sexta-feira, 8 de maio de 2020

Dia Mundial da Consciencialização CDG - 16 de maio

Campanha alerta para qualidade de vida das Pessoas com Doenças muito Raras
A Associação Portuguesa para as Doenças Congénitas da Glicosilação e outras Doenças Metabólicas Raras (APCDG) acaba de lançar a campanha #StandUnited4CDG, que visa reunir toda a comunidade CDG – famílias CDG, especialistas médicos e científicos - num movimento global de sensibilização e esperança.

De forma a celebrar o Dia Mundial da Consciencialização CDG (Doenças Congénitas da Glicosilação), que se assinala no próximo dia 16 de maio, a APCDG apresenta também a plataforma mundial CDG, que pode ser conhecida através do site https://worldcdg.org e das respetivas redes sociais.

"O tema da campanha deste ano está fortemente relacionado com a recente situação da COVID-19 que todos nós enfrentámos. Mais do que nunca, a unidade, a generosidade, a solidariedade e a colaboração são cruciais para nos apoiarmos uns aos outros. #StandUnited4CDG veicula estes valores e objetivos.”, explica Rosália Félix, Fundadora da APCDG e mãe de uma paciente do CDG.

Estima-se que a forma mais comum das CDG (PMM2-CDG) tenha uma incidência de 1 em cada 20 mil pessoas, contando com um grupo de 140 doenças hereditárias que afetam a glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas ou lípidos (gorduras), essenciais para muitas funções biológicas. Estas doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e das famílias, uma vez que a grande maioria destas doenças ainda não tem uma terapia.

“Tendo em conta o tempo em que vivemos, em que o distanciamento físico é uma estratégia essencial de combate a esta pandemia, não queremos que isso se traduza num distanciamento social ou num afastamento da comunidade. Queremos estar mais próximos do que nunca”, explica Rita Francisco, investigadora da rede CDG & Allies - Professionals and Patient Associations International Network.

Até 16 de Maio, a comunidade CDG incentiva as famílias, amigos, investigadores, clínicos e empresas desta comunidade a participar numa variedade de atividades que acabarão por acelerar os tratamentos e melhorar os cuidados prestados às crianças e aos adultos portadores de CDG. 

Para mais informações:

Aveiro | Abertura do Gabinete de Apoio Integrado e da Polícia Municipal


Combate à Pandemia do Coronavírus 
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que a partir da próxima segunda-feira, dia 11 de maio, tendo em consideração a declaração de Estado de Calamidade e os desenvolvimentos de retoma gradual da vida dos Cidadãos, no País e na Europa, serão reabertos os Serviços Municipais do Gabinete de Apoio Integrado (GAI) e da Divisão da Polícia Municipal e Fiscalização. As reaberturas destes serviços terão em linha de conta as necessárias medidas de contenção e proteção individual para Funcionários CMA e Munícipes, com a disponibilização de dispensadores de gel desinfetante à entrada e a adaptação dos espaços de atendimento com divisórias de acrílico para promover o necessário distanciamento social.

Os Serviços da CMA funcionarão com um horário base de segunda a sexta-feira, no período das 09.00 às 11.00 horas e das 17.00 às 19.00 horas.

Assim sendo os Cidadãos que necessitem de utilizar os serviços presenciais de atendimento do GAI e da Polícia Municipal, terão de se apresentar com máscara respiratória e desinfetar as mãos à entrada dos edifícios. O GAI terá uma lotação máxima de quatro pessoas e o período de espera para atendimento será feito no exterior do edifício do Centro de Congressos de Aveiro. A consulta de processos neste serviço terá de ser realizada por marcação prévia.

A CMA apela aos Cidadãos para que continuem em privilegiar o contacto telefónico (234 406 300) e digital (geral@cm-aveiro.pt), para utilização destes serviços. Caso os assuntos sejam relacionados com o combate à pandemia do Coronavirus /Covid—19 e/ou o Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica, pode consultar o site dedicado, em https://covid19.cm-aveiro.pt, contactar-nos através da Linha de Apoio Covid-19 – 800 210 139 (gratuita) ou pelo e-mail: covid19.gab@cm-aveiro.pt.


Aveiro | Comemorações do Feriado Municipal


08 a 18 de maio
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) apresenta o programa das Comemorações do Feriado Municipal que irão decorrer a partir de hoje 08 de maio e até ao próximo dia 18 de maio, num formato mais simbólico por força das normas definidas pelo Governo no âmbito do estado de calamidade, e da necessidade de continuarmos a combater bem a Pandemia do Coronavírus / Covid-19.
Sem a habitual Sessão Solene, o destaque do dia 12 de maio vai para o hastear da bandeira do Município de Aveiro, pelo Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves e o Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro (AMA), Luís Souto, quando forem 10h00.
Logo após este momento, pelas 10h10, vamos proceder à divulgação das mensagens aos Cidadãos pelo Presidente da CMA e pelo Presidente da AMA, no site da CMA (www.cm-aveiro.pt), no Facebook do Município (www.facebook.com/municipiodeaveiro), no Twitter do Presidente da CMA (www.twitter.com/prescmaveiro) e no Youtube da Autarquia (www.youtube.c om/c/municipioaveiro).

Visitas às Obras Municipais e Fórum Online com os Cidadãos
No dia anterior, 11 de maio, segunda-feira, o Presidente da CMA irá realizar uma visita às obras em curso por todo o Município com interação permanente com os Munícipes ao longo das visitas, através da rede social Twitter.
Este será um dia inteiramente dedicado ao desenvolvimento do Município e à interação com os Cidadãos nas redes sociais, já que após a visita, entre as 19h00 e as 19h50, Ribau Esteves estará em direto no Facebook da CMA para fazer um ponto da situação da governação da Câmara e colocar-se ao dispor de todos os Cidadãos para as dúvidas e questões que possam ter sobre os temas que entenderem por bem, incluindo o Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica, no âmbito da operação Anti Covid-19.

Simbolismo nos Paços do Concelho
Entre o dia 08 e o dia 18 de maio, os Paços do Concelho estarão engalanados em cada uma das janelas com a bandeira do Município, procurando por esta via assinalar de forma simbólica a importante celebração do Feriado Municipal e Festa de Santa Joana, evitando os eventos e aglomerações, defendendo a saúde e bem-estar da população, para que possamos voltar a festejar e celebrar com a Nossa Gente, em maio de 2021.


Grupo de makers de Tábua voluntariou-se para “Ajudar quem não pode ficar em Casa!”


No momento em que o país e o Mundo atravessam sérios problemas resultantes da pandemia Covid-19, existem grupos de pessoas que, de forma voluntária, tentam ajudar a minimizar impactos. É o caso do Movimento Maker Portugal (um movimento português com milhares de entusiastas) incentivado pelo fundador Bruno Horta, que esta é a altura de usar as nossas impressoras 3d para o bem comum e tentar produzir o máximo possível de viseiras de proteção facial.

Carlos Mesquita, Rafael Alves e Ricardo Saraiva residentes em Tábua, são membros deste movimento, que ao verificar a grande necessidade existente nos profissionais responsáveis por garantir e zelar pela nossa segurança e bem estar estavam desprovidos de proteções faciais, mais propriamente de viseiras.

Inicialmente cada um de nós iniciou essa mesma produção em casa, mas ao pedirmos um apoio à gráfica Printacor na pessoa do João Ricardo, para a cedência do espaço, dadas as boas condições e boa localização da mesma, conseguimos com a sua resposta positiva conjugar toda a produção e finalização das viseiras protetoras.
Definimos estratégias de prioridades de produção/distribuição para que Hospitais, Ipss´s, Lares, Bombeiros e Forças de intervenção fossem a nossa prioridade máxima inicial e posteriormente os comerciantes que nos fornecem os serviços essenciais, ao qual pedimos apoio ao Município para através da ADI - Associação de Desenvolvimento Integrado de Tábua e Oliveira do Hospital, com a facilidade de acesso à lista de contactos dos diversos comerciantes que fosse a nossa parceira na comunicação com os comerciantes locais.
A azáfama de pedidos multiplicou-se e a necessidade de mais produção igualmente era exigida e a produção diária não conseguia acompanhar essa necessidade, pedimos assim o apoio do Município de Tábua que detinha duas impressoras, apoio ao Grupo Aquinos que nos fez chegar uma impressora, à empresa Noesis que para além de adquirir uma impressora também nos fez chegar consumíveis para estas e à Gráfica Printacor que também adquiriu uma para nos apoiar, somando assim às iniciais 3 o total de 8 impressoras, que produziam no máximo duas viseiras por hora. Esta produção só era feita das 17h00m até às 02h00m do dia seguinte durante este tempo todo.
As publicações das entregas e agradecimentos eram feitas pelas própias associações, e demais entidades divulgadas nos nossos murais de Facebook que rapidamente criou uma onda de generosidade por parte de várias pessoas, que nos fizeram e ainda hoje estão a fazer chegar material e donativos para a produção destas mesmas viseiras, nunca nenhum de nós pensou que este movimento causasse tanto impacto e tanta empatia por parte da comunidade, o que nos sensibilizou e deu força para não parar mas sim a continuar a “Ajudar quem não pode ficar em casa!”
O movimento Maker tem trabalhado de forma autodidata, “é devido ao altruísmo e vontade de ajudar dos voluntários que temos inseridos no movimento, que vão ajudando o nosso país”.

Fomos contactados na abertura do Mercado Municipal pelo Município para apoiar com 120 viseiras que iriam ser parte integrante de um kit que iria ser distribuído a todos os vendedores daquele local. O nosso objetivo é mesmo este dotar o maior número de profissionais que garantem o nosso bem estar das diversas formas protegidos.

Temos à atual data já cerca de 2000 viseiras produzidas única e exclusivamente por nós aqui em Tábua, têm sido muitas horas que roubamos ao sofá e às nossas famílias, mas que nos reconforta ao ver que estão a ser muito bem aproveitadas por os demais profissionais a quem as distribuímos. Mas futuramente vamos poder descanso às nossas máquinas com o apoio de uma parceria feita do Movimento Maker com o SOS COVID.

Feira de São Mateus salta sobre 2020 e regressará em 2021 para a melhor edição de sempre

Viagem à Feira de São Mateus, a mais antiga da Península Ibérica ...
Viseu prepara “Plano B”, com imaginários do certame, numa mescla de eventos para a retoma económica, cultural e turística da cidade e região.

“A Feira de São Mateus de 2020 não se realizará. É uma decisão muito difícil, mas inevitável, considerando a proibição decidida pelo Governo de cancelamento de todos os festivais e eventos análogos até 30 de Setembro”, anunciou o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques.

“Compreendemos as razões da decisão do Governo. Lamentamos apenas não termos sido ouvidos. A Feira de São Mateus é o terceiro maior evento do país e o maior evento da região Centro de Portugal. Atrai desde 2016 mais de um milhão de visitantes e gera um volume de negócios superior a 80 milhões de euros”, lembrou o Presidente da Câmara.

Neste contexto, a cidade está já a preparar um “plano B” de animação para o verão deste ano, que estimule a retoma da atividade económica, cultural e turística.

“Viseu não atira a toalha ao chão. Quer continuar a ser um polo de qualidade de vida. A dinamização da restauração, hotelaria e pequeno comércio são decisivos para o ecossistema local e o emprego”, explicou Almeida Henriques. “O nosso centro histórico e os nossos parques são uma força neste contexto”.

O Presidente da Câmara avançou ainda que, muito brevemente, será apresentado o plano “VISEU INVESTE +”, com um pacote de medidas de reanimação económica local. Nesse plano estará o projeto de digitalização do comércio local e de eventos e negócios como a própria Feira de São Mateus.

As decisões resultam de uma auscultação ontem realizada aos principais parceiros e patrocinadores da Feira de São Mateus e da VISEU MARCA, onde marcaram presença marcas como o Banco SANTANDER, a ALTICE Portugal e a SUMOL+COMPAL.

“Há uma forte convergência de posições entre parceiros institucionais e patrocinadores. Contamos felizmente com uma rede de solidariedades muito consistente em torno de Viseu e da Feira de São Mateus. A confiança é um ativo muito poderoso no contexto presente”, assinalou Luís Abrantes, Presidente da Assembleia Geral.

“Fazer uma Feira de São Mateus amputada ou descaracterizada não seria opção”, afirmou por sua vez o gestor do certame e Vereador da Cultura, Jorge Sobrado. “Respeitamos a sua identidade e a reputação que alcançámos. Optámos por uma estratégia ‘Ferrero Rocher’: regressaremos na próxima época para voltar a surpreender. 2021 será a melhor edição de sempre”, sublinhou.

Para já, Município e VISEU MARCA preparam, com os principais parceiros patrocinadores da Feira, uma alternativa para o verão, onde caberá um cabaz de experiências e memórias da Feira de São Mateus. Será também uma oportunidade para a retoma de atividade de muitos dos 300 expositores do certame.

“Não vamos deixar para trás quem nos ajuda a fazer da Feira o que ela é”, sublinhou Jorge Sobrado. “Os nossos parceiros são para todas as horas”.

“Num evento com mais de 600 anos, o baú é inesgotável. A Feira não é um festival de plástico ou de pronto-a-vestir”, explicou Jorge Sobrado.

“Estamos a construir uma alternativa ‘safe & sexy’. Será uma programação sensata, com mais de 100 micro-eventos ao longo do Verão, polinucleados na cidade, onde não faltarão imaginários da Feira, mas também de outros festivais e eventos de Viseu cancelados por efeito da pandemia”, informou.

A Presidente da VISEU MARCA, Cristina Paula Gomes, realçou ainda que “Este é um momento difícil, onde precisamos de comprovar a nossa resiliência. A VISEU MARCA é uma estrutura sólida e é um ativo indispensável ao marketing territorial de toda a região. Não deixará de reinventar o seu papel nesse contexto.”

Para este “plano B”, o Município de Viseu dará especial relevo à participação do ecossistema cultural, criativo e económico local e regional.

Águeda | Obras nas zonas industriais em curso

Zonas industriais estão a ser intervencionadas.
Está a ser realizada a infraestruturação das zonas industriais com as condições necessárias para que as empresas desenvolvam as suas atividades.

A Câmara de Águeda tem em curso um conjunto de obras de infraestruturação de zonas industriais, no sentido de dotar estas áreas com as condições necessárias para que, por um lado, as empresas já existentes tenham as condições apropriadas ao desenvolvimento profícuo das suas atividades e, por outro, possa atrair novas empresas ao Concelho. 

Neste momento, está em curso a pavimentação da Zona Industrial do Covão, em Valongo do Vouga, um investimento que tem como objetivo tornar os acessos àquela área empresarial, que estavam bastante degradados, o mais facilitada e segura. Para tal, estão a ser colocadas duas camadas de betuminoso, para além de toda a infraestuturação de águas pluviais. 

Nesta linha de atuação, a Câmara Municipal de Águeda procedeu, esta semana, à consignação da construção do acesso ao Parque Empresarial do Casarão, uma obra que representa um investimento de 527.400 euros (acrescidos de IVA) e que deverá arrancar “muito em breve”. 

Esta é uma preocupação do Executivo aguedense no sentido de cuidar das zonas industriais do concelho, investindo e garantindo que as empresas tenham todas as condições para desenvolver a sua atividade e superar o atual momento, para alguns de alguma incerteza. 

“Em fases críticas é que se apuram os vencedores e Águeda é constituída por empresas ganhadoras”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, confiante de que o desafio que se coloca às empresas, hoje, seja ultrapassado e a economia aguedense fique ainda mais forte.

Cantanhede | Apoios no combate à Pandemia


Câmara agradece doações de empresas e particulares e

 investe mais de 200 mil euros em material


O executivo da Câmara Municipal de Cantanhede, depois do levantamento do Estado de Emergência, fez um agradecimento público a todas as empresas e particulares que têm manifestado apoio constante no combate à Covid-19, seja na cedência de transportes ou até na entrega de bens essenciais. A autarquia, por seu lado, investiu mais de 200 mil euros em material de proteção individual.
Nunca é demais agradecer às juntas de freguesia, empresas e particulares que manifestaram o seu apoio, porque todos juntos continuamos a ser mais fortes no combate a esta Pandemia que mudou as nossas vidas”, afirmou a presidente da edilidade, Helena Teodósio, acrescentando que “continuamos a pedir a todos os cidadãos que sejam responsáveis agora que tentamos voltar à normalidade, para que o Governo não tenha de recuar em algumas medidas de desconfinamento que já estão a ser utilizadas no terreno”.

Assim, os agradecimentos da autarquia foram feitos a:
- Hovione FarmaCiência AS
- Eixorientador, lda
- Júlia Duarte & Filhos
- Padaria 5 de Outubro
- Loja dos Sabores – Talhos Cruz & Filhos, lda
- Measindot Cup Sepins
- Lactogal
- Lions Clube de Cantanhede
- Ventiplast
- Morais & Eventos
- Mundo Molduras
- Ekolor
- Urba Bike Team
- Imobiliária Nova Central
- Oli - Sistemas Sanitários SA
- Gira Sol - Associação de Desenvolvimento de Febres
- APPACDM - Quinta da Fonte Quente
- Arcada Hotel
- Burgo Tertúlia, Lda
- PRODESCO
- Ançã Futebol Clube
- Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede
- Tinturaria – Lavandaria Vieira
- FRUTI TAIPINA
- GNR - Comando Territorial de Coimbra e Destacamento Territorial de Cantanhede
- Unidade Especial de Proteção e Socorro da GNR

Recorde-se que a Câmara Municipal de Cantanhede investiu mais de 200 mil euros na aquisição do seguinte material de proteção individual, que distribuiu por todas as IPSS’s do concelho, Hospital do Arcebispo João Crisóstomo (Cantanhede), Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, Bombeiros Voluntários, GNR e corpo de pessoal da autarquia:
- 69600 máscaras
- 32470 livras de nitrilo e latex descartáveis
- 7790 batas descartáveis impermeáveis
- 3000 fato integral, com capuz, de abertura traseira, descartável e impermeável
- 684 óculos de proteção individual com proteção lateral
- 5000 toucas descartáveis em polipropileno
- 1500 sobrebotas descartáveis polietileno
- 2000 Testes Covid 19.

Áustria anuncia resultados encorajadores em tratamentos com plasma

A Áustria anunciou a cura de mais três doentes submetidos a transfusões de plasma sanguíneo de pacientes recuperados da Covid-19, um tratamento que está a ser testado em vários países.
A Áustria anunciou esta quinta-feira a cura de mais três doentes submetidos a transfusões de plasma sanguíneo de pacientes recuperados da Covid-19, um tratamento que está a ser testado em vários países.
Três pacientes tratados com o chamado “plasma convalescente” no hospital de Graz, no sul da Áustria, recuperaram da doença, anunciou um infeciologista deste estabelecimento de saúde, Robert Krause, em conferência de imprensa. O especialista precisou que esta terapia é “uma opção para doentes triados, que não é transferível” para todos os doentes.
No total, 20 pessoas foram tratadas na Áustria com plasma sanguíneo. Apesar da recuperação dos doentes, têm sido observados efeitos secundários, que exigem um melhor conhecimento da eficácia desta terapia.
A Cruz Vermelha austríaca lançou esta quinta-feira um apelo aos doadores de plasma para que esta terapia, ainda experimental, possa ser testada de forma mais alargada.
Até ao momento, foram feitas cerca de 200 doações de plasma na Áustria. O plasma é obtido por um processo, designado aférese, que separa os diferentes componentes do sangue.
O uso de plasma para tratar doentes de Covid-19 foi autorizado em países como França, Suíça, Estados Unidos e China e é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em Portugal, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) anunciou a 1 de maio que arrancam este mês ensaios clínicos com plasma de sangue de doentes recuperados da Covid-19 em 10 unidades distribuídas pelo país.
“Durante o mês de maio proceder-se-á ao recrutamento voluntário de doentes convalescentes e à sensibilização dos mesmos através dos médicos assistentes”, esclareceu Maria Antónia Escoval, a presidente do IPST, acrescentando que “em simultâneo, um grupo de trabalho, no âmbito do Ministério da Saúde, definirá os critérios mínimos de inclusão e exclusão dos doentes para entrarem em ensaios clínicos”.
O novo coronavírus, SARS-CoV-2, já infetou 3,7 milhões de pessoas em todo o mundo, 263 mil das quais morreram, segundo um balanço da AFP.
A Europa é a região do mundo mais atingida pela pandemia, com mais de 150 mil mortos em 1,6 milhões de casos.
Fonte: Observador

Cientistas intrigados com a enorme quantidade de mutações do coronavírus

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Reino Unido descobriram, até agora, centenas de mutações do coronavírus que causa Covid-19. Mas o que isso significa?

Não sabemos

Os cientistas estão totalmente intrigados.

Vírus mutam. Isso é “normal”.
No entanto, pelo menos no que diz respeito ao novo vírus, ainda não sabemos como suas mutações afetam coisas como a transmissão da doença entre a população, a gravidade dos sintomas ou uma vacina em potencial.

Sem pânico

Um estudo da Universidade College London (Reino Unido) identificou nada menos do que 198 mutações recorrentes do vírus. Isso não significa nada tenebroso, no entanto.
“Mutações em si não são coisas ruins e não há nada que sugira que o SARS-CoV-2 esteja mutando mais rápido ou mais devagar do que o esperado. Até agora, não podemos dizer se o SARS-CoV-2 está se tornando mais ou menos letal e contagioso”, disse François Balloux, um dos autores da pesquisa, à BBC.

Perigos em potencial

Um estudo preliminar conduzido por pesquisadores do Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México, EUA, sugeriu que uma mutação em particular, a D614G, está se tornando dominante e poderia tornar a Covid-19 mais infecciosa.
Os cientistas americanos têm acompanhado as mudanças na forma do “spike” do vírus através de um banco de dados chamado “Global Initiative on Sharing All Influenza Data” (GISAID). O “spike” é uma proteína do vírus que o torna capaz de se ligar à membrana celular de um hospedeiro.
Eles observaram que algo sobre essa mutação específica parecia fazer a doença se espalhar mais rapidamente, embora as consequências dessas mudanças ainda não estejam claras.
Por exemplo, a equipe analisou pacientes de Sheffield, no Reino Unido, e, enquanto os infectados com essa mutação pareciam ter quantidades maiores do vírus em suas amostras, não havia evidências de que esses pacientes ficaram mais doentes do que o normal ou passaram mais tempo no hospital.

Acompanhando a situação de perto

Outro estudo da Universidade de Glasgow (Reino Unido) afirmou que as mutações observadas não equivalem a diferentes cepas do vírus.
A equipe concluiu que apenas uma está circulando atualmente.
Dito isto, monitorar mudanças à estrutura do vírus é importante, principalmente no contexto do desenvolvimento de vacinas.
Por exemplo, o vírus da gripe muda tanto que a vacina contra a gripe precisa ser ajustada todo ano para lidar eficazmente com as diferentes cepas em circulação.

Analisar, analisar e analisar

Muitas vacinas atualmente em desenvolvimento para a Covid-19 têm como alvo os distintos “spikes” do vírus.
Se eles estiverem mudando, uma vacina desenvolvida dessa maneira poderia se tornar menos eficaz.
Mas isso é, por ora, puramente teórico. Os cientistas ainda não possuem informação suficiente para saber o que todas as mudanças ao genoma do vírus significam.
Analisar um grande número de genomas seria, assim, valiosíssimo para o combate à Covid-19 – ainda que o conhecimento que eles forneçam seja de certa forma limitado.

hypescience
[BBC]

Covid-19: bares e restaurantes de Aveiro com mais esplanadas sem pagar taxas

Covid-19: bares e restaurantes de Aveiro com mais esplanadas sem ...
Os bares e restaurantes do concelho deverão reabrir portas no dia 18.
A Câmara de Aveiro decidiu aumentar as áreas das esplanadas para garantir maior segurança, “onde for possível” e se for a vontade dos comerciantes, sem cobrar qualquer taxa, revelou nesta quinta-feira fonte municipal à Lusa.
Os bares e restaurantes do concelho deverão reabrir portas no dia 18 e, de acordo com a mesma fonte, a câmara “já está, há vários dias, com muitas interacções com os comerciantes, tendo em vista a preparação das suas reaberturas”. “Não iremos também cobrar qualquer tipo de taxa às esplanadas em espaço público, mesmo considerando esse possível aumento da sua área”, esclareceu ainda.
A medida consta da segunda fase do Programa de Acção de Apoio à Actividade Social e Económica/Operação Anti-covid-19, criado pelo município.
Foi decidido pela autarquia a “isenção e/ou devolução dos valores já pagos pelos estabelecimentos comerciais, de taxas municipais referentes à ocupação de espaço público com esplanadas, durante os meses de Março a Junho 2020”.
No âmbito das medidas da fase 2 do Programa, a câmara aprovou ainda “a isenção e/ou devolução dos valores já pagos pelos estabelecimentos comerciais, de taxas municipais referentes à ocupação do espaço aéreo e espaço público com toldos, reclamos, cavaletes, suportes publicitários, expositores, vitrinas e similares, durante os meses de Março a Junho de 2020”.
Lusa

Negócios da China camuflados em plano comunista

Para proteger as cruzes de suas igrejas, católicos de Zengshan colocam grandes pedras em frente aos portões principais das mesmas, para que os veículos da ditadura comunista não consigam aproximar-se.

Por Nelson R. Fragelli

Diante dos riscos da epidemia chinesa, o povo brasileiro vem se mantendo calmo e ordeiro, ao contrário de certa mídia e de muitos políticos, que se agitam e espalham o medo.

Em parte considerável dos homens públicos, o interesse próprio vem prevalecendo sobre a saúde da população, em particular da mais pobre. Como consequência, o desprestígio da classe político-partidária e da mídia não surpreende mais. Até mesmo falsificações de informações médicas e estatísticas hospitalares, divulgadas por órgãos oficiais, dão prioridade à politicagem, ao invés do combate ao vírus.

As ameaças externas, feitas a qualquer povo, sempre constituíram momentos de união nacional. Disputas internas eram temporariamente suspensas, enquanto governantes e governados uniam seus esforços para enfrentar as adversidades. Nos presentes dias, contudo, parte da mídia e velhacas facções políticas escarnecem dessa ingente necessidade; e, como verdadeiros sucessores de Calabar, estendem a mão ao inimigo externo, enquanto nos dignos brasileiros a sensatez paira acima dessa ignomínia. Por enquanto o fazem com pesar e contrariedade, que não tardará a se transformar em indignação incontenível.

O inimigo externo
O inimigo responsável pela disseminação do coronavírus — a China — vem manipulando a evolução da pandemia visando auferir vantagens econômicas e políticas, tanto internas quanto externas. No que diz respeito ao Brasil, os títeres da administração de Pequim têm procurado, com seu vírus e seu capital, tirar o maior proveito possível da situação criada. Movem-se desinibidamente nos corredores governamentais de alguns estados brasileiros, assinando contratos, vendendo e comprando, tornando-se inclusive participantes na gestão de empresas nacionais. “Aproveitar de tudo e de todos” — é assim que entendem e vão pondo em prática a expressão “negócio da China”.

Fiel à ideologia totalitária, com avidez de poder, a China vem manobrando para impor ao Brasil seu sistema de governo ditatorial, praticado desde os dias sombrios de Mao Tsé-Tung [foto acima]. Esse seria o “novo mundo” anunciado por futurólogos e filósofos políticos, cujos livros se multiplicam no mercado; segundo os quais as sociedades não serão mais as mesmas depois do vírus. Terão sido substituídas pelo “mundo chinês” — sem liberdade, e sobretudo sem fé — muito pior, portanto, do que o vírus atual e ainda outros que poderão surgir.

Perseguições à Igreja
Há tempos a China vem movendo impiedosa perseguição à Igreja Católica, herança das odiosas atrocidades comunistas praticadas atrás da “cortina de ferro”, na extinta União Soviética. Igrejas são demolidas, cruzes abatidas, sacerdotes e bispos encarcerados. Recentemente a cidade de Wenzhou, na província de Zhejiang, foi atingida por múltiplas destruições de edifícios religiosos. Não por acaso, pois Wenzhou era denominada a Jerusalém da China, precisamente em razão do número e beleza de suas igrejas. A partir de 2016, ali foram atacadas nada menos que 64 igrejas, e em alguns casos foram arrancadas apenas as cruzes no alto dos campanários. Mas, ao contrário do desejado, as perseguições não fazem senão aumentar o número de conversões, um dos principais temores do despótico e “sorridente” Xi Jinping [foto abaixo].

Não apenas fé faz tremer os autocratas, ditadores do Partido Comunista Chinês (PCC), que são especialmente autoritários e rigorosos quando se trata de reprimir as críticas à corrupção do governo. Basta ver sua impiedosa reação à sistemática e crescente oposição ao caudilhismo de Pequim, que em Hong Kong a população chinesa sustenta.

Programa a ser implantado no mundo
O PCC, segundo dita o catecismo comunista, deseja exportar para o mundo inteiro esse mesmo modelo de subserviência ao Estado. Nos países que pretende conquistar, conta com o apoio dos respectivos partidos comunistas e de esquerda; dos quintas-colunas e inocentes úteis, presentes nos mais diversos setores; dos grandes meios de comunicação social; e até mesmo de membros do clero progressista, sequazes da Teologia da Libertação. O Brasil, por sua extensão e riqueza, é especialmente cobiçado. Mas, na sua maior profundidade, a sanha dessas forças para tentar derrubar o atual governo anticomunista é devida à nossa tradição católica.

O toque sinistro de numerosas tubas midiáticas, que apregoam esse “novo mundo”, elogia dissimuladamente a entrada em cena desse “estilo chinês” de governo. Estilo que nada tem de novo, pois já foi enaltecido e praticado pelos utopistas anticristãos e comunistas de séculos passados: “Um mundo em cujo seio as pátrias unificadas numa República Universal não sejam senão denominações geográficas; um mundo sem desigualdades sociais nem econômicas, dirigido pela ciência e pela técnica, pela propaganda e pela psicologia, para realizar, sem o sobrenatural, a felicidade definitiva do homem — eis a utopia para a qual a Revolução nos vai encaminhando” (Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, parte I, cap. XI, 3).

Sob a máscara acobertadora do coronavírus (cuja epidemia foi denominada covid-19), mostra suas garras uma imensa transformação ideológica com forte aceno autoritário, valendo-se da oportunidade que se apresenta num ambiente de pânico. E desde já manuseia a espionagem eletrônica, a exemplo da que foi determinada em abril pelo governo de São Paulo: cada celular será rastreado a fim de controlar agrupamentos, e até mesmo simples reuniões de família.

Ocorrerá à China fazer entre nós o monitoramento de tal sistema espião? Experiência não lhe falta, pois há anos o pratica. E não parece sem propósito que ela se empenhe tanto para instalar a tecnologia 5G. Tal intromissão no cotidiano das pessoas tem tudo para estender-se velozmente a um controle mais amplo de movimentos, colocando nas mãos da autoridade central um poder nunca antes exercido — o de manipular a informação, difundir estatísticas e compor notícias geradoras de disposições psicológicas.

Embora com aparências de science fiction, assim se vão instalando de fato no Brasil delírios ditatoriais e escravagistas, como no primitivo e “inocente” big brother imaginado por George Orwell no seu livro 1984. Foi graças a esse supercontrole que a China escondeu, pelo menos desde novembro de 2019, o surgimento desse vírus devastador. E agora, implantados a morte e o pânico, eis que ela assume no panorama sua “missão” de se imiscuir profundamente na vida de cada povo e de cada pessoa. Este é, provavelmente, o momento esperado e oportuno.

É evidente que Pequim almeja o pior para todo o mundo ocidental, ou seja, a submissão ao seu regime comunista. Se os germes desse regime prosseguissem livremente seu desenvolvimento entre nós, como vinha ocorrendo desde a ascensão de Fernando Henrique Cardoso em 1995 (retraídos e parcialmente contidos a partir de 2013, quando manifestações multitudinárias contra o comunismo e a corrupção puseram fim à governança do PT), hoje poderíamos estar esmagados e gemendo sob o tacão chinês.
Há anos a China vem aperfeiçoando mecanismos de vigilância e dispositivos de controle de seus habitantes. No Ocidente já se fala em adotar o sistema chinês em seus respectivos países. Sob a máscara acobertadora do coronavírus os governos mostram as garras de uma imensa transformação ideológica com forte acento autoritário.

Irresponsabilidade culposa da China
Segundo o Prof. Luc Montagnier, prêmio Nobel de Medicina em 2008, a partir de um modelo inicial, podendo ter sua origem em morcegos, o coronavírus passou por manipulação de laboratório em Wuhan.

A covid-19 foi detectada em novembro do ano passado na cidade chinesa de Wuhan. Na feira de animais local, em dezembro, consta que um feirante fora identificado como seu portador. A notícia circulou, as famílias se amedrontaram, escolas se alarmaram. Mas o PCC não quer a circulação dessas notícias, e estabeleceu a censura das comunicações pela internet, pois a propagação de uma epidemia seria enorme fonte de desprestígio para o governo central.

As informações difundidas pela mídia sobre esse vírus parecem não ter limites. Sua propagação, modos de contê-la, o número de suas vítimas, eventuais remédios e vacinas circulam em avalanches. É preciso grande esforço de discernimento a fim de ponderá-las. Entre elas é preciso assinalar as declarações do Prof. Luc Montagnier [foto acima]. A descoberta do retrovírus causador da AIDS valeu-lhe em 2008 o prêmio Nobel de Medicina. Esse virologista francês fala, portanto, com conhecimento de causa. Segundo ele, a partir de um modelo inicial, podendo ter sua origem em morcegos, o coronavírus passou por manipulação de laboratório em Wuhan. Entretanto, o renomado professor não levanta hipóteses sobre a finalidade de tal manipulação.

No início de janeiro deste ano o perigo foi denunciado por oito médicos, entre os quais o Dr. Li Wenliang, que morreria infeccionado pouco depois. Todos eles foram imediatamente presos. Além de a Comissão Nacional Chinesa proibir qualquer publicação a respeito, o médico responsável, Dr. Wang Guangfa, afirmou que a doença estava sob controle e não passava de “leve pneumonia”. No dia 6 de janeiro já não se sabia o paradeiro do advogado Chen Qiushi, que havia difundido pela internet imagens dos superlotados e ineficientes hospitais de Wuhan.

Em meados do mês a epidemia não podia mais ser escondida, e forças policiais continuavam proibindo o acesso às informações, mantendo os jornalistas longe dos hospitais. O governo comunista cometeu então a irresponsabilidade criminosa de distribuir 200 mil convites para um banquete em Wuhan, comemorativo da entrada do ano novo lunar. Terminado o banquete, milhares de convivas regressaram aos seus respectivos lugares. O número de infecções foi tal, que Wuhan precisou ser isolada.

Xi Jinping ordenou pessoalmente a intensificação da censura na internet. A mesma ordem foi renovada em 15 de fevereiro. Delações passaram a ser pagas pelo governo. O Prof. Xu Zhangrun foi colocado em prisão domiciliar, por ter dado um parecer sobre a situação, no qual concluía que “a epidemia revela o cerne podre do regime chinês”. Simultaneamente à expulsão de jornalistas estrangeiros, o Departamento de Propaganda do Estado lançou comunicado louvando “a liderança extraordinária de Xi Jinping, característica dos chefes grandes e poderosos”.

Como essa desacreditada bajulação não moveu ninguém, o Ministério do Exterior acusou soldados norte-americanos de levar o vírus à China. O diário “Global Times”, órgão do PCC, cometeu em 22 de março a desfaçatez de negar que o vírus tenha se originado na China.

A agência de notícias “Asia News” noticiou o desaparecimento da Dra. Ai Fen, que em 30 de dezembro havia denunciado o surgimento do vírus. Há uma longa lista de desaparecidos, por terem criticado a inépcia do governo. Foi o caso do estudante Zhang Wenbin, da cidade de Shandong, que ousou queixar-se do “grande e poderoso chefe”. Ele foi preso “por perturbar a ordem pública”, e depois sumiu. Análogo destino tiveram numerosos intelectuais — como Xu Zhiyong defensor dos direitos humanos, Xu Zhangrun e He Weifang —, cujo “crime” foi o de inculpar o governo pela difusão da epidemia. A polícia política deu sumiço aos que viram e denunciaram o mal, impedindo-os assim de evitar a morte de incontáveis pessoas mundo afora.

Segundo declaração do Cardeal Charles Bo, Arcebispo de Yangon (no Myanmar, país fronteiriço com a China), o governo do PCC cerceou as notícias, censurou a internet, silenciou os denunciantes, aumentou a repressão. Querendo esconder sua vergonha, escondeu o mal; e quando o mal foi tardiamente revelado, os comunistas rejeitaram ajuda estrangeira. O governo chinês tornou-se assim responsável pela morte ou empobrecimento de milhões de pessoas em todo o mundo. Quantos pobres são hoje reduzidos à miséria, por terem cessado o trabalho ou mesmo perdido o emprego em razão dessas quarentenas?

Poltrões do Ocidente
Protegidas por trajes especiais, cientistas chinesas trabalham num avançado laboratório em Wuhan. Enquanto isso, cresce no Ocidente a desconfiança de que o coronavírus possa ter surgido de uma mutação proposital ordenada pelo regime comunista chinês.

Sessenta anos atrás, Plinio Corrêa de Oliveira advertia: “A China vai lentamente começando a intimidar e imobilizar os poltrões do Ocidente. A Rússia, cada vez mais, agrada, ilude e atrai os tolos. Uns e outros, poltrões e tolos, tendem a recuar, transigir, conciliar a todo custo. E, francamente, quando alguém tem de seu lado todos os tolos e todos os poltrões, pode jactar-se de dispor de uma esplêndida maioria” (A Revolução em 1960 – Catolicismo, janeiro/1960).
A indústria chinesa, movida pela tecnologia ocidental, começou a produzir e vender, a expensas do próprio Ocidente. Esse enriquecimento inicial resultou do trabalho escravo de uma população submissa. E o Ocidente, jactando-se ufano de suas liberdades, prestou-se a essa vergonha.

A “revolução cultural” de Mao Tsé-Tung se gabava então de manter a China como país campestre, sem maquinaria nem indústria. Depois, manipulada por outras mãos e movida pela tecnologia ocidental, ela começou a produzir e vender, a expensas do Ocidente. Esse enriquecimento inicial resultava do trabalho escravo de uma população submissa. E o Ocidente, jactando-se ufano de suas liberdades, prestava-se a essa vergonha. Esse esforço dos poltrões e dos tolos, enriquecendo o despotismo, marcou o início do sabujismo ocidental. Mas sabujos, tolos e poltrões tinham verdadeira avidez em submeter-se ao “tigre oriental”.

A atual epidemia é certamente um momento de reflexão. Dúvidas despontam por todos os lugares. Antagonismos saltam aos olhos. A perspicácia de nosso povo começa a ver as reais intenções escondidas além da cortina de bambu, e aos poucos se esvanece o ópio chinês, dando lugar a indagações: vale a pena negociar com um governo que mente? É sensato aliar-se à falta de escrúpulos?

O momento pede reflexão. Muita reflexão…

ABIM

Dois meses depois do primeiro caso de covid-19, o Hospital São João vai retomando a “normalidade” com novas rotinas

Agora estamos a chamar doentes". Dois meses depois do primeiro ...
Circuitos separados, uma unidade de recobro "devolvida" ao bloco operatório central e o recuo da triagem de urgência criada para doentes covid-19 são algumas das mudanças que marcam o "regresso à normalidade" no Hospital de São João (HSJ), Porto.
Mais de dois meses depois do primeiro caso covid-19 ter sido detetado em Portugal, na região Norte, até quarta-feira o Hospital de São João tinha realizado 33.601 testes ao novo coronavírus. Mas a normalidade é para regressar e, naquele dia, uma das 12 salas cirúrgicas recebeu um doente que precisava de fazer uma cirurgia de transposição de nervo para que a mão direita ganhasse mais mobilidade.
“De forma simples, trata-se de desfazer aderências dos tecidos à volta dos nervos”, explicou à agência Lusa a diretora do Bloco Operatório Central (BOC), Susana Vargas, à porta de uma sala de cirurgia que agora começa a receber “outro tipo de doentes que não só os doentes prioritários”.
A responsável por um serviço que conta com 74 enfermeiros e 27 assistentes operacionais chegou a ter, desde março, “apenas um quinto da capacidade total de meios”, portanto, “agora, para chegar à capacidade total”, as contas são simples: “Temos de fazer cinco vezes mais”, sintetizou.
Susana Vargas garante que o pico da pandemia nunca fez parar o bloco operatório do hospital, porque “os doentes oncológicos muito prioritários” continuaram a ser operados, mas admite que “o movimento operatório estava reduzido ao estritamente essencial” e que “só agora começou a haver margem de manobra para chamar outro tipo de doentes, também eles prioritários e em lista de espera”.
“Agora estamos a chamar doentes, alguns deles também oncológicos, mas que tinham uma janela de terapêutica mais longa, o que permitia esperar mais algum tempo, e os doentes não oncológicos, mas que pela sua patologia estão a sofrer. Mas há doentes que têm medo da doença [do novo coronavírus] e recusam. O que lhes dizemos é que devem vir, devem aproveitar a oportunidade. Nós não sabemos como é que vai evoluir novamente a epidemia e nós não os chamaríamos se não considerássemos que temos todas as condições de segurança para operar”, refere a diretora do BOC.
A recusa de doentes em voltar ao hospital é transversal a outros serviços. Xavier Barreto, diretor do Centro de Ambulatório, sabe que têm ocorrido faltas a consultas e tratamentos. E Cristina Marujo, diretora do Serviço de Urgência (SU), tem registado cerca de menos 100 doentes por dia face a período igual em 2019, ano pré-pandemia em que a média diária foi de 460.
“Espero que seja por a mensagem [de que devem primeiro recorrer aos cuidados de saúde primários] já estar a passar. É possível que ainda exista receio dos circuitos, mas prefiro, acredito que não. As pessoas, apesar de tudo, perceberam que as coisas funcionaram bem e estão a funcionar bem”, afirmou à Lusa.
Para a diretora do SU, a covid-19 veio “mostrar que não é possível manter serviços de urgência apinhados, seja no HSJ seja em qualquer lado”. Cristina Marujo alerta que, não sendo possível redimensionar as áreas dos hospitais com obras em todas as instituições e existindo escassez de profissionais, “tem de ser a própria população a perceber que aos hospitais de fim de linha só deve recorrer quem tenha queixas graves”.
Por esta razão, Cristina Marujo usa a expressão regresso a uma “normalidade positiva”, a uma “normalidade” que reflete a aprendizagem e adaptação que a pandemia está a gerar quer nos hospitais, quer na sociedade.
É esta mesma aprendizagem e adaptação que leva Susana Vargas a admitir que, no futuro, as infeções hospitalares podem diminuir graças às novas rotinas de higienização de mãos e de uso de equipamentos de proteção individual.
O BOC do HSJ tem esta semana 145 cirurgias agendadas para seis salas. Para a semana abre mais uma. No mês de abril, até agora o mais crítico da pandemia, foram operados, em média, três doentes por sala por dia e estiveram apenas três salas abertas.
“É verdade que não se operava porque os enfermeiros estavam fora daqui. Os enfermeiros que trabalham num bloco operatório são altamente diferenciados, são instrumentistas, enfermeiros de anestesia, enfermeiros habituados a lidar com doente crítico e, portanto, não requerem muito tempo de integração em outros serviços. Mas também só se operava o estritamente necessário. O internamento estava condicionado”, analisa.
Condicionada esteve também uma sala de recobro, separada do BOC por um corredor onde ainda permanecem no chão fitas – verde de “zona limpa” ou “não covid” e amarela de “zona suja” ou “covid -, que foi transformada em unidade de cuidados intensivos para doentes infetados com o novo coronavírus.
Devolvida à função de unidade pós-anestésica, a sala regressou à missão original com três novos ventiladores, um grande pormenor positivo que emerge de uma realidade negativa que é a pandemia.
Já na urgência, o pormenor positivo atual é a média de doentes que nos últimos dias tem chegado com suspeita covid-19: cinco ou seis dezenas por dia, em comparação com as cerca de três centenas que chegavam no período de pico.
“Ainda é um número significativo, mas é um número gerível. Se voltar a crescer temos de reformular e a triagem volta a ser feita à frente. Doentes potencialmente positivos [covid-19] não chegavam sequer a este setor mais tradicional da urgência”, descreve Cristina Marujo.
Em causa está a “triagem avançada” que foi “para já” desmobilizada e que consistia na presença de um enfermeiro a montante do SU que falava com todas as pessoas que se dirigiam ao hospital, separava todos os carros e todas as ambulâncias e orientava imediatamente os doentes para as áreas respetivas de atendimento.
Essa desmobilização resulta da diminuição dos números covid-19 e da necessidade de alocar recursos humanos a áreas onde, na tal retoma à “normalidade positiva”, são mais necessários.
Paralelamente aos circuitos diferenciados e às medidas obrigatórias, como o uso obrigatório de máscara ou a higienização de mãos, no hospital agora são testados à covid-19 “todos os doentes que vão para internamento, seja médico ou cirúrgico”, frisou Xavier Barreto.
“E só seguem para internamento na sequência do resultado para garantirmos que é um doente negativo ou que é inserido na estratégia covid”, concluiu.
Lusa / Madremedia