BOLETIM INFOADASCA, EDIÇÃO Nº. 8 DE ABRIL DE 2021
http://litoralcentro-comunicacaoeimagem.pt/2021/05/01/boletim-infoadasca-edicao-no-8-de-abril-de-2021/
A concentração começou no Largo dos Anjos, onde chegaram vários autocarros de diferentes zonas do país, com pessoas para participar no protesto do Dia do Trabalhador.
Os manifestantes cumpriram a obrigação do uso de máscara para proteção da covid-19, mas a regra do distanciamento foi difícil de cumprir.
Entre as palavras de ordem ouviu-se "o trabalho é um direito, sem ele nada feito" e "tele-exploração enche os bolsos ao patrão".
Além das palavras de ordem ouvidas, os manifestantes ergueram vários cartazes com frases como "Não aos despedimentos, não somos descartáveis".
Alguns dos manifestantes, muitos deles jovens, usaram cravos vermelhos numa alusão ao 24 de abril de 1974 e alguns apresentaram-se como representantes de classes de profissionais, nomeadamente da saúde e da polícia.
Estes manifestantes vão ainda juntar-se na Alameda a outros grupos, vindos do Campo Grande, também no âmbito das celebrações do Dia do Trabalhador.
A CGTP não adianta ainda números sobre a participação, mas a Lusa constatou no local que são mais de mil.
As duas centrais sindicais comemoram pela segunda vez o 1.º de Maio em pandemia, a CGTP na rua, como é habitual, mas com menos gente, e a UGT em confinamento, com uma conferência sobre os desafios da negociação coletiva.
A Intersindical vai assinalar o Dia do Trabalhador deste ano com concentrações, desfiles e manifestações em todos os distritos e regiões autónomas, com os devidos cuidados para evitar a propagação da covid-19, mas sem deixar de tornar esta data numa jornada de luta.
A manifestação na avenida dos Aliados, no Porto, e a da Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, são normalmente o ponto alto das comemorações e este ano voltarão a sê-lo, embora com muito menos participantes, para garantir o distanciamento social imposto pelas regras de combate à pandemia da covid-19.
"O 1.º de Maio terá uma componente de comemoração, mas será também uma grande jornada de luta, de reafirmação das reivindicações dos trabalhadores", disse à agência Lusa a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.
As comemorações do Dia do Trabalhador da CGTP vão decorrer sob o lema "Lutar pelos direitos, combater a exploração" e vão reafirmar a defesa do emprego, do crescimento dos salários, do horário semanal de 35 horas e da melhoria dos serviços públicos.
Lusa
Imagem: Sábado
O português Miguel Oliveira (KTM) lamentou hoje ter visto a sua melhor volta anulada na qualificação para o Grande Prémio de Espanha de MotoGP, em que foi 16.º, mas admite "bom ritmo" para a corrida de domingo.
"O que podemos fazer? O sistema vai na direção certa. O problema é que os nossos pneus são largos e podemos ativar o sensor sem passar os limites da pista", frisou o piloto de Almada, que acabou na 16.ª posição, com o tempo de 1.37,746 minutos.
Com a volta anulada, o piloto da KTM perdeu três posições na grelha.
"Estamos aqui a pilotar nos limites. Não é bom ter uma volta cancelada. Faz diferença, porque são três posições. Temos de trabalhar melhor isso", frisou.
Ainda assim, Miguel Oliveira refere ter "um bom ritmo de corrida", facto que o deixa "contente e mais confortável".
"A posição de saída é longe dos nossos objetivos. Vamos dar o nosso melhor, fazer uma boa corrida e terminar", sublinhou Miguel Oliveira.
Num fim de semana em que vários desportistas aderiram a um boicote às redes sociais em protesto contra os abusos que ali se verificam, o piloto português lamenta que se escreva nas redes sociais sem atender ao facto "de se ferir os sentimentos das pessoas".
"As redes sociais são um campo aberto de opiniões. As pessoas acham-se no direito de escrever o que lhes apetece sem pensar se vão ferir os sentimentos dos outros", destacou o almadense, que não tinha conhecimento do protesto.
Miguel Oliveira admite que lê alguns comentários.
"Sinceramente, é inevitável que algum ou outro comentário não escape. Mas tenho muitas mais pessoas a apoiarem do que a criticar. É normal haver crítica, haver pessoas que queiram o meu bem e outras que me queiram ver sofrer. É impossível agradar a todos", disse.
O piloto da KTM diz-se consciente de que "a MotoGP [em Portugal] tem ganho atividade crescente" devido à sua participação e "isso faz com que as pessoas pensem que percebem muito da modalidade", quando "foram poucas" as que o acompanharam desde o início, numa altura "em que nem sequer havia redes sociais".
O GP de Espanha de MotoGP é a quarta ronda da temporada e disputa-se no domingo, no circuito andaluz de Jerez de la Frontera.
Lusa
Lusa
O Rt situa-se agora em 0,98, tanto em Portugal continental quanto no território nacional.
Portugal regista este sábado duas mortes por Covid-19. Na sexta-feira foi registado o segundo dia da semana sem óbitos e o terceiro desde o início da pandemia.
O primeiro dia sem registo de mortes ocorreu a 3 de agosto de 2020 e o segundo dia foi na segunda-feira passada.
Foram registados 454 novos casos de infeção por Covid-19 do que os registados no boletim epidemiológico de sexta-feira.
Há menos 22 pessoas internadas com a doença, e também se contabilizaram 639 recuperações de sexta-feira para sábado.
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Anadia associou-se à campanha “Abril - Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, que decorreu durante todo o mês de Abril, desenvolvendo várias atividades, com o intuito de sensibilizar e alertar a comunidade para esta problemática. A campanha, que tem como símbolo o laço azul, teve este ano como slogan “Serei o que me deres… que seja amor”.
À semelhança do que já aconteceu, no ano passado, a CPCJ de Anadia voltou a desafiar todas as escolas e instituições de solidariedade social do concelho a participar nesta ação com a construção de um laço azul.
O Município de Anadia também se associou a esta campanha, tendo iluminado a fachada do Edifício dos Paços do Concelho com a luz azul. Por outro lado, vários edifícios municipais foram decorados com laços azuis.
A CPCJ procedeu ainda à distribuição pelas diversas escolas e IPSS do concelho de Anadia de Laços Azuis, símbolo do lema "Serei o que me deres que seja AMOR". Com esta oferta, pretendeu-se que todos os meninos e meninas levassem para casa esta mensagem, a fim de alertar todos os cuidadores para a temática dos maus tratos na infância.
A presidente da CPCJ de Anadia, Jennifer Pereira, referiu que este ano decidiram por “esta atividade direcionada a todas as crianças, até ao nível do 1º ciclo”, e na qual “levaram para casa um kit com materiais sobre esta temática para trabalharem e sensibilizarem os seus cuidadores”.
O objetivo este ano não foi dar mais trabalho aos professores e educadores, que já de si, tiveram a difícil tarefa de ensino não presencial e agora, com o esperado regresso dos alunos à escola, a recuperação das aprendizagens”, explicou. No seu entender, “são ações, como estas, que contribuem para a prevenção e tomada de consciência de que, infelizmente, os maus tratos ainda são uma realidade nos nossos dias”.
Recorde-se que o “Movimento do Laço Azul” nasceu, em 1989, no Estado da Virgínia, nos Estados Unidos da América. Foi criado por Bonnie W. Finney, depois de saber que os seus netos tinham sido vítimas de maus-tratos por parte dos pais. As crianças apresentavam nódoas negras pelo corpo. O neto acabou mesmo por ser assassinado pelos pais.
Como maneira de lidar com a dor, atou um laço azul à antena do seu carro. Escolheu esta cor com a finalidade de representar os corpos magoados e repletos de nódoas negras dos seus dois netos, tornando-se ao mesmo tempo um símbolo de alerta para a luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.
Quando as cerimônias da Igreja Católica são realizadas em todo seu esplendor, e está isenta de todas as pantomimas com que têm sido desfiguradas pelo progressismo, passam a atrair pessoas de boa fé, tanto atéias quanto praticantes de outras religiões. Temos numerosos casos exemplificativos nesse sentido.
Um deles é o de uma jovem criada na religião mórmon e que, desde criança, se sentia atraída por aspectos do catolicismo, apesar dos preconceitos que tinha devido ao que dele se dizia em sua seita. Entretanto, uma das coisas que mais concorreram para sua conversão, foi o presenciar uma Missa tradicional, acompanhada de todo o cerimonial e músicas a propósito. “Quando assisti a Missa em latim, sabia que estava em casa”, afirmou.
Maren Latham [foto] foi criada numa família mórmon praticante na década de 80. Afirma que então “pensava que os mórmons éramos gente boa e temerosa a Deus, mas desde minha infância notei algo de diferente: percebia a frieza quando dizia aos pais de meus amigos que era mórmon. Supus que isso era porque criamos ser a única e verdadeira igreja”.
Acrescenta que ademais, “tudo o que havia ouvido dizer [nos seus círculos] sobre a Igreja Católica era negativo, [que ela estava] eivada de corrupção, abusos e escândalos. Mas […] entendi que os católicos eram a única outra igreja que reclamava a autoridade direta de Jesus Cristo”.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ou mórmon), foi fundada em 1820 nos Estados Unidos por José Smith, jovem fazendeiro de Vermont. Ele afirmou ter tido uma aparição de Jesus Cristo encomendando-lhe que restaurasse sua autoridade e fundasse uma nova igreja, tendo por base o Livro de Mórmon, profeta que o teria “revelado” ao próprio José Smith Jr. Apesar de, no campo de costumes, essa igreja ter ainda muita coisa segundo a doutrina da Igreja Católica, apresenta algumas aberrações que a separam inteiramente dela. Por exemplo, essa seita não crê na Santíssima Trindade, seus membros consideram que o matrimônio “é para toda a eternidade” e que no céu podem ter filhos “espirituais”; propugnam o batismo dos defuntos para que se salvem e, concluída a adolescência, seus jovens saudáveis devem deixar a família para exercer o proselitismo por dois anos mundo afora. Eles afirmam que Deus ainda hoje revela sua vontade aos seus profetas, membros da seita, da mesma forma que o fazia antigamente. Os mórmons não são considerados cristãos nem pelos protestantes, a não ser por si próprios. No início Smith afirmava que Deus lhe dissera que um homem poderia ter várias mulheres, aprovando assim a poligamia. Isso chocou tanto, que essa prática foi depois abolida por seus seguidores.
* * *
Voltando à jovem Maren: a graça de Deus trabalhava lentamente desde criança em sua alma, principalmente através da música. Afirma ela que “Com 12 anos comecei a participar de coros de alto nível, submergindo-me na música sacra”. Neles “ouvia a música mais formosa jamais escrita, e eram quase exclusivamente católicas. Cantei minha primeira Ave Maria em latim. Isso me encantava, e repetia as palavras sem saber que era a oração principal do rosário. Minha maior atração pela fé católica era assim por sua música”. Alma poética, ela acrescenta: “Senti que não havia nada mais perto do Céu. Aquela beleza me comoveu mais que qualquer coisa de minha religião, tanto que em muitas ocasiões não podia cantar por causa das lágrimas que derramava. [E me levava a] Pensar que Jesus Cristo me chamava ‘seu amor verdadeiro’, e que [esse Jesus que] se havia encarnado em Maria para unir-se à natureza humana era em um Jesus completamente diferente ao que eu conhecia” entre os mórmons.
Isso fazia com que a adolescente começasse a “ter perguntas inquietantes sobre minha religião. Por que o resto dos cristãos não se emociona com o ‘Livro de Mórmon’? Por que estão contra? Por que os historiadores não o tomam a sério?”, se perguntava.
Por outro lado, Maren afirma que “para assistir nos Templos — que não é o mesmo que a prática dominical — deves ser um mórmon devoto, que pague suas cotas, e ter boa posição”. Além do que, “nunca podes questionar o que sucede no templo, mesmo o batismo dos mortos”. Os mórmons acreditam que podem batizar um defunto, mesmo falecido várias gerações anteriormente, fazendo-o em um seu representante vivo. Desse modo, mesmo nossos ancestrais podem ser batizados e se salvar…
Apesar de tudo quanto diziam seus correligionários sobre a religião católica, e se bem que por isso ela “sabia que o catolicismo estava completamente equivocado, sentia fascínio pela Igreja Católica. Considerava-a formosa e misteriosa, olhava com nostalgia as catedrais, e as comparava com tristeza com o pragmatismo das igrejas mórmons”.
Ainda outras coisas da Igreja verdadeira atraíam essa alma sedenta de verdade. “Fascinava-me as cenas de confissão nos filmes. As confissões pareciam tão privadas, acolhedoras e reconfortantes! Imaginei como seria desnudar sua alma em completo anonimato, e saber que é perdoado e, isso me parecia tão atrativo!” exclama. Também se sentia atraída pela reza do rosário, e sua mãe lhe explicou o que era: “Todo meu coração anelava por essas contas, tinha literalmente vontade de enlaçá-las entre minhas mãos”.
Com tudo isso, embora visse no catolicismo tantos aspectos positivos, faltava-lhe um impulso mais forte para aderir a ele. Ela afirma que se sentia, de um lado por ele atraído, e por outro ligada à religião de sua infância. De maneira que: “Durante minha adolescência, estive a cavalo entre dois mundos. Minha vida como corista era uma gloriosa festa espiritual, mas minha vida religiosa era cada vez mais estéril”, confessa.
De acordo com o estabelecido em sua igreja, aos 18 anos Maren “devia começar a assistir aos cultos com outros jovens solteiros, visando o matrimônio. Mas o mormonismo sem minha família era pesado, não cumpria minhas obrigações, e me pressionavam a me casar”.
Aos 25 anos essa dilaceração atingiu um auge. Maren afirma que “acudi ao templo, o lugar mais sagrado da terra, para aprofundar”. Entretanto, “foi ali, nesse dia, que minha fé recebeu um golpe fatal. Se essa era a Casa de Deus, se isso era Deus, então eu estava só no universo. Estava em estado de choque, meu mundo se havia se despedaçado”.
Passariam mais três anos antes que Maren rompesse com os mórmons. Isso se deu quando “conheci meu futuro esposo, Cristóvão. Não era mórmon, e com seu amor e apoio me senti forte para deixar a igreja mórmon. Não duvidei um só momento da existência de Deus. De fato, ao deixar os mórmons, me senti mais perto d’Ele do que nunca. Agora tinha uma missão: aprender o que é o catolicismo”.
E para isso ela começou a frequentar celebrações, missas e adorações ao Santíssimo Sacramento. “Não entendia tudo, mas sentia uma profundidade e coesão incríveis. Impressionou-me a reverência das pessoas ao receber a comunhão. Não cria que fosse o corpo de Cristo, mas via claramente que elas sim, o criam, e quis ter isso também”.
Entretanto, o melhor estava por vir: “Em janeiro de 2017 sucedeu algo maravilhoso: Inteirei-me de que ainda se ofereciam missas tradicionais, em latim original, com o fundo musical que correspondia à minha fascinação pelo latim. Queria assistir isso!”, afima. E, “uma vez que experimentei a missa em latim, soube que estava em casa. Era como se toda minha vida, e tudo o que havia amado em segredo, além de minha experiência musical, tivessem sentido. Creio que Deus me chamou a isso desde que era pequena”.
Veio a consequência: “Falei com o pároco daquela paróquia [que celebrava a Missa tradicional] e ele me disse que ele mesmo me ensinaria. Nunca havia esperado que um sacerdote dedicasse tanto tempo em ensinar uma pessoa, mas desde então entendi as coisas muito melhor do que católicos não conversos. Ele me dava muito material de leitura, eu o devorava e voltava com mais perguntas”. Quer dizer, sua conversão não se deveu só a um fervor momentâneo, mas depois de muita reflexão e de se ter instruído bem na fé, e resolvido todas suas dúvidas.
Em todo o material que o sacerdote lhe dava, “surpreendeu-me o quão formosa e coesa era a doutrina católica. Quanto mais aprofundava, mais sentido tinha”. Ela se explica melhor utilizando uma comparação: “Foi como se tivesse sido convidada a uma cidade antiga e vibrante, na qual descobri caminhos ocultos para formosos jardins, deliciosos restaurantes, e formosas estátuas”.
Uma das lutas com a doutrina foi com a Eucaristia: “Meu principal problema foi crer na Presença Real. Estava ajoelhada durante a Consagração, e pensei: Por que Deus, que disse ‘Faça-se a luz’, e fez, não poderia escolher estar conosco na Eucaristia? Podia permitir-me crer que Deus me ama tanto, que realmente se dá a si mesmo para que me alimente dele, para que me fortaleça e console simplesmente estando comigo?. A profundidade que se abriu à minha frente foi assombrosa” afirma. E conclui: “Tudo se encaixou depois disso.
“Verdadeiramente, a Igreja Católica foi a continuação e cumprimento do Antigo Testamento. E não é necessária que haja nenhuma restauração, como me ensinaram” na igreja mórmon.
O final feliz veio na Vigília Pascal de 2018: “Fui batizada e confirmada, e depois recebi o Corpo de Cristo com assombro e gratidão!”[i].
[i] https://www.religionenlibertad.com/personajes/968943678/mormona-conversa-experimente-misa-latin-estaba-en-casa.html?utm_source=boletin&utm_medium=mail&utm_campaign=boletin&origin=newsletter&id=31&tipo=3&identificador=968943678&id_boletin=240185866&cod_suscriptor=452495753
No dia 11 de maio, terça-feira, serão inauguradas três exposições. A primeira será pelas 17h30 e trata-se da exposição “Artesãos do Fogo”, uma parceria entre a CMA e a Casa de Lis de Salamanca, que estará patente no Museu Arte Nova até ao dia 3 de outubro. Será apresentada uma das coleções mais importantes de vidro Arte Nova produzidas nos finais do século XIX e princípios do século XX na região francesa de Lorena, mais concretamente, em Nancy.
Pelas 18h30 será inaugurada a exposição “Armadilhas de Sombra. Esculturas de Isabel Meyreles”, na Galeria da Antiga Capitania, disponível para visita até 25 de junho. A exposição decorre no âmbito do protocolo de cooperação celebrado entre a CMA e a Fundação Cupertino de Miranda para a realização de atividades culturais que promovam a suas coleções museológicas. Este ano a opção recaiu na artista Isabel Meylelles e na apresentação da obra escultórica de cariz surrealista desta artista.
Por fim, às 19h30, será inaugurada a Exposição “Escrito sob o solo. Património arqueológico do Concelho de Aveiro”, no Museu da Cidade de Aveiro. Estará em exposição até ao dia 29 de agosto. A mostra propõe um percurso por alguns dos principais pontos de interesse arqueológico de Aveiro, numa linha condutora que acompanha a evolução da ocupação humana no território, destacando os resultados já divulgados através do Portal do Arqueólogo.
Devido à necessidade de cuidar bem da gestão e do combate à pandemia de Covid-19, excecionalmente, a comemoração do Feriado Municipal acontece pelas 11h00 do dia 12 de maio, no Grande Auditório do Centro de Congressos de Aveiro, momento que contará com o Hastear da Bandeira, o Hino da Cidade de Aveiro e a Guarda de Honra, seguido do discurso do Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Luís Souto, do Presidente da CMA, José Ribau Esteves, e da entrega das Condecorações Honoríficas Municipais.
Uma hora antes, quando forem 10h00, as torres sineiras de Aveiro (Sé, Paços do Concelho, Vera Cruz, Carmo, Museu de Aveiro / Santa Joana) dão à Cidade um grande concerto de sinos, interpretando a obra de Abel Chaves, “Gaudeamus Cum Campanis Averii”.
A Missa na Sé de Aveiro realiza-se pelas 16h00, enquanto que pelas 17h30, no mesmo local, será apresentado o livro “Memorial de Santa Joana e crónica da fundação do Mosteiro de Jesus”.
Todas as pessoas com qualquer tipo de deficiência vão poder procurar emprego através da Valor T, uma nova agência que junta empresas e setor social, que arranca hoje na procura de um trabalho estável e digno.
A apresentação do projeto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), desenvolvido em pareceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), acontece no Dia do Trabalhador e, segundo o provedor da SCML, não é por acaso.
"Não é uma coincidência de calendário, é porque queremos de facto dar este grande tom de que qualquer pessoa tem direito, independentemente das suas dificuldades, mas em função das suas capacidades, a desenvolver percursos de trabalho estáveis, [ter um] trabalho digno e no mercado de trabalho regular", destacou Edmundo Martinho.
A Valor T assume-se como a nova unidade de missão da SCML, funcionando como um centro de emprego exclusivo na procura de ofertas de trabalho para pessoas com deficiência, avaliando as competências e as características de cada candidato para encontrar o trabalho que melhor se lhe adapte.
De acordo com o provedor da SCML, quem esteja interessado em tentar encontrar emprego através da Valor T deve aceder à plataforma (www.valort.scml.pt), preencher os campos que permitem definir o seu perfil, entre competências escolares, profissionais, formações, expectativas em relação ao tipo de trabalho, que limitações tem, e depois aguardar.
"Contactaremos todas as pessoas para perceber se temos todos os elementos que são necessários, se há necessidade de fazer formações adicionais e sobretudo [para] passarmos ao ataque, de dizermos junto das empresas, e em tudo quanto sejam espaços de anúncio de ofertas de trabalho, (...) as candidaturas de pessoas que correspondam às expectativas das entidades empregadoras", explicou Edmundo Martinho.
O projeto é de âmbito nacional e para todas as pessoas com deficiência, independentemente do tipo de deficiência ou limitação que tenham, não sendo necessária a apresentação do atestado médico de incapacidade multiúsos.
"Não queremos barreiras nenhumas à entrada, o que não significa dizer que com o decurso do processo não se possa compreender que nem em todas as situações são muito fáceis de encontrar uma solução profissional", sublinhou.
Acrescentou que a SCML tem tido ofertas de trabalho em que algumas deficiências intelectuais se adequam ao ponto de terem "práticas profissionais excecionais", sendo importante, por isso, "adequar aquilo que é a procura de um posto de trabalho àquilo que são as condições que a pessoa tem, as capacidades que tem e as qualificações que tiver.
Edmundo Martinho sublinhou que se trata de um projeto assente em três pilares: as pessoas -- "o mais importante" --, as entidades empregadoras, sejam empresas, municípios ou outras entidades, e as instituições que, no país, fazem trabalho de acompanhamento, através dos serviços dos centros de emprego ou os centros de recursos das instituições de solidariedade social que apoiam as pessoas com deficiência em todo o território nacional.
Uma tríade que faz o provedor da SCML acreditar que este é um projeto que poderá alcançar bons resultados, uma expectativa partilhada pela secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência.
Em declarações à Lusa, Ana Sofia Antunes admitiu que este pode ser um primeiro passo na procura de um emprego, salientando que a grande novidade e vantagem está no facto de criar uma ferramenta de âmbito nacional que ajudará a chegar às grandes empresas e por "toda a gente a trabalhar em conjunto", nomeadamente com os 61 centros de recursos, em vez de "estar a trabalhar cada um por si".
"A minha expectativa é que consigamos em alguns meses ter um conjunto substancial de inscritos na plataforma e começar a ver situações práticas de colocações a acontecer e acho que quando começarmos a divulgar essas colocações, isto pode ter um efeito de contaminação", defendeu a secretária de Estado.
Ana Sofia Antunes disse estar "disponível e muito mobilizada" para fazer esta divulgação por todo o lado, nas empresas ou nos centros de recursos, "para que isto comece de facto a mexer".
A agência Valor T conta já com a participação de 56 entidades, tanto de âmbito nacional, como regional ou local, além das empresas El Corte Inglés, Grupo Jerónimo Martins, Santander Totta, Grupo Sonae, Auchan, Altice e Nova Base.
A apresentação acontece hoje, a partir das 16:00, e tem o contributo do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cuja mensagem será exibida em vídeo.
Lusa
Mais de 40% das crianças entre 6 e 10 anos não tiveram acesso à educação no Brasil, em novembro de 2020, devido à pandemia de covid-19, informou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Segundo o estudo "Cenário da Exclusão Escolar no Brasil -- um alerta sobre os impactos da pandemia de covid-19 na Educação", lançado pela Unicef em parceria com o Cenpec Educação, o Brasil vinha avançando, lentamente, no acesso de crianças e adolescentes à escola, mas a pandemia pode fazer o país regredir duas décadas.
"No Brasil, a exclusão escolar atingiu sobretudo crianças de faixas etárias em que o acesso à escola não era mais um desafio. Dos 5,1 milhões de meninas e meninos sem acesso à educação em novembro de 2020, 41% tinham de 6 a 10 anos de idade, 27,8% tinham de 11 a 14 anos, e 31,2% tinham de 15 a 17 anos -- faixa etária que era a mais excluída antes da pandemia", informou a Unicef.
A agência das Nações Unidas acrescentou que, "em novembro de 2020, mais de 5 milhões de meninas e meninos não tiveram acesso à educação no Brasil -- número semelhante ao que o país tinha no início dos anos 2000".
Um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, o Brasil manteve a maioria de suas escolas fechadas no ano passado e quase 1,5 milhão de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não frequentavam a escola nem remota ou presencialmente em novembro.
"A eles, somam-se outros 3,7 milhões que estavam matriculados, mas não tiveram acesso a atividades escolares e não conseguiram se manter aprendendo em casa. No total, 5,1 milhões tiveram seu direito à educação negado em novembro de 2020", frisou a Unicef.
Florence Bauer, representante da Unicef no Brasil, afirmou num comunicado que crianças de 6 a 10 anos sem acesso à educação eram exceção antes da pandemia e essa mudança observada em 2020 pode ter impactos em toda uma geração.
"São crianças dos anos iniciais do ensino fundamental, fase de alfabetização e outras aprendizagens essenciais às demais etapas escolares. Ciclos de alfabetização incompletos podem acarretar reprovações e abandono escolar. É urgente reabrir as escolas, e mantê-las abertas, em segurança", destacou Florence Bauer.
O estudo da Unicef mostrou, também, que a exclusão afetou mais quem já vivia em situação vulnerável já que a exclusão escolar foi maior entre crianças e adolescentes pretos, mulatos e indígenas, que correspondem a 69,3% do total de crianças e adolescentes sem acesso à educação no Brasil.
"Os números são alarmantes e trazem um alerta urgente. O país corre o risco de regredir duas décadas no acesso de meninas e meninos à educação, voltado aos números dos anos 2000. É essencial agir agora para reverter a exclusão, indo atrás de cada criança e cada adolescente que está com seu direito à educação negado, e tomando todas as medidas para que possam estar na escola, aprendendo", ponderou a representante da Unicef no Brasil.
Além de apresentar um panorama sobre os problemas de acesso a escolas, a Unicef recomendou que as autoridades do país realizem a busca ativa de crianças e adolescentes que estão fora da escola para garantir acesso à Internet para todos, em especial os mais vulneráveis.
A Unicef avaliou que o maior país da América do Sul precisa "realizar campanhas de comunicação comunitária, com foco em retomar as matrículas nas escolas, mobilizar as escolas para que enfrentem a exclusão escolar e fortalecer o sistema de garantia de direitos para garantir condições às crianças e aos adolescentes para que permaneçam na escola ou retornem a ela".
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 398.185 vítimas mortais e mais de 14.521.289 casos confirmados de covid-19.
Lusa
Este é o terceiro dia sem mortes desde o início da pandemia. O segundo numa semana. Rt desceu de 1 para 0,98.
O primeiro dia sem registo de mortes ocorreu em 3 de agosto de 2020 e o segundo dia foi na segunda-feira passada.
Foram registados mais 460 novos casos de infeção por Covid-19 do que os registados no boletim epidemiológico de quinta-feira. O Rt nacional é agora de 0,98.
O número total de mortes pela doença é de 16.974, enquanto o de pessoas infetadas desde o início da pandemia subiu para 836.493. Há, neste momento, 23 681 casos ativos.
Estão internados 324 doentes, dos quais 89 estão nos cuidados intensivos (em ambos os casos o mesmo número do que no anterior balanço).
TSF / DGS