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referentes às actividades da ADASCA que podem ser visionados, clicando no link,
e deixar que passe o Spot publicitário. Dai 24 de Agosto, entre as 9 e as 13
horas, vai decorrer uma Colheita de Sangue no Posto Fixo da ADASCA.
O último é o
nº. 6 gravado junto da Estação Velha de Aveiro.
Olá!
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A vida lhe tornou difícil e desafiador seguir o que você deseja seguir?
Siga assim mesmo.
Você terá que trabalhar muito para conseguir o que você deseja conseguir?
Então comece agora, agora mesmo, a separar uns poucos minutos todos os dias,
todas as semanas para trabalhar no que lhe importa, pois o tempo passa e suas
ações contam muito.
Parece impossível?
Para toda história de sucesso fácil há muitas mais de sucesso vindo da
perseverança, crença em si mesmo e continuidade, apesar do que os outros dizem,
apesar do medo, apesar da dúvida, principalmente quanto a si mesmo.
Leia a respeito da vida das pessoas que realizaram seus sonhos e você
descobrirá que há histórias de pessoas que perseveraram, que se recusaram a
desistir, apesar de que obstáculos constantemente surgissem em seus caminhos.
E, claro, há histórias de casualidade, tal como a escolha no último minuto à
qual todos eram contra e que acabou se tornando o grande lance.
Normalmente esse é aquele momento em que você está em jogo e que pode liberar o
que o mundo está esperando e que recompensará você.
Então continue.
Persevere.
Não desista.
Gastar tempo em tumulto emocional e preocupação não lhe dá nada.
Gastar tempo explorando novos panoramas é de extrema valia, sejam eles panoramas
interiores do seu coração e da sua alma ou um território inexplorado de seus
talentos latentes.
Você tem tudo.
Está tudo lá, todo o talento, todo o conhecimento, toda a capacidade que você
precisa para levar a sua vida em direção de seus sonhos.
Respire profundamente e eleve-se ao seu espírito, agora mesmo e pergunte o que
você poderia fazer hoje para aproximar um pouquinho mais a sua vida do que
realmente interessa.
Peça agora, ouça com o seu coração e então aja corajosa e comprometidamente.
Cool Tabs ofrece a través de su servicio Page Performance estadísticas e informes para los perfiles, geotags y hashtags de Instagram propios y de la competencia. La plataforma amplía su servicio de analítica en esta red social, ofreciendo reportes detallados de geotags(ubicaciones) y de hashtags. La idea es que cualquier marca o negocio pueda conocer su rango de influencia, analizando los geotags correspondientes a sus establecimientos o tiendas y los hashtags utilizados en sus campañas o eventos.
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Gaspar Castelo Branco era diretor dos Serviços Prisionais em 1986, ano em que foi assassinado pelas FP 25 de abril. Condecoração chega 30 anos depois e teve lugar hoje numa cerimónia privada.
O ministro da Saúde demitiu o presidente do INEM que estava suspenso desde outubro na sequência de um processo disciplinar da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.
A discussão sobre a legalização da prática da eutanásia está novamente em cima da mesa. A Associação de Médicos Católicos Portugueses está entre aqueles que se mostram contra.
O acesso ao portal E-Fatura esteve dificultado durante a madrugada e a manhã, pelo que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais decidiu prolongar o prazo, que terminava hoje.
Instabilidade nos mercados financeiros e quebra dos preços do petróleo. Se algum destes dois fatores levar ao resvalar das expectativas de inflação, Mario Draghi diz que haverá mais estímulos.
Arranque de semana positivo para as bolsas. Portugal beneficia do maior apetite pelo risco e da tranquilidade da agência DBRS. Commerzbank fala em "alívio frágil" e Morgan Stanley recomenda cautela.
Um referendo na Catalunha, a reformulação das estruturas do Estado, a reposição dos direitos sociais e a luta contra a corrupção marcam o documento. Investidura de Sánchez começa a 2 de março.
Fevereiro de 2011. Última emissão longa do governo Sócrates. Um analista lembra que foi arrancada "a ferros" para "adiar o inevitável" – a ajuda da troika. A 6,4%, custou ao país mil milhões em juros.
Serviços da Assembleia da República queixaram-se a Ferro Rodrigues por terem apenas 4 dias úteis para redigir OE quando o prazo regimental é de 10 dias. Calendário é apertado mas é para manter.
O Ministério da Economia garante que não estão previstas mais medidas, nem que esteja a ser pensado um corte de um subsídio, seja o de Natal ou o de férias.
Um homem de 24 anos morreu afogado numa lagoa existente numa pedreira em Óbidos, no distrito de Leiria, quando estava a trabalhar, disse à Lusa fonte dos bombeiros.
Ou o ministro da educação não planeia cumprir o seu orçamento, ou não planeia cumprir as suas promessas. Seja uma ou seja outra, o OE2016 para o ensino básico e secundário parece não bater certo.
Gostava de morrer quando morrer. Receio dar ordens à morte. E se ela se enganar? E se eu me enganar? E se me faltar tempo?E se cortando a relação com todos ainda me faltar dizer alguma coisa a alguém?
A esquerda tem tendência a confundir o ideal com o real, mas António Costa vai mais longe ao construir uma espécie de realidade paralela onde o OE 2016 faz sentido. Mesmo após as 46 páginas de errata.
A mesmice é isto: chamar-se em 2018 tempo novo ao que em 2011 nos levou à falência. Só a mesmice permite a António Costa falar como se apenas contasse com a com a sua esperteza.
Não é por acaso que António Costa diz que os mercados são “lixo”. A única estratégia genuína do PS em relação à iniciativa privada é tentar de alguma maneira submetê-la ao controlo do Estado.
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Em causa está a actuação do dirigente no transporte de uma doente do Hospital de Cascais para Abrantes num helicóptero do instituto.
O ministro da Saúde decidiu demitir Paulo Campos da presidência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Adalberto Campos Fernandes "homologou a proposta de cessação de comissão de serviço", na sequência de uma recomendação do "relatório final do processo disciplinar instruído pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde" (IGAS) ao dirigente, esclarece uma nota da tutela.
Apesar disso, na mesma nota, o Ministério da Saúde "reitera a confiança na instituição INEM, sublinhando o elevado profissionalismo dos seus trabalhadores e a qualidade do seu desempenho operacional".
A IGAS investigou a actuação de Paulo Campos na alegada interferência que este terá tido no transporte de uma doente, em helicóptero do INEM, do Hospital de Cascais para o de Abrantes. Segundo a agência Lusa, Paulo Campos foi informado da decisão nesta segunda-feira através de Adalberto Campos Fernandes.
Luís Meira, designado em regime de substituição com efeitos a 16 de Outubro de 2015, "manter-se-á em funções até à conclusão do procedimento concursal que será aberto oportunamente", esclarece a nota de Adalberto Campos Fernandes.
Paulo Campos estava suspenso de funções desde Outubro, enquanto decorria o processo disciplinar que lhe foi instaurado pelo então ministro da Saúde, Paulo Macedo, e que implicava a suspensão temporária de funções. O processo foi aberto pelo anterior ministro da Saúde na sequência de recomendações da IGAS, que concluiu que a sua actuação foi ilegal e contrária ao interesse público no caso do accionamento de um helicóptero para transporte de uma doente.
Numa nota à comunicação social divulgada na altura, Paulo Campos saudou "a tomada de uma decisão, ao fim de largos meses de invenções, desinformações, especulações e fugas de informação que apenas visaram este resultado" e assegurou que "todo este processo radica numa mentira ignóbil, como a seu tempo ficará provado”.
Em anexo a essa nota, Paulo Campos tornava pública uma carta que tinha escrito a Paulo Macedo, após a divulgação de notícias sobre o relatório da IGAS. Nesse texto com três páginas, o presidente do INEM frisava que apenas quis salvar uma doente "perdida" num serviço de urgência de um hospital do SNS "incapaz de dar resposta às necessidades da população que devia servir adequadamente". Uma doente que não estava em estado terminal, ao contrário do que tem sido afirmado, acentua.
No entanto, para a IGAS, a conduta do presidente do INEM foi “contrária aos princípios gerais da ética e da boa gestão”. E isto porque, enfatiza a inspecção, “em função de um apelo particular, foi privilegiada uma doente sem que tal excepção fosse devidamente fundamentada e autorizada”.
Tudo começou com um passatempo em tom de desafio: tanto no aeroporto de Lisboa como no do Porto havia um check-in à espera dos casais mais velozes. Os primeiros a chegar, tinham direito a uma viagem pela transportadora aérea nacional.
Casal de lésbicas alvo de insultos online levaram TAP a reagir.
DR
A TAP cumpriu com a sua palavra e anunciou os vencedores na sua página no Facebook. “Mais um casal, mais uma viagem”, escreveu a dada altura a empresa na rede social, quando partilhou a fotografia de um dos casais vencedores. Mas o facto de este casal em particular ser composto por duas mulheres, levou a que alguns utilizadores do Facebook criticassem a empresa.
Entre comentários homofóbicos e insultos, tanto às vencedoras como à TAP, gerou-se discussão na página da TAP na rede social.
Entretanto, a companhia aérea optou por apagar os comentários insultuosos da sua página. Entre as centenas de comentários, encontram-se algumas críticas à TAP, é certo. O assunto, porém, está relacionado com a diminuição de frotas. Ao mesmo tempo, há muitos outros comentários a elogiar a iniciativa da empresa e dar os parabéns a este casal vencedor.
Mais tarde, ainda durante o último fim-de-semana, a TAP voltou ao assunto como uma declaração clara: “A TAP cumpre a Constituição e a Lei portuguesas e não faz discriminação em função da orientação sexual. Apelamos a todos os que comentam que utilizem linguagem adequada e não ofensiva e que respeitem os restantes utilizadores e as opções individuais de cada um”, apelou a empresa.
Disparo ocorreu enquanto o comandante do grupo extremista dava uma palestra sobre decapitações.
DR
Um quilómetro de distância e apenas uma bala serviram para fazer o trabalho.
Conta o site Expressque um sniper britânico decapitou um comandante do Estado Islâmico enquanto este dava uma palestra a 20 militantes sobre como decapitar um prisioneiro.
Segundo a mesma publicação, o atirador fazia parte da elite das ‘SAS’, um contingente secreto de tropas especiais britânicas que estão infiltradas na Síria para combater o Daesh.
Para o serviço, o sniper utilizou uma espingarda Dan.338, com supressor de som incorporado e com balas criadas para infligir graves ferimentos sobre o alvo.
“O comandante permaneceu de pé durante alguns segundos até cair para o chão, foi aí que o pânico começou. Mais tarde soubemos que os recrutas desertaram. Livramo-nos de 21 terroristas com apenas uma bala”, contou uma testemunha.
A Semana Dourada começa esta segunda-feira e assinala o Dia Internacional da Criança com Cancro.
iStock
É uma data que, seguramente, nenhuma pessoa queria assinalar. Hoje é o Dia Internacional da Criança com Cancro e a Acreditar (Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro), em parceira, com a Fundação Rui Osório de Castro dá o pontapé de saída para a Semana Dourada, que visa sensibilizar Portugal para o cancro infantil. Pode ver o programa aqui.
O cancro infantil é, segundo a informação avançada pela Fundação Rui Osório de Castro, a primeira causa de morte não acidental na população infanto-juvenil. Em Portugal, “existem cerca de 2.200.000 crianças e, por ano, surgem 350 novos casos de cancro pediátrico, uma doença que aumenta cerca de 1% ao ano”.
Os rapazes são quem apresenta uma incidência maior da doença, à exceção dos bebés, em que a probabilidade de ter cancro é ligeiramente maior entre as meninas.
Os cancros do sistema hematopoiético (leucemia) é mais recorrente nas crianças entre os cinco e os nove anos, já os linfomas (cancro nos gânglios linfáticos) é o mais recorrente nos adolescentes entre os 15 e os 19 anos.
Ainda segundo os dados da Fundação Rui Osório de Castro - listados no Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica (PIPOP) -, o cancro encefálico é mais comum também entre as crianças dos cinco aos nove anos, seguindo-se os jovens dos 15 aos 19 anos e dos 10 aos 14 anos.
Os bebés com menos de um ano de vida são os que mais sofrem de neuroblastomas (cancro nos nervos periféricos e sistema nervoso autónomo).
Dos dois aos quatro anos, os cancros mais comuns são os tumores hepáticos (fígado e vias biliares intra-hepáticas) – não existindo dados deste tipo de cancro noutras idades –, os tumores renais, os retinoblastomas (cancro nos olhos) e os sarcomas, cancro no tecido conjuntivo subcutâneo e outros tecidos moles, tumor que atinge também as crianças dos dois aos quatro anos.
Sinais e sintomas do cancro pediátrico
Muitos sinais e sintomas do cancro podem confundir-se com os de doenças comuns na infância.
Entre os mais comuns, diz o PIPOP, estão as dores ósseas ou musculares, a tosse contínua, a febre, a palidez, a dor de cabeça, os vómitos, as infecções constantes, os sangramentos recorrentes, a fadiga, o emagrecimento sem motivo aparente, os inchaços na face e no pescoço, o aparecimento de nódulos no corpo, as dificuldades de locomoção e o desenvolvimento de massa palpável no abdómen.
Contudo, explica o portal, “existem determinados sinais e sintomas que estão associados especificamente a alguns tipos de cancro, nomeadamente, febre recorrente acompanhada por dores nos ossos, facilidade em ter infecções, palidez e hemorragias podem fazer suspeitar de leucemia”.
O livro 'O Demónio da Depressão - Um Atlas da Doença', do escritor norte-americano Andrew Solomon, lançado hoje em português, percorre a história de uma enfermidade que aponta como "um mecanismo de desespero".
Lusa
Andrew Solomon, 53 anos, parte da ideia central de que a "depressão é a imperfeição do amor", para depois organizar um "atlas da doença" ao longo da história, dos vários tipos de patologia, da análise de estatísticas e de entrevistas sobre a forma como a depressão é encarada, nas várias geografias, mas sobretudo com base no próprio caso pessoal.
"Para sermos criaturas que amamos, temos de ser criaturas capazes de desesperar com o que perdemos, e a depressão é o mecanismo desse desespero. Quando surge, degrada o indivíduo e acaba por eclipsar a capacidade de dar e receber afeto", escreve o autor no livro "Demónio da Depressão", mais de 800 páginas dedicadas à doença, e que hoje é lançado em Portugal.
O escritor, que venceu o National Book Award, em 2001, com o livro 'O Demónio da Depressão', conclui - através da longa pesquisa - que a ciência, a filosofia, o direito, a psicologia, a literatura, a arte, a história e "muitas outras disciplinas" têm estudado a doença, mas que, no campo específico dos estudos da depressão, "faltava uma síntese".
"Apesar de propor explicações e interpretações de ideias complexas, esta obra, não pretende substituir um tratamento apropriado", afirma o autor sublinhando que "O Demónio da Depressão" é um livro "extremamente pessoal" e que não deve ser considerado, de modo nenhum, mais do que isso mesmo.
No 'Atlas' de Solomon, são estabelecidas rotas e conclusões sobre os diferentes tratamentos, considerações detalhadas sobre os medicamentos utilizados, as distintas terapias e mesmo a dependência em relação a fármacos, tendo como base depoimentos e relatos que permitem perceber que "não há duas pessoas que tenham uma depressão semelhante".
Nesse sentido, um dos aspetos mais interessantes da "pesquisa" de Andrew Solomon sobre a depressão é o estudo da doença em vários pontos do mundo, como no Senegal, Camboja ou na Gronelândia.
"As características distintivas da depressão na Gronelândia não são o resultado direto da temperatura e da luz; são a consequência do tabu de não falarem acerca deles mesmos", refere o escritor.
Além da "história" da depressão no ocidente - da antiguidade clássica ao Renascimento -, o livro de Solomon preocupa-se também em "desmistificar" as eventuais causas sociais associadas à doença e relativiza as "supostas" ligações da depressão como causa de suicídio, assim como aprofunda as estratégias da indústria farmacêutica e a forma como o poder político lida com um problema que afeta milhões de pessoas, no caso dos Estados Unidos.
"As definições de depressão influenciam determinantemente as decisões políticas, que, por seu turno, têm influência em quem sofre. Se a depressão fosse uma 'simples doença orgânica', então deveria ser tratada como é tratada qualquer doença orgânica -- as companhias de seguros deveriam cobrir os riscos de depressão grave da mesma forma que cobrem os riscos de cancro", escreve Solomon.
Do ponto de vista pessoal, o escritor refere que a a depressão tem sido "mais ou menos" dividida em menor (leve) e maior (profunda), sendo que a depressão leve é um facto gradual e, por vezes, permanente, "que desgasta as pessoas como a ferrugem corrói o ferro".
"Num caso [leve], é uma dor demasiado profunda para uma causa ligeira, um sofrimento que se sobrepõe a todas as outras emoções e as elimina. A depressão profunda é, ao mesmo tempo, um nascimento e uma morte: ambos são uma presença de alguma coisa nova e o total desaparecimento de qualquer coisa", escreve Andrew Solomon, com base nos diagnósticos e nas notas dos casos de depressão que o afetam há longos anos.
"O diagnóstico é tão complexo como a doença. Os pacientes estão constantemente a perguntar ao médico: 'Estou com uma depressão?', como se o resultado fosse uma análise ao sangue. A única forma de descobrirmos se estamos deprimidos é ouvirmo-nos e observarmo-nos a nós próprios, para sentirmos os nossos sentimentos, e depois analisá-los", indica o autor, sublinhando que "nenhum livro pode medir o alcance do sofrimento humano".
'O Demónio da Depressão - Um Atlas da Doença' de Andrew Solomon (Quetzal Editores, 812 páginas), com tradução de Francisco Paiva Boléo e Constança Paiva Boléo, chega hoje às livrarias portuguesas.
Paulo Campos estava suspenso de funções desde outubro passado.
DR Paulo Campos foi, esta segunda-feira, demitido da função de presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica.
O Notícias ao Minuto apurou, junto de fonte do Ministério da Saúde, que a tutela seguiu as recomendações da Inspeção Geral das Atividades em Saúde no relatório acerca da atuação do então presidente do INEM.
Um dos analistas financeiros de maior destaque na imprensa norte-americana garante que dois dos gigantes do setor petrolífero não estão preparados para sobreviver ao ‘vendaval’ nos mercados.
DR
A próxima crise a rebentar nos mercados não será a ‘bolha’ da tecnologia, nem um colapso provocado pela acelerada desvalorização das ações no início deste ano: para Mathew Lynn, o petróleo é a maior preocupação mundial.
O analista financeiro, que escreveu o livro ‘Bust: Greece, The Euro and The Sovereign Debt Crisis, defendeu na sua coluna semanal no site Market Watch que os exemplos da Venezuela e Azerbaijão podem ser seguidos em breve por outros países, bem mais importantes na geografia política e económica.
“O Equador não está em muito melhor estado. A seguir cai a Nigéria”, garante Mathew Lynn, antes de chegar aos nomes mais pesados: Arábia Saudita e Rússia. “As contas da Arábia Saudita nunca foram famosas pela transparência. Mesmo nos números oficiais, o défice do ano passado ficou em 90 milhões de euros; com o preço do petróleo a cair, mesmo com cortes, este ano não deverá ser melhor”, diz o analista, antes de concluir: “Isto significa uma perda de 15% do PIB, um valor que faz a Grécia parecer poupadinha”.
“O défice da Rússia não é tão grande. As projeções do Ministério das Finanças apontam para cerca de 3% do PIB, mas estes números eram baseados no petróleo a 40 dólares por barril, algo que parece agora uma memória distante”, salienta o economista, criticando duramente a estratégia do líder máximo da Rússia: “Vladimir Putin falhou miseravelmente na diversificação e modernização da economia, e deixou o país à mercê dos mercados energéticos. Nada de bom pode resultar disto”.
O elevado grau de financiamento ao setor petrolífero e o investimento público em projetos de energias fósseis eleva o grau de dependência o preço do ‘ouro negro’; um colapso total dos preços coloca os grandes produtores mundiais em ‘xeque’ e faz temer uma falência que coloca em risco a banca e os próprios Estados.
“Grécia, Irlanda e Portugal cambalearam rumo à falência e apanharam a banca no caminho. O mesmo vai acontecer se os grandes exportadores de petróleo afundarem”, prevê Mathew Lynn. “Outra ronda de resgates vai aumentar imenso a fatura para o FMI e Banco Mundial, mas o dinheiro terá de ser encontrado. O essencial é exigir reformas em troca da ajuda. Nenhum país deve ficar dependente apenas da exportação de petróleo em 2016. Quem ficar, deverá encontrar fontes alternativas de crescimento. Se não o conseguirem fazer, talvez seja melhor deixá-los cair.”
Descoberta liderada por cientista português abre o caminho a futuros tratamentos de sintomas psiquiátricos induzidos pelo stress crónico, um dos principais "gatilhos" da depressão e das perturbações do humor.
O facto de ser constantemente submetido(a) a situações altamente stressantes pode desencadear sérias perturbações mentais, tais como depressão ou perda de memória. Agora, pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas, liderada por Rodrigo Cunha, da Universidade de Coimbra (UC), descobriu um mecanismo molecular que poderá explicar por que é que o stress crónico provoca uma deterioração do humor. Os seus resultados foram publicados na segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A explicação prende-se com… o consumo de cafeína. Como escrevem estes cientistas na PNAS, estudos anteriores realizados em grandes grupos de pessoas já tinham concluído que, em situações de stress repetitivo – um dos principais "gatilhos" da depressão –, as pessoas aumentam o seu consumo de cafeína, o que tem por efeito uma redução da incidência dos estados depressivos.
Mas até aqui, ninguém sabia explicar este efeito protector da cafeína sobre o estado mental – efeito que se verifica não apenas nos seres humanos, mas também em animais como o ratinho. Numa primeira fase, os cientistasestudaram portanto, no ratinho, os efeitos do consumo de cafeína.
Para isso, explica a UC em comunicado, submeteram dois grupos de ratinhos, durante três semanas, a situações ditas de “stress crónico imprevisível”, ou seja a situações negativas sucessivas e por vezes extremas (tal como privação de água ou exposição a baixas temperaturas). Um dos grupos de animais recebeu, ao mesmo tempo, doses diárias de cafeína equivalentes a quatro a cinco chávenas de café para um ser humano.
«Apesar de todas as situações negativas a que foram sujeitos, [os ratinhos que consumiram cafeína] apresentavam menos sintomas do que os do outro grupo, que registou as cinco alterações comportamentais típicas da depressão: imobilidade, ansiedade, perda de prazer, menos interacções sociais e deterioração da memória”, explica Rodrigo Cunha, citado no mesmo documento. Em particular, os cientistas constataram que a cafeína impedia certas alterações, provocadas pelo stress, ao nível da comunicação entre os neurónios.
A segunda fase da experiência consistiu em identificar o mecanismo molecular responsável por este efeito protector. Mais precisamente, os cientistas analisaram o que acontecia ao nível dos chamados "receptores A2A da adenosina", presentes à superfície dos neurónios e que se sabe serem alvos da cafeína no cérebro.
Estes receptores, que regulam a libertação de certos neurotransmissores, são considerados como um potencial alvo terapêutico no caso da depressão, da toxicodependência e da doença de Parkinson. E justamente, um estudo realizado nos EUA em doentes com Parkinson já mostrara que um composto capaz de bloquear esses receptores A2A, a istradefilina, produzia melhorias significativas do estado mental dos doentes.
Esta não era a única pista, referiu ao PÚBLICO Rodrigo Cunha: “A minha colega e amiga Luísa Lopes (do Instituto de Medicina Molecular em Lisboa) já tinha mostrado que, no rato, o bloqueio [desses] receptores confere um benefício terapêutico face à deterioração cognitiva resultante de uma separação maternal durante a infância.”
De facto, quando a equipa administrou istradefilina a ratinhos deprimidos, em apenas três semanas “o fármaco foi capaz de reverter os efeitos provocados pela exposição inicial ao stress crónico imprevisível e os animais [tornaram-se] semelhantes aos ratinhos saudáveis”, frisa Rodrigo Cunha. Ou seja, não só a cafeína tinha um efeito preventivo contra a depressão, mas o bloqueio selectivo dos receptores A2A pelo fármaco permitiu cancelar os sintomas depressivos já manifestos.
“[Tanto quanto sei], este é o primeiro estudo que avalia o efeito do consumo regular de cafeína em modificações de humor causadas por stress crónico”, disse-nos ainda Rodrigo Cunha. “Julgo também ser este o primeiro estudo a apresentar [provas] experimentais de que o bloqueio parcial dos receptores A2A para a adenosina é o provável mecanismo de acção da cafeína na prevenção da deterioração do humor resultante da exposição ao stress crónico. Finalmente, é a primeira demonstração causal de que o bloqueio de receptores A2A para a adenosina confere um benefício terapêutico em animais com modificações do humor.”
“Os anti-depressivos disponíveis têm uma eficiência limitada e representam um custo sócio-económico significativo”, diz-nos ainda o cientista. Por isso, os bloqueadores de receptores A2A para a adenosina "poderão representar uma nova oportunidade terapêutica.” E embora ainda seja necessário realizar ensaios clínicos com o fármaco em questão, “a transposição para a prática clínica pode ser bastante rápida (…) porque estamos perante um fármaco seguro, já utilizado nos EUA e no Japão para o tratamento da doença de Parkinson”.
“Uma falha do cérebro.” “Uma “doença de solidão.” A “imperfeição do amor”. Chega a Portugal O Demónio da Depressão — Um Atlas da Doença, de Andrew Solomon. Sintomas da doença atingem 25,4% dos portugueses.
“Tomo cerca de 12 comprimidos por dia para evitar ficar demasiado deprimido”, escreve Andrew Solomon. “Nas últimas fases da escrita deste livro, tive ataques de pânico e de solidão. Não eram sintomas depressivos, mas por vezes escrevia uma página e tinha de me ir deitar durante meia hora para recuperar das palavras que tinha escrito. Por vezes, chorava; por vezes, ficava ansioso e passava um ou dois dias na cama.” No fim, o seu O Demónio da Depressão — Um Atlas da Doença, que chega a Portugal 15 anos depois de ter sido publicado pela primeira vez nos Estados Unidos, foi vencedor do National Book Award e finalista do Pulitzer. Está traduzido em 24 línguas, do chinês ao turco.
Ao longo de cerca de 800 páginas (mais de 150 são bibliografia e notas),Solomon cita dezenas de entrevistas a médicos, terapeutas e investigadores. Revela testemunhos, na primeira pessoa, de doentes — homens e mulheres com carreiras, mães e pais de família, assistentes sociais, professores, indigentes. “A depressão não tem fronteiras sociais, mas os tratamentos da depressão têm-nas. Isso significa que a maioria das pessoas que são pobres e deprimidas se mantêm pobres e deprimidas”, escreve.
Alguns dos entrevistados escondem a depressão da família, dos maridos, das mulheres (“Pensariam que sou fraco”, disse-lhe um homem que atingiu um enorme sucesso profissional, apesar da doença). Outros somam internamentos em hospitais psiquiátricos. Tentativas de suicídio.
Passam-se em revista estudos e estatísticas — a edição portuguesa, da Quetzal, nas livrarias desde sexta-feira, inclui um capítulo onde o autor faz uma actualização do estado da arte até 2015. E os números são gigantes. Explica o escritor, membro do conselho consultivo do Columbia Medical Center: “A depressão é a principal causa de incapacidade nos EUA e no mundo em pessoas com mais de cinco anos.” Cerca de 15% das pessoas deprimidas acabarão por se suicidar.
A doença ocorre em idades cada vez mais jovens, “surgindo pela primeira vez quando as suas vítimas têm em média 26 anos, dez anos mais cedo do que na geração anterior”.
Em Portugal, o último Inquérito Nacional de Saúde, feito pelo Instituto Nacional de Estatística, em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, concluiu que 25,4% da população residente com 15 ou mais anos tinha, em 2014, sintomas de depressão.
Actualmente, “é tratável; tomam-se antidepressivos como se fazem radiações para o cancro”. Por vezes, “obtêm-se resultados milagrosos, mas nunca é fácil e os resultados são inconsistentes”.
O fio condutor do livro é a experiência do autor, hoje com 52 anos, a sua própria depressão, as melhoras e as crises (a primeira aconteceu há 20 anos, quando a vida parecia correr bem), a terapia (“não vá a um terapeuta de quem não goste”, aconselha ele, que chegou a tentar 11, em seis semanas, até acertar), os métodos alternativos, das massagens aos chás, e os medicamentos — não se imagina sem medicamentos como não se imagina sem comer ou sem dormir. “A depressão é uma falha do cérebro e, se o nosso cortisol [conhecida como a hormona do stress] está fora de controlo, temos de tratar disso.”
Perguntam-lhe muitas vezes quando deixa de tomar remédios. “Mas parece estar perfeitamente bem!”, dizem-lhe. “A isso respondo invariavelmente que pareço estar bem porque estou bem e que estou bem em parte graças aos medicamentos.” Mas “é horrível estar assim dependente”, insistem. Para ele, seria pior o regresso do “inferno”, não comer, não dormir, não se mexer.
“Nunca trataríamos a diabetes ou a hipertensão de forma descontínua; porque haveremos de o fazer com a depressão? De onde vem esta estranha pressão social? Esta doença tem um rácio de recaída de 80% num ano sem medicação”, diz John Greden, director do primeiro centro nacional para a depressão que abriu nos EUA (na Universidade de Michigan), em 2006, numa entrevista a Solomon.
O escritor prossegue: “Se nos mostrarem a imagem de um cérebro deprimido (colorido para indicar as taxas de metabolismo) ao lado da imagem de um cérebro normal (colorido de forma semelhante), o efeito é extraordinário: as pessoas deprimidas têm o cérebro cinzento e as pessoas felizes têm um cérebro em Technicolor. A diferença tanto é perturbadora quanto tem um ar científico, e apesar de ser totalmente artificial (as cores reflectem as técnicas da imagiologia e não cores reais), essas imagens valem mais que mil palavras e tendem a convencer as pessoas de que necessitam de tratamento imediato.”
Contudo, nos EUA, mais de metade das pessoas com depressão que procuram ajuda não recebem tratamento. E só 6% dos doentes recebem “um tratamento adequado”. De resto, sublinha Solomon, apenas 50% das pessoas medicadas respondem bem à primeira medicação. É preciso ajustar, mudar, reajustar. É preciso ter um médico que o faça bem.
Solomon também viajou até regiões longínquas, como a Gronelândia (a depressão afecta cerca de 80% dos esquimós), ou o Camboja — “Em conversas com pessoas que sofreram atrocidades às mãos do Khmer Vermelho, notei que a maioria preferia olhar para o futuro [...]. Todos os adultos que encontrei no Camboja tinham sofrido tais traumas físicos que teriam levado muitos de nós à loucura ou ao suicídio.”
Que doença é esta? Não estamos a falar de um exclusivo do mundo ocidental, nem de uma doença moderna, faz questão de sublinhar. “Sono excessivo, alimentação inadequada, pulsões suicidas, afastamento de interacções sociais e desespero permanente são tão antigos como as tribos dos montes, se não tão antigos como os montes.” Há um capítulo, neste livro, que aborda a história da depressão. Hipócrates, o “pai da Medicina”, nascido 460 anos antes de Cristo, é descrito como uma espécie de antepassado dos antidepressivos inventados apenas nos anos 1950 do século XX. Dizia ele que a melancolia, que tanto podia ser fruto de “uma longa dor de alma” como não ter causa aparente, se curava com remédios orais (plantas). E umas mudanças na dieta, já agora.
Solomon concluiu, após toda a sua pesquisa, toda a sua experiência, que “a depressão é a imperfeição do amor” — “Quando surge, degrada o indivíduo e acaba por eclipsar a capacidade de dar ou receber afecto.” É também “uma doença de solidão” — “A depressão nos seus piores momentos é a mais terrível das solidões” —, o que, na sua opinião, releva a importância de ter alguém que sabe ouvir. “A necessidade de tomar medicação faz as pessoas sentirem-se incompletas; a terapia faz as pessoas sentirem-se completas. Além disso, há indícios sólidos que sustentam a conclusão de que em média a combinação terapia e medicação funciona melhor do que cada uma delas individualmente.”
Não há duas depressões iguais. “Algumas pessoas sofrem de depressão ligeira e ficam totalmente incapacitadas; outras sofrem de graves depressões e continuam mesmo assim a levar uma vida normal.”
Nos últimos anos, a indústria farmacêutica abrandou a pesquisa de novos medicamentos, sublinha o autor. “A onda de optimismo da Big Pharma após o lançamento do Prozac desvaneceu-se.” Já “a pesquisa na área da electricidade, luz e magnetismo avançou”. Há, por exemplo, “muito trabalho experimental na área da estimulação por electroterapia craniana” em doentes com depressão — sendo que já em 1804 foi usada estimulação eléctrica de baixa voltagem no córtex para tratar a melancolia, recorda. E há também quem esteja a desenvolver novos tipos de intervenção cirúrgica (não sem polémica). Na Universidade de Emory, em Atlanta, Helen Mayberg concebeu algo que se assemelha a “um pacemaker” para o cérebro. Estas tendências, diz, são de algum modo sinais de uma nova visão da depressão: “Uma perturbação do circuito, não simplesmente um desequilíbrio químico.”
Seja como for, o autor confessa que “gostava de ter notícias mais animadoras” sobre o que foi descoberto nos últimos 15 anos. Não tem. Mas tem sobre o que aconteceu a muitas das pessoas que entrevistou para O Demónio da Depressão, desde que o livro saiu em 2001. Umas estão bem. “Outras ainda lutam.” Como ele.