sábado, 8 de dezembro de 2018

IPST | No mês do Natal "Dê sangue à vida" com o MAR Shopping Matosinhos

Podemos dizer que esta é já uma tradição de Natal em jeito de presente solidário. Na sexta-feira, dia 14 de dezembro, o parque exterior do MAR Shopping Matosinhos, junto à entrada MAR, vai receber a terceira e última ação em 2018 de recolha de sangue. Numa parceria que já resultou em mais de 600 dadores inscritos, este é já o sétimo ano em que o centro comercial se junta ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) para angariar novas dádivas de sangue.

“Dê sangue à vida” é a mensagem com assinatura do MAR Shopping Matosinhos e do  IPST, que tem como objetivo principal apelar à participação do maior número possível de pessoas na colheita de sangue. Numa época festiva como é o Natal, em que solidariedade é palavra de ordem, ajudar quem mais precisa impõe-se. A ação de recolha vai decorrer entre as 14h00 e as 19h00.

Para Ofélia Alves, responsável de programação e colheitas do Centro de Sangue e Transplantação do Porto, “o Natal simboliza nascimento e dar sangue significa salvar uma vida. Diariamente, são vários os doentes que necessitam de transfusão de diversos componentes sanguíneos e, sem dádivas de sangue, os mesmos não podem ser tratados. O sangue humano continua a não ter substituto, pelo que ser dador pode fazer toda a diferença na vida de alguém. E é tão simples. Basta ser uma pessoa saudável, ter mais de 18 anos e pesar mais de 50Kg.”

Para 2019 está já garantida a continuidade da parceria entre o MAR Shopping Matosinhos e o IPST e que originará mais ações de recolha de sangue.

Fonte: 
https://culturadeborla.blogs.sapo.pt/no-mes-do-natal-de-sangue-a-vida-com-o-6504387





@Verdade Editorial: Um país dirigido por mentirosos Editorial

Resultado de imagem para distrito de Chiuta, na província de Tete
Um dos exemplos disso é a situação verificada no distrito de Chiuta, na província de Tete, onde o Governo local apresentou um relatório falso ao Presidente da República, entre os meses de Julho e Agosto do ano preste a findar, garantindo que a questão de insegurança alimentar era um caso ultrapassado naquele ponto país. Este facto veio à superfície durante o comício popular e na feira agrícola, no qual Filipe Nyusi foi confrontado com relatos de fome e, sacodindo a água do capote, o Chefe de Estado desabafou dizendo que foi enganado.
Esta é, sem dúvidas, mais uma prova de que o nosso país é governado por um bando de mafiosos preocupados com os seus problemas estomacais. É, no entanto, cariato que só agora o Presidente da República se tenha dado conta de que os seus títeres o enganaram. Aliás, a situação de Chiuta é sintomático do que tem estado a acontecer em todo o país.
Quase todos os dias, os moçambicanos enfrentam o drama de falta de alimentos, de unidades sanitárias, educação e de vias de acesso condignas. Mas, por alguma carga de água, são apresentados relatórios triunfalistas, cheios de frases feitas, falando das supostas realizações do Governo. Agora, que estamos prestes a entrar num ano eleitoral, as mentiras sobre realizações do Governo serão sofisticadas para aldrabar os moçambicanos de modo que acreditem em todo que reluz como sinal de desenvolvimento.
Como se não bastasse os relatórios falsos, também os moçambicanos assistem nas diversas instituições que compõem o sector público a um sistema letárgico institucionalizado tornando de certo modo as instituições num antro de inaptos mentais que se vangloriam da sua ignorância.
Portanto, diante dessa realidade lamentável, vale a pena os moçambicanos continuarem a lutar para que, um dia, tenhamos um país decente e com dirigentes patriotas e comprometidos com a causa do povo.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

MITADER prolonga proibição da exploração das madeiras Pau-ferro, Mondzo, Nkula, Inhamarre e Mbuti em Moçambique

Foto de Adérito Caldeira
O Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural(MITADER) vai estender para 2019 a proibição que impôs em Março passado de exploração e recolha de madeiras das espécies Pau-ferro, Mondzo e Nkula incluindo na interdição as espécies de madeira Inhamarre e Mbuti. O @Verdade sabe que devido ao corte indiscriminado que aconteceu nos últimos anos a proibição de corte do Pau-ferro poderá ser estendida por mais 10 anos.
Um dos corolários da “Operação Tronco”, levada a cabo em 2017, foi a decisão tomada pelo ministro Celso Correia de impedir “a exploração e recolha de madeira das espécies Pterocarpus tinctorius(Nkula), Swartzia madagascariensis (Pau-ferro) e Combretum imberbe(Mondzo)”.
Em Despacho datado de 29 de Março de 2018 o titular da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural determinou ainda que não seria permitida a exportação das espécies Afzelia quanzensis(Chanfuta), Pterocarpus angolenses(Umbila), e Millettia stuhlmannii(Jambirre).
O @Verdade apurou que durante o Inventário Florestal Nacional, concluído no passado mês de Agosto, verificou-se um declínio de até 90 por cento dos cortes anuais admissível dessas espécies levando ao Governo a manter a interdição da exploração e recolha das espécies Nkula, Pau-ferro e Mondzo e ainda alargou a proibição para as madeiras Ekebergia capensis (Inhamarre) e Mbuti.
Foto de Adérito Caldeira
O documento na posse do @Verdade recomenda que o “defeso especial do Pau-ferro se estenda por mais 10 ou 15 anos, e que durante este período se monitore o efeito do defeso especial na espécie”.

Sugere ainda que se considere a submissão das espécies Tule, Umbáua, Umbila, Jambirre e Mondzo “a um defeso especial ou a uma requalificação para espécies preciosas”.
Os investigadores do Inventário Florestal Nacional não encontraram nenhuma árvore da espécie Nkula que tivesse alcançado o diâmetro a partir do qual as espécies comerciais podem ser legalmente exploradas e por isso recomendam “que se suspenda a exploração desta espécie até à realização de um inventário provincial detalhado ou inventário focado nesta espécie”.
“Do total de 119 espécies comerciais de Moçambique, apenas 106 espécies foram encontradas. Destas 106, apenas 72 tinham indivíduos com o diâmetro à altura do peito a partir do qual as espécies comerciais podem ser legalmente exploradas”, constata ainda o Inventário Florestal Nacional a que o @Verdade teve acesso.
Maiores quotas para exploração de madeira em 2019 vão ser atribuídas às província da Zambézia, Cabo Delgado e Sofala
Entretanto o @Verdade apurou, na informação prestada pelo ministro Celso Correia à Comissão da Agricultura, Economia e Ambiente da Assembleia da República, que ainda baseado nos resultados do Inventário Florestal Nacional de 2018 o MITADER vai rebaixar o volume total de madeira a ser explorada dos 350 mil metros cúbicos do corrente ano para 347.528 metros cúbicos de madeira de outras espécies em 2019.
Parecer 5ª Comissão da Assembleia da República sobre PES e OE 2019
O @Verdade apurou que as maiores quotas em 2019 vão ser atribuídas às província da Zambézia(81.483 metros cúbicos), Cabo Delgado(62.042 metros cúbicos) e Sofala(61.445 metros cúbicos), pois de acordo com o Inventário Florestal deste ano são as províncias com maior densidade de árvores com Diâmetro à altura do peito superior a 40 centímetros por unidade de área e onde se concentram o maior número de operadores florestais e concessões florestais.
Parecer 5ª Comissão da Assembleia da República sobre PES e OE 2019
Estes mapas das previsões de quotas de exploração florestal do MITADER a que o @Verdade teve acesso mostram ainda que as nas espécies preciosas a maior exploração será de Pau-preto, 14.034 metros cúbicos dos quais 6.367 na província de Cabo Delgado, Chacate preto, 8.421 metros cúbicos dos quais 6.355 na província de Inhambane, Sândalo 5.867 metros cúbicos dos quais 4.094 na província de Inhambane, Muoma, 5.111 metros cúbicos dos quais 3.812 na província de Cabo Delgado, e Ébano, 1207 metros cúbicos todos a serem cortados na província de Sofala.
Relativamente a madeira de primeira classe o @Verdade descortinou que a maior exploração será de Chanato, 63.758 metros cúbicos dos quais 47.120 na província de Tete, Umbila, 60.411 metros cúbicos dos quais 32.777 na província da Zambézia, Chanfuta, 42.947 metros cúbicos dos quais 15.134 na província de Cabo Delgado, Jambirre 35.543 metros cúbicos dos quais 12.086 na província de Cabo Delgado e Muanga, 9.990 metros cúbicos dos quais 8.595 na província da Zambézia.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Orçamento de Estado para 2019 aprovado apenas com emendas de Comiche

Gabinete do primeiro-ministro
A Lei do Orçamento do Estado para o próximo ano foi chancelada na Assembleia da República(AR), nesta quinta-feira(06), pelos deputados do partido Frelimo que nem sequer tiveram as suas poucas recomendações incluídas. As únicas alterações à proposta submetida pelo Governo de Filipe Nyusi foram feitas pelo deputado Eneas Comiche.
É um ritual que se repete enquanto o partido Frelimo está no poder e mantém a maioria na chamada “Casa do Povo”, o Executivo faz a sua proposta de Orçamento escuta, nem sempre com atenção, às recomendações dos deputados e da Sociedade Civil, reconhece que algumas fazem sentido e poderão ser incluídas durante a implementação mas em termos práticos nada muda.
A Lei do Orçamento do Estado na especialidade que foi nesta quinta-feira chancelada sofreu no entanto sete alterações impostas pelo presidente da Comissão do Plano e Orçamento(CPO) da AR.
As receitas dos impostos sobre Mais-Valias que o Executivo pretende utilizar estavam erradamente quantificadas em 5.272.003,30 mil meticais na alínea b do Artigo 3, Eneas Comiche rectificou o montante para 5.274.779,30 mil meticais tendo em atenção o mapa das receitas por classificação económica.
Foi rectificada parte da redacção do Artigo 7 que se referia “...a percentagem de 2,75% do imposto sobre a produção da extracção mineira e petrolífera...” passando a ler-se “...a percentagem de 2,75% do imposto sobre a produção mineira e petrolífera...”.
Comiche obrigou ainda o Governo a alterar a sua proposta de lei no Artigo 12 onde fixava em 3.094.587,83 mil meticais o montante global de transferências correntes às autarquias passando para 3.143.938,50 meticais.
O montante alocado para o Fundo de Compensação Autárquicas também foi revisto por indicação do presidente da CPO passando de 3.071.697,83 meticais da proposta governamental para 3.095.338,50 meticais.
O valor a ser consignado no mesmo artigo na rubrica de Imposto Especial Sobre o Jogo foi revista por Eneas Comiche de 19.140 mil meticais para 44.850 mil meticais.
O deputado, eleito edil da cidade de Maputo, alterou também o valor global de transferências de capital às Autarquias que o Executivo havia inscrito 1.687.668,75 mil meticais passou para 1.687.669,25 mil meticais.
Foi ainda revisto em alta, por indicação do presidente da Comissão do Plano e Orçamento da AR, o montante alocado na alínea a do Artigo 13 que previa 1.547.668,75 mil meticais para o Fundo de Investimento de Iniciativa Autárquica para 1.547.669,25 mil meticais.
Quiçá os partidos de oposição tenham competência para nas próximas eleições Gerais aumentarem a sua posição na Assembleia da República e, mais do que barrar, obriguem ao Governo a ser eleito a negociar cada umas das suas propostas que supostamente contribuirão para um Moçambique melhor.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Eu, Psicóloga | Sintomas de depressão na infância e adolescência são mais variados

05:27 PST

Os sintomas na infância e adolescência são mais variados do que nos adultos. E podem se confundir com outros problemas. Pode apresentar irritabilidade, agitação, que pode ser confundido com transtorno de hiperatividade, por exemplo. Ter medo de dormir sozinha, não querer ir para escola, ter piora no rendimento escolar, dores de cabeça, abdominais.


Sintomas de acordo com a idade: 

  • 2 a 5 anos: sintomas físicos, como parar de comer, dor na barriga. 
  • 5 a 7 anos: sintomas psicossomáticos, desempenho pobre e recusa escolar, ansiedade, fobia, irritabilidade, retraimento social. 
  • 8 a 12 anos: perda do prazer e tristeza, desesperança, variação de humor, ansiedade, recusa escolar, desejo de morte. 
  • 13 a 18 anos: irritabilidade, inquietação, isolamento social, agressividade, problemas com drogas, cansaço, dormir muito, ideação e atos suicidas. 

Antes de diagnosticar a depressão é preciso descartar outras doenças. Ficar triste e quieto é OK. Depressão é mais intensa, imobiliza.

Na adolescência, o jovem pode apresentar isolamento social, ficar muito no quarto, não querer interagir com os pais, com os amigos. Esses sintomas muitas vezes são confundidos. Os pais precisam perceber quando passa da normalidade ou quando gera sofrimento, prejuízo social e emocional para esse adolescente. Esse é o gatilho para entender que esse adolescente está em risco ou que ele realmente está com quadro de depressão. 

E as redes sociais? 

Elas podem funcionar para o bem e para o mal. O adolescente pode encontrar acolhimento na internet, mas também pode encontrar pessoas que o colocam para baixo. É muito importante os pais ficarem SEMPRE de olho no que os filhos estão vendo. 

O que protege? 

  • Ter com quem conversar 
  • Ter um amigo que vai ligar para os pais se algo estiver estranho 
  • Poder se abrir com a família, sem julgamentos 
  • Ter suporte na escola 
  • Alimentação 
  • Atividade física 

O que traz riscos? 

  • Bullying 
  • Violência doméstica 
  • Violência emocional 
  • Violência sexual 
  • Assalto 
  • Privação de sono 
  • Fator genético 
  • Abandono 
  • Ausência de suporte social 
  • Contato precoce com substancias psicoativas 
O que fazer? 

Rompa o isolamento em que vive o jovem 
Expresse disponibilidade de escutá-lo sem julgamento 
Avalie a urgência do caso 
Não o deixe só até que as providências sejam tomadas 
Envolva a família 

Tratamentos 

Crianças e adolescentes com depressão também devem fazer terapia e, se for necessário, tomar antidepressivos. O tratamento deve ser multidisciplinar. Além do psiquiatra e psicólogo, as pessoas ao redor também precisam se envolver. Carinho, apoio, atenção são fundamentais. 

Estudos já comprovam que aquelas pessoas que têm uma vida social com amigos verdadeiros, têm capacidade de troca com eles, conseguem viver uma vida mais harmoniosa, com humor muito melhor. 

As pessoas precisam olhar para elas mesmas e tratar as pessoas que estão deprimidas com carinho. Ajudar a buscar uma solução e não ficar criticando.



Meteorologia Aveiro Sábado, 08 de dezembro de 2018

Meteorologia Aveiro
Sábado, 08 de dezembro de 2018
14 ° C8 ° C30 km / h
DomingoSegunda-feiraTerçaQuarta-feiraQuinta-feiraSexta-feira
09 DE DEZEMBRO10 DE DEZEMBRO11 de dezembro12 DE DEZEMBRO13 de dezembro14 de dezembro
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MAIS DETALHES

Vencedores do Prémio CNS 2018

O Campus Neurológico (CNS) é uma unidade de saúde dedicada ao tratamento e de pessoas com doenças neurodegenerativas (Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, entre outras).

Com o intuito de despertar nos mais novos a curiosidade e o interesse pela temática de um envelhecimento saudável, o CNS decidiu criar um prémio anual, no valor de 2.000 €, destinado aos ciclos pré-universitários, como forma de promover ideias e projetos que tenham por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com doenças neurodegenerativas.

Este prémio, que também homenageia os patriarcas da família Coutinho Ferreira, responsável pelo conceito e criação do CNS, destina-se a alunos de qualquer nacionalidade, com idade inferior a 20 anos.

Vencedores do Prémio CNS 2018:

1º Prémio
Caixa Alerta – Alunos da Escola Básica São Gonçalo

Menções Honrosas
Tessy – Aluno da Escola Secundária Francisco Franco
Aplicações práticas da revolução digital na doença de Alzheimer – Alunos do Colégio Pedro Arrupe

No dia 14 de dezembro, pelas 18 horas, decorrerá nas instalações do CNS em Torres Vedras a entrega do 1º Prémio e das duas menções honrosas, no valor de 2 000€ e 500€ respetivamente, e para tal deixamos o convite a estarem presentes e registarem esse momento.

Para mais informações:

Eu, Psicóloga |Assuma o que você diz, mas não se sinta responsável pelo que o outro entende

Existem indivíduos que se ofendem com tudo e com todos, com qualquer coisa que ouvem ou leem, como se o mundo girasse em torno deles, como se todos agissem pensando neles, como se a população acordasse e dormisse se lembrando deles.

Sempre que expressarmos nossa opinião sobre algo, haverá quem se sentirá ofendido, quem discordará agressivamente, quem permanecerá em silêncio, quem distorcerá cada palavra, assim como quem concordará. Cada pessoa tomará o que dissermos à sua maneira, de acordo com o que possui dentro de si, e usará nossos dizeres tanto com boas quanto com más intenções. Isso serve para nos levar a tomar cuidado com o que e para quem dizemos o que sentimos.

Jamais poderemos conhecer com profundidade todos que estarão à nossa volta e, mesmo aqueles que pensamos conhecer de fato, em algum momento poderão fazer mau uso de nossas palavras, usando-as contra nós, para que possam continuar mentindo em meio ao jogo de interesses egocêntricos que pautam as suas vidas. Geralmente, quem se sente ameaçado por nós, sabe-se lá por conta de que loucura que se passa pela sua mente doentia, tentará nos difamar e sujar a nossa imagem. É só isso que querem: ver os outros se ferrando.´

Da mesma forma, existirão indivíduos que se ofendem com tudo e com todos, com qualquer coisa que ouvem ou leem, como se o mundo girasse em torno deles, como se todo mundo agisse pensando neles, no que eles sentirão, pensarão, como se a população acordasse e dormisse se lembrando deles. Sentem-se perseguidos pelo universo, enxergando conspirações em qualquer roda de conversa, lamentando supostas tramoias que usam para atingi-los. A estes, portanto, tudo o que dissermos soará a perseguição.

Infelizmente, muitos de nós nos sentimos mal ao saber que magoamos os sentimentos de alguém sem ter essa intenção. Por mais que saibamos que não era aquele o nosso propósito, mesmo que tenhamos a certeza de que não dissemos nada de mais, ficaremos chateados por ferir o outro. Cabe-nos, nesses casos, conversarmos com a pessoa, para que o entendimento entre as partes supere rusgas inúteis, principalmente quando existe carinho nessa relação.

Como se vê, conviver é um exercício diário, uma vez que lidaremos com pessoas que vieram de lugares diversos, cujos sentimentos passaram por experiências únicas, tornando-as, na maioria das vezes, inesperadas em suas ações e reações. Vale mantermos nossas verdades firmes e seguras, para que não nos tornemos vulneráveis às afetações e à maldade de gente que mal sabe o tanto de história que carregamos aqui dentro.

No mais, quem nos ama pelo que somos jamais acreditará em qualquer um que tente nos denegrir, ficando junto, oferecendo o seu melhor. E essa gente com quem podemos contar é que valem – e assim sempre será – cada suor e cada lágrima de nossos dias.
                                                                                                    
Texto de Marcel Camargo 

                                                                                                                                                 Fonte

Governo chinês apela para “direitos humanos” que jamais respeitaram




♦  Fernando Oliveira Diniz
China comunista
Em notícia do G1 online de ontem (6-12-18), lemos que, a propósito da prisão da executiva Meng Wanzhou [na foto, ao lado de Putin], chefe de operações financeiras da Huawei, empresa chinesa de telecomunicações, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse aos jornalistas que “prender sem dar qualquer motivo viola os direitos humanos de um indivíduo”, exigindo tanto do Canadá quanto dos Estados Unidos que esclareçam as razões da detenção e a liberem imediatamente “para proteger seus direitos legais.”
Sem entrar no mérito de se a prisão é justa ou injusta, queremos apenas deixar assinalado o cinismo dessa declaração da parte de um governo que viola sistematicamente os “direitos humanos” dos indivíduos, prendendo e dando sumiço, por exemplo,  a vários sacerdotes e bispos católicos, sem qualquer explicação.
O Arcebispo emérito de Hong Kong, Cardeal Zen, chegou mesmo a declarar que “infelizmente, há ainda várias dezenas de bispos, sacerdotes e leigos detidos em prisão domiciliar ou em prisões comuns” na China, acrescentando que “inclusive há alguns de nossos irmãos bispos dos quais há anos que não se tem notícia” (cfr. Catolicismo de fevereiro de 2016). Este Cardeal tem feito censuras veementes à política de acordos secretos do Vaticano com o regime comunista, o que vem deixando às feras os bispos, sacerdotes e leigos católicos fieis a Roma.
Fonte: ABIM

Apresentação Pública do Dispositivo Conjunto de Proteção e Socorro na Serra da Estrela (PONSE) – 2.ª feira, 10 de dezembro de 2018

Resultado de imagem para Autoridade Nacional Proteção CivilA Autoridade Nacional Proteção Civil (ANPC) assinala a ativação do Plano de Operações Nacional da Serra da Estrelacom a realização de uma cerimónia na próxima 2.ª feira, 10-12-2018, às 14h30, na Torre, Serra da Estrela, em que será apresentado o Dispositivo Conjunto de operações proteção e socorro para a resposta a situações de emergência no Maciço Central.

A iniciativa contará com a presença do Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Carlos Mourato Nunes, e do Comandante Operacional Nacional, Duarte da Costa, além de inúmeros convidados representantes das diversas Entidades que integram o sistema nacional de proteção civil e concorrem para este Dispositivo, que é integrado pelos Corpos de Bombeiros dos Distritos de Castelo Branco (Covilhã) e Guarda (Loriga, São Romão, Gouveia, Seia e Manteigas), pelo Grupo de Resgate em Montanha da Força Especial de Bombeiros da ANPC e, ainda, pelo Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR, além de meios de outras Entidades com valências específicas que os vocacionam para intervirem em regiões montanhosas.

Lançamento José Cardoso Pires e o Leitor Desassossegado

António Lobo Antunes e Maria Fernanda Abreu apresentam o ensaio José Cardoso Pires e o Leitor Desassossegado de Marco Neves, no próximo dia 10 de Dezembro, pelas 18h00, na Biblioteca do Palácio Galveias, em Lisboa.

 Uma imagem com exterior, céu, homem, terra

Descrição gerada com confiança muito alta

Uma grande cidade, luzes, sirenes de ambulâncias, poluição sonora, um crime por explicar. Eis a fórmula clássica de um policial à americana. Ingredientes que não irá encontrar na receita criada por José Cardoso Pires nos seus “policiais à portuguesa”. Nos títulos do escritor português somos convidados a entrar na investigação. Quando de lá saímos, percebemos que nos tornámos cúmplices do próprio crime. – tudo não passou dum saboroso e sofisticado jogo literário que o autor usou para caçar e desassossegar o leitor. É este o mote de José Cardoso Pires e o Leitor Desassossegado, ensaio de Marco Neves, escritor, blogger e professor da Universidade Nova de Lisboa.

Ao longo das 176 páginas, o autor calçou as luvas, pegou no bisturi e dissecou as particulares estratégias de rapto literário que, ao longo de várias gerações, têm desassossegado os leitores de José Cardoso Pires. A obra de um dos maiores romancistas português do século xx olhada pela lupa de um confesso admirador.

Mistérios? Há muitos nas páginas purgadas pela pena do prodigioso autor natural da Beira Interior, mas Marco Neves foi audaz e descobriu alguns dos segredos destes policiais à portuguesa. «O herói apaixona-se pela vilã, mas nada acontece, a conspiração derrota-se a si mesma, os veículos de fuga vão deixando pedaços pelo caminho, todos se atrapalham, num nervoso de teatro de província tentando representar com poucos meios uma peça estrangeira muito conhecida.» Conclusões desta que é uma homenagem a José Cardoso Pires.

Mas nestes romances criminais à boa moda lusitana também cabem sirenes de ambulâncias a soar, pois alguns clichés internacionais não podem ser deixados para trás. «Aplique-se isto à Lisboa de 1960 e até as personagens se irritam: “Chiça, berra o inspector, mais uma ambulância. Tenho dias em que saio daqui todo aos apitos.”»

Um livro para acompanhar os verdadeiros amantes da literatura portuguesa nas leituras da admirável obra romanesca de José Cardoso Pires.

O lançamento deste ensaio de Marco Neves encerra o programa de homenagens a José Cardoso Pires, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa ao longo dos últimos dois meses.

No ano em que se assinalam os 20 anos da morte do escritor português, parta connosco numa investigação ao génio de um dos maiores romancistas portugueses do século xx.

José Cardoso Pires e o Leitor Desassossegado
Marcos Neves
Não Ficção / Ensaio
176 páginas · 15x23 · 14,50 €
Já nas livrarias
Guerra e Paz, Editores

R. Conde Redondo, 8, 5.º Esq.
1150-105 Lisboa | Portugal
Tel.  (+351) 213 144 488

Teremos sempre o Natal

Fugas
P
 
 
  Sandra Silva Costa  



Mais uma corrida, mais uma voltinha ao calendário e cá estamos, de novo, a contar os dias que faltam para o Natal. Nós por cá, claro, também não podíamos deixar passar a data em branco e servimos-lhe uma bandeja natalícia cheia de boas histórias e ideias para tornar a sua quadra mais doce.
Comecemos justamente por aí, pelos doces: a Alexandra Prado Coelho foi à Pastelaria Batalha, em Lisboa, aprender como se faz o bolo-rei mais saloio da cidade. E conta tudo (ou quase, que nestas coisas há sempre um segredo) aqui. Por seu lado, o Miguel Esteves Cardoso conta-nos que o Christmas pudding inglês é o bolo que mais falta faz à Consoada portuguesa. Já o Pedro Garcias, lembrando-nos que azeites há muitos, revela-nos os truques para escolher um daqueles mesmo bons, e não necessariamente caros, para tornar ainda mais saborosos o bacalhau, as batatas e as couves do dia 24.


Se ainda não fez todas as compras, saiba que aqui há sugestões de livros para quem gosta de viajar, para os apaixonados pelo vinho e para os que são mais dados aos prazeres da mesa. E, já agora, vale a pena também voltar a este texto do Pedro Garcias para saber qual o vinho mais adequado para a noite da Consoada.

E porque não queremos que lhe falte mesmo nada, eis uma lista dos filmes que passam na TV a cada Natal e que nos levam a viajar por várias geografias. Cortesia da Joana Amaral Cardoso e do Marco Vaza.


Se é daqueles que pode viajar nesta época, que tal aceitar a sugestão da Rita Siza e ir descobrir os “Prazeres de Inverno” de Bruxelas? Ela explica aqui que é muito mais que um mercado de Natal – é uma experiência abrangente, e multicultural, para aproveitarmos o que há de melhor na quadra.


Avançando para outro registo, a Maria José Santana foi conhecer a história de Fábio Soares, que decidiu largar o curso de Biologia que frequentava na Universidade de Aveiro para tomar conta da Terra d’Avó e passar a produzir microlegumes, germinados e flores comestíveis numa estufa que construiu ele próprio na Gafanha de Aquém, em Ílhavo. É ele o protagonista da semana.


O Maxime foi protagonista de várias histórias em Lisboa: foi cabaret, dancing, boite, recebeu a “sociedade elegante”, apresentou bailarinas espanholas, Raul Solnado, Julio Iglesias, José Cid. Teve altos e baixos. Hoje, é um hotel, onde dormimos com as memórias de uma Lisboa de outros tempos. A Alexandra Prado Coelho passou lá uma noite.


Por fim, uma sugestão para a mesa se andar pelos lados de Cantanhede: o Marquês de Marialva, escreve o José Augusto Moreira, “preserva o estilo e a cozinha de inspiração francesa com que se destacou nas últimas décadas do século passado”. Vale a pena a visita.


Está tudo dito por hoje. Volto à sua companhia no próximo sábado. Até lá, boas viagens!