O PS responde pedindo que não se confundam as funções da Assembleia da República.
O Governo chumbou a audição do presidente da Câmara de Setúbal no Parlamento. Os partidos da oposição apontam críticas ao PS por alegar questões de natureza formal.
Durante uma comissão permanente fizemos debate de tudo e mais alguma coisa quando nem era suposto reunirmos”, acusa André Ventura, acrescentando que “agora que há um caso desta natureza”, tal não aconteça.
O líder do Chega acusa o PS de estar a proteger o PCP ao “não querer que o autarca de Setúbal caia”.
Também o PAN aponta críticas ao PS, dizendo ser “incompreensível” que a audição tenha sido chumbada. Inês Sousa Real diz mesmo que este é um “sinal claro” daquela que vai ser a maioria absoluta do PS nesta comissão.
A Iniciativa Liberal lamenta as “questões formais de semântica” apontadas pelo PS para justificar a rejeição da audição. Ana Gilvaz acusa o Partido Socialista de colocar uma barreira “a qualquer tipo de ação que os partidos queiram ter”.
Já o PSD manifesta “enorme surpresa” com a posição do PS.
Pedro Delgado Alves, do PS, responde às críticas dos partidos dizendo que o chumbo respeita “as regras de funcionamento da democracia” e pede que não se “confundam” as funções de fiscalização da Assembleia da República.
Duas pessoas morreram e 18 ficaram feridas, entre as quais uma em estado grave, na sequência de uma explosão ao início da tarde desta sexta-feira no centro de Madrid. O edifício ficou praticamente destruído. Desconhecem-se para já as causas oficiais do incidente, mas os bombeiros apontam como provável uma fuga de gás.
O jornal El País deu inicialmente conta de, pelo menos, seis feridos ligeiros, mas o autarca de Madrid, Jose L. Martínez-Almeida, fez um novo balanço na visita que fez ao local, dando conta de um total de 17 feridos, dos quais quatro foram transportados para o hospital, um deles em estado grave.
Posteriormente, este número voltou a ser atualizado. O Samur indica que prestou assistência a 18 feridos, dos quais dez já tiveram alta, quatro foram transportados para o hospital, um deles em estado grave.
“Todos os feridos são ligeiros, à exceção de um, que se encontra em estado grave e que sofreu vários politraumatismos”, referem os serviços de emergência.
Os dois trabalhadores, que aquando da explosão estavam a trabalhar no 3º piso do prédio, e que foram dados como desaparecidos, foram entretanto encontrados e declarado o óbito no local. “A explosão foi tão violenta que terão morrido de imediato“, confirmou o autarca de Madrid, citado pelo El País.
Uma das vítimas é de nacionalidade hondurenha e a outra espanhol. Tinham 27 e 21 anos e estavam a trabalhar a cerca de um mês na reconstrução do edifício, que explodiu esta sexta-feira.
— Emergencias Madrid (@EmergenciasMad) May 6, 2022
A explosão no prédio de quatro andares, que estava a ser remodelado, ocorreu ao início da tarde desta sexta-feira na rua General Pardiñas, no bairro de Salamanca na capital espanhola. As causas da explosão são ainda desconhecidas, mas admite-se a possibilidade de uma fuga de gás.
“O edifício ficou muito afetado, mas para já desconhecem-se as causas da explosão”, indicou o porta-voz dos Bombeiros de Madrid ao El País.
Com recurso a um drone, a Polícia Municipal partilhou nas redes sociais um vídeo que mostram a dimensão dos danos no prédio
Nas redes sociais foram partilhados vários vídeos onde é possível ver os efeitos da explosão quer no prédio, quer na rua, quer nos veículos que estavam estacionados na rua.
Foi criado um perímetro de segurança e as autoridades pedem aos cidadãos para que evitem o local.
De referir que próximo do prédio situa-se um colégio que, por precaução, foi evacuado. O El País cita o testemunho de uma menina de 11 anos que conta que estava na sala de aula quando ouviu “uma explosão”.
Vários edifícios nas proximidades, incluindo uma escola, ficaram destruídos.
Uma forte explosão destruiu o hotel centenário Saratoga no centro de Havana, em Cuba. A presidência de Cuba avança que morreram, pelo menos, oito pessoas e há vários feridos e desaparecidos. A explosão atingiu também edifícios nas proximidades do hotel.
Vários meios dos bombeiros e da polícia estão no local. O alerta foi dado às 10:50 em Havana (15:50 em Lisboa).
Na página do Twitter, a presidência de Cuba já confirmou que, pelo menos, quatro pessoas morreram e que há 13 desaparecidos. O Presidente Miguel Díaz-Canel esteve no local, fazendo-se acompanhar pelo primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz. Um balanço que foi revisto, pouco tempo depois, pelo diretor de saúde anunciando oito mortos e mais de 30 feridos.
A causa da explosão é desconhecida, mas a presidência cubana fala já numa fuga de gás.
Nas redes sociais já estão a ser partilhados vídeos que mostram um cenário de destruição em pleno centro de Havana.
Küba’nın başkenti Havana'da meydana gelen patlamada otelin bir bölümü çökerken enkaz altında ölü ve yaralıların bulunduğu bildiriliyor. pic.twitter.com/oCZrQ79bU1
Vários edifícios nas proximidades ficaram danificados, entre os quais uma escola. A presidência cubana já garantiu que todas as crianças estão bem e que “nenhuma ficou ferida”.
As autoridades lançaram um apelo à população para que quem puder dê sangue e muitos estão a responder ao apelo.
Uma forte explosão atinge o Hotel Saratoga, em Havana, capital de Cuba, na tarde desta sexta-feira (6). Ainda não há informações sobre feridos e as causas do incidente. pic.twitter.com/37ke4L8K23
— Rádio BandNews FM (@radiobandnewsfm) May 6, 2022
O edifício foi construído em 1880 e tornou-se num hotel em 1933, com 96 quartos, dois bares, dois restaurantes e uma piscina na cobertura. Durante muitos anos, o hotel Saratoga de cinco estrelas foi a estadia escolhida por governantes e celebridades que visitaram o país, destaca a agência Reuters. Esteve fechado durante os dois anos da pandemia e preparava-se para a reabertura.
Para o local foram mobilizados meios da GNR e dos Bombeiros de Moimenta da Beira.
Uma menina de seis anos caiu, esta sexta-feira, a um poço na localidade de Sever, no concelho de Moimenta da Beira (Viseu). Para o terreno foram mobilizados mais de 30 operacionais dos bombeiros, INEM e GNR, mas o óbito acabou por ser declarado no local.
O alerta foi dado às 10:24 desta sexta-feira. A criança – uma menina de seis anos – foi retirada cerca de uma hora depois de um poço de cerca de 15 metros de profundidade, uma operação demorada devido à complexidade do resgate.
Apesar das manobras de reanimação que foram logo efetuadas, o óbito da menina acabou por ser declarado no local.
A criança estaria na presença dos pais enquanto era limpo um terreno agrícola junto a esta habitação. A Gnr está a investigar o caso.
Para a ocorrência foram mobilizados mais de 30 elementos dos Bombeiros de Moimenta da Beira, da GNR e do INEM, nomeadamente um helicóptero.
AVEIRO junta-se ao movimento global KIDICAL MASS com o mote «Criar Espaço Para a Próxima Geração - A rua também é nossa»
A Ciclaveiro está a organizar, em parceria com outras entidades e cidadãos de todo o país, uma Kidical Mass (Massa Crítica de Crianças), já no dia 14 de Maio, com saída marcada para as 15h00 da Praça Marquês de Pombal.
Este é um movimento global para incentivar crianças e adultos a usarem os modos suaves de mobilidade, como bicicletas, trotinetes, patins e skates nas suas deslocações diárias, exigindo a melhoria da infraestrutura cicloviária e a pacificação das ruas, principalmente nas envolventes escolares.
O mote desta Kidical Mass é «Criar Espaço Para a Próxima Geração – "A rua também é nossa"».
A Kidical Mass tem por base o evento «Massa Crítica», um evento informal e espontâneo, que ocorre em muitas cidades do mundo, cujos objetivos são «divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológicos e sustentáveis os sistemas de transporte de pessoas, principalmente no meio urbano».
No caso da Kidical Mass, a massa crítica será protagonizada pelas crianças, para que, através da sua presença no evento, elas se possam tornar visíveis aos poderes públicos, a quem compete criar as condições para que todas as crianças e jovens possam viajar de bicicleta, de forma segura e independente.
Todos queremos cidades verdes e amigas das crianças, nas quais existam espaços abertos para brincar e para encontros entre todas as pessoas; todos queremos que as nossas crianças tenham a liberdade de viver e circular nas suas comunidades em segurança; todos queremos que as crianças possam ser mais autónomas, deslocarem-se para a escola sem medo, tendo vias seguras que liguem os pontos chave nas suas rotinas, com especial enfoque nos trajetos casa - escola. Mas para tal é necessário dar voz às crianças, torná-las visíveis no espaço público e exigir os seus direitos.
Em 2022, o evento internacional Kidical Mass vai acontecer no fim de semana de 14 e 15 de Maio em várias cidades da Europa e em várias localidades em Portugal (Alfragide, Almada, Aveiro, Barreiro, Braga, Caldas da Rainha, Cascais, Évora, Guimarães, Lisboa, Mafra, Oeiras, Porto, Tavira, Torres Vedras, UF Stª Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela e Viseu), através de passeios e concentrações, partindo da premissa de que as cidades amigas da criança são boas para pessoas de todas as idades.
Em Aveiro, a Kidical Mass acontecerá no sábado dia 14 de maio e será feito um percurso de bicicleta, com concentração às 15h na Praça Marquês de Pombal e chegada ao Cais do Fonte Nova onde haverá um lanche picnic partilhado e surpresas para os mais pequenos, com o apoio da Remax Universal
O que se reivindica concretamente? Envolventes escolares seguras e livres de poluição do ar, ruído e tráfego motorizado de atravessamento;
Rotas seguras para as escolas;
Leis de trânsito rodoviárias amigas da criança, com uma “Visão Zero” como premissa máxima;
Limite de 30 km/h nas localidades e ruas com pessoas;
Ciclovias largas, contínuas e com cruzamentos seguros, em estradas principais;
Mais espaço público dedicado à mobilidade ativa e para estar/brincar;
Chega às ruas de Proença-a-Nova, este sábado, dia 7 de maio, às 21h00, inserido no âmbito do projeto cultural FÔLEGO, uma performance com videomapping, uma técnica que consiste na projeção de vídeo em objetos ou estruturas de grandes dimensões, fachadas de edifícios e estátuas.
O espetáculo, da autoria de Nuno Paulino, performer de teatro de rua, intitulado “Tatuagens são vozes que se conseguem ver para sempre”, tem como objetivo a promoção de diálogos a partir da visão da transição carbónica e das alterações climáticas, bem como da relação com a arte, responsabilidade social e ecologia. Por outro lado, Nuno Paulino e a sua equipa pretendem que este projeto retire carga social de assistir a demonstrações artísticas nos espaços convencionais, transportando-as para as ruas.
No âmbito do mesmo projeto, surge, no dia 5 de junho, ‘Mão Verde’, um concerto temático para crianças, em torno das plantas, agricultura e alimentação, caracterizado pela motivação ecologista, a ter lugar nos Paços do Concelho, pelas 16h30. A atuação do conjunto composto por Capicua, Pedro Geraldes, Francisca Cortesão e António Serginho, terá entrada livre.
O FÔLEGO é um programa de intervenção artística direcionado para o combate às alterações climáticas, a decorrer entre 2021 e o verão de 2023, num projeto focado no centro do país. Esta iniciativa privilegia o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, contando com uma programação que cruza diferentes áreas artísticas: teatro, artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo e novos media. Este é um projeto que surge enquadrado no EEA Grants, mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu, tendo sido promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior, Câmara Municipal de Proença-a-Nova e outros quatro municípios – Mação, Oleiros, Sertã, Vila de Rei.
O primeiro Foral de Sobreira Formosa celebra 800 anos de existência em 2022. De forma a não deixar passar esta data, o Município de Proença-a-Nova vai organizar um conjunto de atividades para a celebração desta efeméride, a acontecerem no dia 15 de maio, às 15h00, no Edifício dos Fortes e Baterias, precisamente na Sobreira Formosa, originalmente conhecida neste documento como Villa Nova.
A sessão irá ser iniciada com uma conferência, na qual irão intervir João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, António Gil Martins, professor, António Manuel Silva, reitor da Universidade Sénior de Proença-a-Nova, e Maria da Graça Vicente, doutorada em História Medieval pela Universidade de Lisboa. Num segundo momento, assistir-se-á a uma rota das visitas guiadas e encenadas, por parte do grupo Teatroàfaca, num espetáculo promovido no âmbito da Beira Baixa Cultural 2.0. A entrada para assistir ao evento será totalmente gratuita, estando apenas limitada à capacidade da sala.
O primeiro Foral de Sobreira Formosa foi concedido em 1222, pelo D. Prior de S. Gregório e D. Constança Sanches, filha ilegítima do rei D. Sancho I, conhecido como ‘o Povoador’, por ter sido um dos maiores impulsionadores do aproveitamento de terras, num momento em que o país se recompunha da expulsão dos mouros e ainda guerreava na fronteira com o reino vizinho de Espanha pela definição de fronteiras. O segundo foral, data de 1510, e foi outorgado pelo rei D. Manuel I.
Os Forais eram concedidos às povoações, de modo a que fossem definidos os deveres e privilégios, determinava como era feita a administração, regulando impostos, portagens e multas, constituindo-se como a verdadeira lei para os habitantes destes locais. Anos volvidos, os forais entraram em decadência, tendo sido exigida pelos procuradores dos concelhos a sua reforma, o que viria a acontecer no reinado de D. Manuel I de Portugal, acabando por ser extintos pelo antigo estadista e político português, Mouzinho da Silveira em 1832.
07
de maio a 04 de setembro no Museu da Cidade de Aveiro
No
âmbito do programa das Comemorações do Feriado Municipal de
Aveiro, o Museu da Cidade acolhe, de 07 de maio a 04 de setembro, a
exposição “O Fotógrafo
que amou Aveiro. António Campos Graça”.
Desenhada
em quatro temas, a exposição patente ao publico no setor temporário
do Museu da Cidade, expõe trabalhos fotográficos da autoria de
António Campos Graça e de outros fotógrafos que integravam a sua
coleção, mas também, filatelia da sua coleção pessoal.
“O
Fotógrafo que Amou Aveiro” é a primeira edição dedicada a
António Campos Graça, fotógrafo amador que vai integrar
verdadeiros documentos que testemunham a evolução de Aveiro através
da imagem muito conjugada com um universo imenso de informação que
lhe está associada através das notas manuscritas que em quase todas
as fotografias se encontra.
Assim
a mostra explora essa informação despertando o interesse dos
visitantes que pretendem conhecer Aveiro e dos estudiosos que
pretendem desenvolver estudos sobre Aveiro e sua historiografia.
A
exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo das
10h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00.
António
Campos Graça [23 de novembro de 1903 - 11 de fevereiro de 1991].
Natural de Aveiro, Rua da Sé [atual Rua Capitão João de Sousa
Pizarro]. Profissão: sapateiro. Hobbies: colecionador de cerâmica,
música, numismática, filatelia e fotógrafo amador
Paixão:
Aveiro e fotografia numa só paixão. A primeira doação à Câmara
Municipal de Aveiro: 1984/5 e última doação por testamento em 2020
[pelo seu filho António José Campos Graça]
O
Testamento do seu filho António José Campos Graça ao Museu da
Cidade: 20 de novembro de 2020.
II
– “NATUREZA E ARTE NOVA. UM HERBÁRIO
NAS
RUAS DE AVEIRO”
-
07 de maio a 07 de outubro -
Integrado
no programa das Comemorações do Feriado Municipal de Aveiro, o
Museu Arte Nova vai receber a exposição “Natureza e Arte Nova. Um
Herbário nas Ruas de Aveiro” de 07 de maio a 07 de outubro.
A
exposição, desenvolvida em parceria com o Departamento de Biologia
da Universidade de Aveiro, conduziu à identificação das espécies
botânicas representadas nos edifícios e descobriu-se uma vertente
fascinante da corrente Arte Nova aveirense, pela diversidade e
quantidade de espécies botânicas representadas e pelos seus
atributos simbólicos, que permitem uma nova leitura destes
edifícios.
A
mostra patente no Museu Arte Nova irá permitir a exploração de
elementos decorativos na arquitetura, recorrendo à utilização da
pedra esculpida, do ferro forjado e dos azulejos, para transformar as
fachadas dos edifícios em verdadeiros “jardins verticais”, onde
o tema principal é a Natureza.
III
– TEATRO AVEIRENSE INAUGURA EXPOSIÇÃO
DE FOTOGRAFIA E VÍDEO
-
Projeto de Bernardo Conde valoriza a diversidade em tempos difíceis;
A visitar entre 07 de maio e 08 de junho -
“Falamos
sempre dos Outros. Mas se calhar é
preciso ouvi-los para
percebermos que são Pessoas como Nós.”
É assim que se apresenta no
próximo
dia 07 de maio, às 18h00, no Teatro Aveirense, o projeto documental
“Os Outros – pessoas como nós”,
realizado por Bernardo Conde. A iniciativa contempla uma exposição
de fotografia, um documentário e um livro, tendo como pano de fundo
a pandemia e a consequente distância criada entre pessoas e nações.
Uma distância física, mas não uma distância humana.
Apresentado
no Salão Nobre do Teatro Aveirense, este projeto teve por base
dezenas de encontros de Bernardo Conde com pessoas que vivem ou
visitaram Aveiro durante o ano de 2021, formando um imenso mosaico de
personalidades distintas que celebram a singularidade e a diversidade
da nossa existência. Numa altura em que a desconfiança se
instalava, por medo de infeção ou desconhecimento dos perigos da
doença, este projeto procurou afirmar a necessidade da solidariedade
entre conhecidos e desconhecidos, mostrando que o que nos une é
mais forte do que o
que nos separa.
Um
projeto que busca a essência de cada pessoa, na descoberta do que as
move, do que sentimos que o mundo precisa, do que nos aproxima
enquanto seres humanos com origens diferentes, profissões
diferentes, vidas distintas, mas tão próximas
do que nos faz ser... humanos.
O
projeto “Os Outros - pessoas como nós”
integra-se na estratégia
Cultura em Tempos de (In)Certeza, criada pela Câmara Municipal de
Aveiro como apoio ao setor cultural durante o período de pandemia,
de que já resultaram várias obras criadas de raiz. Para esta
encomenda foi escolhido o fotógrafo
e documentarista Aveirense Bernardo Conde, pela sua ampla experiência
de viagem, constante descoberta de novos territórios,
contacto regular com outros povos e organização do evento Exodus
Aveiro Fest, que todos os anos leva a Aveiro figuras de referência
mundial nas áreas da fotografia e do vídeo de viagem.
A
exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até
08 de junho, de
segunda-feira a sábado, entre as 14h00 e as 18h00, no Salão Nobre
do Teatro Aveirense.
Cerca de 30 alunos do 12º ano da Escola Secundária Calazans Duarte, da Marinha Grande, visitaram as instalações onde decorrem as reuniões da Câmara e da Assembleia Municipal, na manhã desta sexta-feira, 6 de maio.
Os alunos foram acompanhados pelas docentes da disciplina de Ciência Política, Isabel de Castro e Sandra Veiga, tendo sido recebidos pelo presidente da Câmara, Aurélio Ferreira, e pelo chefe da Divisão de Educação, Pedro Jerónimo.
A visita ocorreu no Auditório do Edifício da Resinagem, onde decorrem as sessões da Assembleia Municipal, tendo havido explicações acerca do funcionamento deste órgão deliberativo do Município.
Seguiu-se a deslocação ao Salão Nobre do Edifício dos paços do Concelho, onde o presidente da Câmara esclareceu os jovens acerca da composição e do funcionamento daquele órgão executivo, do processo eleitoral das autárquicas e respondeu a todas as dúvidas colocadas pelos alunos.
O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e o Vereador do Pelouro do Ambiente,
Alexandre Varela, apresentam na próxima terça-feira, 10 de maio, o Projeto “Life – Água da Prata” à
Comissária Elisa Ferreira. A representante de Portugal na Comissão Europeia terá oportunidade de
observar, em visita ao terreno, o decurso das obras de implementação deste projeto estrutural, que
contribuirá para a mitigação dos efeitos nocivos das alterações climáticas.
Durante a visita, que terá início às 09h30, a Comissária Europeia será informada sobre os detalhes do
projeto, incluindo o impacto positivo que irá ter ao nível da salvaguarda dos recursos naturais, proteção
do ambiente e mitigação dos efeitos negativos resultantes das alterações climáticas.
O Projeto “Life – Água da Prata”, com um orçamento a rondar um milhão e quatrocentos mil euros, é
cofinanciado em 60% pelo Programa LIFE, um instrumento financeiro da União europeia que apoia
projetos ambientais de conservação da natureza e de intervenção climática.
A concretização deste projeto, cujas obras deverão estar concluídas no final do presente ano, deverá
permitir o cumprimento dos seguintes objetivos imediatos:
Promover obras de conservação no aqueduto, de forma a permitir a sua utilização nesta nova
função. O Aqueduto da Água da Prata é uma obra hidráulica do século XVI, com 18 quilómetros
de extensão, ainda operacional e classificado como Monumento Nacional desde 1910;
Substituir a água tratada utilizada na rega por água não tratada, recuperando as nascentes
originais com utilização do Aqueduto da Água da Prata;
Promover uma adaptação estrutural dos espaços verdes para resistirem a ondas de calor e
precipitações extremas (com soluções de base natural), assim como medidas adicionais de
eficiência na rega e poupança de energia.
O Município da Marinha Grande felicita e elogia as alunas Mariana Da Silva Simões e Matilde Lagoa Tarenta, do 12º ano de escolaridade da Escola Secundária Engº Acácio Calazans Duarte, da Marinha Grande, por irem representar Portugal na Feira Regeneron ISEF 2022, em Atlanta (EUA), considerada a maior Feira de Ciência e Engenharia do mundo, que decorre de 7 e 13 de maio.
As alunas vão competir com concorrentes de outros 83 países e foram apuradas para a Feira Regeneron ISEF 2022, na sequência de terem vencido o 2º Prémio do 29º Concurso Nacional Jovens Cientistas 2021, realizado pela Fundação da Juventude
Na véspera da partida das alunas para os Estados Unidos, e na presença do diretor do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, Cesário Silva, a vereadora da educação, Ana Alves Monteiro, entregou simbolicamente a bandeira do Município, parabenizando as alunas pela honrosa participação neste certame mundial e reconhecendo o valor do projeto que defenderam e que lhes valeu a distinção no Concurso Nacional de Jovens Cientistas.
O projeto, intitulado “Biorremediação ex situ de água proveniente da Lagoa da Ervedeira: Utilização de Chlorella vulgaris”, incide numa nova forma de eliminar a poluição agrícola de massas de água doce, através da microalga, Chlorella vulgaris, tendo sido escolhida a Lagoa da Ervedeira. Este projeto abre um novo caminho na limpeza de água doce pelo mundo fora protegendo a nossa biosfera e possibilitando levar água potável para localidades que sofram de escassez aquática.
Este projeto foi realizado em parceria com a Universidade de Coimbra, a Universidade de Aveiro e o Instituto Politécnico de Leiria. O projeto foi publicado na revista Captar, da Universidade de Aveiro, em https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/25461, sendo o único a representar Portugal no evento supracitado.
O juiz foi ilibado dos crimes de abuso de poder, falsificação de documento por funcionário e denegação de justiça.
O juiz Carlos Alexandre não vai a julgamento pela distribuição manual do processo da Operação Marquês, anunciou esta sexta-feira o Tribunal da Relação de Lisboa, ilibando o juiz dos crimes de abuso de poder, falsificação de documento por funcionário e denegação de justiça.
A decisão instrutória confirma a posição do Ministério Público no final do inquérito.
“A resposta é clara: Perante o acervo probatório não é de todo provável que o tribunal em julgamento se convença, além de toda a dúvida razoável, dos factos imputados pelo assistente aos arguidos. Os factos não estão indiciados nos autos. Nada mais se revelou suportado, quer por meios de prova direta, quer indireta”, afirmou o juiz desembargador Jorge Antunes.
Pedro Delille, advogado de José Sócrates, tinha arguido ao longo do debate instrutório que a distribuição manual foi combinada entre Carlos Alexandre e Maria Teresa Santos com o objetivo de garantir ao juiz Carlos Alexandre protagonismo mediático que um processo a envolver um ex-primeiro-ministro traria.
O Ministério Público e defesas concordaram que as falhas informáticas do sistema CITIUS – através do qual é feito o sorteio eletrónico de processos judiciais – justificam plenamente o recurso à opção pela distribuição manual na altura da atribuição da Operação Marquês, em 2014.
A advogada de Carlos Alexandre, Fátima Esteves, argumentou também que no período de inoperacionalidade do CITIUS outros processos mediáticos foram entregues aos outros juízes do Tribunal Central de Instrução Criminal, Ivo Rosa e João Bártolo.
Filipe Azoia, advogado de Maria Teresa Santos, acrescentou ainda que as falhas informáticas registadas no CITIUS foram tão graves que levaram, na altura, à suspensão de prazos processuais.
A primeira sessão, a 28 de março, ficou marcada por acusações mútuas de perseguição entre as defesas, com a advogada do juiz Carlos Alexandre a defender que é o ódio que move o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
O debate instrutório deste caso decorreu no TRL, depois de Pedro Delille ter pedido a abertura da instrução, o que foi deferido em 11 de fevereiro.
O juiz desembargador Jorge Antunes confirmou então a constituição de Carlos Alexandre e Maria Teresa Santos como arguidos na distribuição do inquérito da Operação Marquês em 2014.
Em causa neste debate instrutório estão alegados crimes de abuso de poder, falsificação por funcionário e denegação de justiça.
O Ministério Público e os advogados de defesa pediram a não pronúncia dos arguidos pelos crimes que lhes são imputados pelo assistente José Sócrates.
O pedido de abertura de instrução de José Sócrates ocorreu depois de o MP ter arquivado o inquérito sobre esta matéria. Antes, também o Conselho Superior de Magistratura (CSM) havia realizado um processo de averiguações e um procedimento de inquérito que culminaram igualmente em arquivamento.
Afim de ajudar espiritualmente os ucranianos que combatem contra o invasor russo, Miguel Angel Gutiérrez, espanhol de Granada e membro da TFP italiana, da associação Luci sull’Est e da Federação Pro Europa Christiana, entrou no início de abril na Ucrânia levando consigo 50 mil unidades da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças.
Na distribuição que fez delas, boa quantidade ele destinou a freiras que as costuraram nos coletes antibalísticos dos militares e civis que se alistaram para lutar pelo país, deixando-os especialmente protegidos. Essa Medalha Milagrosa é uma arma muito poderosa que a Santa Mãe de Deus nos concedeu para vencermos as dificuldades. Assim, numa aparição a Santa Catarina Labouré em 27 de novembro de 1830, Ela assegurou: “Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todas as pessoas que a usarem ao pescoço receberão grandes graças. As graças serão abundantes para as pessoas que a levarem com confiança”.
Entidades religiosas ucranianas estão pedindo mais Medalhas para distribuição entre os devotos, e logo serão atendidas pelas três associações mencionadas.
Em entrevista no dia 5 de abril a Javier Navascués, do site espanhol Infocatólica, Miguel Angel declarou: “Como é difícil chegar às aldeias e às pequenas cidades da Ucrânia, enviamos 20 mil Medalhas para o Bispo Auxiliar de Lviv, Mons. Kava, que sendo um franciscano conventual, segue a espiritualidade de São Maximiliano Kolbe de difundir a Medalha Milagrosa. E 30 mil Medalhas distribuímos aos fiéis das igrejas de Lviv, especialmente onde se encontrava a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima.”
Ao ser perguntando se teve medo de entrar num país em guerra, bombardeado a todo instante, com os evidentes riscos, além do perigo de não conseguir retornar à Itália, onde reside, Miguel Angel afirmou:
“Quando recebi a mensagem de um amigo sacerdote, o Padre Paulo Vyskosky, missionário dos Oblatos de Maria Imaculada, de que ele e sua comunidade se dirigiam a Kiev para dar assistência espiritual e caritativa às pessoas afetadas, pensei que se tinham essa coragem e zelo pelas almas numa zona muito próxima da frente de batalha, mais uma razão para eu me armar com esta coragem.”
O que mais o impressionou nessa perigosa aventura “foi o quanto as pessoas ficavam agradecidas ao receber as Medalhas. Os católicos na Ucrânia sofreram perseguição e martírio durante décadas, a sua fé é muito profunda porque foi forjada no sangue. E saber que em outros países estão rezando por eles e que esta Medalha é o símbolo desta união na oração, deixou seus corações repletos de emoção. Deve-se dizer que as medalhas são muito bem cunhadas e feitas de bom metal, o que as torna ainda mais apreciáveis. Para Deus o melhor, como dizia São Francisco de Assis.”
Miguel Angel sentiu uma graça de, em meio à guerra, ser muito protegido pela Santíssima Virgem. “Encontrar um povo que está sofrendo os horrores da guerra e vê-los rezar com aquela profunda fé e confiança em Deus, por intermédio da Virgem Maria, de quem são muito devotos, fez-me refletir sobre como vivemos tão tibiamente nos nossos países ocidentais.” E deu um admirável exemplo: “A Virgem peregrina de Fátima encontrava-se na maior paróquia greco-católica do país. Todas as noites fazem uma procissão em torno da igreja, recitando o terço. Quando as sirenes antiaéreas soam, a procissão não é suspensa… continua nos subterrâneos da igreja.”
Com uma nota de muita esperança, o corajoso granadino disse que “os bispos ucranianos viram muito claramente que com a conversão do coração dos homens os problemas se resolvem. Se não houver conversão, o pecado continuará a produzir males maiores. Foi por isso que, em Fátima, Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia, e também penitência e conversão. Esta foi a forma que nos indicou para que pudéssemos ver o quanto antes o triunfo do Seu Coração Imaculado.”
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