domingo, 31 de outubro de 2021
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Técnicos do INEM vão poder realizar eletrocardiogramas na rua em caso de suspeita de enfarte
Os técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM vão poder realizar eletrocardiogramas na rua e administrar fármacos, sob orientação médica à distância, em casos de suspeita de enfarte, no âmbito do protocolo da dor torácica, que entra em vigor segunda-feira.
“A partir de agora, os técnicos de todas as ambulâncias de emergência médica do país podem pôr em prática o protocolo da dor torácica, um conjunto de procedimentos para os quais receberam formação e que incluem a realização de um eletrocardiograma (ECG) e a administração de fármacos, sob orientação médica”, revela o Jornal de Notícias (JN) na edição de hoje.
Segundo o jornal, “é um passo de gigante para reduzir o risco de sequelas e de morte por enfarte agudo do miocárdio”.
Prometido há vários anos, o protocolo de dor torácica dos técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) entra em funcionamento na segunda-feira com monitores novos em 56 ambulâncias de emergência médica, o que significa um acréscimo de 64% dos meios com esta resposta mais diferenciada.
“Até aqui, só as viaturas médicas de emergência e reanimação e as ambulâncias de suporte imediato de vida estavam preparadas para dar a melhor resposta. E nem sempre estão disponíveis para acudir a todas as ocorrências”, escreve o jornal.
Um dos medicamentos protocolados é a aspirina, que ajuda a diluir o sangue e a desfazer os trombos nas artérias coronárias, adianta, acrescentando que, tanto a interpretação dos resultados do ECG, como a decisão de administrar fármacos, cabe exclusivamente ao médico que está no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM a receber a informação em tempo real.
“É o maior ganho em saúde dos últimos anos”, assegura ao JN Ricardo Rocha, coordenador nacional TEPH do INEM, satisfeito com a conquista pela qual os técnicos lutam há anos.
Antes de o doente chegar, os médicos já estão a ver o eletrocardiograma no computador e já sabem se tomou medicação”, explica, por seu turno ao jornal, Gabriel Campos, TEPH, que tem sido responsável pela formação dos técnicos.
Se a via digital por alguma razão não funcionar, os novos monitores permitem imprimir o ECG para entregar ao médico no hospital.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) recebe, em média, 17 mil chamadas para dor torácica por ano.
Dados citado pelos jornal indicam que 35 mil portugueses aproximadamente morrem todos os anos em Portugal por doenças cardiovasculares, o que corresponde a um terço de toda a mortalidade da população. Daquele total, cerca de oito mil óbitos são por enfarte agudo do miocárdio.
Madremedia/Lusa
Imagem: INEM
Assaltantes invadem consulado de Portugal no Rio de Janeiro e fazem cônsul refém
A residência oficial do cônsul de Portugal no Rio de Janeiro, sede do Consulado, foi invadida na madrugada de hoje e o diplomata, Luiz Gaspar da Silva, e os seus familiares foram feitos reféns, disse à Lusa fonte diplomática.
Posteriormente, os reféns foram libertados e não há registo de feridos, segundo o jornal O Globo, que noticiou ainda que a Polícia Civil já esteve no local para a realização de perícia e está agora a investigar o caso.
À agência Lusa, o embaixador de Portugal em Brasília, Luís Faro Ramos, referiu que o Cônsul e a sua família já foram libertados e "estão bem". O diplomata confirmou também que as "autoridades brasileiras estão a tratar do caso".
Aos agentes da polícia, testemunhas disseram que os assaltantes estavam armados e não sabiam que ali funcionava o consulado, acreditando tratar-se apenas de uma mansão.
Segundo o depoimento de uma vizinha, citada pel'O Globo, todos os reféns foram mantidos numa das divisões da residência sob a vigilância de dois dos assaltantes por cerca de 50 minutos, tendo conseguido levar do local objetos de valor.
Cônsul traumatizado, mas não sofreu danos
O cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, Luiz Gaspar da Silva, e os seus familiares estão traumatizados após terem sido vítimas de um assalto à residência oficial, mas não sofreram danos físicos, disse hoje à Lusa o vice-cônsul.
“Estão fisicamente bem (…), obviamente bastante traumatizados, como todos estaríamos, mas estão bem. Está tudo bem com a família do cônsul e não há o que reportar, quer com a família do cônsul quer com os funcionários”, disse à Lusa o vice-cônsul no Rio de Janeiro.
João Marco de Deus disse que o assalto ocorreu às 02:00 de sábado (05:00 em Lisboa) e que a família do cônsul e os funcionários foram surpreendidos pelos criminosos.
O vice-cônsul também confirmou que Gaspar da Silva e seus familiares permaneceram por algum tempo como reféns dos assaltantes.
O diplomata confirmou também que os criminosos levaram bens pessoais do cônsul e família e dos funcionários.
Solidária, a comunidade portuguesa nega surpresa com o assalto
A comunidade portuguesa no Rio de Janeiro está solidária com o cônsul, Luis Gaspar da Silva, e familiares, feitos reféns na madrugada de sábado, mas não ficou surpreendida com o assalto, disse à Lusa o conselheiro Flávio Martins.
A comunidade portuguesa, pelo menos os que falaram comigo, está com o nosso cônsul-geral e com a sua família, mas não nos surpreende. Porque isso já é um pouco daquilo a que as pessoas estão sujeitas, infelizmente, no Brasil e, particularmente, no Rio de Janeiro. Claro que assusta e preocupa a qualquer um, mas não nos surpreende, porque sabemos que a maior parte da comunidade já deve ter passado por uma experiência idêntica, em casa, na rua ou no seu carro", disse.
Flávio Martins, presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e residente no Rio de Janeiro, lamentou o crime ocorrido no bairro de Botafogo, na madrugada de sábado.
No assalto "não houve nem exercício de violência, nem feridos, mas foram furtados vários bens pessoais do nosso cônsul-geral no Rio de Janeiro", detalhou à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Fontes oficiais revelaram ainda que Luis Gaspar da Silva e a sua família "estão bem" fisicamente, mas Flávio Martins espera que as consequências psicológicas não lhes causem um "dano muito grande"
"Todos estamos solidários e esperamos que isso não lhes cause um dano muito grande, no sentido psicológico, e que saibam que o Rio de Janeiro é uma cidade boa e acolhedora, apesar de ter todas essas questões que talvez existam em todas as grandes cidades, mas que no Rio de Janeiro acabam por acontecer mais vezes", afirmou.
"Eu imagino, por exemplo, o choque que tudo isto pode ter sido para a nossa consulesa, que está há bem menos tempo aqui no Rio de Janeiro, e até para o próprio cônsul, apesar de já estar no Brasil há mais de meio ano. É um péssimo cartão de visita que se dá a essas pessoas. Contudo, é bem mais comum do que o que se possa imaginar", revelou.
Apesar de não ter muitos detalhes do que aconteceu durante o assalto, Flávio Martins sabe que os assaltantes imobilizaram os seguranças e, consequentemente, conseguiram entrar na residência "e ficaram ali horas, à procura de objetos valiosos que pudessem levar", "prenderam o cônsul e a família num quarto durante algum tempo, havendo, portanto, uma situação de tortura psicológica", que "poderia ter terminado até pior".
Mesmo reconhecendo várias qualidades à 'cidade maravilhosa', o conselheiro admite que o Rio de Janeiro padece de problemas estruturais, que se refletem no aumento do crime e da violência.
"O Rio de Janeiro é uma cidade imensa, com muitos problemas sociais, muitas assimetrias. (...) porque tem uma característica em que não há bairros com determinadas classes sociais, há uma mistura muito grande e ali a região de Botafogo, onde se encontra o Palácio de São Clemente [Consulado de Portugal], é exemplo disso. Ali há moradias de classe média alta e há também, nas encostas, inclusive nas traseiras do consulado, uma comunidade muito carente, que é a favela do Morro de Santa Marta", detalhou.
Tendo isso em conta, o presidente do CCP não acredita na versão de que os assaltantes não saberiam que estavam a assaltar o consulado, conforme relataram testemunhas.
"Eu acho que eles sabiam muito bem onde estavam a entrar e, por saberem, talvez quisessem euros ou alguma coisa assim, até porque o câmbio está hoje muito favorável ao euro (um real brasileiro equivale a 6,51 euros) e, provavelmente tivesse sido um chamariz para os assaltantes", indicou.
A situação causa alguma perplexidade, segundo Flávio Martins, até porque "a cerca de 100 metros" está uma das sedes da prefeitura do Rio de Janeiro, que é o Palácio de São Joaquim: "Se entraram no Consulado, poderiam ter entrado, inclusive, num dos Palácios da prefeitura, onde o prefeito atende".
"É uma cidade com muita insegurança social ainda e, talvez, agravada por toda esta situação [pandemia de covid-19], porque a economia no Brasil também não anda boa e uma coisa pode repercutir na outra, o que não justifica [o crime], mas talvez nos faça entender um pouco disso tudo", advogou Flávio Martins.
Madremedia/Lusa
Imagem: JM
“Segunda Revolução Cultural”: Xi quer degola dos estudantes que não são bem comunistas
Luis Dufaur
Xi Jinping se mostrou profundamente preocupado a seus próximos após ler um relatório sobre a saúde ideológica das universidades chinesas apresentado pela Comissão Central de Inspeção Disciplinar do PCCh, no mês de setembro 2021.
Qualquer estudante chinês de graduação poderia ter contado a ele o que a Comissão descobriu após inspecionar 31 faculdades e universidades em toda a China, observou “Bitter Winter”.
E isso se resume em poucas, mas incisivas palavras: os alunos não se importam com os cursos obrigatórios sobre marxismo ou sobre o pensamento de Xi Jinping.
Eles os consideram um mal necessário e tentam não perder muito tempo com ideologia, concentrando-se em cursos sobre medicina, administração ou qualquer outra coisa que os ajudará após a faculdade na luta por um emprego.
Ninguém ousaria pular ou criticar os cursos ideológicos. Mas tirar uma soneca durante eles nunca foi realmente proibido e é muito praticado.
O relatório qualifica essa defecção de “fortalecimento inadequado da construção política”, e reconhece que “a educação ideológica e política é relativamente fraca”.
Recomenda que os alunos “estudem e implementem os pensamentos de Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas na nova era”.
Porém deplora que os estudantes não o fazem, ou não com entusiasmo suficiente.
A raiz desse problema, afirma o relatório, estaria numa “teoria do status especial das universidades” heterodoxa.
Essa, diz, adota conceitos burgueses de liberdade acadêmica e acredita que a academia é uma zona livre onde a prioridade do marxismo e do pensamento de Xi Jinping pode não se aplicar.
Professores e administradores universitários também seriam responsáveis por este estado de coisas, lamentável para o socialismo, e já teriam sido identificados e denunciados para punição adequada.
É o que os setores mais educados chamam de “Segunda Revolução Cultural”. Na primeira Mao mandou exterminar homens cultos e proprietários para nivelar a mente e a educação de todos.
Também as universidades serão “retificadas” para que em todas as escolas a história do PCCh, do marxismo e do pensamento de Xi Jinping sejam considerados cursos principais, e não marginais.
Depois do mundo das empresas e dos negócios; da galáxia dos videojogos e do entretenimento e da liberdade da Internet, agora chegou a vez das universidades serem “retificadas” num preço que pode significar a degola moral e física de incontáveis pessoas mais instruídas
ABIM
Junte-se à UNICEF na corrida para acabar com a pandemia COVID-19
Na corrida para vacinar o mundo, não há vencedores nem vencidos. Ou todos ganhamos ou todos perdemos! Henrietta Fore, Directora Executiva da UNICEF
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