As inscrições para o programa de ocupação de tempos livres “Férias Super Fixe – Verão 2021” decorrem de 17 a 30 de junho. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Silves (CMS) é dirigida a crianças e jovens residentes no concelho, entre os 6 e os 12 anos de idade e irá decorrer de 12 de julho a 06 de agosto de 2021.
Jogos, visitas ao Zoomarine, gincanas, praia, cinema, lazer tag, e parque aquático são algumas das atividades propostas para estas férias de Verão, durante as quais a CMS assegura o transporte, almoço, seguro e o acompanhamento das crianças e jovens por técnicos e monitores qualificados para as diversas atividades, que decorrem entre as 9h00 e as 17h00.
Este ano as inscrições são feitas semanalmente, permitindo assim a participação de um maior número de crianças do Concelho. Os períodos semanais serão:
1.ª Semana – 12 a 16 de julho
2.ª Semana – 19 a 23 de julho
3.ª Semana – 26 a 30 de julho
4.ª Semana – 02 a 06 de Agosto
As inscrições para as semanas estarão abertas a partir do dia 17 de junho. Após encerrarem as inscrições nesta primeira fase, e se ainda houver vagas, abrir-se-á uma 2.ª fase que decorrerá de 28 a 30 de junho.
As inscrições são limitadas a 82 participantes por cada semana e têm um custo associado de 30,00€ euros, e os interessados deverão fazer a sua inscrição através do preenchimento de um formulário próprio, disponível em:
Cada participante só pode inscrever-se numa semana e pagar (será a semana em que ficará efetivo na lista); pode, ainda, efetuar inscrição noutras semanas, mas ficará em lista de espera (se houver desistências será contactado pelo Sector de Desporto).
Apesar do contexto de pandemia atual, é importante criar oportunidades às crianças para experimentarem um conjunto de modalidades desportivas e atividades de âmbito sociocultural, sensibilizando-os para a continuidade da sua prática e para a transmissão de valores coincidentes com uma forma de vida saudável e, simultaneamente, promover a formação integral dos mais novos, reforçar os laços de amizade e de intercâmbio, o conhecimento do meio e da realidade, fomentar a cooperação e o trabalho de equipa; e colmatar a crescente necessidade dos pais e encarregados de educação em arranjar contextos de ocupação adequados, para a frequência dos seus educandos, durante a interrupção das atividades escolares, são alguns dos objetivos das Férias Super Fixe.
Durante todas as atividades serão cumpridas todas as condições de higiene e segurança exigidas pela DGS. Mais informações poderão ser recolhidas junto do Setor do Desporto da CMS através do telefone 282 440 270 ou do endereço eletrónico desporto@cm-silves.pt
Vimos
por este meio informar que se encontra disponível on-line a edição
de junho do Boletim Municipal objetivando a partilha sobre a
atividade da Câmara Municipal de Aveiro nos últimos meses. Esta
edição conta com um “Especial Feriado Municipal” de 24 páginas.
AVANÇA A REQUALIFICAÇÃO DA ENVOLVENTE AO CEMITÉRIO SUL DE
AVEIRO
Tem
início nos próximos dias a obra de qualificação da Rua de São
Martinho, Praça Dr. Ferreira Soares e Rua Aires Barbosa, junto ao
Cemitério Sul de Aveiro, a cargo da empresa Henriques, Fernandes &
Neto, S.A., num investimento da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) de
142.023,66€.
Vamos
qualificar a zona de estacionamento e das caldeiras das árvores e
dos passeios, bem como reabilitar o parque arbóreo local. Na Praça
Dr. Ferreira Soares, (em frente ao Cemitério Sul) será reorganizado
o estacionamento e as zonas verdes.
A
obra irá tratar também da renovação do pavimento e do mobiliário
urbano, organizar os locais para a deposição dos resíduos e cuidar
das infraestruturas de águas pluviais. Será também dada
continuidade ao trajeto ciclável entre a Estação da CP e a
Universidade de Aveiro, promovendo as acessibilidades para peões e
cidadãos de mobilidade reduzida, com o rebaixamento do lancil e
colocação de pavimento tátil nas zonas das passadeiras.
Condicionamentos
ao estacionamento
Devido
à obra, esta zona de estacionamento automóvel está a partir de
hoje vedada ao estacionamento automóvel durante o período de
execução dos trabalhos, motivo pelo qual pedimos a melhor
colaboração e compreensão dos nossos concidadãos.
DEMOLIDO IMÓVEL PARA MELHORIA DAS ACESSIBILIDADES AO CENTRO
COMERCIAL GLICÍNIAS
No
âmbito do protocolo entre a Câmara Municipal de Aveiro e a
Vougainest, para melhoria de acessibilidades ao Centro Comercial
Glicínias, foi esta quarta-feira, 09 de junho, demolido um imóvel,
no cruzamento da Rua Direita de Aradas com a Rua dos Eucaliptos e a
Rua Eng. Carlos Boia para permitir a construção de uma nova rotunda
nesta zona de acesso ao Centro Comercial e a execução da malha
viária envolvente do lado nascente do Centro Comercial.
A
CMA está também a trabalhar em cooperação com a E-Redes (antiga
EDP Distribuição) para enterrar as linhas de tensão que estão
associados ao poste existente.
O
protocolo entre a CMA e a Vougainvest que vai permitir o
licenciamento da ampliação do Glicínias Plaza, está em plena
execução e corresponde uma operação da empresa de um valor
estimado de cerca de 1,5 milhões de euros, sendo que algumas das
suas peças já se encontra concluídas e que aqui recordamos:
-
Em Execução: alargamento
do tabuleiro da Avenida Europa na passagem superior sobre a Linha do
Norte (ferrovia), com ligação em três faixas em cada sentido do
trânsito na ligação entre o cruzamento da Estrada de São Bernardo
junto ao Pingo Doce e a Rotunda do Eucalipto / das Glicínias, sobre
a Avenida Europa, com atravessamento inferior para peões e
bicicletas, no viaduto da Linha do Norte;
-
Concluído: reestruturação
do cruzamento da Avenida Europa com a EN235, de forma a permitir que
o tráfego que entra na EN109 vindo da EN235 e se dirige para Norte,
possa entrar diretamente no túnel, retirando-o da circulação na
Rotunda do Eucalipto / das Glicínias;
-
Concluído: reestruturação
do eixo de ligação entre a Rotunda do Eucalipto / das Glicínias e
a Rotunda localizada à frente da entrada principal do Centro
Comercial, assim como criação de um novo acesso de entrada na área
do loteamento no sentido sul/norte entre a Rotunda do Eucalipto / das
Glicínias e a Linha do Norte;
-
A realizar: intervenções
de construção de uma Rotunda na Rua Direita de Aradas e a execução
da malha viária envolvente do lado nascente do Centro Comercial, com
construção e qualificação da rede viária de ligação à
Passagem Superior sobre a Linha do Norte junto à EB 2,3 de São
Bernardo.
A
Zona das Glicínias constitui uma das centralidades mais fortes da
cidade, tanto pela zona habitacional que aloja, como pela Grande
Superfície e Centro Comercial que exerce grande atratividade, como
ainda pela proximidade de equipamentos estruturantes como o Campus da
Universidade de Aveiro, o Hospital e o Centro de Saúde, ou as
Escolas Secundárias José Estevão e Mário Sacramento.
A Direcção Geral da Associação de
Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense,
concretizou recentemente o envio de mais um contentor de 20 pés para
Cabo Verde, desta vez com destino à OMCV – Organização das
Mulheres de Cabo Verde, para apoiar as famílias mais carenciadas
daquela Associação e sobretudo contribuir com algum material para o
Centro de Formação que estão a erguer na cidade do Tarrafal.
Num gesto digno de grande alcance
solidário, Alcides Simões, da SESIS, sediada na cidade da Praia em
Cabo Verde, através da parceria estabelecida já há alguns anos com
a Sociedade Columbófila, tornou possível o envio de mais este
contentor solidário, que certamente muito contribuirá para atenuar
algumas carências das famílias da Praia.
Associaram-se a esta iniciativa da
Sociedade Columbófila, um conjunto muito significativo de famílias
que doaram vestuário, calçado, brinquedos, livros, manuais
escolares, entre outros.
Igualmente associou-se a esta
iniciativa e a exemplo do que tem vindo a efectuar ao longo destes
anos, que o projecto . de Partida !, tem colaborado com várias
entidades de Cabo Verde, o Grupo Mosqueteiros, sediado na cidade de
Cantanhede, que igualmente disponibilizou, produtos de higiene
pessoal, portas, tintas, janelas e muitos outros e variados bens do
seu ramo de negócio, sem qualquer utilização anterior, contando
igualmente com o apoio logístico do Município de Cantanhede, que
sem essa colaboração, traria grandes dificuldades à concretização
deste projecto de cooperação solidária.
Graças à generosidade da Direcção
da Prodeco – Progresso
Desenvolvimento Covões, que doou um conjunto muito significativo de
mobiliário de quarto, camas, mesinhas de cabeceira, colchões e
placas, vai ser possível apetrechar as residências de algumas
famílias, muito carenciadas destes bens.
Lurdes Silva, Presidente da Direcção
Geral, que estava acompanhada pela Secretária da Mesa da Assembleia
Geral, Professora Aidil Machado, após cumpridas as formalidades
exigidas pelo transitário agradeceu a presença de Luis Teixeira,
responsável logístico pela base dos Mosqueteiros, que esteve
presente no fecho do contentor, bem como o contributo de Alcides
Simões e de todas as entidades e pessoas, que deram ao projecto,
referindo-se à generosidade do Município de Cantanhede, que desde o
envio do primeiro contentor, tem garantido o enquadramento logístico
da respectiva carga, permitindo dessa forma continuar a acalentar o
“sonho” solidário, que a sua Associação está a desenvolver em
Cabo Verde, continuando, dessa forma, a permitir implementar esta
cooperação de uma forma diferenciadora daquilo que se conhece em
projectos idênticos.
O Conselho Português de Igrejas Cristãs (COPIC) irá celebrar o seu 50º aniversário (1971-2021) com uma celebração Ecuménica no dia 12 de junho às 15h00 na Catedral Lusitana de S. Paulo, à Rua das Janelas Verdes, Lisboa.
O evento subordinado ao tema «Unidos no Amor e na Esperança» (Efésios 4,1-7) terá a participação de distintos convidados nacionais e internacionais. Presentes estarão o sr Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, Dr. José Vera Jardim, Presidente da Comissão da Liberdade Religiosa e os Presidentes da Conferência Episcopal Portuguesa e Aliança Evangélica Portuguesa, respetivamente D. José Ornelas e Dr. António Calaim. Representando a Conferência das Igrejas Europeias (constituída por 114 Igrejas de diferentes tradições) estará o seu presidente, Reverendo Christian Krieger. No plano internacional destaque ainda para a presença do Pastor Alfredo Abad, Presidente da Conferência das Igrejas Protestantes dos Países Latinos na Europa.
O COPIC, único organismo de matriz ecuménica em Portugal, foi fundado no dia 10 de junho de 1971 numa celebração realizada no Centro Ecuménico Reconciliação na Figueira da Foz e dele fazem atualmente parte as Igrejas Presbiteriana, Metodista, Lusitana e Evangélica Alemã do Porto.
No decorrer da celebração será assinado um Memorando de entendimento para o desenvolvimento do programa «Eco Igrejas Portugal». O programa visa a promoção da ética da sustentabilidade, contida nos princípios eco teológicos do cristianismo e a aplicação nas diferentes Igrejas e comunidades cristãs de indicadores de diagnóstico, educação e gestão ambiental visando uma melhoria continua da sustentabilidade ecológica. A ONG A Rocha lidera este programa que terá como parceiros para além do COPIC, a Aliança Evangélica Portuguesa, a Rede Cuidar da Casa Comum/Fundação Gonçalo da Silveira e a Conferência Episcopal Portuguesa.
Serão também assinalados o 20º aniversário da Lei da Liberdade Religiosa em Portugal e o 20º aniversário da Carta Ecuménica para a Europa, documento histórico cujas linhas mestras visam o aumento da colaboração entre as Igrejas promovendo a construção de uma Europa mais democrática e pacifica.
A celebração poderá ser seguida em direto nas plataformas digitais do COPIC, dado que o acesso presencial está reservado a convidados fruto das condicionantes sanitárias em vigor. Serão seguidas todas as normas e orientações emanadas pela DGS.
Adopção Tardia de Maria Sequeira Mendes lança livro
A portalegrense e professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Maria Sequeira Mendes, acaba de editar um livro na Fundação Francisco Manuel dos Santos. Trata-se do titulo "Adopção Tardia".
Segundo a autora, responsável do site www.adoptareacolher.pt , " no nosso País há sete vezes mais candidatos a adopção do que crianças em situação de adoptabilidade. Ainda assim, é elevado o número de crianças e jovens que cresce em instituições de acolhimento. Porquê? Este livro aborda a enorme disparidade existente entre a idade das crianças desejadas pelos candidatos a adopção e as características das crianças adoptáveis. Desencadeado por um conjunto de conversas com famílias que adoptaram crianças a partir dos sete anos de idade, procura desmistificar as supostas dificuldades acrescidas de uma adopção tardia. Pretende, sobretudo, ajudar os candidatos a pais e os pais adoptivos a conhecerem melhor a realidade, contrariando tanto os mitos catastrofistas como uma ideia idílica de família".
Maria Sequeira Mendes Nasceu em Portalegre, em 1977. É professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi Beaufort visiting scholar em St John's College, na University of Cambridge, em 2017. Escreveu The Ordeals of Interpretation (IUC, 2020), O Desensino da Arte (no prelo), e co-edita o site de poesia e crítica Jogos Florais. Começou a fazer investigação sobre adopção há alguns anos e decidiu partilhar o que aprendeu.
O parlamento aprovou hoje o projeto-lei do PS que renova por mais 90 dias a obrigatoriedade de usar máscaras em espaços públicos, medida que vigora em Portugal desde 28 de outubro e que terminaria em 13 de junho.
O projeto-lei do PS foi aprovado na generalidade, especialidade e votação final global com votos contra do Chega e da Iniciativa Liberal, abstenção do BE, PCP, PAN, Verdes e deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, tendo contado com votos favoráveis do PS, do PSD, do CDS-PP e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues.
Esta é a terceira renovação do diploma, mas desta vez foi o PS o autor do projeto-lei, depois de o PSD ter anunciado na terça-feira que não iria voltar a entregá-lo, considerando que "é mais coerente", nesta fase da pandemia, que esta seja uma opção legislativa do Governo.
Perante a possibilidade de esta lei não ser renovada a partir deste domingo, a bancada socialista decidiu avançar com uma iniciativa legislativa para prorrogar a imposição transitória relativa ao uso de máscaras na rua e em espaços públicos.
O texto prorroga, nos mesmos termos, a vigência da lei em vigor desde 28 de outubro por mais 90 dias, o que estende até meados de setembro o seu efeito, caso entre em vigor a 14 de junho.
"Apesar da evolução dos indicadores após a cessação do estado de emergência, bem como da evolução positiva da vacinação da população, a prudência na gestão da pandemia da COVID-19 e das fases de desconfinamento que se têm sucedido desaconselham ainda nesta fase o relaxamento de algumas medidas adotadas com vista à prevenção e mitigação da transmissão do vírus SARSCov-2 e da doença da COVID-19, particularmente das mais básicas como a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos", refere o texto na exposição de motivos.
Por isso, o PS propõe "mais uma renovação da imposição transitória da obrigatoriedade do uso de máscara para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas nos casos em que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável".
Uma vez que se prorroga a vigência do diploma, sem alterações, mantém-se a possibilidade de serem aplicadas coimas entre os 100 e os 500 euros para os incumpridores.
O diploma determina que é obrigatório o uso de máscara (que não pode ser substituída por viseira) aos maiores de dez anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas "sempre que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre impraticável".
Pode haver dispensa desta obrigatoriedade "em relação a pessoas que integrem o mesmo agregado familiar, quando não se encontrem na proximidade de terceiros" ou mediante a apresentação de um atestado médico de incapacidade multiusos ou declaração médica que ateste que a condição clínica ou deficiência cognitiva não permitem o uso de máscaras.
Também não é obrigatório o uso de máscara quando tal "seja incompatível com a natureza das atividades que as pessoas se encontrem a realizar".
A fiscalização "compete às forças de segurança e às polícias municipais" e o incumprimento do uso de máscara constitui contraordenação, sancionada com coima entre os 100 e os 500 euros.
Portugal não registou mortes associadas à doença covid-19 nas últimas 24 horas, mas contabilizou 890 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, mais de metade em Lisboa e Vale do Tejo, segundo a Direção-Geral da Saúde.
De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 591 novos casos nas últimas 24 horas, o que representa 66,4 por cento do total nacional.
Relativamente aos internamentos, os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) indicam que há mais 11 pessoas internadas em enfermaria, totalizando 307, e mais quatro em cuidados intensivos que tem hoje um total de 70 doentes.
Os dados divulgados pela DGS mostram também que estão ativos mais 365 casos, para um total de 23.996, e que 525 pessoas foram dadas como recuperadas nas últimas 24 horas, o que aumenta o total nacional para 813.489 recuperados.
Um grupo de oito mergulhadores procurou durante a tarde de hoje, sem sucesso, um jovem de 14 anos que desapareceu hoje no rio Tua, em Mirandela, ao início da tarde, enquanto nadava com outros colegas.
Um grupo de oito mergulhadores focou-se na zona do leito do rio onde o jovem desapareceu, com o trabalho dificuldade pela falta de visibilidade, como relatou o comandante dos Bombeiros de Mirandela, Luis Carlos Soares, num ponto da situação feito pelas 19:30.
As buscas são suspensas quando deixar de haver visibilidade e retomadas na quinta-feira de manhã, com a intenção de alargar o perímetro, depois de no dia de hoje os esforços se terem centrado no local onde o jovem desapareceu, segundo ainda o comandante, responsável pelas operações.
O jovem estaria a nadar com outros amigos na praia fluvial Arquiteto Albino Mendo, no rio Tua, que atravessa a cidade de Mirandela.
A vítima acabou por desaparecer na água e o alerta foi dado às autoridades "perto das 15:00", como indicou o comandante dos bombeiros.
Segundo disse, "a principal dificuldade" que os mergulhadores encontraram prende-se "com uma condição de visibilidade muito reduzida".
"Em alguns locais estamos a falar de uma profundidade que ronda os oito a dez metros e com um leito em que a visibilidade não permite um trabalho com condições", concretizou.
A Proteção Civil tomou medidas para possibilitar as operações, nomeadamente o fecho das comportas da barragem nas proximidades e noutras barragens a montante "diminuindo assim a corrente para dar condições de trabalho aos mergulhadores".
O Comando da GNR de Coimbra, através do Posto Territorial de Oliveira do Hospital, identificou um homem de 34 anos, por exploração de jogo ilegal e apreendeu duas máquinas de jogo de fortuna ou azar, no concelho de Oliveira do Hospital.
No âmbito de uma ação de fiscalização a estabelecimentos de restauração e bebidas, os militares da Guarda detetaram e apreenderam duas máquinas de jogo de fortuna ou azar.
O proprietário e explorador do estabelecimento comercial foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Oliveira do Hospital.
A GNR relembra que a dependência no jogo é reconhecida como uma patologia, sendo necessário estar alerta aos sinais que revelem a adição do jogador, pois é comum que aqueles que sofrem desta perturbação ponham em risco o seu trabalho e contraiam dívidas, acabando por inviabilizar a sua interação com a sociedade e adotar um comportamento autodestrutivo. É por este motivo, fundamental, uma fiscalização contínua e presente neste âmbito, de forma a sinalizar as pessoas com esta dependência, e reprimir quem utiliza e explora, de forma descontrolada e dissimulada, este tipo de equipamentos ou promove jogos de fortuna ou azar.
Centro Hospitalar do Algarve abre unidade em Portimão.
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) abriu a unidade de hospitalização domiciliária de Portimão, um serviço alternativo ao internamento convencional para doentes cuja assistência médica pode ser prestada em ambiente familiar.
A unidade, que numa primeira fase vai servir Portimão e Lagos, é a segunda a funcionar no Algarve, com assistência domiciliária a funcionar 24 horas por dia, apoio médico e de enfermagem em permanência, ou em prevenção, assegurados por uma equipa multidisciplinar de 15 profissionais.
Inicialmente, a Unidade de Hospitalização Diária de Portimão terá uma lotação máxima para cinco doentes, mas os responsáveis do CHUA preveem aumentar a capacidade a médio prazo.
De acordo com o CHUA, o objetivo será, também, vir a implementar um sistema de telemonitorização para permitir uma vigilância mais direta aos doentes no domicílio.
Segundo o médico especialista de Medicina Interna e coordenador do projeto, Nuno Vieira, a vantagem da hospitalização domiciliária “é a de que o doente está no seu domicílio, num ambiente no qual se reduzem os riscos de infeção hospitalar, resultando numa recuperação melhor e mais rápida”.
Nuno Vieira destacou ainda as vantagens do modelo “em termos de segurança do tratamento, onde é definido um plano individual para cada pessoa”, bem como, para a diminuição das taxas de internamento hospitalar.
A Presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Castro, relembrou que a Unidade de Faro, já começou a funcionar há três anos, tendo já prestado “assistência a internamentos domiciliários a 333 doentes”. “A ideia é aumentar este serviço como alternativa ao internamento convencional, proporcionando, aos doentes e familiares, uma maior tranquilidade e uma recuperação na própria casa, onde têm as suas referências pessoais”, afirmou.
Governo anunciou um novo plano de desconfinamento em duas fases.
Após reunião do Conselho de Ministros, o Governo apresentou esta quarta-feira, dia 2 de junho, um conjunto de alterações às regras ainda em vigor. Para já, foi decidido manter a matriz de risco, que passa a diferenciar os territórios de baixa densidade populacional, em relação aos restantes, que só recuam no desconfinamento se excederem o dobro do limiar de risco atualmente fixado.
A situação de calamidade vai manter-se em vigor depois de dia 13 de junho, com o Primeiro-Ministro a justificar que a “pandemia ainda não desapareceu”.
“Estamos em condições de prosseguir o processo de desconfinamento, o faremos em duas fases”, anunciou António Costa, na conferência de imprensa. Assim, as alterações serão feitas em dois momentos: nos dias 14 e 28 de junho.
Na primeira fase, a iniciar em 14 de junho, o teletrabalho passa a ser recomendado nas atividades que o permitam, os restaurantes, cafés e pastelarias com as regras de lotação atuais, até à meia-noite para admissão e 1h00 para encerramento; o comércio fica aberto com o horário normal e no caso dos transportes públicos em que só existem lugares sentados a lotação passa a ser completa, nos transportes em que há lugares sentados e de pé, a lotação é de 2/3.
No caso dos espetáculos culturais, o horário é alargado até à meia-noite com a lotação a 50%, para eventos interiores. Fora das salas de espetáculo só com lugares marcados e cumprindo as regras de distanciamento definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
No desporto, para os escalões de formação e modalidades amadoras com lugares marcados e regras de distanciamento definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Nos recintos desportivos com 33% da lotação. Fora de recintos aplicam-se regras a definir pela DGS.
A partir do dia 28 de junho, entram em vigor novas regras para a prática desportiva dos escalões profissionais ou equiparados com outras regras a definir pela DGS. As Lojas de Cidadão já funcionarão sem marcação prévia e os transportes públicos sem restrição de lotação.
Os bares e discotecas continuam encerradas, bem como se mantêm suspensas as festas e romarias populares. Os casamentos podem realizar-se com lotação superior a 50%.
Autotestes passam a integrar a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2
Os autotestes à covid-19 vão passar a integrar a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, de acordo com norma da Direção-Geral da Saúde (DGS), segundo a qual os centros de saúde podem realizar o teste a utentes assintomáticos se estes o consentirem.
A orientação, que atualiza a norma de 26 de outubro de 2020, a qual formalizou a “Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2”, passa a incluir também as creches nos rastreios laboratoriais regulares que já integravam estabelecimentos de educação e ensino.
Segundo a DGS, os rastreios à covid-19 devem ser periódicos nos concelhos com incidência cumulativa a 14 dias superior a 120 casos por 100 mil habitantes ou em concelhos com incidência cumulativa inferior, de acordo com a avaliação de risco epidemiológico a nível regional e/ou local pela Autoridade de Saúde territorialmente competente.
Sobre a utilização dos autotestes, que as pessoas podem comprar nas farmácias ou parafarmácias, a DGS afirma que a sua utilização não substitui, mas complementa, a utilização dos restantes testes laboratoriais para SARS-CoV2, pelo que “não devem ser considerados como testes de diagnóstico em pessoas com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 (pessoas sintomáticas) ou pessoas com contactos com casos confirmados de covid-19”.
A Estratégia de Testes para SARS-CoV-2 tem como objetivos, através da utilização adequada de testes laboratoriais para deteção e isolamento precoce de casos, reduzir e controlar a transmissão da infeção por SARS-CoV-2, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis e monitorizar a evolução epidemiológica da doença.
Os testes laboratoriais para SARS-CoV-2 disponíveis em Portugal são os Moleculares de Amplificação de Ácidos Nucleicos, que incluem os testes RT-PCR convencional, os Testes Rápidos de Antigénio, os autotestes, e os testes serológicos, que avaliam a resposta imunológica à infeção.
Cerca de 63 mil jovens entre os 16 e 24 anos já foram vacinados em Portugal.
Cerca de 63 mil jovens com idades entre os 16 e os 24 anos já foram vacinados contra a Covid-19 em Portugal, onde 19% da população já está imunizada com as duas doses, segundo os últimos dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com relatório semanal da vacinação divulgado pela DGS, foram vacinados 1.099 jovens entre os 16 e os 17 anos com a primeira dose e 323 têm a vacinação completa.
“A classe de pessoas com idade inferior a 18 anos contempla jovens entre os 16 e os 17 anos que têm indicação de vacinação segundo a Norma 2/2021 da DGS e a quem foi administrada vacina Comirnaty (Pfizer-BioNTech)”, refere a DGS. Os dados indicam também que já estão vacinados com a primeira dose 38.276 jovens entre os 18 e os 24 anos com a primeira dose e 23.158 (3%) com as duas doses da vacina contra a Covid-19.
Segundo o relatório da DGS, a vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos, aplica-se a quem tenham doenças com risco acrescido de Covid-19 grave ou morte, como a diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais.
O documento refere que, 3.757.395 pessoas já estão vacinadas com a primeira dose, o que corresponde a 37% da população, e 1.979.425 têm a vacinação completa (19%).
Desde que se iniciou a vacinação contra a covid-19, a 27 de dezembro de 2020, Portugal já recebeu 6.254.220 vacinas, tendo sido distribuídas pelos postos de vacinação do território continental e pelas regiões autónomas 5.644.760 doses.
Maiores de 43 anos já podem fazer pedido de marcação da toma da vacina.
As pessoas com 43 ou mais anos de idade já podem fazer o pedido de marcação para tomar a vacina contra a covid-19 na plataforma de autoagendamento criada para o efeito.
O portal destinado ao autoagendamento entrou em funcionamento em 23 de abril, contemplando agora as pessoas acima dos 43 anos.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, Portugal continental ultrapassou no domingo a marca das seis milhões de doses de vacinas administradas contra a covid-19, das quais cerca de 3,8 milhões correspondem a primeiras doses e cerca de 2,2 milhões a segundas doses.
Assim, 40% da população (incluindo as Regiões Autónomas) já recebeu pelo menos uma dose da vacina e mais de 22% já tem o esquema vacinal completo.
No continente a percentagem das pessoas com mais de 60 anos que já recebeu uma dose da vacina é de quase 95% e a das pessoas com idade superior a 50 anos é de 81%.
Portugal Continental ultrapassou hoje a marca das seis milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 administradas à população, das quais cerca de 3,8 milhões correspondem a primeiras doses e cerca de 2,2 milhões a segundas doses.
Neste momento, 40% da população portuguesa (incluindo Regiões Autónomas) já recebeu pelo menos uma dose da vacina e mais de 22% já tem o esquema vacinal completo.
Em relação a Portugal Continental, a percentagem das pessoas com mais de 60 anos que já recebeu uma dose da vacina é de quase 95% e a das pessoas com idade superior a 50 anos é de 81%.
O País está assim cada vez mais perto de alcançar a meta definida de ter 70% da população vacinada com pelo menos uma dose até ao mês de Agosto.
O Governo decidiu hoje prolongar a situação de calamidade em Portugal continental até 27 de junho, no âmbito do combate à pandemia da covid-19, anunciou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
"O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que declara a situação de calamidade em todo o território nacional continental até às 23:59 do dia 27 de junho", afirmou Mariana Vieira da Silva, na conferencia de imprensa realizada após o Conselho de Ministros.
A situação de calamidade, nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, entrou em vigor a 01 de maio e tem sido renovada quinzenalmente.
A atual situação de calamidade termina às 23:59 de domingo.
A Comissão Europeia abriu hoje um processo de infração a Portugal por falta de transposição para a legislação nacional de todo os elementos das regras da União Europeia (UE) de combate ao terrorismo.
Para além de Portugal, Bruxelas enviou cartas de notificação à Bulgária, Alemanha e Polónia por falhas na transposição da diretiva 2017/541, considerada um elemento fundamental do programa da UE de luta contra o terrorismo, nomeadamente no que respeita à definição de crime terrorista e aos direitos das vítimas.
Segundo um comunicado da Comissão Europeia, a legislação em causa inclui disposições que criminalizam e sancionam as infrações relacionadas com o terrorismo, como as deslocações ao estrangeiro para cometer atos terroristas, o regresso ao território da UE ou as deslocações no seu interior com esse objetivo, o treino para fins de terrorismo e o financiamento do terrorismo.
As regras da UE estabelecem disposições especiais para as vítimas de terrorismo, a fim de garantir que têm acesso a informações fiáveis, bem como a serviços de apoio profissionais e especializados, imediatamente após um ataque e durante o tempo que for necessário.
Os Estados-membros deveriam ter transposto a diretiva para o direito nacional até 08 de setembro de 2018 e Portugal e os outros três países visados têm um do prazo de dois meses para responder aos argumentos apresentados pela Comissão.
Neste dia 9 de junho celebramos São José de Anchieta e em sua memória aqui reproduzimos o discurso de Plinio Corrêa de Oliveira na Assembleia Constituinte de 1934, por ocasião da passagem dos 400 anos do nascimento de Anchieta.
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Em 19 de março de 1934 a Assembleia Constituinte estava em plena atividade. Jovem deputado de 24 anos, eleito pela Liga Eleitoral Católica, Plinio Corrêa de Oliveira encaminhou à votação do plenário uma moção especial em homenagem ao Apóstolo do Brasil. Em sessão realizada nesse mesmo dia, o líder católico paulista proferiu caloroso discurso em louvor de Anchieta, que reproduzimos a seguir.
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[Transcrição dos anais da Assembleia Nacional Constituinte, vol. 15, pp. 516 a 519]
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Requerimento n° 1 — Refletindo o sentimento unânime da população paulista, que reconhecendo embora em Anchieta um motivo de legítima ufania para todo o Brasil, sente-se, no entanto, ligado a ele de um modo particular pelo glorioso papel que teve na fundação de São Paulo;
Considerando que, no dia 19 de março, o povo brasileiro, justamente empolgado, comemorará o IV Centenário Anchietano com celebrações entusiásticas, altamente expressivas da admiração que vota ao Apóstolo do Novo Mundo;
Considerando que, a essas comemorações, já se associou o Governo Provisório, declarando feriado nacional o dia 19 de março próximo;
Considerando que a Assembleia Constituinte, por sua vez, não pode deixar de render o preito de sua admiração aos méritos e serviços do Padre José de Anchieta, que estão indelevelmente inscritos na gratidão de todos os corações brasileiros:
Requeremos que, na Ata dos trabalhos de hoje, a Assembleia Constituinte consigne o profundo reconhecimento da Nação Brasileira àquele que lhe dedicou todos os tesouros de sua virtude invencível e de seu engenho fecundo, elevando nossa História, logo nas suas primeiras páginas, a um grau de beleza que nenhuma outra nação, mesmo entre as mais famosas e antigas, se pode gabar de haver superado.
Sala das Sessões, 17 de março de 1934
Plinio Corrêa de Oliveira, Alcântara Machado, Cincinato Braga, José Carlos de Macedo Soares, Oscar Rodrigues Alves, Th. Monteiro de Barros Filho, Roberto Simonsen, Almeida Camargo, A.C. Pacheco e Silva, Ranulpho Pinheiro Lima, Alexandre Siciliano Jr., Carlota de Queiroz, M. Whantelly, Henrique Bayma, Cardoso de Mello Neto, A. Hippolyto do Rego, Abreu Sodré, José Ulpiano, Barros Penteado, A. Moraes Andrade.
— O Sr. Plinio Corrêa de Oliveira – Peço a palavra.
— O Sr. Presidente – Tem a palavra, para encaminhar a votação o nobre Deputado.
— O Sr. Plinio Corrêa de Oliveira (Para encaminhar a votação) lê o seguinte discurso:
Sr. Presidente. Tendo eu recebido, da bancada a que me honro de pertencer, a incumbência de, em breves palavras, para encaminhar a votação, salientar, perante esta Augusta Assembleia, a oportunidade e a inteira procedência de uma homenagem especial a Anchieta, assaltou-me a persuasão angustiante da inviabilidade da tarefa para que fora destacado.
Realmente, louvar virtudes às quais o povo brasileiro vota uma admiração que já hoje alcançou o seu apogeu; engrandecer feitos que têm em si mesmos, e nos resultados que produziram, a maior das glorificações, de tal forma que se torna fraca a voz da maior eloquência, diante de fatos que elevam seu louvor acima de qualquer elogio; não será isto temeridade, principalmente no seio de uma Assembleia em que tantos espíritos de escol já têm aplicado seu talento em celebrar Anchieta em obras de um valor incontestável?
E, involuntariamente, aflorou-me ao espírito a pergunta que o Apóstolo do Novo Mundo colocou na introdução do poema que escreveu na areia branca do litoral paulista: “Eloquar? an sileam sanctissima Mater Iesu?”
Ele soube encontrar acentos próprios para louvar a mais elevada das criaturas, Aquela que, cantada pelos profetas já antes de seu nascimento, viu-se chamar bem-aventurada por todas as gerações que lhe sucederam.
Deverei também eu procurar palavras novas para celebrar aquele que, na grandeza de suas virtudes e na força de seu gênio, parece uma bênção viva d’Aquela a quem, com tanto amor, ele cantou?
Não, o louvor só é necessário quando o esquecimento começa a cobrir com seu musgo uma memória gloriosa, ou quando a calúnia cobre de lama uma reputação imaculada.
Nem o esquecimento nem a calúnia empanam o brilho da glória de Anchieta, que é hoje o sol que fulgura no zênite da História Brasileira.
Seu vulto se ergue nas cabeceiras de nossa História, presidindo à formação da nacionalidade, com seu vigor de herói, e com sua virtude de santo.
As figuras congêneres, que vemos na nascente de um grande número de nações famosas, brilham em geral, num ardor agressivo de heróis selvagens e implacáveis, conquistando a celebridade ora em guerras justas, ora em inqualificáveis rapinas.
Sua existência é discutida, e suas grandezas são fantasias tecidas pelo orgulho nacionalista, que se dissipam inteiramente pelo estudo imparcial da História. E isto desde Rômulo até Guilherme Tell.
Anchieta, pelo contrário, entrou para a História em um carro de triunfo que não era puxado por prisioneiros e vencidos, e nem a dor figurou no seu cortejo, nem os hinos de guerra celebraram seu triunfo e nem as armaduras foram seu paramento.
— O Sr. Arruda Falcão – O vulto insigne de Anchieta se renova cada vez maior em todas as etapas de nossa história.
— O Sr. Plinio Corrêa de Oliveira – Serviu-lhe de traje a túnica branca de sua inocência imaculada.
Constitui-lhe o cortejo pacífico uma raça que arrancara da vida selvagem, e defendera contra o cativeiro, e uma Nação inteira, que ajudara a construir para a maior glória de Deus, abrandando o rancor dos homens e das feras, na realização da promessa evangélica: “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a Terra”.
Mas eu disse mal, Sr. Presidente, quando afirmei que a dor não figurara no seu cortejo triunfal: era ela o nimbo que o aureolava. Era a dor cristã do pelicano, que enche de amargura ao mártir e ao Santo, mas banha em suavidade quantos dele se acercam.
Ele passara sua vida a distribuir rosas… E os espinhos, guardara-os para si, nas labutas do apostolado.
Em Anchieta, “vas electionis”, brotara uma flor de virtude, e esta flor, ele a semeou por todo o Brasil: é a mansidão suave ligada à energia serena mas inexorável, que é o eixo de nossa alma.
Em seu livro sobre Anchieta, refere Celso Vieira, na Ilha das Canárias há um monte de cujo cume o excursionista pode contemplar, graças a um curioso fenômeno visual, sua figura, projetada em sete cores sobre o céu, numa visão magnífica de glória.
Anchieta é vulto culminante de nossa História. E o fenômeno visual que Celso Vieira descreve outra coisa não é senão o símbolo grandioso do seu destino, e da Nação que haveria de fundar.
No momento presente, o Brasil atingiu, no seu roteiro histórico, uma culminância de onde se divisam, ao mesmo tempo, sendas tortuosas que conduzem para vales sombrios e caminhos luminosos para novas escaladas.
Convém, pois, que, nesta hora de tremendas responsabilidades, retemperemos a fibra na contemplação reconhecida, do maior vulto de nosso passado, e que, desviando nossos olhares dos abismos que nos solicitam, olhemos para o alto num gesto de confiança em Deus, antevendo, projetada em sete cores sobre o céu do futuro, a nossa Pátria engrandecida pela plena realização de sua missão histórica providencial (Muito bem; muito bem. Palmas. O orador é cumprimentado).
ABIM
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Em seguida, é aprovado o requerimento número 1, do Sr. Plinio Corrêa de Oliveira e outros. (Anais da Assembleia Nacional Constituinte, vol. 15, pp. 516 a 519).
Mais de 500 artistas locais e 36 iniciativas culturais em 12 meses unem Lafões.
Oliveira de Frades, 09 de junho - Os municípios de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela acabam de apresentar o projeto Lafões – Terras de Cultura. Trata-se de um projeto de programação cultural em rede inovador, com a duração de 12 meses e que integra 36 espetáculos, mais de 500 artistas locais dos três territórios e 9 grandes ações culturais. O evento de apresentação decorreu ontem em Oliveira de Frades, contando com a presença e discursos das representantes dos três municípios parceiros: Clara Vieira, vereadora do Município de Oliveira de Frades, Teresa Sobrinho, vereadora do município de S. Pedro do Sul e Carla Maia, vereadora do município de Vouzela.
Ricas em tradição, as Terras de Lafões, um território de dinâmicas culturais multidisciplinares, algumas com mais de um século de existência, são a inspiração do projeto Lafões- Terras de Cultura que vai reunir mais de 90 agentes artísticos, entidades e associações locais dos três territórios parceiros. Para Clara Vieira, representante da entidade líder deste projeto, “esta é uma oportunidade para apoiar os artistas locais a realizarem a retoma às suas atividades, após o período de pandemia, e para a criação de novas experiências às populações, valorizando os espaços patrimoniais e naturais dos territórios.”
O evento de apresentação da programação deu a conhecer as nove ações que vão decorrer, nos três territórios, ao longo de 12 meses. Dança, música, cantares, um concurso de curtas metragens e tradições regionais são algumas das artes que integram esta programação. O festival Filarmonias - um festival intermunicipal de bandas filarmónicas que se vai realizar em três dias, um em cada concelho, com nove bandas; O Polifonias - dedicado ao canto polifónico durante três dias, em locais diferenciados; A nova roupagem para o Hino de Lafões realizada por agentes artísticos locais; o projeto Origens - uma instalação artística e espetáculo com enfoque nas tradições regionais; o Património Musicado em que grupos tradicionais fazem concertos em locais que são património classificado; CurteLafões - um festival de Curtas Metragens rodadas no território; Orquestra vai à Escolas - um ciclo de três concertos em cada uma das escolas secundárias dos municípios com a Orquestra Academia Música de Sta. Cruz da Trapa; Reizadas - Performances artísticas itinerantes; e o Lafões On - um festival de novos talentos da música ligeira. Toda a programação pode ser conhecida em www.lafoes-terrasdecultura.pt.