segunda-feira, 4 de setembro de 2023
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SECÇÃO DE COLUMBÓFILIA PROMOVEU LEILÃO DE BORRACHOS
Foram muitos os associados e amigos da Secção de Columbofilia da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, que no passado dia 3 de setembro, compareceram ao já tradicional “leilão” de borrachos que aquela Associação promove para angariação de fundos.
O convívio columbófilo, começou logo pela manhã com a recepção dos borrachos que se preparavam para receber novo “dono”, no Mercado Municipal, gentilmente cedido pelo Município de Cantanhede, seguindo-se um almoço tradicional, que proporcionou a cerca de uma centena de columbófilos um excelente momento para convivo e troca de opiniões sobre aquela modalidade.
Após realizado o referido almoço, os “arrematadores” José Rossa, Professor Heleno e Ribeiro, não deram tréguas aos columbófilos presentes, que responderam afirmativamente e em bom ritmo à chamada, proporcionando momentos de disputa, mas sobretudo de boa disposição, tornando o ambiente propício ao “negócio”.
Já para o final e depois de “leiloados” cerca de 60 pombos, foi servido uma merenda a todos os presentes.
No final Lusitano Espinhal, Presidente da Secção e associado numero 3, da Associação organizadora agradeceu a todos os associados que se empenharam na organização do evento, ao Município de Cantanhede e aos amigos columbófilos presentes que com as suas “arrematações”, reconfortaram os cofres da Secção de columbofilia.
JOSÉ SANTOS E NUNO RIBEIRO COMPETIRAM NO PENACOVA TRAIL CENTRO
Numa organização da Carlos Sá Nature Events, realizou-se no passado dia 3 de setembro, a edição 2023 do Penacova Trail do Centro, prova que contou com a colaboração da Câmara Municipal de Penacova e do Turismo do Centro, integrando 3 distâncias competitivas.
Na prova de 43km pontuável para o Circuito Nacional de Trail Ultra da ATRP, participaram 2 atletas da ASSSCC Ar Livre e Aventura, tendo o atleta José Santos, alcançado o 46º lugar na classificação geral masculino e o 17º lugar no escalão M40, tendo ainda, concluído a sua prova o atleta Nuno Ribeiro, alcançando o 102º lugar na classificação geral masculino e o 48º no escalão M40.
Com o apoio:
Fisioterapeuta Ana Taraio
Luísa Cabeleireiro
Mariana Andrade Martins Nutricionista
Óptica Loisas Loisas - Zeiss
Fisiobaía - Terapias diferenciadas
Streetsport Animação Turística
Fisio André Viegas
NH Fitness Athletes - Preparação Física e Alta - Performance (Nelson Heleno)
LUIS COUTO ALCANÇA O TÍTULO DE CAMPEÃO NO CAMPEONATO DISTRITAL DE ESTRADA DE COIMBRA
Realizou-se no passado dia 3 de setembro, numa organização da Associação Distrital de Atletismo de Coimbra e dos seus clubes associados, Centro Cultural Recreativo Praia de Mira e a Associação Socio Cultural da Valeirinha, contando com o apoio da Câmara Municipal de Mira e da Junta de Freguesia de Mira, o Campeonato Distrital de Estrada de Coimbra, destinado a atletas masculinos e femininos dos escalões de Sub 20, seniores e veteranos, na distância de 10km.
Participaram 4 atletas da Secção de Ar Livre e Aventura, da Associação de Solidariedade Sociedade Columbófila Cantanhedense, tendo Luís Couto, alcançado o 1º lugar no escalão M40, Pedro Cardoso, o 5º M4, Nelson Almeida, o 6º MSen e José Mendes, 8º M35.
A equipa de veteranos da Sociedade Columbófila, no final da competição alcançou o 5° lugar na classificação geral colectiva, entre as equipas de veteranos.
Grande destaque para o título de Campeão Distrital de Estrada de Coimbra, para o atleta Luís Couto.
Com o apoio:
Fisioterapeuta Ana Taraio
Luísa Cabeleireiro
Mariana Andrade Martins Nutricionista
Óptica Loisas Loisas - Zeiss
Fisiobaía - Terapias diferenciadas
Streetsport Animação Turística
Fisio André Viegas
NH Fitness Athletes - Preparação Física e Alta - Performance (Nelson Heleno)
QS europeu: Joaquim Chaves alcança 3º lugar em Espanha
Pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional. Município de Cantanhede reconhecido como Entidade Empregadora Inclusiva
O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a distinguir o Município de Cantanhede como Entidade Empregadora Inclusiva. Esta insígnia destina-se a promover o reconhecimento e distinção pública de práticas de gestão abertas e inclusivas, desenvolvidas por entidades empregadoras, relativamente às pessoas com deficiência ou incapacidade.
O Município de Cantanhede renova, assim, o estatuto de Entidade Empregadora Inclusiva no âmbito do Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade, estatuto esse que foi obtido a partir da avaliação de parâmetros específicos, designadamente no recrutamento, desenvolvimento e progressão profissional, na manutenção e retoma do emprego, nas acessibilidades, bem como no serviço e na relação com a comunidade. Desta forma, o Município de Cantanhede reconhece os seus trabalhadores com deficiência ou incapacidade como pessoas únicas na sua diversidade, destacando-se pelo seu envolvimento na promoção da empregabilidade e da não discriminação.
“As entidades públicas em geral, incluindo as autarquias locais, deverão assumir um papel fulcral no apoio, acolhimento e integração de pessoas com deficiência ou incapacidade. Trata-se de pôr em prática os mais básicos conceitos de cidadania”, refere a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, adiantando que “os serviços da autarquia ganham com esta integração, uma vez que tem profissionais únicos, competentes e motivados nas suas tarefas”.
“Não existe tratamento diferenciado com estes colaboradores, uma vez que eles próprios se apresentam como elementos integrados e válidos. Existem objetivos determinados para a sua prestação de serviço, que são definidos em função do posto que ocupam, respeitando os limites da sua capacidade e valorizando as suas potencialidades”, complementa, garantindo, por último, que “o Município de Cantanhede estará sempre recetivo a apoiar iniciativas ou projetos, de forma isolada ou em parceria com outras entidades, no âmbito da inclusão ativa de pessoas com deficiência ou incapacidade”.
Na
atribuição da marca de Entidade Empregadora Inclusiva ao Município
de Cantanhede foram considerados diversos parâmetros, tais como a
adaptação ajustamento das condições de trabalho,
da alteração na integração das
equipas ou definição das suas tarefas e reorganização dos
processos de trabalho dos colaboradores que apresentavam deficiências
ou incapacidades, com o recurso à utilização de
equipamentos e softwares que permitem adaptações para os
utilizadores com limitações motoras, assim como espaços de
trabalho e de utilização geral acessíveis para as pessoas com
mobilidade reduzida. Também no que diz respeito aos espaços de
atendimento ao público existem condições de acessibilidade, em
conformidade com as normas técnicas definidas para as pessoas com
deficiência motora e que necessitam de ter acesso aos serviços de
forma diferenciada.
Foram
ainda tidos em conta os protocolos que a autarquia mantém com
múltiplas entidades que visam a possibilidade de facultar a
aproximação da pessoa com deficiência ou incapacidade a
atividades ocupacionais promotoras de hábitos e rotinas de trabalho,
possibilitando-lhes oportunidades de vida num ambiente protegido e
inclusivo, bem como o desenvolvimento das suas competências pessoais
e profissionais.
Outro aspeto relevante é o envolvimento do Município em parcerias e projetos locais estabelecidos com entidades públicas, privadas e com a sociedade civil, destinados ao desenvolvimento das qualificações, da inclusão ativa, do acesso a bens e serviços fundamentais, que visam o desenvolvimento de abordagens e práticas inclusivas de trabalho e de vivências na comunidade, resultando no que é um dever das entidades na promoção de uma sociedade mais justa e equitativa, acessível para todas as pessoas.
Tinta condutora amiga do ambiente promete revolucionar a produção de circuitos eletrónicos flexíveis
Uma investigação levada a cabo por Manuel Reis Carneiro, aluno de doutoramento do Programa Carnegie Mellon Portugal (CMU Portugal) na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e na Carnegie Mellon University (CMU), desenvolveu uma tinta condutora à base de água para a produção de circuitos eletrónicos flexíveis que permite evitar a utilização de solventes orgânicos, poluentes e nocivos para o ambiente. A técnica, acaba de ser publicada na revista científica Advanced Science.
Por ser produzida com água, esta tinta é mais sustentável, ecológica e reduz de forma significativa o impacto ambiental das soluções já existentes. Adesivos eletrónicos para monitorizar a saúde ou garantir a qualidade de produtos alimentares são algumas das utilizações possíveis.
Manuel Reis Carneiro, aluno de doutoramento do Programa CMU Portugal e investigador no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Universidade de Coimbra, integra uma equipa liderada por Mahmoud Tavakoli, que tem já uma vasta experiência no desenvolvimento de circuitos eletrónicos flexíveis. A produção destes circuitos, de forma fácil, rápida e económica tem sido um dos principais desafios da equipa de Coimbra, que dá agora um novo passo nessa direção ao desenvolver uma tinta que é sustentável e amiga do ambiente.
«A utilização de uma tinta à base de água para a impressão e produção dos circuitos eletrónicos flexíveis traz inúmeras vantagens. Por um lado, reduz radicalmente a pegada ecológica da produção porque não utiliza materiais poluentes. Por outro, torna muito mais fácil a reciclagem e posterior reutilização dos circuitos, que anteriormente consistia num procedimento complexo. Neste caso basta colocar o circuito em álcool, os componentes e as partículas metálicas separam-se e estão aptos para serem reutilizados», explica Manuel Reis Carneiro.
Outra grande mais valia é que esta tinta, ao contrário das anteriores, não tem de ser refrigerada, pode ser mantida à temperatura ambiente durante cerca de um mês, o que facilita a sua preservação, reduz a pegada ecológica e os custos de manutenção.
Atualmente, estes circuitos flexíveis têm diversas aplicações, sobretudo na área da saúde como sensores de biomonitorização e adesivos capazes de registar dados de saúde de doentes, nomeadamente atividade muscular, respiração, temperatura corporal, batimentos cardíacos, atividade cerebral, ou até emoções. A maioria dos dispositivos médicos utilizados em contexto hospitalar, nomeadamente eléctrodos para eletrofisiologia, são de uso único e desperdiçados após uma utilização. Assim, a introdução desta nova tinta, que permite uma reciclagem fácil e económica, tem um impacto relevante na reutilização dos adesivos de monitorização, reduzindo significativamente o lixo eletrónico também conhecido por e-waste, gerado pelas soluções de uso único.
A indústria alimentar é outro dos setores que pode beneficiar com esta descoberta ao integrá-la na próxima geração de embalagens inteligentes. A equipa testou a aplicação desta nova tinta em adesivos que podem ser impressos em plástico e aplicados em embalagens de produtos alimentares perecíveis, para monitorizar a sua temperatura e garantir a sua qualidade. Desta forma é possível garantir a adequada preservação, registar qualquer problema que ocorra durante o armazenamento e informar o consumidor.
«Para já, os adesivos criados contam um sensor de temperatura que mede a temperatura (TºC) da embalagem e que avisa o utilizador quando existe risco de contaminação. Esta solução tem um custo de produção baixo, pelo que no futuro será viável incluir estes adesivos nas embalagens de bens perecíveis para controlar a sua qualidade. Neste momento, é possível monitorizar a temperatura da embalagem e exposição a condições desfavoráveis, mas contamos conseguir no futuro controlar outros fatores como a pressão, humidade, posição, ou localização», revela.
A equipa do ISR da FCTUC tem feito progressos significativos na área de produção de circuitos eletrónicos flexíveis, de forma a viabilizar a produção destas soluções em termos de custos e em larga escala. Já é possível, por exemplo, produzir estes circuitos com recurso apenas a uma impressora 3D tradicional e foi apresentada, no ano passado, uma alternativa para a integração de microchips, em estado sólido, em materiais flexíveis e circuitos à base de polímeros elásticos.
A produção de tintas condutoras à base de água e a redução do impacto ambiental de resíduos eletrónicos é mais um passo nos objetivos da equipa. «À medida que o mundo se torna cada vez mais dependente de dispositivos eletrónicos, é crucial reconhecer e enfrentar os desafios ambientais apresentados pelos novos resíduos criados. Assim, pretendemos desenvolver sistemas eletrónicos inovadores baseados em eletrónica flexível, com diversas funcionalidades avançadas e aplicações tanto na medicina como na indústria, mas tendo sempre em conta a sustentabilidade, eficiência de recursos e um impacto ambiental mínimo», conclui.
O artigo científico “Recyclable Thin-Film Soft Electronics for Smart Packagingand E-Skins” pode ser consultado aqui.
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia