torneio representa um marco para a patinagem artística em Castelo de Paiva. Ter um evento desta dimensão no concelho é bom sinal de crescimento. E contar com a Arrabia Guest Houses Glamping como patrocinador oficial é determinante — são parceiros com visão, que acreditam no valor do desporto e do território. O nosso obrigado também ao Município de Castelo de Paiva pelo apoio constante.”

A entrada na iniciativa desportiva conta o apoio do Município de Castelo de Paiva, é gratuita e haverá sorteios, brindes e surpresas expostas no patrocinador oficial, localizado no exterior do pavilhão municipal.

*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa

Um compromisso sério, com Aradas e Aveiro.

 

Uma Casa de Música completamente cheia, com apoiantes, amigos, associações, clubes e família! Aradas juntou-se para a apresentação de Catarina Barreto, a candidata da Aliança Mais Aveiro à Junta de Freguesia de Aradas. Uma Aradas que cresceu muito nos últimos oito anos, sob a égide governativa de Catarina Barreto, e que se prepara para continuar a evoluir e a captar investimento.

Compromissos assumidos, para cumprir!

Por Mais Aradas e Mais Aveiro, Luís Souto Miranda e Catarina Barreto elencaram vários compromissos, para cumprir, de palavra dada.

Luís Souto Miranda

Não fazemos promessas vãs ou utópicas, somos responsáveis e assumimos, mais que promessas, um contrato, um compromisso com os nossos eleitores. Aquilo que propomos, é mesmo para cumprir”.

  • Estamos na Casa de Música, que resultou num investimento, da autarquia, de cerca de um milhão de euros, que requalificou o antigo Centro Cívico. Esta obra irá, como previsto, integrar um projeto ambicioso, com um valor estimado de 16 milhões, o Quarteirão de Artes e de Cultura de Aveiro, que avançará por fases, iniciando-se com o Complexo da Memória e Identidade – Arquivo Municipal, num projeto total, que ir tornar Aradas a capital da cultura municipal;

  • Vamos requalificar a zona do Carocho, em diálogo com a ADAC. É altura de encontrar uma solução que sirva os interesses da comunidade e que respeite os interesses da comunidade e os elevados padrões de exigência em matéria de segurança de instalações públicas. Acreditem, o Carocho está nas nossas prioridades;

  • Temos de intervir na Avenida Europa, dotando-a de passeios, no espaço da freguesia, assim como integrar Aradas na rotas das vias cicláveis do município;

  • A futura via panorâmica, que ligará a Rua da Pega, em Aveiro, a Ílhavo, que terá impacto na freguesia. Também próximo da Ria, propomos uma intervenção na Malhada do Eirô, tornando aquele espaço num local de fruição pública;

  • Chegou a hora de nos voltarmos para o Esteiro de São Pedro, e de conciliarmos o ecossistema com a educação ambiental e o turismo de natureza, numa grande oportunidade para Aradas e para Aveiro este futuro Parque Ecológico do Esteiro de São Pedro;

  • Em diálogo com todas as partes, o Largo da Capela da Quinta do Picado será qualificado, com proveito para todos.

Catarina Barreto

Ainda há motivação para continuar depois de conquistar tanto? Confesso que foi um duro exercício pessoal, foi um balanço do bom e do mau e que houve muito. Foi o equilíbrio entre virar costas à maledicência e continuar de cara levantada a lutar por conquistar mais para Aradas”

  • Sei o quanto é importante a reabilitação do Largo da Capela da Quinta do Picado. Lutaremos por isso!;

  • Sabemos o quão necessário é criar em toda Avenida Europa o acesso pedonal, garantindo a segurança dos transeuntes. Trabalharemos nesse sentido!;

  • Temos presente que a Freguesia precisa de continuar a reabilitação do seu parque escolar, da sua rede viária e de zonas cicláveis e de lazer, empenharemos todos os esforços nesse sentido;

  • Temos plena consciência e profundo conhecimento do problema que assola as Piscinas do Carocho, o Complexo da ADAC, o Complexo do Futebol Clube Bonsucesso, empenhar-nos-emos para concretizar a solução;

  • Sabemos que temos zonas de beleza natural que precisam e devem ser intervencionadas, com respeito pelo ecossistema e pela fauna e flora existente, como é a Malhada do Eiró, a Esteiro de São Pedro, assumiremos o compromisso de contribuir para a sua dignificação.

  • Mantemos o compromisso sério e inabalável de manter a Freguesia limpa, de fomentar as respostas sociais e de lazer, de continuar a conquistar mais para Aradas;

  • Lutaremos para que o quarteirão de Artes e Cultura de Aveiro/Aradas se afirmar com um importante e inovador polo de Cultura na nossa Cidade e na bela Região de Aveiro;

  • Faremos todos os esforços para a Casa de Memória, futuro Arquivo Municipal, seja uma realidade a curto prazo.

  • Criaremos as condições para continuar a proporcionar oferta de habitação de qualidade, mas também respostas a custos controlados;

  • E de nos mantermos no pódio das freguesias, que mais capacidade tem de captar investimento público e privado

Com rigor, respeito pelas pessoas e com contas certas

Luís Souto Miranda:

CONDICIONAMENTO DE ESTACIONAMENTO NA RUA PINTOR BERNARDO MARQUES (ZONA TRASEIRA DO EDIFICIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES) A PARTIR DO DIA 28 DE JULHO

 Para possibilitar a realização dos habituais trabalhos de montagem da 20.ª edição da Feira Medieval de Silves, o Município de Silves solicita a compreensão de todos para que não sejam estacionadas viaturas na Rua Pintor Bernardo Marques (zona de estacionamento do edifício da Câmara Municipal de Silves), a partir do dia 28 de julho, às 07h00, data em que terão início os trabalhos de eletricidade.
A autarquia está consciente dos transtornos que uma organização desta dimensão causa nos moradores da cidade de Silves, sendo a colaboração de todos imprescindível e vital.
Agradecemos a melhor compreensão pelos transtornos causados.