quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Bebé perdeu a vida em Creche de Vizela

Um bebé de quatro meses morreu hoje, numa creche, em Vizela, no distrito de Braga, na sequência de paragem cardiorrespiratória, informou fonte da proteção distrital.

A criança encontrava-se na Santa Casa da Misericórdia de Vizela.

De acordo com a mesma fonte, o bebé foi assistido no local pelos Bombeiros de Vizela e por uma equipa do INEM.

A Lusa tentou, seu sucesso, obter mais informações na Misericórdia de Vizela.

O óbito foi confirmado no local, após realização de manobras de reanimação, sem sucesso.

O corpo do bebé foi transportado para o Hospital de Guimarães, para ser autopsiado.

Lusa

Liga MEO Surf – Bom Petisco Peniche Pro com chamada às 7 horas de 5ªfeira nos Supertubos

 Peniche (15/09/2021) - O Bom Petisco Peniche Pro tem chamada confirmada paras 7 horas desta quinta-feira, 16 de Setembro, com possível início de ação às 7H30 e com um cenário de boas ondas pela frente na Praia de Supertubos. A entrada de uma forte ondulação poderá mesmo levar tubos aos primeiros dias desta que é a quinta e última etapa da Liga MEO Surf 2021, a principal competição de surf em Portugal e que define os campeões nacionais, com Kika Veselko e Vasco Ribeiro a já terem conquistado os títulos de forma antecipada esta temporada.

Sequência de prova – 1.º dia de competição (sujeito a alteração)
– Fase de triagem – Masculino (4 heats)
– Round 1 – Masculino (16 heats)
– Round 1 – Feminino (8 heats)

Ao longo dos últimos dias as previsões das condições para o Bom Petisco Peniche Pro têm deixado expectativas altas para o arranque da ação. Um cenário confirmado por Pedro Monteiro, diretor de prova da Liga MEO Surf. 

Pedro Monteiro, diretor de prova da Liga MEO Surf
“Vai entrar uma boa ondulação de noroeste esta quarta-feira, com um período grande, que terá o pico na madrugada para quinta-feira. Dessa forma, esperamos ter ondas de qualidade e com vento offshore no primeiro dia de prova. Apesar de o mar estar a cair para os dias seguintes, estamos expectantes para a chegada de uma nova ondulação para sábado também de noroeste, embora com o período mais baixo. Resumidamente, temos muito boas perspetivas, sobretudo para o primeiro e último dia do Bom Petisco Peniche Pro”.
Estão, assim, reunidas praticamente todas as condições para os melhores surfistas nacionais darem um grande espetáculo nas famosas ondas de Supertubos, naquela que vai ser a primeira competição ali disputada nos últimos dois anos. Isto depois de a pandemia ter cancelado a etapa do circuito mundial que habitualmente ali se realiza e que estará de regresso já em Março do próximo ano.

Agenda do Bom Petisco Peniche Pro (Sujeito a alterações)
1º dia – Quinta-feira, 16 de Setembro
07H00 – Call primeiro dia para Trials – masculino (confirmado)

2º dia – Sexta-feira, 17 de Setembro (por confirmar)
07H00 – Call do segundo dia de competição
11h00 – Super Bock Power Round (masculino e feminino)

3º dia – Sábado, 18 de Setembto (por confirmar)
07H00 – Call terceiro dia de competição (a confirmar)
14h00 – Go Chill Expression Session masculino e feminino
15h00 – Finais do Bom Petisco Peniche Pro
16h00 – Cerimónia de Entrega de Prémios do Bom Petisco Peniche Pro

Fantasy Surfer – Façam as V/ apostas em fantasy.ansurfistas.com
Prémio vencedor Bom Petisco Peniche Pro: Relógio Rip Curl Search GPS 2
Segundo classificado: Vale de compras no valor de 200€ na Ericeira Surf & Skate
Prazo de constituição das equipas: hora do Call do primeiro dia de prova

Em termos de troféus laterais, a Liga MEO Surf conta com a luta pela melhor manobra na Go Chill Expression Session premiada (masculino e feminino), o Bom Petisco Girls Score, um primeiro prémio exclusivamente dedicado às senhoras para a melhor pontuação combinada no quadro de competição feminino, a Joaquim Chaves Best Wave, a Super Bock Power Round, onde as pontuações do round 3, uma das fases mais competitivas e a última a disputar-se em baterias de 4 atletas, tanto no masculino como no feminino, serão convertidas em Super Bock.

A nível televisivo, tendo presente a proibição de público nos termos legais, o Bom Petisco Peniche Pro poderá ser acompanhado a partir de casa em direto na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: facebook do MEO, na posição 810 da grelha de canais MEO, em ligameosurf.pt e redes sociais em @ansurfistas.

A Liga MEO Surf 2021 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Bom Petisco, Allianz Portugal, Go Chill, Joaquim Chaves Saúde, Superbock, Somersby, Rip Curl, Ericeira Surf and Skate, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, o apoio local da Câmara Municipal de Peniche, e o apoio técnico do Península de Peniche Surf Clube e da Federação Portuguesa de Surf.

Fotos: Kika Veselko e Supertubos (Jorge Matreno e Pedro Mestre/ANSurfistas)

Programa Porta 65: Apoiar o arrendamento por jovens isolados/as, constituídos/as em agregados ou em coabitação.


O Programa Porta 65 - Jovem, gerido pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), e com apoio do IPDJ na respetiva divulgação, é um sistema de apoio financeiro ao arrendamento por jovens, isolados, constituídos em agregados ou em coabitação, regulado por um conjunto de diplomas legais.
Tem como objetivo principal regular os incentivos aos jovens arrendatários, estimular estilos de vida mais autónomos por parte de jovens sozinhos, em família ou em coabitação jovem. Apoia o arrendamento de habitações para residência, atribuindo uma percentagem do valor da renda como subvenção mensal.

O próximo período de candidaturas ao Programa Porta 65 Jovem decorre até ao dia 30 de setembro.

Podem candidatar-se jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 anos (no caso de um casal de jovens, um dos elementos pode ter 36 anos, o outro elemento 34 anos, no máximo).

Para mais informação e acesso à plataforma de candidaturas consulta o Portal da Habitação, PORTA 65 Jovem

Contactos e esclarecimento de dúvidas
IHRU | Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana
Tel. 21 723 1500 | e-mail: atendimentoPorta65jovem@ihru.pt

Para mais informações consultar:

Portal do IPDJ: https//ipdj.gov.pt 




50º aniversário da Igreja Metodista de Valdosende (1971 – 2021)


«Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres.» (Salmo 126,3)
Num ambiente de festa e de gratidão a Deus, realizou-se, no passado domingo 12 de setembro, um culto de ação de graças pelo 50 º aniversário da constituição da Igreja Metodista de Valdosende. A celebração foi presidida pelo sr Bispo Sifredo Teixeira da Igreja Metodista acolitado pelo Pastor Emanuel Dinis. Como convidados estavam presentes o Presidente da Direção do COPIC, Bispo Jorge Pina Cabral, o Padre Católico Romano da Freguesia, Marcelo Correia e o Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo.

Foi numa tarde de Domingo, 28 de fevereiro de 1971, que o Reverendo Abel Lopes, então pastor da Igreja Metodista de Braga, reuniu com o povo desta aldeia de Terras de Bouro (Gerês), para dar inicio a uma obra de evangelização e assistência pastoral que ainda hoje perdura bem viva através da ação da Igreja Metodista local e do Centro de Solidariedade Social de Valdosende. A origem e percurso desta comunidade é singular num contexto religioso e cultural local fortemente católico romano. O trabalho desenvolvido pela Igreja Metodista procurou sempre criar pontes de relacionamento e de comunhão sendo de referir os Campos de Trabalho Ecuménicos que nos inícios da década de setenta congregaram jovens de diversas Igrejas num espirito de colaboração fraterna.
Convidado a saudar os presentes, o Presidente do COPIC expressou a sua alegria e gratidão a Deus, pela presença e trabalho Metodista em Valdosende, sublinhando que o exemplo deste projeto continua inspirador para os tempos atuais. Referiu com satisfação o atual bom relacionamento existente com as comunidades vizinhas da Igreja Católica Romana.

A liturgia celebrativa compreendeu diversos momentos de louvor , de testemunho e de pregação. No final o grupo musical da aldeia abrilhantou o convívio e cantaram-se os parabéns.

A 22 de setembro: SILVES DÁ AS BOAS VINDAS AO OUTONO COM AULA ABERTA DE YOGA


A Câmara Municipal de Silves assinala o equinócio de outono com uma aula aberta de Yoga. A iniciativa terá lugar no próximo dia 22 de setembro, na zona ribeirinha da cidade, e inclui a dinamização de duas sessões: uma da parte da manhã, agendada para as 8h55, e a segunda ao final da tarde, pelas 19h10. A participação na iniciativa está sujeita a inscrição prévia obrigatória e é limitada às vagas existentes.
De referir que o Yoga é uma prática, muito relacionada com a meditação, que beneficia o corpo e a mente, promovendo um estilo de vida mais saudável e tranquilo. A comemoração do equinócio de outono com esta atividade está relacionada com o simbolismo desta nova estação, que inicia um período de introspeção. Nas aulas de Yoga, esta data é normalmente comemorada com a realização da saudação ao sol e de uma meditação diferente, centrada nas boas energias que advêm do cruzamento do sol com o plano do equador celeste.

As inscrições para a aula aberta de yoga decorrem até dia 20 de setembro, podendo ser efetuadas online em https://www.cm-silves.pt/Preview.aspx?pageID=8000&ver=15441, na receção do Complexo das Piscinas Municipais de Silves ou através do endereço de correio eletrónico desporto@cm-silves.pt (devendo ser fornecidos os seguintes dados: nome, data de nascimento, localidade, telefone, email, NIF e indicação da sessão onde o participante pretende inscrever-se). Atendendo ao limite de vagas, todos aqueles que efetuarem inscrição online ou por email irão receber um email de confirmação de participação na atividade.

O evento cumpre as orientações e normas da DGS.

 

De 16 a 22 de setembro: MUNICÍPIO DE SILVES ASSOCIA-SE À SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE


Sob o lema “Mova-se de forma sustentável. Seja saudável.”, decorre de 16 a 22 de setembro, a 20.ª edição da Semana Europeia da Mobilidade, tendo o Município de Silves, através do seu Sector de Desporto, preparado um conjunto de iniciativas para assinalar esta efeméride.
Será uma semana com diversas atividades para todas as idades, em prol da sustentabilidade e da saúde, como: marcha e corrida, passeios de bicicleta e a pé, e aulas de pilates e yoga (estas duas últimas no âmbito no World Wellness Weekend). Neste conjunto de iniciativas, destaque, ainda, para o Dia Europeu Sem Carros – a 22 de setembro, convidando-se toda população a deixar o carro em casa ou num parque de estacionamento distante do seu local de trabalho, e a deslocar-se a pé, de bicicleta ou através de outro meio de transporte não poluente.

Encorajar os munícipes a apostar no bem-estar físico e mental, enquanto redescobrem as suas cidades, vilas e aldeias, respeitando o ambiente, e, simultaneamente, sensibilizar a população para a importância de andar a pé e de pensar na escolha do meio de transporte mais sustentável, como forma de cuidar do ambiente, da sua saúde e da dos outros são os principais objetivos da Semana Europeia da Mobilidade.

O telefone 282 440 270 e o email desporto@cm-silves.pt são os contactos do Setor de Desporto do Município da autarquia disponíveis para o esclarecimento e fornecimento de informações adicionais.

União Audiovisual celebra 1 ano com Documentário

"Nínguêm fica para tráz" o Documentário

Filmado por Nuno Pires Pereira, em cidades como Lisboa, Évora, Faro, Porto, Caldas da Rainha ou Coimbra,

"Nínguêm fica para tráz" documenta atividade da União Audiovisual no seu primeiro ano de existência.

Técnicos, produtores, riggers, técnicos de backline, muitas são as profissões, muitas mais são as pessoas, famílias e histórias de quem tudo perdeu, mas nem por isso desanimou quando a pandemia chegou a Portugal em 2020.
Aprender a fazer coisas novas, os erros, as transformações, como tudo começou e como foi apadrinhado por imensa gente.
Histórias de ajuda, força, carinho...
Porque a União Audiovisual somos todos nós...
... ninguém fica para trás!

O Documentário tem datas de exibição agendadas já para o mês de outubro 2021, promovendo a boa continuidade de recolha de bens de primeira necessidade para profissionais do espetáculos, que sofrem os efeitos da paralisação parcial ou absoluta das suas atividades.

A entrada, para cada exibição, é gratuita mediante a cedência de uma doação de bens alimentares.

DATAS DIGRESSÃO DOCUMENTÁRIO
"Nínguêm fica para tráz"

5 de Outubro- Estreia São Jorge 18h Lisboa
6 outubro- Cine Incrível Almada
8 outubro- Cine clube de Faro Faro
13 outubro- Auditório Soror Mariana Évora
14 outubro- Arrábida Shopping cinemas UCI Gaia
15 outubro- Salão Brasil Coimbra
22 outubro- Auditório Municipal da Lourinhã, 21h30
23 outubro- Cave Avenida, Viana do Castelo
27 de Outubro- Doc Lisboa

Com
Mário XL (técnico de som), António Lebres (técnico de som), João Fontinha (técnico de luz), Manuel Chambel (técnico de som), Carlos Mata (Rigger), Hugo Costa (técnico de Backline), Alex Santos (músico), Hugo Carriço (técnico de luz), Américo Silva (técnico de som), Pedro Gonçalves (músico), Inês Sales (produção), Ricardo Queluz (técnico de som), Ricardo Cabral (técnico de som), Timi Montalvão (produção), Carlos Figueira (técnico de som), Sérgio Ferreira (técnico de luz).

Contactos / Contacts:
Whatsapp: +351 916 290 160


Castelo de Paiva | Prova de Corrida em Montanha é cartaz de referência

 Castelo de Paiva acolhe no Domingo 13ª edição da Corrida das Vindimas

Com o Verão a despedir-se com um tempo mais fresco, a festa do atletismo volta a passar pelo município paivense, numa grande jornada desportiva, agendada para a manhã do próximo Domingo, dia 19, denominada 13ª Corrida das Vindimas de Castelo de Paiva que contará com mais duas dezenas de equipas presentes e cerca de 250 inscritos, divididos pela prova de atletismo de montanha e uma prova dedicada a caminheiros, com um trajecto de cerca 7 quilómetros, por entre paisagens emblemáticas de floresta e vinhedos, sendo que, nesta edição da prova, a organização volta a incluir uma mini corrida das vindimas, para cativação de atletas e para espevitar ainda mais o gosto pela corrida em montanha, que terá a mesma quilometragem da caminhada.

 


Na prova principal, com um percurso de 14,5 quilómetros, que este ano apresenta alterações significativas no traçado, repartido entre o belo e o rude junto ao Rio Paiva, vão estar presentes nomes sonantes desta variante do atletismo e perspectiva-se uma jornada emotiva e muito animada, até porque esta é uma das provas preferidas e muito elogiadas pelos principais atletas que participam nesta actividade desportiva, que sempre anima a urbe paivense nesta manhã de Domingo.

Recorde-se que, esta é um prova de cariz competitivo, denominada a " 13ª Corrida das Vindimas de Castelo de Paiva", sendo uma organização da Câmara Municipal de Castelo de PaivaGrupo Desportivo de Castelo de Paiva e da AD CJClark, e a colaboração da empresa Terras de Aventura, entre diversas entidades da região, destacando-se a parceria com ACI de Castelo de Paiva.

Para além da corrida de montanha, com um percurso de 14,5 quilómetros, aberta a seniores e veteranos de ambos os sexos, regista-se também a grande adesão para a participação na prova destinada a caminheiros, com sete quilómetros de trajecto, uma espécie de passeio pedestre sem intuitos competitivos e que será realizado num percurso alternativo aos atletas principais.

Manuel Vieira, presidente do Grupo Desportivo de Castelo de Paiva, apresenta-se como um dirigente feliz e satisfeito por ver concretizado o sonho de ser possível continuar a manter no concelho, apesar de todas as dificuldades e limitações, realçando uma prova que alcançou estatuto nacional e já assumida como uma referência na modalidade de montanha e cujo êxito por todos tem sido reconhecido, sublinhando que, “ depois de cumprido um objectivo definido para dez anos, que foi concluído com sucesso, agora assumimos um novo ciclo, uma organização diferente para a Corrida das Vindimas, mantendo no entanto, o cariz competitivo da prova, que este ano irá privilegiar a igualdade de género no que a prémios diz respeito “.

 José Manuel Carvalho, Vereador do Desporto e Cultura da edilidade paivense, evidencia a importância desta prova, que volta a trazer centenas de pessoas a Castelo de Paiva, numa jornada desportiva que se deseja memorável, que merece o reconhecimento público, e por isso deixa a garantia de continuar apoiar esta jornada desportiva, desejando que cada vez tenha maior amplitude, referindo ao mesmo tempo, a satisfação de ver a Câmara Municipal envolvida nesta organização, realçando o trabalho e o contributo dos restantes parceiros para o grande sucesso desta excelente iniciativa desportiva.

 

Carlos Oliveira

Celorico da Beira | Teatro Musical, Sessão de Yoga

 



Primavera lançam novo single “Onde”


“Onde” é o mais recente trabalho da banda “Primavera”, depois do lançamento de “Porquê” em 2020 e já está disponível nas plataformas de streaming musical online como Spotify.
Com um registo totalmente em português, "Primavera" segue o seu caminho de preparação para o lançamento do álbum previsto para meados de 2022. Com uma sonoridade de rock alternativo, caracterizada por uma grande intensidade melódica e energia melancólica, a banda apresenta assim uma nova canção e videoclipe que a ambiciona fazer voar novamente até às centenas de milhares de visualizações no Youtube.
Primavera é um projeto musical formado em 2019 por Fernando Cunha, Leonel Gonçalves e Vítor Bruno na região do Vale do Sousa, na zona limítrofe de Castelo de Paiva e Cinfães e que contou com a colaboração do músico Tiago Guerra como convidado especial na gravação deste tema.

Numa altura em que a pandemia vai impedindo a presença em palco de “Primavera” e de tantos outros projetos nacionais, o foco do grupo vai sendo a produção em estúdio e a composição de novos temas.

Descobre esta e outras músicas da banda no seguintes links:

Figueiró dos Vinhos | Inscrições USFIG - Ano Letivo 2021/2022


A Universidade Sénior de Figueiró dos Vinhos (USFIG) irá abrir inscrições a partir do próximo dia 20 de setembro (segunda-feira) até ao final do ano letivo 2021/2022.

Os interessados deverão inscrever-se, presencialmente, nas instalações da USFIG, de segunda a sexta-feira, entre as 09:00h e as 12:30h e as 14:00h e as 17:30h, fazendo-se acompanhar do Cartão de Cidadão/BI e do Cartão de Contribuinte. A validação da inscrição implica, igualmente, o pagamento da primeira propina e do seguro escolar.

As disciplinas de Artes Decorativas e Hidroginástica têm inscrições limitadas.

A USFIG é direcionada a todas as pessoas com idade igual ou superior a 50 anos, independentemente das habilitações literárias que possuam, disponibilizando, não só, aulas de diversas áreas do saber, bem como, visitas de estudo, convívio e outras atividades lúdicas.

Mais informações em:
» Página online Município de Figueiró dos Vinhos: http://www.cm-figueirodosvinhos.pt/index.php/universidade-senior
» Contactos: 916 660 360 | 236 559 552 | univseniorfv@gmail.com

Estudo revela novos dados sobre pegadas de dinossauros carnívoros do Jurássico no Cabo Mondego

Um estudo que acaba de ser publicado na revista científica Palaeoworld reporta a descoberta de novas pegadas de dinossauros carnívoros do Jurássico no Cabo Mondego e revela ambientes e modos de vida destes animais.

Nesta investigação, que envolveu cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil, da Universidade de Coimbra (UC) e do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), foram encontradas dezenas de pegadas.

Há mais de um século, na Figueira da Foz, «foram descobertas as primeiras pegadas de dinossauros em Portugal. Assim, o nosso país entrou na rota dos estudiosos dos dinossauros. Através de novos estudos pormenorizados das rochas sedimentares com cerca de 156 milhões de anos, que ocorrem no Cabo Mondego, descobriu-se um registo que amplia o conhecimento acerca destes répteis do Mesozoico», explicam os autores do artigo científico, Ismar de Sousa Carvalho (UFRJ), Pedro Proença Cunha (UC) e Silvério Figueiredo (IPT).

O estudo agora publicado na revista Palaeoworld, prosseguem, apresenta a «caracterização dos aspetos morfológicos das pegadas e a sua relação com as superfícies arenosas por onde caminhavam. Os resultados obtidos evidenciam condições de humidade variadas associadas à génese das pegadas e uma grande diversidade de dinossauros».

Além disto, salientam os cientistas, «reconheceu-se que no decorrer do intervalo de 160 a 156 milhões de anos atrás existiu uma modificação nos grupos de dinossauros produtores de pegadas: predomínio inicial por herbívoros e carnívoros de grande porte e, ulteriormente, predomínio dos carnívoros de menor tamanho».

Com estas descobertas ampliou-se o número de camadas com pegadas de dinossauro caracterizadas no Monumento Natural do Cabo Mondego, transformando-o «num dos mais importantes marcos do registo fóssil ibérico, valorizando ainda mais o Geoparque do Atlântico», concluem.

O artigo científico, intitulado “Dinoturbation in Upper Jurassic siliciclastic levels at Cabo Mondego (Lusitanian Basin, Portugal): evidences in a fluvial-dominated deltaic succession”, está disponível em: https://doi.org/10.1016/j.palwor.2021.09.001.

Cristina Pinto

Cantanhede | MUNICIPIO DO TARRAFAL DA ILHA DE SANTIAGO É O DESTINO DO 20º CONTENTOR SOLIDÁRIO

 

A Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, concretizou recentemente o envio de mais um contentor de 20 pés para Cabo Verde, desta vez com destino à Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago, para apetrechar a sua Loja Social, contribuindo dessa forma, para combater a pobreza e exclusão social e promover melhores condições de vida às famílias mais carenciadas, daquele Municipio de Santiago Norte.

Associaram-se a esta iniciativa da Sociedade Columbófila, que iniciou este projecto de cooperação em 2011 e que interruptamente tem vindo, ao longo destes 10 anos, a colaborar com várias Associações e Autarquias daquele país de língua oficial portuguesa, a direcção do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, sedeada na Adémia, na cidade de Coimbra, que por acção directa do Professor Cabo-verdense Silvestre Soares e do Professor Pedro Isidoro, doou um conjunto muito significativo de manuais escolares em muito bom estado de utilização.

Ainda no âmbito educativo a Sociedade Columbófila, voltou a receber o contributo da Professora Fátima Rebelo, também cidadã nascida em Cabo Verde, que ofereceu ao Municipio do Tarrafal, entre outros bens, dezenas de conteúdos audiovisuais, de trabalhos realizados no âmbito da disciplina de História que lecionou nas últimas décadas.

Igualmente associou-se a este envio o Agrupamento de Escuteiros 382 de Cantanhede, que através da sua “alcateia”, colaboraram nesta iniciativa.

Regista-se com agrado o trabalho desenvolvido pelos “bandos” dos “lobitos” dos Escuteiros de Cantanhede, que para além das suas dádivas, com a ajuda e colaboração dos seus chefes, colocaram no projecto solidário da Sociedade Columbófila, o seu cunho pessoal, na preparação das caixas, deixando nas mesmas as suas mensagens e desenhos para os meninos do Chão Bom, do Tarrafal.

Para além destes bens escolares, “viajaram” no contentor solidário, provenientes do Grupo Mosqueteiros, sediado na cidade de Cantanhede, que igualmente disponibilizou, dezenas de portas e janelas em madeira e pvc, produtos de higiene pessoal, louças e outros utensílios domésticos e muitos outros e variados bens do seu ramo de negócio, sem qualquer utilização anterior, contando igualmente com o apoio logístico do Município de Cantanhede, que sem essa colaboração, traria grandes dificuldades à concretização deste projecto de cooperação solidária.

A exemplo dos envios anteriores, colaboraram nesta iniciativa solidária muitas famílias que doaram vestuário, calçado, brinquedos, mobiliário, utensílios domésticos, louças entre outros.

Lurdes Silva, Presidente da Direcção Geral, que estava acompanhada pela sua Vice Presidente, Magda Silva e pelo jovem Juliano Moreira, que nas suas férias escolares, colaborou na preparação dos bens a enviar e na “missão” da carga do contentor, após cumpridas as formalidades exigidas pelo transitário agradeceu o trabalho e dedicação do jovem a este projecto solidário, bem como aos restantes colaboradores, referindo-se por último, à generosidade do Município de Cantanhede, que desde o envio do primeiro contentor, tem garantido o enquadramento logístico da respectiva carga, permitindo dessa forma continuar a acalentar o “sonho” solidário, que a sua Associação está a desenvolver em Cabo Verde, continuando, dessa forma, a permitir implementar esta cooperação de uma forma diferenciadora daquilo que se conhece em projectos idênticos.


Concorrente do “Big Brother” choca o país: Impedido de dar sangue por ser homossexual

 Bruno Gomes d’Almeida é um dos concorrentes da nova edição do “Big Brother”, da TVI, que se estreou na noite deste domingo, 12 de setembro. No entanto, o rosto do jovem, de 32 anos, não é totalmente desconhecido do público.

Em janeiro deste ano, o arquiteto tornou público um episódio indelicado que viveu no Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST). Apesar do medo que tem por agulhas, decidiu que estava na altura de dar sangue – até porque é dador universal (tipo O) e a escassez de sangue nos hospitais tem aumentado.

Após quatro horas de espera, o jovem foi impedido de o fazer… por ser homossexual. Bruno pediu explicações, tendo-lhe sido dito, inicialmente, que tinha de estar em abstinência sexual durante 12 meses para poder dar sangue. Intrigado, exigiu um esclarecimento dos responsáveis daquela unidade, que se justificaram com “procedimentos internos”. O agora concorrente do reality show da estação de Queluz de Baixo não se contentou com o que acabara de ouvir e decidiu denunciar a situação preconceituosa. Um mês depois, fruto de muito debates políticos e da criação de um grupo de trabalho para redefinir a norma ambígua vigente, o jovem voltou ao IPST e conseguiu concluir, com sucesso, a tarefa.

Bruno Gomes d’Ameida conta, ao pormenor, o que lhe foi dito

Contada a história, vamos agora aos pormenores. Na primeira (e dura) ida ao IPST, Bruno Gomes d’Almeida dirigiu-se àquele Instituto com duas amigas, uma vez que tinha sido anunciado que as reservas de sangue durariam, no máximo, entre quatro a sete dias.

Quando lá chegaram, deparou-se com uma longa fila de pessoas, tendo sido depois encaminhado para o pavilhão do Infarmed. Lá, foi-lhe dado, como é normal, um questionário. Um técnico de saúde encarregou-se depois de confirmar as informações reveladas pelo jovem. Às perguntas “teve parceiras trabalhadoras do sexo?” ou “teve várias parceiras nos últimos anos?”, Bruno retificou “não são parceiras, são parceiros”. Friamente, o profissional de saúde atirou: “Homens que fazem sexo com homens não podem dar sangue”. Esta era a norma em Portugal até há alguns anos. Confrontado com a recusa, o arquiteto insistiu para que lhe fossem dadas explicações. “Procedimentos internos”, foi a resposta.

A apresentação de Bruno d’Almeida no Big Brother

Bruno Almeida tem 32 anos e é natural de Castelo Branco, mas vive em Lisboa. Cresceu entre Paris [França] e Castelo Branco e estas duas realidades tão distintas vincaram a sua personalidade. Assume ser ativista e o seu ativismo pelos direitos humanos já o levou à Assembleia da República, onde discursou que se achava um privilegiado por ser homem, branco e com estudos, e também uma voz ativa da causa LGBT.

Considera-se muito inteligente. Estudou na Noruega e viveu na Indonésia. Diz que até hoje nunca ninguém entrou numa discussão com ele e saiu por cima, “quero ver se é no Big Brother que isso vai acontecer…duvido”.

Texto: Ivan Silva; Fotos: redes sociais

Fonte:https://www.tv7dias.pt/concorrente-do-big-brother-choca-o-pais-impedido-de-dar-sangue-por-ser-homossexual

Homem detido em Espinho por “presumível” autoria de violação de “pessoa incapaz de resistência”

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, identificou e deteve um homem pela presumível autoria de crime de violação de pessoa incapaz de resistência, ocorrido no passado dia 12, em Espinho.

O arguido, fazendo uso da sua experiência de vida e ascendente sobre uma mulher, aproveitando-se do facto de a vítima ser portadora de deficiência cognitiva, convenceu-a afastar-se de casa e levou-a para uma zona erma, onde decidiu submete-la a práticas sexuais, com violência.

Comunicados os factos à Polícia Judiciária foram, de imediato, desenvolvidas diligências que permitiram recolher indícios seguros da prática dos referidos crimes e respetiva autoria, e que culminaram com a detenção do agressor.

O detido, de 52 anos de idade, sem antecedentes criminais, será hoje presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Lusa

Cindazunda, a história da Princesa de Coimbra, escrita por Pedro Guimarães


O livro “Cindazunda”, da autoria de Pedro Guimarães, vai ser apresentado na próxima sexta-feira, dia 17 de setembro, pelas 21h12. O evento decorre na Casa Municipal da Cultura de Coimbra.

A obra de ficção relata a lenda da fundação da cidade de Coimbra, no início do século V. A história da Princesa Cindazunda e do Rei Ataces é contada por Remismundo, um membro da plebe. Entre lutas sem quartel, traições e alianças nos bastidores, amor e tragédia, o livro procura explicar a conjuntura, os costumes, os trajes, os hábitos alimentares e as ambições do povo de Colimbria.

Pedro Guimarães nasceu na Maia, na segunda metade do século XX, porém cresceu, estudou e casou em Coimbra, cidade que considera como sua e pela qual nutre admiração. Para além de “Cindazunda”, o autor conta ainda com mais três obras publicadas: “Diário de um Morto”, “Crianças, bichos e outros patifes” e “Criadores de Estrelas”.

O livro “Cindazunda” é editado pela Tomba Livros, chancela da Editora d'Ideias, onde são publicadas obras de ficção e poesia. Mais informação em www.editoradideias.pt.

Ferido grave na Guarda, cinco desalojados em Alenquer

Desde as 00h00 até às 23h00 desta terça-feira, a Proteção Civil contabilizou cerca de 1.200 ocorrências a nível nacional provocadas pelo mau tempo.

Um trabalhador da Câmara da Guarda ficou soterrado esta terça-feira na sequência de um deslizamento de terras, disse à Renascença o comandante Rodrigo Bertelo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Também em Alenquer, cinco pessoas ficaram desalojadas esta terça-feira na Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha, na sequência da forte precipitação que se fez sentir durante a tarde, disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários locais.

De acordo com Nuno Santos, pelo menos três habitações ficaram inundadas, das quais uma “em estado grave”, desalojando cinco pessoas.

À Lusa, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Merceana adiantou que as pessoas foram encaminhadas para casas de familiares.

Observando várias inundações ocorridas naquela localidade de Alenquer e nas proximidades, Nuno Santos afirmou, pelas 22h30, que os trabalhos de limpeza e socorro já estava a ser terminados.

“Estamos na fase final de limpeza de vias, estradas e no apoio das limpezas das habitações”, sustentou.

Segundo Nuno Santos, estiveram mobilizados 49 operacionais, apoiados por 15 viaturas, nas ocorrências registadas esta terça-feira na Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha.

Lusa

Peso das doenças mentais é de 22,5% no total das patologias

O peso das doenças mentais é de 22,5% no total das patologias, relativamente aos anos vividos com incapacidade, adianta a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) num documento divulgado hoje em que faz um retrato da saúde dos portugueses.

Lançado no dia em que se assinalam os 42 anos do SNS e o Dia do Serviço Nacional de Saúde, o documento "Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade dos cuidados de saúde primários" divulga vários dados sobre a saúde dos portugueses e alerta para a importância da saúde psicológica na sociedade atual.

A este propósito, cita o Estudo Epidemiológico sobre a Saúde Psicológica dos portugueses, segundo o qual os problemas de saúde psicológica afetam um em cada cinco portugueses (23%).

A OPP adverte que, à semelhança do que aconteceu em crises socioeconómicas anteriores, espera-se que a crise atual tenha também como consequência um aumento das dificuldades e problemas de saúde psicológica e uma diminuição do bem-estar.

"Na realidade, vários estudos reportam um aumento dos problemas de saúde psicológica (nomeadamente de ansiedade e depressão) entre os jovens e os adultos (sobretudo aqueles que ficaram desempregados, os pais e mães que tiveram de conciliar o cuidado de menores com a vida profissional, os profissionais de saúde, e pessoas com vulnerabilidades psicológicas prévias)", sublinha o documento.

Por outro lado, aponta, "se o Perfil da Saúde do país identificava que mais de um terço de todas as mortes podiam ser atribuídas a riscos comportamentais (por exemplo, hábitos alimentares, tabagismo, consumo problemático de álcool, obesidade, sedentarismo ou acidentes), a pandemia veio agravar a situação".

Segundo dados divulgados no documento, quatro em cada dez portugueses mudaram os seus hábitos alimentares para pior, a percentagem de população com um nível baixo de atividade física quase duplicou e as dificuldades de conciliação da vida profissional e pessoal e os desafios do teletrabalho agravaram alguns dos fatores de risco psicossocial no trabalho.

Para a Ordem, estes dados sublinham "o imperativo de promover a saúde e prevenir a doença para responder ativamente à evolução das necessidades de saúde (física e psicológica) dos portugueses, bem como para garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde e de proteção social.

Mas, apesar destes dados sublinharem o imperativo de promover a saúde e prevenir a doença, afirma, o Plano de Recuperação e Resiliência (PPR) sublinha o fraco investimento na prevenc¸a~o e no diagnóstico precoce, assim como a fragmentacão dos cuidados de saúde prestados, com elevada predominância de intervenções episódicas, descontinuadas, reativas e centradas meramente no tratamento da doença.

Para a Ordem, não é possível cumprir os Objectivos de desenvolvimento Sustentável, definidos pelas Nações Unidas, nomeadamente os que referem à Saúde e ao bem-estar, sem garantir a acessibilidade a cuidados de saúde para todos, independentemente das suas condições socio-económicas, culturais, geográficas ou outras.

Alerta ainda para a importância dos psicólogos nos centros de saúde, lamentando que atualmente existam "apenas 250", o que representa um rácio de 2,5 psicólogos para cada 100.000 utentes, sendo que o rácio recomendado seria de 1 por cada 5.000 utentes

Contudo, saliente a OPP, "existem cerca de 24 mi psicólogos em Portugal, sendo que cerca de 5.000 possuem a especialidade em psicologia clínica e da saúde e entre eles 1.345 possuem uma especialidade avançada em psicoterapia".

No final, o documento faz "recomendações de ações prioritárias", como a criação de "núcleos de Psicologia onde ainda não existam", investimento na promoção da saúde e na prevenção da doença, desenvolvimento de ações de monitorização de indicadores de Saúde Psicológica e Bem-Estar e adequar as contratualizações financeiras nos Centros de Saúde.

Lusa

Repetições necessárias

Rio de Janeiro nos anos 1930. As fotos abaixo são da mesma cidade, mais ou menos da mesma época

  • Péricles Capanema

Advertência e apelo. O artigo trará o que tanta gente — não tira delas a razão — considera motivo de enfado: repetição e divagação. No fim, espero, a leitura não terá sido maçante. Repetirei, é certo; vou divagar (aparentemente). Foi necessário. Vamos à minha defesa prévia.

Repetir é sempre ruim? Duvido. Não está na base do aprendizado e da ciência? Repetição de bons atos não é o fundamento da reputação? E ainda lembro Napoleão: “A repetição é a figura mais forte da retórica”. E a retórica, meio de convencimento, veste a lógica com a beleza da exposição. Divagar, vagar sem rumo, deambulação espiritual sem destino. Contudo, muitas vezes a divagação é apenas aparente, vem costurada por fio oculto; pretendo ser o caso presente. Ouso afirmá-lo, o fio foi enorme aspiração de ver meu país natal realizar sua vocação de grandeza cristã. Vejo-o cada vez mais distante dela. O eventual leitor julgará. Tanto mais que, no frigir dos ovos, o artigo, com pequenas divagações, repete advertência (ou aviso, pois quem avisa amigo é) e renova apelo pela continuidade.

Redigia meu último artigo “Remansos restauradores”. Precisei fazer um arquivo word e pus o mencionado título como nome. Na tela surgiu a pergunta: queria apagar arquivo com o mesmo nome? Santo Deus! Já existia um arquivo com tal nome? Nada registrava minha memória. Fui verificar, era de 2017, rascunho para um artigo que em 30 de outubro de 2017 foi colocado no blog com o título “Corredeiras e remanso” — está na rede. Em números redondos, matéria de quatro anos atrás, pleno governo de Michel Temer.

Privatização tóxica. E o que dizia o texto? Em princípio, privatização, quanto mais, melhor. O problema era outro; o artigo analisava de início leilões do pré-sal, áreas destinadas à exploração. Quem ganhou a rodada? Entre os grandes ganhadores, a Petrobrás (estatal brasileira), uma estatal norueguesa e estatais chinesas. As áreas saíam da mão do Estado e, no processo de privatização brasileiro, iam para a mão do Estado. Comentei então:

“Programa de privatização deveria significar entregar à iniciativa privada, a particulares, atividades econômicas antes levadas adiante pelo Estado. Mas aqui vou deixar de lado esse aspecto. Só sublinho agora um ponto: a China comunista, potência imperialista, continua a comprar planejada e avidamente fatias da economia brasileira, sob a indiferença cega ou a cumplicidade criminosa de decisivos setores da vida pública nacional. A geração atual está pondo em risco, insciente ou criminosamente, a independência e a soberania do Brasil de amanhã”.

Se mudou alguma coisa de lá para cá, foi muito pouco. É preciso continuar bradando as mesmas coisas.

Tratei ainda das observações sobre o Brasil de dois grandes intelectuais europeus, o primeiro escritor e dramaturgo consagrado, Stefan Zweig (1881-1942), o segundo, Fernand Braudel (1902-1985), dos maiores historiadores do século XX. Transcrevo abaixo o que escrevi quatro anos atrás. Só acrescento aqui uma parte da carta de despedida deixada por Stefan Zweig, pouco antes de se suicidar em Petrópolis:

Antes de deixar a vida por vontade própria e livre, com minha mente lúcida, imponho-me última obrigação; dar um carinhoso agradecimento a este maravilhoso país que é o Brasil, que me propiciou, a mim e a meu trabalho, tão gentil e hospitaleira guarida. A cada dia aprendi a amar este país mais e mais e em parte alguma poderia eu reconstruir minha vida, agora que o mundo de minha língua está perdido e o meu lar espiritual, a Europa, autodestruído”.

A seguir, o texto de 2017, com modificações mínimas. A presente situação caótica da vida pública brasileira o tornou ainda mais atual. Tem um convite implícito, vivifiquemos raízes, elas, mesmo escondidas, têm seiva preciosa, penhor de futuro no rumo certo.

Passo agora à riqueza espiritual de que queria tratar buscando testemunhos em passado ainda recente. Mesmo nos rios mais revoltos — e o Brasil infelizmente rola correnteza abaixo —, aqui e ali aparecem remansos. A gente neles se detém, retempera forças, e logo depois volta a navegar.

Recusa da violência, brutalidade, sadismo. Vamos entrar em um deles. Stefan Zweig foi escritor dos mais vendidos mundialmente. Intelectual reconhecido, como literato brilhou em quase tudo: poeta, romancista, dramaturgo, jornalista, biógrafo. Sem prática religiosa (“Minha mãe e meu pai eram judeus apenas por acidente de nascimento”), comodamente instalado na alta burguesia judaica, o pai industrial e a mãe filha de banqueiro, Stefan Zweig nasceu, viveu e formou mentalidade na Viena culta de Francisco José, continuador em boa medida da antiga política dos Habsburgos de harmonizar diferenças e estimular situações em que cada pessoa, cada família, cada região, sem lesar o bem comum, podia desenvolver suas qualidades. A convulsão da política europeia o expulsou de lá. Fugindo da guerra e do antissemitismo, o escritor morou na Inglaterra e nos Estados Unidos; terminou por fixar residência em Petrópolis, onde, deprimido, matou-se em 1942.

Em 1941 publicou livro de boa repercussão “Brasil, país do futuro” [capa ao lado], edições simultâneas em vários idiomas; eram impressões sobre o País que o havia acolhido. Em certo momento, retrata o clima social generalizado do Brasil daquela época. Pôs em destaque uma forma de relações humanas, a maior riqueza percebido pelo escritor vienense. Por possuí-la, Stefan Zweig acreditava, o Brasil merecia a admiração do mundo.

Benquerença“O Brasil, por sua estrutura etnológica, se tivesse aceito o delírio europeu de nacionalidades e raças, seria o país mais desunido, menos pacífico e mais intranquilo do mundo”. Discorre a seguir sobre a imensa diversidade de raças e continua: “Da maneira mais simples o Brasil tornou absurdo o problema racial que perturba o mundo europeu, ignorando simplesmente o presumido valor de tal problema”. De outro modo, constatou benquerença tão enraizada, convívio benevolente que, a bem dizer, trazia em si, no bojo, a resolução do problema do racismo no Brasil. De outra maneira, está implícito no texto do intelectual vienense, a influência de ares assim tornaria mais fácil, rápida, proveitosa, eficiente e definitiva a resolução de problemas centrais para o destino nacional. Não deveria ter acontecido, mas aconteceu; ela se evolou.

Stefan Zweig passa a conjeturar sobre a origem de tal situação: “Certa brandura e uma suave melancolia”. Nos estudantes, “inteligência unida a modéstia e polidez tranquilas”. No geral, “essa forma mais suave e mais serena da vida é um benefício e uma felicidade”.

Em virtude do clima social predominante, “o indivíduo sente a alma aliviada logo que pisa esta terra. Primeiramente, pensa que este efeito calmante é apenas alegria dos olhos, e gozo dessa beleza sem par que, por assim dizer, de braços abertos chama a si o indivíduo que acaba de chegar”. Continua: “Em geral ao brasileiro é alheio tudo o que é violência, brutalidade e sadismo”.

Tal maneira de ser se refletia na política: “O Brasil não tem desejos de conquistar territórios, não possui tendências imperialistas. O princípio básico de sua ideia nacional [é] o desejo de conciliação e acordo, produto natural dum predicado do povo”.

Despreocupado com a segurança, Stefan Zweig pacificamente visitou favelas, então mais pobres que as atuais: “Tinha um mau pressentimento. Esperava receber um olhar raivoso ou uma palavra injuriosa. Mas para esses indivíduos de boa-fé um estrangeiro que se dá ao trabalho de subir aqueles morros, é um hóspede bem-vindo e quase um amigo”. Visitasse-as hoje sem a permissão do chefe da boca de fumo, para começo de conversa seria depenado. Facilmente sequestrado ou morto.

Não estou sobrevalorizando as impressões de Stefan Zweig. Tem seu ponto-de-vista de europeu educado na Belle Époque numa das capitais mais civilizadas da Europa. No seu olhar pode facilmente existir influência do romantismo do século XIX. Nada disso excluo e ergo em posição de destaque. Mas também não quero subestimar suas opiniões. Dados os descontos, ele parece contemplar outro país, tragado pelo tempo, hoje sacudido por incompreensões, rasgado por divisões, com patrulhas com pouco ou nenhum escrúpulo moral cultivando o ódio. Pouco existiria daquele velho Pindorama (ou Terra de Santa Cruz) formado com dificuldade, missionado em especial por jesuítas, carmelitas e franciscanos. Dele — recordo lenda bretã —, como uma catedral engolida por maremoto, só se ouviria o plangor longínquo dos sinos debaixo das águas revoltas.

Na mesma época, 1935 a 1937, professor na nascente USP, morou entre nós o professor francês Fernand Braudel [foto ao lado]. Muitos estudiosos o consideram o maior pensador social e historiador do século 20. Reveladoramente, percebeu no Brasil daquela quadra traços vislumbrados pelo olhar de Stefan Zweig:

“Foi no Brasil que me tornei inteligente. O espetáculo que tive diante dos olhos era um tal espetáculo de história, um tal espetáculo de gentileza social que eu compreendi a vida de outra maneira. Os mais belos anos de minha vida passei no Brasil”. O que significava para ele ter ficado inteligente? Foi pergunta que lhe fizeram. Deu várias respostas ao longo dos anos. Duas delas: “Fiquei menos banal”. A outra: “Lá eu aprendi a ser feliz”. O espetáculo de gentileza social lhe estimulou a inteligência. Tornou-a mais abarcadora. Nas fontes da gentileza social, o interesse desinteressado [paradoxo aparente] e o apreço pelo “outro”. O “outro” não é o inferno, como na frase de Jean-Paul Sartre [l’enfer, c’est les autres], o “outro”, nessa mentalidade, é estrada para o paraíso.

Regeneração de raízes. Volto à pergunta de fundo, o que restou do aroma evolado de árvore frondosa, que encantou Stefan Zweig e Fernand Braudel? Raízes, pelo menos, deverão restar. É riqueza imensa, ainda que potencial. Regá-las é fundamental. Sem seu cultivo, o Brasil nunca terá títulos para ser nação com grandeza cristã, mesmo que consiga romper os obstáculos que hoje o impedem de crescer, em bruto, quarenta anos patinando.

ABIM