quinta-feira, 1 de abril de 2021
BOLETIM INFOADASCA, EDIÇÃO Nº. 8 DE ABRIL DE 2021
Entre medidas extraordinárias só lay-off e apoio aos pais pagam IRS
A pandemia levou o Governo a lançar, ao longo de 2020, vários apoios extraordinários para proteger os rendimentos dos trabalhadores. Mas como devem ser declaradas agora na Modelo 3 do IRS?
Os contribuintes portugueses podem entregar a partir desta quinta-feira, e até ao final de junho, a declaração anual de IRS referente aos rendimentos de 2020, ano marcado pela atribuição de uma grande variedade de apoios extraordinários a muitos milhares de trabalhadores. A Autoridade Tributária fixou uma regra simples, no que diz respeito à tributação das medidas desenhadas em resposta à crise pandémica: se o apoio serviu para compensar as retribuições (como o lay-off simplificado) está sujeito a IRS e deve ser declarado na Modelo 3; se serviu para compensar perdas de rendimentos (como o complemento de estabilização), está excluído de tributação em sede de IRS e não deve, por isso, ser declarado.
A partir de 1 de abril, e até 30 de junho, os contribuintes portugueses têm de entregar, todos os anos, ao Fisco a declaração anual de IRS relativa ao ano anterior. Em causa está o tradicional momento de acerto de contas entre o imposto que foi sendo retido ao longo do ano terminado e o imposto efetivamente devido. A campanha deste ano adivinha-se, contudo, diferente das demais, uma vez uma fatia considerável de portugueses recebeu, em 2020, apoios extraordinários da Segurança Social.
É o caso dos mais de 800 mil trabalhadores que estiveram em lay-off simplificado, uma das grandes medidas lançadas pelo Governo em resposta à crise provocada pela pandemia. Mas também dos mais de 200 mil pais que pediram o apoio excecional à família por força do encerramento das escolas.
Na véspera do arranque da campanha de IRS, a Autoridade Tributária esclareceu onde colocar (ou não colocar) todos esses valores, na Modelo 3.
Lay-off simplificado
O lay-off simplificado é uma das três únicas medidas extraordinárias que estão sujeitas a tributação em sede de IRS. Os trabalhadores que estiveram enquadrados neste regime viram uma parte do seu salário ser comparticipada pela Segurança Social, mas até essa fatia está sujeita a imposto.
Por exemplo, quem esteve com o contrato de trabalho suspenso recebeu, ao fim do mês, dois terços da sua remuneração. Desse valor, uma fatia de 70% foi coberta por apoios públicos, isto é, na prática o empregador só pagou 30%. Segundo explicam os fiscalistas ouvidos pelo ECO, uma vez que esse não foi um apoio direto ao trabalhador — antes, foi transferido para o empregador, que ficou responsável por adiantar os tais dois terços do vencimento por inteiro –, o valor em questão foi sujeito, na sua totalidade, a retenção na fonte de IRS. E deve agora ser apresentado, na Modelo 3, como rendimento de categoria A. Na prática, deve ser tratado como se fosse rendimento fruto do trabalho dependente.
Luís Leon, da Deloitte, explica que o salário dos trabalhadores que estiveram em lay-off, mesmo na parte que foi coberta pelo apoio da Segurança Social, deve ser “declarado nos termos normais do IRS”. Ernesto Pinto, da DECO, detalha que, se o apoio tivesse sido pago diretamente ao trabalhador, até poderia aplicar-se a regra prevista para os apoios sociais (a isenção de imposto), mas foi prestado à empresa, logo o total recebido pelo trabalhador deve ser considerado para efeitos de IRS.
“Os rendimentos que tenham sido auferidos pelo trabalhador em lay-off, independentemente do facto de terem sido, numa parte, suportados pelo empregador e noutra pela Segurança Social são rendimentos auferidos em razão do exercício de uma atividade laboral e ao abrigo de um contrato de trabalho dependente e, portanto, para efeitos de IRS, deverão ser qualificados como rendimentos do trabalho dependente e tributados no âmbito da categoria A deste imposto”, corrobora Rogério Fernandes Ferreira, explicando que os contribuintes não devem sentir diferenças face à entrega da declaração de imposto dos anos anteriores.
Apoio à retoma progressiva
O apoio à retoma progressiva é a outra das três únicas medidas extraordinárias que estão sujeitas a IRS. Também neste caso os trabalhadores viram uma parte do seu salário ser comparticipada pela Segurança Social, mas como o apoio foi pago ao empregador, deve ser declarado na Modelo 3 como “salário normal”, isto é, rendimento da categoria A.
Apoio à família
O apoio à família é a terceira e última das medidas extraordinárias sujeitas a IRS. Em causa está uma prestação garantida pela Segurança Social aos pais que tiveram de faltar ao trabalho para cuidar dos filhos (até 12 anos), por força do encerramento das escolas.
Fonte: ECO - Isabel Patrício
Desconfinamento em 19 concelhos com risco mais elevado reavaliado dentro de duas semanas
O primeiro-ministro afirmou hoje que há 19 concelhos no continente acima do limiar de risco de incidência da covid-19, que podem não avançar no desconfinamento, caso a situação se mantenha na próxima avaliação do Governo.
No final da reunião de hoje do Conselho de Ministros, António Costa anunciou que Portugal pode "dar o passo de avançar" com as medidas de desconfinamento previstas para a próxima segunda-feira.
No entanto, de acordo com o chefe do executivo, neste momento há 19 concelhos que estão acima do limiar de risco, ou seja, acima dos 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, seis dos quais estão mesmo acima dos 240 novos casos por 100 mil habitantes, no mesmo período.
O primeiro-ministro salientou que os especialistas ouvidos pelo Governo propuseram que, "se em duas avaliações sucessivas, os mesmos concelhos estiverem acima do limiar de risco, nesses concelhos não devem avançar as medidas de desconfinamento".
Dos 19 concelhos com maior incidência de casos, destacam-se Carregal do Sal, Moura, Odemira, Portimão, Ribeira de Pena e Rio Maior, com mais de 240 casos por 100 mil habitantes, segundo os dados hoje divulgados recentes.
A este grupo de 19 pertencem ainda os concelhos de Alandroal, Albufeira, Beja, Borba, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Lagoa, Marinha Grande, Penela, Soure, Vila do Bispo e Vimioso, que registam entre 120 a 240 casos por 100 mil habitantes.
Fonte: Lusa
APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES TERÁ LUGAR A 9 DE ABRIL
Município de Silves assinou contratos programa de apoio a instituições e associações locais
O Município de Silves assinou com cerca de sete dezenas de instituições e associações do concelho os contratos inseridos nos vários programas de apoio da autarquia, traduzidos na atribuição de um apoio total da autarquia de 353 650,96 euros. O ato teve lugar nos Paços do Concelho nos dias 29, 30 e 31 de março.
Nesta cerimónia a Presidente da Câmara Municipal de Silves, Rosa Palma, felicitou as coletividades e instituições pelo esforço que têm desenvolvido na continuidade do seu trabalho, mesmo em contexto pandémico, acrescentando que “o entendimento do Município de Silves é estar ao lado das coletividades e do seu trabalho de proximidade com a comunidade”. A autarca aproveitou, ainda a oportunidade para congratular o trabalho que tem vindo a ser feito em conjunto entre o Município e as diversas entidades presentes para a melhoria contínua dos contratos programa, tão importantes para o funcionamento das mesmas e do seu trabalho e atuação junto da população. “Não poderíamos deixar de fazer esta homenagem e o reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser feito por todas estas entidades e instituições nas mais diversas vertentes, alguma das quais com atuação direta na linha da frente no combate à atual crise sanitária e outras com um meritório trabalho no que toca à reinvenção de estratégias de atuação e dinâmicas locais”, concluiu.
Estimular o associativismo local, nas áreas do desporto, cultura, intervenção social e juventude, apoiando as instituições do concelho no desenvolvimento das suas ações é o principal objetivo desta iniciativa do Município de Silves.
LISTAGEM DE ENTIDADES E COLETIVIDADES APOIADAS PELO MUNICÍPIO DE SILVES NO ÂMBITO DOS PROGRAMAS DE APOIO:
PAIIS-Programa de Apoio a Instituições de Âmbito Social
Associação de Apoio à pessoa Excepcional do Algarve – APEXA
Associação Humanitária de São Marcos da Serra
Associação Ser Livre
Amigos dos Pequeninos, IPSS
Casa do Povo de Alcantarilha, Pêra e Armação de Pêra
Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines
O Castelo de Sonhos
Centro Cultural e Social “João de Deus”
Centro Paroquial de Pêra
Centro Social – Espaço Aberto de Pêra
Jardim Escola João de Deus
Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha
Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Armação de Pêra
Santa Casa da Misericórdia de Silves
PAMAD-Programa de Apoio ao Movimento Associativo Desportivo
Amendoeira Clube de Golfe
Aquático Clube de Silves
Associação 8300 Wild Sports
Associação BTT Algarve Maniacs
ADECT-Associação Desportiva e Cultural de Tunes
Associação Extremo Sul
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de São Bartolomeu de Messines
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Silves
Associação de Karaté-Do Shotokan de Silves
Associação de Kickboxing e Muay Thai-Novos Campeões.
Associação Recreativa e Cultural da Amorosa
Clube de Atletismo de Tunes
Clube de Futebol “Os Armacenenses”
Clube Ténis de Silves – Jovens Estrelas
Clube de Tiro “O Pinhal”
Clube Xelb
GADAG - Grupo Aventura e Desporto Alcantarilha-Gare.
Grupo Desportivo e Cultural do Enxerim.
Serrano Futebol Clube
Silves Futebol Clube
Sociedade Columbófila de Messines
Sociedade de Instrução e Recreio Messinense
Sport Algoz e Benfica
Team Satanás-Associação de Desporto Motorizado
União Desportiva Messinense
PAIAC-Programa de Apoio a Instituições de Âmbito Cultural
ASSABA-Associação dos Amigos da Barragem do Arade.
Associação Amigos do Enxerim
Associação das Comunidades de Tunes
Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural do Concelho de Silves
Associação Falajar
Associação Grupo Amigos de Messines
Associação Grupo Amigos da Pedreira
Associação Nossa Senhora das Fontes da Matosa
Associação Patrimonial do Algoz
Associação de Desenvolvimento do Concelho de Silves “Pé de Vento”
Associação Raks Al Amar-Associação Cultural para a Promoção da Dança e Artes em Geral
Associação Resmalhar
Associação Rodas Lentas de Silves
Associação Trilhos do Remexido
Azimatto-Clube Aventura
Centro de Estudos Luso-Árabes de Silves
Clube Ornitológico de Silves
Clube de Veículos Clássicos do Barlavento
Moto Clube de Bombeiros Portugueses
Moto Clube de Antigas Aceleras Messinenses
Rancho Folclórico do Algoz
Rancho Folclórico de São Bartolomeu de Messines
Sociedade Filarmónica Silvense
Sociedade Recreativa Alcantarilhense
STAM-Associação de Dança STAM
PAAJU-Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil
CNE-587 Agrupamento de Escutas de Alcantarilha
CNE-1293 Agrupamento de Escutas de Algoz
CNE-598 Agrupamento de Escutas de Armação de Pêra
CNE-1339 Agrupamento de Escutas de São Bartolomeu de Messines
CNE-181 Agrupamento de Escutas de Silves
Porto de Mós | Feira da Saúde e Bem-estar Online - 3ª edição
Cine-Teatro de Estarreja apresenta a programação online e presencial de abril
Abril, eventos mil! O Cine-Teatro de Estarreja (CTE) continua com uma programação diversificada online e gratuita, que será transmitida na página oficial do Facebook, Youtube e site. Cinema, teatro, dança, música e conversas são bons motivos para reunir a família em casa e usufruir o melhor que a cultura tem para oferecer. Este mês é sinónimo de celebração de liberdade e nós festejamos com a reabertura do CTE.
Da música ao teatro: conversas sobre as fragilidades da cultura e muito mais
O CTE convidou e os artistas não hesitaram em falar connosco sobre a atualidade da cultura, desafios, carreiras profissionais e até algumas curiosidades. A rubrica “À Conversa Com…” decorre sempre à sexta-feira, às 21h30.
O primeiro convidado, dia 2, é o maestro e diretor artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras, António Vassalo Lourenço.
Os protagonistas da segunda conversa são Sara Henriques, atriz, marionetista, encenadora e codiretora artística, e Rui Rodrigues, escultor, direção de arte e codiretor artístico, da “Red Cloud”, uma companhia portuguesa de marionetas, sediada em Aveiro.
No dia 9, os convidados falam ainda do desafio que o Município de Estarreja lhes lançou: a curadoria da exposição sobre o Carnaval de Estarreja.
Ela é ensaiadora e encenadora da oficina de formação teatral estarrejense, o Teatro do Desassossego. Dia 16 vamos ouvir Tanya Ruivo.
Dino D´ Santiago é um nome que dispensa apresentações. Músico, cantor e compositor português, que lançou o seu novo álbum, “Kriola”, no período de isolamento social, vai estar à conversa com o CTE dia 23.
Bandas Filarmónicas regressam aos palcos
No dia 4, às 21h30, ensembles da Banda Visconde de Salreu voltam a tocar, depois de a pandemia ter obrigado as Bandas Filarmónicas a silenciarem os instrumentos. Um concerto esplendoroso com um repertório multifacetado a que chamaram “Depois do Silêncio”.
A Banda Bingre Canelense apresenta os seus ensembles, dia 25, às 21h30, para celebrar a revolução dos cravos de 1974. Intitulado “Sons de Liberdade”, o concerto evocará a liberdade de abril. Será um espetáculo de palco cheio, para levar para casa e lembrar esta data tão importante da História de Portugal!
Teatro é a arte que marca o regresso do público ao CTE
Abril é o mês que assinala a reabertura de portas da maior sala de espetáculos estarrejense. Dia 30, voltamos a receber o público com um espetáculo músico-teatral, “CAR12 – A Grande Viagem”, integrado no Alavanca - Festival de Teatro de Avanca, promovido pela Companhia de Teatro KOPINXAS, com o apoio do Município. Esta produção da Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) junta no palco dois “músicos-atores” e conjuga o humor com música, viajando por novos instrumentos e sonoridades de forma criativa e inesperada.
Música e dança ocupam também a agenda de abril
Dia 3, às 21h30, o Quarteto de Cordas de Matosinhos propõe um concerto de celebração da Páscoa com um programa assente na cultura tradicional portuguesa denominado “Uma Páscoa Portuguesa”.
Durante este mês há dois concertos do OuTonalidades - circuito português de música ao vivo de boa música e em português para assistir, às 21h30, com António Silva e Nuno Castelhano, no dia 10, e com Luca Argel, no dia 24.
O espetáculo de dança “Terra Chã”, da Companhia de Dança Contemporânea de Évora transporta a alma do Alentejo para o palco partilhado pelos “Ganhões”, cantadores de Castro Verde, na exaltação do Cante Alentejano, Património Imaterial da Humanidade. Um espetáculo de dança, que já subiu com êxito ao palco do CTE, para revisitar no dia 17.
Há um septeto de jazz, formado maioritariamente por músicos estarrejenses, que deve ouvir, no dia 1 de maio. Celebrando o Dia Internacional do Jazz, o Septeto Estarrejazz, que mantém vivo o Festival que tem lugar todos os anos no mês de outubro, apresenta um concerto que nasceu especialmente para marcar esta data.
Quintas de cinema dedicadas ao cinema brasileiro
No mês de abril, o cinema brasileiro está em grande destaque na rubrica “Quintas de Cinema”, sempre às 21h3o. A programação cinematográfica é da responsabilidade do Cine Clube de Avanca, em colaboração com o CTE. Conta ainda com o apoio do ICA e do Ministério da Cultura.
Do realizador Angelo Defanti, o filme de ficção “Feijoada Completa”. Para assistir no dia 1.
Na noite do dia 8, é exibido “Walter do 402”, de Breno Ferreira.
Já na semana seguinte, dia 15, é transmitida a película “O que teria acontecido ou não naquela calma e misteriosa tarde de domingo no jardim zoológico”, do realizador Allan Souza Lima.
“Aquarela”, dos realizadores Al Danuzio e Thiago Kistenmacker, é uma curta metragem de ficção para não perder, dia 22.
O último filme a ser exibido em abril, dia 29, é “Um Café e Quatro Segundos”, do realizador Cristiano Requião.
Consulte a programação completa.
Leiria | Percurso Polis reabre após obra entre São Romão e Jardim da Vala Real
Marinha Grande | Investimento superior a 700 mil euros na requalificação da Rua das Chedas
A cor azul invade Estarreja para alertar contra os maus-tratos na infância
A cidade ilumina-se em tons de azul por toda a comunidade estarrejense para assinalar abril, o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), em parceria com o Município de Estarreja e o projeto PISTA – CLDS 4G, assinala o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância com um conjunto de iniciativas tendo como mote o slogan “Serei o que me deres... que seja amor”. O objetivo é agitar consciências e envolver todos os parceiros, e a comunidade em geral, e alertar para a violência contra as crianças.
Com o isolamento social é ainda mais importante proteger as crianças
“Os maus-tratos em crianças e jovens são um problema social sério, com repercussões ao nível do seu desenvolvimento integral e, obviamente, nos adultos do futuro”, alerta a vereadora da Coesão Social da Câmara Municipal de Estarreja e presidente da CPCJ, Isabel Simões Pinto. Nunca é demais alertar a comunidade estarrejense para esta problemática e lembrar que cada um de nós deve assumir comportamentos responsáveis, que não coloquem em perigo as crianças, alertando outros que os possam ter. Por isso, neste mês de abril, a autarca salienta a importância de “voltar a envolver toda a comunidade nesta causa, desafiando instituições e famílias a participarem nas diversas iniciativas que propomos, para recordar que, nos diversos papeis que desempenhamos na sociedade, podemos fazer a diferença na prevenção dos maus-tratos na infância e dar o nosso contributo para a felicidade das crianças.”
A pandemia é sinónimo de tempos muito difíceis e desafiantes a diversos níveis, em que as famílias e, particularmente, as crianças e jovens são constantemente colocados à prova. De repente, pais e filhos viram-se obrigados a alterar rotinas e vivências com forte impacto na dinâmica familiar e no seu bem-estar físico e psicológico. Isabel Simões Pinto refere que “a instabilidade psicossocial e económica, provocada pela pandemia, favorece um contexto de risco de maus-tratos, colocando as crianças em perigo. Se estivemos conscientes deste risco, será, com certeza, mais fácil prevenir e adotar comportamentos protetores das nossas crianças e jovens.”
A campanha Laço Azul começou quando uma avó norte-americana amarrou uma fita azul na antena do seu carro, de modo a demonstrar a sua dor face ao mau trato físico de que eram alvo os seus netos. O azul das lesões e das nódoas negras nos pequenos corpos serviria de lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças. O movimento ganhou dimensão mundial.
Crie o seu laço azul para lembrar que as crianças devem ser protegidas
A CPCJ de Estarreja desafia toda a comunidade, as IPSS, as coletividades e outras instituições a criarem um laço azul, com os materiais que dispõem, para depois o amarrarem nas janelas, varandas e portas, num alerta para a violência contra as crianças.
Todos são convidados a agitar consciências partilhando as fotografias dos laços nas redes socais com a hashtag #campanhalaçoazul #cpcjestarreja #cpcj
Edifícios iluminados de azul
Alguns edifícios municipais da cidade – Biblioteca Municipal, Paços do Concelho, CPCJ e Cine-Teatro –, estarão iluminados com a cor azul, sensibilizando a população para esta problemática e lembrando que a denúncia de uma suspeita de maus-tratos a uma criança é uma atitude responsável e um exercício de cidadania para a proteger.
Mural da Criança envolve a comunidade
Com o envolvimento da comunidade estarrejense, a CPCJ de Estarreja, com a colaboração do PISTA - Projeto de Intervenção Social das Terras do Antuã (PISTA – CLDS 4G), vai criar um mural da criança, sob o mote “Serei sempre Criança… mas infância só há uma”, para alertar para a problemática dos maus-tratos na infância e o impacto destes ao longo do percurso de vida. O ditado diz que todos temos uma criança dentro de nós. Mas a criança que somos aos 30, 40 ou 60 anos estará sempre ligada à infância que vivemos. Quem quiser participar, deve enviar uma fotografia sua atual e uma da sua infância, até dia 20 de abril, para o email cpcj.estarreja@cnpdpcj.pt. O resultado final será divulgado nas redes sociais da CPCJ de Estarreja e do PISTA – CLDS 4G, no dia 26 de abril.
Fruto da 4.ª geração do programa “Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS 4G)”, o PISTA - Projeto de Intervenção Social das Terras do Antuã dinamiza ações integradas no Eixo 2: intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil. Qualificar as famílias, Mediar os conflitos familiares e Mobilizar crianças e jovens são os três campos de ação do PISTA, através de diferentes medidas, desde a promoção de diretos de cidadania, desenvolvimento de competências e aconselhamento em situações de crise, intervenção familiar de tipo grupal e através da mediação; ou a promoção de um estilo de vida saudável e da inteligência emocional.
Denunciar é uma atitude responsável. Participe na sessão de sensibilização
No dia 28 de abril, às 10h00, o webinar “Sinais de Maus-Tratos na Infância”, com a participação do Ricardo Mendonça, Médico Interno em Medicina Legal, e da Susana Tavares, Médica Especialista em Medicina Legal, ambos do gabinete Médico-Legal de Aveiro, vai dar a conhecer os sinais de maus-tratos que podem ocorrer em vários ambientes, nomeadamente no contexto familiar, escolar ou institucional. Quais os sinais a que devemos estar atentos enquanto profissionais e cidadãos? A iniciativa decorre na plataforma zoom, dirigida a profissionais (educação, saúde, intervenção social, etc), e é de participação gratuita, mas com inscrição obrigatória.
A Perceção dos estarrejenses sobre os maus-tratos
Durante o mês de abril, estará ao dispor dos estarrejenses um questionário que pretende aferir a perceção que a população tem sobre os maus-tratos na infância. O questionário será disponibilizado online e presencialmente, através das equipas técnicas de entidades parceiras e dos comissários da comissão alargada.
Para que se desconstruam mitos e passemos a ter uma visão mais atenta, a psicóloga Rute Agulhas, especialista em Psicologia Clínica e da Saúde, Psicoterapia e Psicologia da Justiça, marca presença no webinar “A Perceção de Maus-tratos na Infância”, onde fará uma análise das principais conclusões obtidas nos questionários.
Para participar no dia 14 de maio, sexta-feira, às 18h00, através da plataforma ZOOM. A participação é gratuita mediante inscrição obrigatória.
Portugal com mais 11 mortes e 592 novos casos de Covid-19
O Rt situa-se em 0,94 na totalidade do território português. Nas últimas 24 horas, 702 pessoas conseguiram recuperar da doença.
Portugal regista, esta quinta-feira, mais 11 mortes e 592 novos casos de infeção por Covid-19, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com os dados mais recentes da DGS, a incidência da Covid-19 em Portugal continental e ilhas é agora de 65,3 casos por 100.000 habitantes. Se olharmos apenas para o continente, o valor é menor: 62,4 casos de infeção por por 100 000 habitantes.
Nesta altura, o valor do Rt é de 0,94, na totalidade do território português, não tendo nenhuma alteração se olharmos apenas para o continente.
Estão confirmadas 16.859 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 11 do que no último boletim epidemiológico emitido pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de pessoas infetadas pela doença até agora é de 822.314, mais 592 nas últimas 24 horas. Há, neste momento, 26.543 casos ativos.
Até ao momento, 778.912 pessoas conseguiram recuperar, das quais 702 nas últimas 24 horas.
Há ainda 15.950 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde.
Há agora 538 pessoas internadas (menos 20 do que nas últimas 24 horas), 129 das quais em cuidados intensivos (mais duas do que no último registo).
TSF
A ADASCA realiza sessão de colheitas de sangue dia 2 de Abril entre as 9 e as 13 horas
Deus e o Coronavírus
Carta Aberta do Movimento de Cidadãos pela saída da ABMG
"Carta Aberta