terça-feira, 2 de novembro de 2021

Brasil ratifica acordo para “desflorestação zero”

 O Brasil tem sido um dos países mais afetados pela desflorestação nos últimos anos, sobretudo na região da Amazónia, e o atual Governo liderado por Jair Bolsonaro tem sido muito criticado pela passividade perante estes crimes ambientais.

Ainda assim, o governo vai ratificar, à distância, o novo acordo alcançado na COP26 para reduzir a desflorestação a zero na próxima década.

O Presidente do Brasil até está na Europa, onde participou durante o fim de semana na cimeira das 20 maiores economias do mundo (G20), mas evitou participar na Conferência pelo Clima das Nações Unidas, de acordo com alguns rumores, para evitar mais críticas internacionais à respetiva gestão ambiental da Amazónia.

Os mais de 120 líderes mundiais presentes da Conferência do Clima, em Glasgow, entre eles o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden e o primeiro-ministro da Índia Narendra Modi, acordaram assinar o compromisso para acabar com a desflorestação.

O Presidente da Colômbia explicou que a COP26 está "a fixar o objetivo de zero desflorestação até 2030 ou até antes". "O importante é que este ano já a reduzimos em 30 por cento", disse Ivan Duque.

À distância, Jair Bolsonaro garantiu ser parte da solução e o Brasil até anunciou na COP26, através de uma mensagem remota do ministro do Ambiente, Joaquim Leite, o objetivo de reduzir a desflorestação ilegal a zero até 2028 e ainda cortar da anterior meta de 43% para 50% as emissões de gases de estufa até 2030.

O anúncio do ministro foi precedido por um vídeo do Presidente a prometer um Brasil "mais ambicioso" em termos ambientais, mas omitindo os recentes recordes negativos estabelecidos, sobretudo em termos de desflorestação da Amazónia.

Os resultados alcançados até 2020 demonstram que podemos ser mais ambiciosos.

Jair Bolsonaro
Presidente do Brasil

O plano de Joaquim Leite passa por reduzir a desflorestação ilegal em 15% a partir de 2022 e até 2024; em 40% até 2026; em 50% até 2027; e, finalmente, chegar a zero em 2028.

As garantias dos dois governantes brasileiros encontram ceticismo, por exemplo, no Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazónia (Imazon).

"Enquanto não tivermos uma redução substancial desses indicadores de 'desmatamento', não tem como acreditar que de facto a gente começa a ter o país na direção de uma economia de carbono-zero ou sequer atingir lá na frente uma redução líquida a zero. Precisamos de focar os esforços. O Brasil sabe o que fazer para reduzir o 'desmatamento', já o fizemos no passado. O que precisamos fazer é voltar a ter essas ações de controlo de forma consistente", afirmou Brenda Brito, pesquisadora do Imazon.

ritmo de desflorestação mantém-se acelerado na Amazónia. Os últimos dados publicados pelo instituto indicam que em setembro desapareceu uma área florestal equivalente a toda a cidade do Rio de Janeiro.

Por dia, a Amazónia perdeu em setembro o equivalente a 4 mil campos de futebol, num total de mais de 1200 quilómetros quadrados. O que deixa antever que o novo acordo agora alcançado na COP26 tem muito para cortar, só na desflorestação do Brasil.

Francisco Marques/Euronews

Estudo coordenado pela UMinho descobre solução para atenuar progressão do Alzheimer

Um estudo coordenado pela Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) descobriu um "método eficaz" para transportar fármacos para o cérebro, que pode atenuar a progressão e os sintomas de doenças como Alzheimer, anunciou hoje aquela academia.

Em comunicado, a universidade explica que os cientistas desenvolveram um transportador “sem toxicidade e com o tamanho adequado para atravessar a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro de substâncias nefastas no sangue e impede a passagem de 98% dos medicamentos”.

Em causa está o transporte da curcumina, uma substância presente no açafrão-da-terra que melhora a memória e a atenção das pessoas e reduz o aparecimento de placas microscópicas que se formam no cérebro de quem tem Alzheimer.

O problema é a fraca solubilidade da curcumina, que faz com que seja mal absorvida pelos intestinos quando administrada por via oral, além de ser eliminada da corrente sanguínea humana.

A solução pode passar por lipossomas (nanopartículas de lípidos) para encapsular e transportar a curcumina até ao sistema nervoso central.

Em concreto, os cientistas da UMinho desenvolveram um novo tipo de lipossomas, com resultados já comprovados num modelo de peixe-zebra, sem registar qualquer efeito secundário.

“Com esta inovação, acredita-se poder desacelerar a progressão e aliviar os sintomas da doença de Alzheimer”, acrescenta o comunicado.

Agora, os investigadores precisam de financiamento para passar à parte internacional e, também, para explorar as potencialidades daquela inovação noutras doenças e noutras perspetivas não terapêuticas que tenham interesse social ou comercial.

A inovação, já patenteada, foi recentemente publicada, como tema de capa, na revista científica “Journal of Controlled Release”.

A investigação junta oito cientistas das escolas de Ciências, Engenharia e Medicina da Universidade do Minho e uma do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), com sede em Braga.

Madremedia/Lusa

Pena suspensa para homem que tinha milhares de imagens e vídeos de pornografia infantil

O Tribunal de Aveiro condenou hoje a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão suspensa um programador informático por deter e partilhar vídeos e imagens contendo crianças em práticas sexuais explícitas com adultos.

A pena única resultou do cúmulo jurídico das penas parcelares aplicadas ao arguido pela prática de dois crimes de pornografia de menores.

Além da pena de prisão, o arguido foi condenado na pena acessória de proibição de exercer durante o período de 10 anos profissão cujo exercício implique o contacto com menores. Terá ainda de se submeter a tratamento e acompanhamento médico.

O homem de 30 anos, residente em Águeda, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro em dezembro de 2019, numa investigação que surgiu no âmbito do combate internacional à pornografia infantil em articulação com autoridades estrangeiras.

Na altura, a PJ referiu ter apreendido na residência do suspeito “milhares de ficheiros” informáticos (imagens e vídeos) de pornografia infantil, “muitos deles de conteúdo violento, considerando quer os atos reproduzidos, quer a tenra idade das vítimas”, bem como os equipamentos informáticos usados na prática criminosa.

De acordo com a Judiciária, o suspeito vinha-se dedicando “ativamente” à importação e distribuição de vídeos e de imagens de cariz pornográfico, através de redes de partilha de pornografia infantil, realizando com regularidade a formatação dos equipamentos, por forma a apagar o rasto digital da sua atividade delituosa.

Madremedia/Lusa

Número de mulheres participantes na Web Summit supera o dos homens pela primeira vez

O número de mulheres a participar na Web Summit superou pela primeira vez o dos homens na edição deste ano, representando 50,5% do total dos 42.751 participantes, divulgou hoje a organização do evento.

“A Web Summit arrancou hoje a sua primeira conferência presencial em dois anos, dando as boas-vindas a 42.751 participantes de 128 países. Pela primeira vez nos dez anos de história do evento, há mais mulheres do que homens na audiência”, pode ler-se num comunicado hoje divulgado pela organização do evento.

De acordo com a organização presidida por Paddy Cosgrave, “50,5% da audiência deste ano são mulheres”, tendo o número de mulheres vindo a aumentar desde a edição de 2016, “depois do lançamento da iniciativa Women in Tech [Mulheres na Tecnologia] da Web Summit”.

Segundo a empresa, a representação feminina no certame cresceu para 50,5% este ano, depois de “45,8% em 2020 e 46,3% em 2019”.

No total, na edição deste ano, marcada por restrições associadas à covid-19, estão presentes 42.751 participantes, um número abaixo dos 70.469 registados em 2019, ano em que o evento se realizou sem qualquer condicionamento.

O evento de 2021 conta com a presença de 748 oradores, 1.333 conferências, 1.519 ‘startups’, das quais 70 ‘unicórnios’ [‘startup’ com valorização superior a mil milhões de dólares] e 872 investidores, “tornando a Web Summit a maior reunião de empreendedores no mundo este ano”.

A Web Summit decorre entre 01 e 04 de novembro em Lisboa, em modo presencial, depois de a última edição ter sido ‘online’ e a organização espera cerca de 40 mil participantes, segundo revelou, em setembro, Paddy Cosgrave, presidente executivo da cimeira.

A comediante Amy Poehler, o presidente da Microsoft Brad Smith, a comissária europeia Margrethe Vestager e o jogador de futebol Gerard Piqué irão juntar-se aos mais de 1.000 oradores, às cerca de 1.250 ‘startups’, 1.500 jornalistas e mais de 700 investidores, numa cimeira na qual serão discutidos temas como tecnologia e sociedade, entre outros, de acordo com a organização.

Apesar do número previsto de visitantes ser este ano cerca de menos 30 mil do que na última edição presencial, em 2019, as autoridades consideram que se trata do “maior evento de 2021” a ter lugar em Lisboa.

Madremedia/Lusa
Imagem: RTP

Função pública. Fesap desconvoca greve de 12 de novembro

A Federação de Sindicatos da Administração Pública pediu uma reunião ao primeiro-ministro e à ministra da Administração Pública para esclarecer o aumento do salário mínimo nacional.

Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), da UGT, anunciou esta terça-feira que vai desconvocar a greve marcada para 12 de novembro e que pediu ao Governo uma reunião para esclarecer o futuro do aumento do salário mínimo nacional.

"Estamos cansados de anúncios e queremos que os problemas sejam verdadeiramente resolvidos. Não fazemos greve porque sim, fazemos quando os motivos da greve podem ser respondidos", afirmou o secretário-geral, José Abraão, numa conferência de imprensa, em Lisboa, após uma reunião do Secretariado Nacional da federação para analisar a situação política face ao chumbo parlamentar da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2022.

A Fesap disse ter pedido uma reunião ao primeiro-ministro e à ministra da Administração Pública para saber "com o que é que os trabalhadores da administração pública podem contar" quanto ao aumento do salário mínimo nacional, face a um cenário de duodécimos em resultado da não aprovação do orçamento.

TSF


Dead Combo cancelam últimos concertos de despedida

Os portugueses Dead Combo cancelaram os 15 concertos previstos para novembro e dezembro, que encerrariam a digressão de despedida dos palcos, revelou hoje o agente do grupo à agência Lusa.

A decisão de cancelamento foi divulgada em comunicado nas redes sociais, por problemas de saúde do contrabaixista Pedro Gonçalves.

À Lusa, José Morais, da Produtores Associados, explicou que os Dead Combo tinham 15 concertos marcados em novembro e dezembro, todos cancelados.

Hoje atuariam na Casa da Criatividade, em São João da Madeira, na sexta-feira em Albufeira e no sábado em Alcochete. Ainda em novembro, os Dead Combo teriam dois concertos em Vila do Conde, um na Marinha Grande e outros dois em Alcobaça.

Em dezembro estava prevista passagem pelo Porto, Montemor-o-Novo, Marco Canaveses e duas datas em Setúbal. A digressão terminaria nos dias 20 e 21 de dezembro no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa.

O guitarrista Tó Trips e o contrabaixista Pedro Gonçalves anunciaram a 01 de outubro de 2019 que os Dead Combo iriam acabar, não sem antes fazerem "um passeio pela [sua] história", numa digressão pelo país que se estenderia por 2020.

"Decidimos acabar, mas acabar em grande. Não é um final triste, há muita coisa para ser celebrada. De uma forma concreta, acabamos como começámos: os dois. Voltamos aos palcos com uma ‘tour’, num passeio pela nossa história", afirmavam em 2019.

Muitos dos concertos de despedida foram afetados pela pandemia da covid-19 e remarcados para outras datas, nomeadamente as que se realizariam agora em novembro e dezembro.

Os Dead Combo surgiram em 2003, com Pedro Gonçalves e Tó Trips a criarem composições instrumentais marcadas pelo rock, pelos blues, pela tradição da música portuguesa e com influências que se estendem a África e à América Latina.

Os dois músicos referem-se ao projeto como "uma descoberta, uma grande amizade, um diálogo musical".

No virar do século, Pedro Gonçalves e Tó Trips estavam em paralelos distintos da música independente, um no jazz e outro no rock. Cruzaram-se no final de um concerto do músico Howe Gelb, em Lisboa, e pouco depois estavam a ensaiar.

Em 2003 gravaram uma música, "Paredes Ambience", para uma compilação dedicada a Carlos Paredes e perceberam que tinham afinidades. O disco de estreia, "Dead Combo - Quando a alma não é pequena", surgiria em 2006, seguindo-se outros registos como "Lusitânia Playboys", "Lisboa Mulata", "Dead Combo e as cordas da má fama" e "Odeon Hotel".

Madremedia/Lusa

Livros | Nocturno teve apresentação editorial na Pocariça

Mais de 150 pessoas assistiram à apresentação editorial do livro Nocturno, último romance de António Canteiro, que decorreu na sede da Associação Musical da Pocariça, no passado sábado, 30 de outubro.

Na mesa de honra, para além do autor, António Canteiro, esteve Pedro Cardoso, vice-presidente Câmara Municipal, Nuno Caldeira, presidente da Junta da União das Freguesias de Cantanhede e Pocariça, António Tavares, romancista galardoado e vencedor do Prémio Leya 2015 a quem coube a apresentação da obra, Dina Lopes, autora da pintura a óleo Nocturno que serve de capa do romance, Eduardo Fragoso, Presidente da Direção da Associação António Fragoso, Rodolfo Begonha, representante da Editora Gradiva Publicações.

O vice-presidente da autarquia cantanhedense, Pedro Cardoso, congratulou-se por esta excelente iniciativa “que contou como interessante o facto de se conjugarem, sob a designação “Nocturno”, três vertentes culturais: a Música, interpretação sublime da obra pela Orquestra Sinfónica António Fragoso; a Pintura com o belíssimo quadro da artista plástica Dina Lopes e que é capa do livro; e a Literatura com a obra notável do escritor António Canteiro”.

O responsável pelo pelouro da cultura fez questão de felicitar o autor “pela qualidade do projeto editorial que é apresentado hoje. António Canteiro é sem dúvida uma referência literária que nos orgulha a todos, cujo trajeto tem sido confirmado pela plêiade de prémios com que tem sido galardoado com diferentes obras literárias. Apraz-nos registar o prestígio do escritor e o reconhecimento do valor literário da sua obra”. Salientou ainda o “importante contributo para perpetuar o nome e a obra de António Fragoso, um mestre da música, que embora tenha partido muito cedo, tanto contribuiu para a evolução musical do século 20”, concluiu.

Nuno Caldeira, assumindo o papel de anfitrião da sessão, começou por agradecer “à Associação Musical da Pocariça a hospitalidade proporcionada, disponibilizando prontamente o espaço para acolher tão distinta cerimónia”. Aproveitou para felicitar os artistas que “de forma tão elevada contribuem para dignificar António Fragoso e a Pocariça, António Canteiro e Dina Lopes”, felicitando-os “pela qualidade dos trabalhos preconizados, por meio da pintura e por meio da literatura”.

Por outro lado, o escritor António Tavares, romancista galardoado e vencedor do Prémio Leya 2015 realçou “a grandiosidade do feito alcançado por António Canteiro”, feito este que já havia assinalado como “merecedor de ser vertido em texto: a história trágica deste ilustre músico, que António Canteiro soube com mestria, enorme engenho e hábil arte da escrita que muito bem domina, traduzir ao longo das muitas páginas de Nocturno”. António Tavares contou também com a “colaboração de José Castela e Cândida Ferreira, da Companhia de Teatro Bonifrates, na leitura de diversos excertos previamente selecionados da obra”.

O autor António Canteiro, visivelmente emocionado, partilhou com os elementos da mesa e todos os presentes “a dificuldade que sentiu perante tamanha responsabilidade. Mas o peso da responsabilidade traduziu-se na vontade de poder contribuir para que muitos mais conheçam quem foi António Fragoso, o bucólico músico que tanto gostava da sua Pocariça, e que comportava consigo essa aura de genialidade musical”, por isso, “preparei-me, conversei, vivenciei ambientes inspiradores que em muito contribuíram para que “Nocturno” das palavras se concretizasse”. Reiterou que “muitos foram os contributos que solicitei e procurei para a realização da obra, que pretendia ver retratada fielmente uma época, um lugar e sobretudo esta enorme figura que foi e continua a ser António Fragoso”.

Também Rodolfo Begonha, Dina Lopes e Eduardo Fragoso usaram da palavra, aproveitaram a ocasião para manifestar o seu regozijo pela participação na criação da obra agora publicada.

Recorde-se que a apresentação literária contou com a organização do Município de Cantanhede, em colaboração com a Associação António Fragoso e a Gradiva Publicações, contando ainda com a projeção da obra “Nocturno” em Mi, interpretado pela Orquestra António Fragoso, e com a interpretação de “Cantigas do Campo” de António Fragoso, ao piano por Tiago Baptista.

António Canteiro, pseudónimo de João Carlos Costa da Cruz, nasceu em S. Caeta­no, em 1964. Vive atualmente em Febres, Cantanhede.

Na área do romance publicou vários livros que foram premiados: Parede de Adobo (CSPSC) recebeu Menção Honrosa do Pré­mio Carlos de Oliveira, em 2005; Ao Redor dos Muros (Gradiva Publicações) venceu o Prémio Alves Redol, em 2009; Largo da Ca­pella (Gradiva Publicações) obteve a Men­ção Honrosa do Prémio João Gaspar Si­mões, em 2011; Logo à Tarde vai Estar Frio (Gradiva Publicações) foi galardoado com Menção Especial do Júri, no Prémio João José Cochofel/Casa da Escrita de Coimbra, e vencedor, em 2015, do Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho; A Luz Vem das Pedras (Gradiva Publicações) obteve, em 2015, o Prémio Alves Redol; Vamos Então Falar de Árvores (Editora Húmus) venceu ex aequo o Prémio Bento da Cruz, em 2018. Na área da poesia, O Silêncio Solar das Ma­nhãs (Gradiva Publicações) venceu o Pré­mio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, em 2013; Na Luz das Janelas Pestanejam as Sombras (Ed. LASA) arrecadou o Prémio de Poesia de Bocage, em 2015; A Casa do Ser (Gradiva Publicações) recebeu o Prémio de Poesia de Bocage, em 2018; Não Fosse o Tu­multo de Um Corpo, poesia inédita, venceu o Prémio Literário António Cabral 2019.

A sua obra mais recente, Nocturno, foi o ro­mance vencedor do Prémio Literário Fer­reira de Castro, em 2020.

Dina Lopes, autora da pintura da capa, nas­ceu em Anadia, em 1972. Licenciou-se em Pintura na ARCA - Escola Universitária das Artes de Coimbra, em 1998. Tem realizado várias exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro, tendo desen­volvido uma técnica muito própria que nos leva a viajar no Tempo e no Espaço através da sobreposição de Imagens e Transparên­cias. Algumas das suas obras fizeram parte dos cenários da RTP Internacional, em 2001. Entre outras ilustrações contam-se a da capa do CD «Coimbra no Outono da Voz», de António de Almeida Santos (2002), e de livros e jogos didáticos entre 2003 e 2008. Está representada em coleções públicas (Assembleia da República e Câmara Muni­cipal de Cantanhede), bem como em cole­ções privadas em Portugal e noutros países.

 

Silves | INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 03 DE NOVEMBRO NA RUA PRIMEIRO DE MAIO E NOS PRÉDIOS NO ENXERIM LOCALIZADOS A NASCENTE DA EN 124 NA FREGUESIA DE SILVES ENTRE AS 09H00 E AS 13H00


A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de realização de trabalhos de reparação de roturas na conduta implantada na Rua Primeiro de Maio em Silves, o fornecimento de água será interrompido na Rua Primeiro de Maio e nos Prédios no Enxerim localizados a nascente da EN 124, na freguesia de Silves, no dia 03 de novembro, entre as 09h00 e as 13h00.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.


No âmbito de duas candidaturas aprovadas pelo Fundo Ambiental: Município de Cantanhede avança com projetos para controlo e contenção de espécies invasoras


A Câmara Municipal de Cantanhede vai avançar com a implementação de medidas de controlo e contenção de espécies exóticas invasoras da flora ripícola e controlo da erva-das-pampas. Trata-se de um investimento de 160 mil euros comparticipado pelo Fundo Ambiental, nos termos da aprovação de duas candidaturas elaboradas para o efeito pelo Gabinete Técnico Florestal da autarquia cantanhedense. Os protocolos relativos à execução das candidaturas foram assinados na passada sexta-feira, 29 de outubro, pelo vereador Adérito machado, no decurso de uma sessão realizada no Ministério do Ambiente, com a presença do ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

As ações a desencadear nesse âmbito estão previstas no “projeto denominado Na Margem, cujo objetivo é assegurar o controlo, a contenção ou a erradicação de espécies exóticas invasoras ripícolas (flora) existentes nos leitos e margens das ribeiras da Varziela e da Corujeira e das valas da Veia e dos Moinhos, que se desenvolvem numa extensão de 27,5Km nas freguesias de Cantanhede e Pocariça, São Caetano, Cadima, Tocha e Sanguinheira”.

A concretização do projeto passa agora pela elaboração de um Plano de Ação Local a submeter à aprovação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, seguindo-se a posterior execução e operacionalização numa área de intervenção da ordem dos 55 hectares, de modo a evitar a proliferação de espécies invasoras que ameaçam os ecossistemas, os habitats e a biodiversidade, conforme estabelece a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030 (ENCNB 2030).

Uma das candidaturas contempla o desenvolvimento de uma aplicação informática para identificação, georreferenciação monitorização e gestão das operações, aplicação essa que será utilizada numa primeira fase pelos serviços municipais, passando depois a ser disponibilizada aos munícipes em geral, de forma a potenciar a identificação de espécies invasoras no concelho, incentivar a participação pública e estimular o envolvimento local da comunidade para a urgente necessidade de preservação dos recursos naturais e da biodiversidade.

O projeto de recuperação e valorização ecológica e paisagística das linhas de água pretende devolver às galerias ripícolas intervencionadas o melhor estado de conservação e naturalização necessários à sua capacidade de renovação e equilíbrio ambiental, salvaguardando a preservação dos valores paisagísticos, ecológicos e culturais associados a estes sistemas naturais, de elevada importância no concelho de Cantanhede.

A outra candidatura aprovada preconiza intervenções para o controlo ou erradicação da erva-das-pampas em locais com alto valor ecológico (áreas classificadas), para prevenir novas colonizações e controlar as já estabelecidas, mas ainda com áreas reduzidas e junto a vias de comunicação, grandes conectores que facilitam a dispersão das suas sementes. Nesta vertente é considerada uma área de 25,2 hectares nas freguesias de Ançã, Cadima, Cantanhede e Pocariça, Febres, Murtede, Portunhos e Outil, Sanguinheira e Tocha.

As duas candidaturas consideram a realização de ações de informação e divulgação dos projetos aprovados e ações de formação e sensibilização pública para a problemática associada à ocorrência das espécies invasoras, que são uma das principais ameaças à biodiversidade a nível global, causando impactos nos ecossistemas, saúde e economia.

As ações pretendem fazer aumentar o conhecimento e enaltecer a importância dos cidadãos e do seu relevante papel não só na prevenção das invasões biológicas, mas também na mitigação dos seus impactes, incentivando a sua participação pública nas medidas que se pretendem implementar para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacte de espécies exóticas invasoras nos ecossistemas e controlar ou erradicar as espécies prioritárias, conforme preconizam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.



Dia 28 de Novembro: Évora 21.27 – Meia Maratona

Numa clara alusão ao caminho que Évora percorre rumo à Capital Europeia da Cultura 2027, a meia maratona da cidade Património Mundial realizar-se-á, este ano, no próximo dia 28 de novembro, numa organização da Câmara Municipal de Évora. 

A Évora 21.27 – Meia Maratona, que inclui como é habitual uma prova de 10 quilómetros e uma caminhada, realizar-se-á, este ano, no próximo dia 28 de novembro, numa organização da Câmara Municipal de Évora. Esta edição contará, como não poderia deixar de ser, com a Praça de Giraldo, a grande sala de visitas da cidade, como o centro nevrálgico da prova, com os atletas e acompanhantes a poderem desfrutar da grande monumentalidade do espaço. 

Em termos desportivos, a Évora 21.27 – Meia Maratona, que procura também celebrar a classificação do Centro Histórico da Cidade como Património Mundial pela UNESCO (25 de novembro de 1986), irá desenrolar-se nos primeiros metros pelas principais artérias da histórica urbe, fazendo jus ao estatuto de uma das meias maratonas mais bonitas do país. 

De resto, a Évora 21.27 – Meia Maratona repetirá o traçado de outras edições, com os últimos metros pela Rua da República a consagrarem e a exigirem um derradeiro esforço por parte dos atletas. 

Depois de um ano de interregno, a Évora 21.27 – Meia Maratona reassume o papel de um dos maiores eventos de massas da região, pese embora as atuais circunstâncias, com a organização a acautelar todos os pressupostos de segurança, estando, por isso, prevista uma participação máxima de 2000 atletas, divididos pelas três iniciativas (meia maratona, 10 kms e caminhada). 

Para o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, a realização da Évora 21.27 – Meia Maratona é o sinal claro de que “no nosso concelho queremos retomar, paulatinamente, a normalidade, apesar das circunstâncias. A prática desportiva, aliada à promoção turística, e neste caso à candidatura a Capital Europeia da Cultura, reveste-se de uma extraordinária importância para nós e, como tal, reunidas todas das condições sanitárias, e respeitando as regras emanada pela DGS, decidimos avançar novamente com esta organização”. 

“Há muito que o calendário nacional das meias maratonas regista a prova de Évora sempre próximo do dia 25 de novembro, data que assinala a Classificação do Centro Histórico de Évora como Património Mundial, e agora, com um esforço suplementar de uma vasta equipa da autarquia, voltamos a ter condições de proporcionar aos atletas uma prova com alguma dureza e, simultaneamente, beleza inqualificável”, realça o autarca eborense. 

Dentro em breve estará disponível o sítio na internet onde se poderão fazer as inscrições.

Estudo desenvolvido na ESAC aponta a beldroega do mar como ingrediente alimentar emergente

 Uma equipa da Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC), constituída por Aida Moreira da Silva, Maria João Barroca, investigadoras na Unidade de Investigação e Desenvolvimento Química-Física Molecular da Universidade de Coimbra e responsáveis pelo projeto IDEAS4life (IN0995), Arona Pires, bolseira mestre, Sandrine Ressurreição, elemento da equipa e Sílvia Agreira, estudante da licenciatura em Gastronomia, desenvolveu um estudo para determinar o perfil mineral, nutricional e a atividade biológica de uma halófita, a beldroega do mar (Halimione portulacoides). No contexto desse estudo, também foi avaliada a possibilidade da utilização das folhas desidratadas e reduzidas a pó, como substituto do sal das cozinhas e intensificador das características sensoriais de alimentos.

O estudo permitiu concluir que, em termos nutricionais, a beldroega-do-mar pode ser considerada uma boa fonte de fibra, de proteína e de lipídios, apresentando uma maior concentração destes nutrientes do que nalgumas espécies de Salicórnia adequadas para consumo humano, sendo consideradas alimentos funcionais promissores.

Além disso, na beldroega do mar colhida pela equipa nas marinhas de sal da Figueira da Foz, foi encontrada uma alta concentração de minerais naturais: o sódio, o potássio, o cálcio, o magnésio, o cobre e o fósforo. Quanto ao manganês, embora tenha sido detetada uma baixa concentração deste mineral, a equipa apurou que a ingestão de 100 g de folhas frescas fornece 74% da dose diária recomendada para adultos.

O extrato das folhas de H. portulacoides apresentou também alto teor de compostos fenólicos e maior teor em flavonóides, quando comparado a outras halófitas como a Ipomoea pes-caprae, conhecido popularmente como salsa-da-praia ou pé-de-cabra. Neste extrato foi ainda identificada uma atividade antioxidante superior a extratos de outras espécies halófitas, do género Suaeda.

As folhas desidratadas de H. portulacoides revelaram o potencial da planta para ser utilizada como substituto do sal e uma boa alternativa enquanto intensificador das características sensoriais dos produtos, proporcionando simultaneamente benefícios à saúde dos consumidores. Este novo ingrediente, testado em dois alimentos modelo, a massa fresca e a manteiga, obtiveram uma boa avaliação sensorial.

Os resultados do estudo estão publicados no artigo intitulado “Sea Purslane as an Emerging Food Crop: Nutritional and Biological Studies”, recentemente publicado pela editora MDPI e acessível em https://www.mdpi.com/1244720.

Caldas da Rainha | Saúde Sénior: Universidade Sénior explora boas praticas na Polónia

 PROJETO HEALTHY 50+

UNIVERSIDADE SÉNIOR EXPLORA BOAS PRATICAS NA POLÓNIA

 

Um grupo de professores da Universidade Sénior Rainha Dona Leonor das Caldas da Rainha (USRDL) - âmbito da parceria com a RUTIS | Rede de Universidades da Terceira Idade - participou no programa ERASMUS+, que decorreu entre os dias 24 e 30 de outubro, nas cidades de Wolsztyn e Lubsko, na Polónia.

 

Este programa, patrocinado pelo projeto HEALTHY 50+, tem como objetivo a implementação de disciplinas que fomentem a saúde dos alunos da Universidade Sénior.

 

Durante cinco dias os professores de Portugal, Polónia, Letónia, Eslováquia e Roménia testaram a Caminhada Nórdica, Pilates, Técnicas de Relaxamento, Exercícios de Postura e Motricidade Fina, Alimentação Saudável e Educação para a Saúde, num intercâmbio dinâmico de partilha de conhecimentos.

 

O desenvolvimento de competências sociais e de comunicação serão também abordadas na Universidade Sénior, durante o próximo ano e meio.

 

Este consórcio do projecto testará a melhoria dos seniores nestas disciplinas, não só em Portugal, mas também na Polónia, Eslováquia, Letónia e Roménia.

 

Com o apoio do Município das Caldas da Rainha, a USRDL participou nesta jornada de trabalho contribuindo para a afirmação das relações internacionais através dos múltiplos projetos que ao longo do seu percurso tem integrado, reforçando a parceria com a RUTIS | Rede de Universidades da Terceira Idade.

 

Viseu | Alerta empreendedores: 2ª edição do V21 Rural arranca em novembro.

 Oficina do Empreendedor regressa com a mesma missão: transformar ideias em negócios de sucesso

A Vissaium XXI e o Município de Viseu acabam de lançar a segunda edição do V21 Rural com uma nova Oficina do Empreendedor. As inscrições são gratuitas e estão abertas até ao dia 15 de novembro. A iniciativa é destinada a todos os que queiram testar a sua garra de empreendedores, durante uma semana. Os interessados devem inscrever-se através do seguinte formulário. As vagas são limitadas.

“ A primeira edição da V21 rural não deixou margens para dúvidas: Viseu é terra de empreendedores. Os resultados estão à vista: do programa saíram oito novos negócios e o objetivo é continuar caminho, até porque há, por aí, ainda, muitas boas ideias que só precisam de um empurrão e o programa pretende isso mesmo: munir os participantes de um conjunto de ferramentas para estruturar todo o negócio, ao mesmo tempo que é criada uma importante rede de apoio”, explica a Vissaium XXI.

A Oficina do Empreendedor vai realizar-se de 23 de novembro a 3 de dezembro e pretende transmitir um conjunto de conhecimentos teórico-práticos sobre empreendedorismo de base rural, essenciais à realização de autoavaliação e tomada de decisão.

Com a duração de sete dias, a oficina é composta por seis sessões de capacitação presenciais e por uma visita de campo. Para além da transmissão de conhecimento teórico-práticos, as sessões contarão, ainda, com uma conferência de partilha de experiências com empresários e empreendedores de sucesso. Já a visita de campo pretende proporcionar um contacto direto dos participantes com casos de sucesso no setor agrícola, agroindustrial, serviços conexos ou tecnologia

Para mais informações sobre a Oficina do Empreendedor, consulte o seguinte aviso.


Marinha Grande | DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NOS VEREADORES A MEIO TEMPO

 O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, escolheu como vereadores a meio tempo, Ana Laura Lopes Rogério Baridó e António Fragoso Henriques, na sequência da deliberação da Câmara, tomada no dia 25 de outubro, que fixa em dois os vereadores sob aquele regime.

Por despacho do presidente, são delegadas as seguintes competências:

Vereadora Ana Laura Lopes Rogério Baridó
Saúde
Saúde
Gestão, manutenção e conservação de equipamentos afetos aos cuidados de saúde primários
Programas de prevenção da doença, com especial incidência na promoção de estilos de vida saudáveis e de envelhecimento ativo
Gestão de recursos humanos da saúde afetos ao Município

Gestão organizacional
Articulação com as Freguesias na sua área de responsabilidade
Transferência de competências na sua área de responsabilidade

Vereador António Fragoso Henriques
Segurança e Proteção Civil
Segurança
Proteção civil
Policiamento de proximidade
Edifícios e Equipamentos municipais
Mobilidade e transportes
Mobilidade
Acessibilidades
Transportes e parque Automóvel do Município
Estacionamento público
Trânsito, segurança e prevenção rodoviária, sinalética e toponímia

Gestão organizacional
Articulação com as Freguesias na sua área de responsabilidade
Transferência de competências na sua área de responsabilidade.

Recorde-se que, no passado dia 21 de outubro, o presidente fixara o regime de tempo inteiro aos vereadores Ana Isabel de Jesus Alves Monteiro (vice-presidente) e João Emanuel Brito Filipe.

MARINHA GRANDE RECEBE FESTIVAL DE JAZZ

A Marinha Grande volta a ser a capital do jazz, com a realização do 7º Festival Jazz da Marinha Grande, que decorre de 5 a 13 de novembro, na Casa da Cultura Teatro Stephens.

O evento é organizado pela Câmara Municipal, que aposta neste evento como forma de “divulgar este estilo de música, que reúne cada vez mais público e oferece uma programação de elevada qualidade”, destaca a vereadora da cultura, Ana Alves Monteiro.

A vereadora refere que “este é um evento de referência na região Centro, que apresenta músicos reconhecidos, no nosso País e no estrangeiro, e que nos orgulha realizar”. Deixa um convite “a todos os amantes de cultura para visitarem a Marinha Grande e assistirem aos concertos que integram este ciclo de espetáculos”.
O 7.º Festival Jazz da Marinha Grande volta a contar com a direção artística do maestro e músico César Cardoso, que salienta que, “à semelhança dos anos anteriores, o cartaz apresenta uma diversidade de grupos, quer a nível estilístico, quer a nível de formação, juntando assim alguns dos melhores músicos do panorama jazzístico Português de diferentes faixas etárias, mas já com grande prestígio”.

“O Festival arranca no dia 5 de novembro com o grupo LAB de Ricardo Pinheiro e Miguel Amado, seguindo no dia 6 o trio do baterista Paulo Bandeira. No fim de semana seguinte, podemos ouvir o duo dos irmãos Bruno e André Santos no projeto "Mano a Mano" no dia 12, fechando o festival no dia 13 com o grupo do trompetista espanhol Ricardo Formoso, residente em Portugal há alguns anos”, acrescenta.

PROGRAMAÇÃO DO 7º FESTIVAL JAZZ DA MARINHA GRANDE

5 NOVEMBRO . sexta . 21h30
RICARDO PINHEIRO/MIGUEL AMADO – LAB
Sinopse |
Ricardo Pinheiro e Miguel Amado são dois músicos com um percurso de quase duas décadas na primeira linha do jazz nacional, com dezenas de discos gravados e participações em festivais de referência.
Os dois já trocaram colaborações no passado, Amado em «Song Form» (2013), de Ricardo Pinheiro, e Pinheiro em «The Long Rest» (2016), de Miguel Amado. Repartiram ainda, com Bruno Pedroso, a liderança do projeto Triology, que originou um CD com o mesmo nome, em 2014.
Em 2020 editam «LAB», um projeto coliderado por eles, criado de raiz, com composições da sua autoria e para o qual convidaram dois impressionantes músicos da nova geração: Tomás Marques, no saxofone, e Diogo Alexandre, na bateria, vencedores do prémio jovens músicos 2019 na categoria jazz.
A música do quarteto é marcada pelo carácter das composições e pela energia e interação dos quatro músicos.

Ficha artística:
Ricardo Pinheiro – guitarra
Tomás Marques – saxofone
Miguel Amado – baixo
Diogo Alexandre – bateria
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

6 NOVEMBRO . sábado . 21h30
TRIO PAULO BANDEIRA
Sinopse |
O projeto do baterista Paulo Bandeira regressou ao seu formato inicial, o trio, com o piano de João Paulo Esteves da Silva e Bernardo Moreira no contrabaixo e avançou com o intuito de abraçar mais claramente a estética Europeia do jazz e particularmente do jazz Ibérico com todos os seus universos melódicos, harmônicos e rítmicos tão ricos e diversificados que vivem em temas originais, tanto do líder do trio como dos seus elementos, assim como nalguns temas de outros compositores.

Ficha artística:
João Paulo Esteves da Silva – piano
Bernardo Moreira – contrabaixo
Paulo Bandeira – bateria
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

12 NOVEMBRO . sexta . 21h30
MANO A MANO
Sinopse |
O duo 'Mano a Mano', dos irmãos guitarristas André e Bruno Santos, editou o seu terceiro disco, em Abril de 2019, cujo repertório é composto quase na totalidade por composições originais, ao contrário dos anteriores, em que o foco era maioritariamente virado para versões de canções que os dois irmãos partilharam ao longo do seu percurso musical.
Tal como nos discos anteriores, os manos Santos voltaram à ilha da Madeira, onde tudo começou, na sala de estar dos seus pais, para gravar o novo disco, no Paulo Ferraz Studio, no Funchal. A grande novidade deste volume 3 é a inclusão do Rajão, cordofone tradicional madeirense, que assim se junta ao Braguinha, outro instrumento tradicional da ilha, e a toda a parafernália de efeitos e guitarras já existentes em Mano a Mano.
Seguindo a toada dos disco anteriores, este é também marcado pela forte cumplicidade e empatia de André e Bruno, que resulta numa viagem musical de melodias memoráveis, ritmos dançáveis e despiques amigáveis, onde podemos ouvir uma magistral versão do clássico ‘Stardust’, com dois Rajões, ou o lirismo de ‘Rosa’ e ‘Flor do Amor’, duas canções tocadas à guitarra para celebrar o nascimento do membro mais novo da família Santos.
Os Manos têm-se apresentado por todo o país e ilhas e em 2019 juntaram algumas internacionalizações ao volume 3, nomeadamente: Luxemburgo, E.U.A., Espanha e Uruguai.

Ficha artística:
André Santos – Guitarra
Bruno Santos - Guitarra
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

13 NOVEMBRO . sábado . 21h30
RICARDO FORMOSO QUINTET “Implosão”
Sinopse |
“Implosão” constitui o segundo projeto de música original liderado pelo trompetista e compositor Ricardo Formoso (A Corunha, 1986). Apresentado no Teatro Rivoli do Porto, durante a 10ª edição do Festival Porta-Jazz, este novo conjunto de composições sucede o muito bem recebido “Origens” (2017), também editado com o Carimbo Porta-Jazz.
Esta proposta artística traz um verdadeiro mosaico de talentos e geografias. Está-se a falar de um quinteto formado pelo próprio Ricardo Formoso (fliscorne), pelo canadiano Seamus Blake (saxofone tenor), pelo catalão Albert Bover (piano), pelo argentino Demian Cabaud (contrabaixo) e pelo português Marcos Cavaleiro (bateria). A solidez, versatilidade e sofisticação presentes tanto na interação, como no discurso individual, aportam profundidade, surpresa e magia às composições idealizadas pelo trompetista. Entre si, formam uma bela amostra da história recente do jazz, com carreiras ligadas a figuras notáveis do meio, de várias gerações.
“Implosão”, contem um repertório desenhado para propiciar a reação entre as estruturas moleculares que configuram a essência e voz dos elementos desta formação, num contexto determinado pelo arranjo cuidado, a improvisação e a descoberta do cosmos.

Ficha artística:
Ricardo Formoso – fliscorne / composições
José Pedro Coelho – saxofone tenor
Albert Bover – piano
Demian Cabaud – contrabaixo
Marcos Cavaleiro – bateria
Classificação Etária: M6
Duração: 60 minutos
Preço: 5€

Cantanhede | “Vamos ao Mercado” regressa esta semana

 

Está de regresso o "Vamos ao Mercado", evento que junta artesãos locais e pequenos agricultores no Mercado Municipal de Cantanhede e que se realiza todos os primeiros sábados de cada mês.

Beiras e Serra da Estrela avança com projeto de cadastro de terrenos

A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) tem aprovada uma candidatura para executar o projeto de cadastro simplificado de terrenos no seu território.

De acordo com um comunicado, a CIM-BSE, em parceria com os municípios que fazem parte da organização, “tem aprovada a sua candidatura n.º CENTRO-08-5762-FSE-000007 do projeto designado de CIM-BSE – Cadastro Simplificado, elaborada no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro”.

“A candidatura dispõe de um investimento elegível no montante global de 1.289.841,48 euros, com uma taxa de financiamento de 85% do Fundo Social Europeu (FSE) e um prazo de execução de 24 meses”, lê-se na nota hoje enviada à agência Lusa.

Segundo a fonte, “a candidatura prevê diversas ações, como a representação gráfica georreferenciada (RGG) dos prédios rústicos que se encontram no território da CIM-BSE e a criação de balcões de atendimento, onde os cidadãos possam gratuitamente identificar os limites das suas propriedades rústicas ou mistas, entre outras iniciativas”.

“Trata-se de uma medida muito importante para a valorização, gestão e ordenamento do território, essencial na defesa da floresta contra os incêndios”, reconhece a CIM-BSE.

A CIM-BSE tem sede na cidade da Guarda e é constituída por 15 municípios, sendo 12 do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Mêda, Pinhel, Seia, Sabugal e Trancoso) e três do distrito de Castelo Branco (Belmonte, Covilhã e Fundão).