terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Carnaval passa pelo palco do CTE com Estarreja Comedy Show e António Zambujo

Em jeito de aperitivo para o Carnaval, são servidas as histórias cómicas de três humoristas bem conhecidos dos portugueses: Eduardo Madeira, Hugo Sousa e João Seabra. O palco do Cine-Teatro recebe no próximo sábado, dia 11, pelas 21h30, o espetáculo “Estarreja Comedy Show”, em exclusivo para o Carnaval de Estarreja.


Numa programação paralela a um dos eventos marcantes da cidade que o país não dispensa, o Município de Estarreja e o Cine-Teatro, numa produção AM Events Productions, apresentam em exclusivo, o encontro inebriante e inqualificável, em palco, de três gurus da stand up comedy: Eduardo Madeira, Hugo Sousa e João Seabra.


Eduardo Madeira foi um dos pioneiros da stand up comedy fazendo parte do Clube de Comédia, escreveu programas como Herman Enciclopédia, Contra-Informacão ou Conversa da Treta, criou a banda de comedy-rock Cebola Mol e é um dos protagonistas atualmente do programa da RTP “DDT - Donos Disto Tudo”. Hugo Sousa é stand-up comedian, autor de textos de humor, ator e apresentador. João Seabra é humorista profissional, principalmente na área de stand up comedy, mas passando também pela escrita, produção de espetáculos e ator.



António Zambujo imerge nos sons brasileiros

Num momento em que os sons brasileiros já ecoam pela Cidade, António Zambujo também brinda à folia numa frequência marcada pelo ritmo da MPB. O cantor português canta Chico Buarque e apresenta o seu último álbum “Até pensei que fosse minha”, no dia 18, pelas 21h30, no CTE.

Também a programação cultural na principal sala de espetáculos da cidade dá o mote para a festa mais aguardada do ano em Estarreja, associando-se à dinâmica que já se faz sentir na cidade.



Estarreja já respira Carnaval num programa que se estende até dia 27

Antes dos Grandes Corsos Carnavalescos que saem para a rua nos dias 26 e 28 de fevereiro, com a presença de 12 grupos (5 escolas de samba e 7 grupos de folia) e mais de mil figurantes e que constituem o ponto alto dos festejos, a programação da edição de 2017 do Carnaval teve início em janeiro e as escolas de samba têm apresentado os seus sambas-enredo com os quais irão desfilar.

Ensaios técnicos abertos ao público (18 fev. 14h), visitas aos bastidores do Carnaval (11 e 19 fev. inscrições gratuitas), Carnaval Infantil com mais de 1300 figurantes (19 fev. 14h30), as espontâneas Marchas Luminosas (22 fev. 21h30), o Desfile Noturno das Escolas de Samba (24 fev. 21h30), a Orquestra Toc’Acordar que vai reunir participantes de todas as idades num espetáculo de percussão criativa (25 fev. 21h30) e a recuperação dos Bailes de Carnaval na noite de segunda-feira (27 fev.) são os ingredientes fortes da edição deste ano.




CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja
Tel. (+351) 234 840 612 (Ext. 404) 

João Vaz de Carvalho apresenta “Lições de Voo” na Fábrica das Histórias

Lições de Voo” vão estar patentes de 11 de fevereiro a 30 de abril na Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino.

Trata-se de mais uma exposição de João Vaz de Carvalho em Torres Vedras, que oferece essas “lições” para que seja possível, do alto das nuvens deste seu novo trabalho “sentirmos que o vento harpa as nossas asas desatadas, fazendo com que elas ganhem uma utilidade poética que nos permite esticar horizontes e descobrir os roteiros do céu, caminhos que nos conduzem aos sonhos maiores, onde moram todos os possíveis impossibilíssimos do mundo”.

A exposição de pintura “Lições de Voo” é inaugurada na Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino no dia 11 de fevereiro, pelas 16h.


Câmara Municipal de Torres Vedras

À boleia com Eusébio por uma estrada de Angola

Foi há 50 anos, mas é como se tivesse sido ontem. Neste novo romance de Manuel Rui, vamos voltar a 1966 e, em Inglaterra, Portugal vai entrar em campo para jogar com a Coreia do Norte, nesse sábado, dia 23 de Julho, no mítico jogo de apuramento para o Mundial que terminou 5-3. Um resultado que Botija e Tó-Tó apenas conhecem quando conseguem parar o camião numa estação de serviço.
Vamos por partes. O Kaputo Camionista e Eusébio é um pequeno conto que decorre durante todo tempo do jogo, numa viagem de camião na solitária estrada entre Lubango e Caála, em Angola. Pormenor: o camião não tem auto-rádio. Botija oferece boleia a Tó-Tó e fala sobre Eusébio e, enquanto fala de Eusébio, fala dos seus preconceitos, dos seus medos, da estranheza das outras raças, tendo por pano de fundo a Guerra Colonial que decorria há cinco anos em Angola.
Com uma mestria insuperável, Manuel Rui escreve uma ficção encantatória num livro que recupera as paisagens, cheiros e sons da Angola dos anos 60, tamborilando num camião. Ali, naquele camião, não se ouvem as ondas curtas da Emissora Nacional que, com dificuldade, fazem chegar àquela terra o relato de Artur Agostinho e do baile do Pantera Negra no relvado em Inglaterra.
Com prefácio de David Borges e textos de Carla Ferreira, filha de Eusébio da Silva Ferreira, Manuel Rui reúne em O Kaputo Camionista e Eusébio uma antologia de textos de amigos do autor e devotos admiradores do jogador. Chega às livrarias a 15 de Fevereiro e o autor estará presente no Correntes d’Escritas 2017, no dia 20, pelas 18h30, numa sessão de apresentação.    


O Kaputo Camionista e Eusébio
Manuel Rui
15x23
120 páginas
14,00 €
Ficção
Nas livrarias a 15 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores


R. Conde Redondo, 8, 5.º Esq.
1150-105 Lisboa | Portugal


Sessão Informativa sobre Sustentabilidade Empresarial | 17 Fev. | 9h15 | V. Cambra | entrada gratuita com inscrição obrigatória






Caro empresário,
A Sustentabilidade Empresarial é um dos drivers para a competitividade.
Perceber como é que a sustentabilidade pode alavancar a competitividade do negócio, qual o seu papel ao longo do ciclo de vida do produto/serviço e de que forma a adesão a este “novo” paradigma pode projectar a empresa para um patamar mais exigente, mas também mais competitivo é um dos propósitos da sessão informativa que a AIDA vai realizar a 17 de Fevereiro, pelas 9h15, no Centro Cultural de Macieira de Cambra.
O evento a realizar em parceria com o Município de Vale de Cambra, terá como oradores convidados Simeon Ries, Ricardo Moita e Gonçalo Cavalheiro que irão partilhar o seu know-how e experiência com os participantes.
Considerando a importância do tema para o tecido empresarial, esperamos poder contar com a V/ presença neste evento que terá entrada gratuita com inscrição obrigatória, devendo ser efectuada até ao dia 16 Fevereiro.

PROGRAMA

09h15
RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES


09h30
SESSÃO DE ABERTURA
§  Câmara Municipal de Vale de Cambra | JOSÉ PINHEIRO, Presidente
§  AIDA | FERNANDO CASTRO | Presidente da Direcção




09h40
SUSTENTABILIDADE: desenvolvimento de um conceito
Na prática: Social Return on Investment - SROI
Estudo sobre os efeitos das oficinas protegidas na Alemanha
Discussão: SROI nas empresas convencionais ?
§ SIMEON RIES
§ RICARDO MOITA
§ GONÇALO CAVALHEIRO
INTERAÇÃO COM ASSISTÊNCIA


11h20
Coffee break de NETWORKING


11h40
INTERAÇÃO COM ASSISTÊNCIA
§ RICARDO MOITA
§ GONÇALO CAVALHEIRO


12h40
ENCERRAMENTO




O evento realiza-se no âmbito do QUALIFY, projeto ‘cofinanciado’ do COMPETE 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.



Sessão Trabalho SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL| 16 Fev | 14h-17h30 | Centro de Negócios do Eco-Parque Empresarial de Estarreja




Caro Empresário,


A AIDA encontra-se a dinamizar o projecto Qualify que visa dar a conhecer aos empresários as boas práticas de sustentabilidade empresarial, metodologias para a sua aplicação e os benefícios que daí podem retirar para as suas empresas, bem como o seu impacto para a sociedade em geral.

Considerando a importância da aplicação de medidas de sustentabilidade na actividade empresarial, tanto ao nível da inovação de práticas e procedimentos, de utilização mais racional de recursos e de redução de desperdícios, como ao nível da imagem das empresas junto da opinião pública e de potenciais clientes, a AIDA irá realizar uma sessão de trabalho sobre Sistemas de Gestão Ambiental, que irá acontecer a 16 de Fevereiro, pelas 14h, em Estarreja.

Face ao exposto e atendendo ao interesse do tema, muito honraria à AIDA poder contar com a presença de V/ Exª neste evento cuja entrada é gratuita com inscrição obrigatória.

A iniciativa conta com a parceria do município de Estarreja, constituindo o painel de oradores os especialistas Simeon Ries e Marta Lampreia.

A inscrição obrigatória deverá ser efectuada até ao dia 14 Fevereiro.

PROGRAMA

14h00
RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES


14h20
SESSÃO DE ABERTURA
§  Câmara Municipal de Estarreja | DIAMANTINO SABINA, Presidente
§  AIDA | FERNANDO CASTRO | Presidente da Direcção




14h30
Gestão de Sistemas e Sistemas de Gestão:
Contexto e Responsabilidade na Gestão de Empresas
Pretexto da Organização e Redução de Complexidade
sistemas de gestão:  ISO 14000 e EMAS
sistemas de gestão ambiental
§ SIMEON RIES
§ MARTA LAMPREIA
Interação com assistência


15h50
Coffee break de NETWORKING


16h10
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
§ SIMEON RIES
§ MARTA LAMPREIA

Interacção com assistência

17h20
ENCERRAMENTO


O evento realiza-se no âmbito do QUALIFY, projeto ‘cofinanciado’ do COMPETE 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Torres Vedras debate o atual estado dos seus serviços públicos de saúde

O Fórum da Saúde de Torres Vedras, sob o tema “O acesso à saúde: o estado dos serviços públicos” realiza-se nos próximos dias 11 e 18 de fevereiro, no Edifício dos Paços do Concelho de Torres Vedras.

A primeira sessão do mesmo terá como temática específica a “Unidade de Saúde de Torres Vedras do Centro Hospitalar de Torres Vedras: Que presente e futuro?”.

São convidados para esta sessão Luís Mascarenhas (ex-diretor do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Oeste)Rosa Valente Matos (presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo) e Nuno Manuel da Silva Amado (do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar do Oeste), sendo moderadora Romana Borja-Santos (jornalista do jornal Público).
Nesta sessão serão abordados assuntos como “A situação nas urgências”, “A necessidade de intervenção no edificado”, “Valências e especialidades”, “As dificuldades na captação de recursos humanos” e “O futuro da Unidade de Torres Vedras”.
“Cuidados de Saúde Primários em Torres Vedras: Acessos e Territorialidades” será a temática da segunda sessão deste fórum.

“O insuficiente número de médicos de família” e “O tempo de espera das consultas” serão assuntos a abordar nesta sessão que contará com a participação de António Emanuel Pereira Martins (diretor executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde Oeste-Sul), David Silvério Rodrigues (diretor do Internato de Medicina Geral e Familiar do Agrupamento dos Centros de Saúde Oeste-Sul) e Henrique Manuel da Silva Botelho (coordenador nacional para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários) e a moderação de Joaquim Ribeiro (jornalista do jornal Badaladas).
Estas sessões decorrem entre as 9h30 e as 12h30.
De referir ainda que este fórum encontra fundamento nos documentos de planeamento a nível local, nomeadamente no Diagnóstico e Plano de Desenvolvimento Social e de Saúde 2017/2021 e na Agenda 2030.

Câmara Municipal de Torres Vedras



Centenário da Restauração do Concelho | “O Concelho em Imagens” no Museu Joaquim Correia


O Museu Joaquim Correia, situado no Largo 5 de Outubro, na Marinha Grande, tem patente a exposição “O Concelho em Imagens”, que retratada este território na primeira metade do século XX.


A mostra, cuja inauguração ocorreu no passado dia 18 de janeiro no âmbito das comemorações do movimento operário do 18 de janeiro de 1934 e do Centenário da Restauração do Concelho, apresenta 22 fotografias, que exibem locais públicos das freguesias de Marinha Grande e Vieira de Leiria durante o primeiro quartel do século XX.

As imagens patentes nesta exposição retratam pessoas e factos que constituem um património cultural e histórico de grande valor. As fotografias remontam a alguns factos, vivências, costumes, atividades e acontecimentos espaços e paisagens que marcaram o início do século passado no concelho e que, àquela data integrava apenas das freguesias de Marinha Grande e Vieira de Leiria.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e 13h30 às 17h00.

A Rússia de Putin opera com “soldados fantasmas”

Luis Dufaur
A Rússia de Putin opera com “solados fantasmas”
Mercenários russos em foto capturada pelo Estado Islâmico

“Exército fantasma” russo age hoje na Síria e no mundo. Agirá amanhã no Brasil?

A Rússia aplicou na Síria uma velha tática para exterminar friamente as forças adversárias: apelou para bandos de mercenários sem relação com o quadro do conflito, noticiou o diário “La Nación” de Buenos Aires. http://www.lanacion.com.ar/1944059-mercenarios-rusia-lleva-a-siria-una-vieja-practica
Por exemplo, o major Sergei Tchupov oficialmente nunca fez parte dos efetivos militares russos enviados à Síria.
Veterano do Afeganistão e experimentado no esmagamento da Chechênia, ele era membro da 46ª Brigada do Ministério do Interior russo, pois encontrou a morte atacando Aleppo.
Seus amigos revelaram os fatos básicos nas redes sociais. Mas a lápide de sua tumba num cemitério de Moscou registra outras coisas.
Tchupov foi um “cão da guerra”, um das centenas de militares russos que agem como mercenários contratados por sociedades privadas, em estreita dependência do Kremlin, e no caso com o governo de Assad.
As baixas russas como a de Tchupov são difíceis de calcular, pois na Rússia de Putin ninguém pode saber o que lhes aconteceu, explicou o diário.
Mas há os que sobreviveram e podem contar algo, como Vitaly “Prizer”, treinado nas forças especiais da polícia política FSB (ex KGB), de onde saiu para uma “nova vida militar” no Iraque, no golfo de Aden e no Oceano Índico.
A mídia chegou a evocar com cautela o espinhoso tema: o Kremlin montou um “exército privado” que na Rússia é perfeitamente ilegal no papel, mas age sob as fatídicas bênçãos de Vladimir Putin para os serviços sujos mais úteis a seus desígnios.
O site Fontanka.ru relatou a existência de um grupo militar desses que, após participar na invasão e anexação da Crimeia em 2014, foi deslocado para a Síria em 2015.
Esses mercenários são treinados por oficiais do exército russo na base de Molkino, cedida ao GRU, serviço de inteligência do exército, na região de Krasnodar.
Um milhar desses “fantasmas da guerra” do “exército privado russo na Síria”, segundo o jornal “RBK Daily” participou nos combates no Oriente Médio.
Única foto conhecida do líder de 'milicianos das sombras' Wagner Nikolai Utkin
Única foto conhecida do líder de ‘milicianos das sombras’ Wagner Nikolai Utkin
Uma fonte anônima do Ministério da Defesa falou de 27 mortos “privados”; mas, segundo um oficial dessas unidades, as baixas somariam mais de 100.
Unidades dessas estão registradas em paraísos fiscais — como a Corps Slave, “empresa de segurança russa” matriculada em Hong-Kong — e podem intervir até na África.
Dimitri Outkine, ex-oficial do GRU, chefia uma brigada fantasma de 400 homens que combateu no leste da Ucrânia antes de ser enviada à Síria, em 2015. Ela interveio na “libertação” de Palmira.
O Ministério da Defesa da Rússia nega tudo e põe a culpa em versões da imprensa, mas um homem próximo de Outkine afirmou que entre 1.000 e 1.600 se encontravam na Síria nesse momento.
*       *       *
A TV britânica Sky News falou com alguns desses mercenários sob a condição de absoluto silencio a respeito de suas identidades.
Alexander e Dimitri (nomes fictícios) disseram que a maioria vai por dinheiro — por volta de 3.200 dólares mensais —, mas acaba morrendo.
Há os que lutam por ideologia anti-norte-americana. Esses têm mais chances de sobreviver, explicaram.
“O mais duro é que, quando te matam, ninguém saberá o que te aconteceu”, disse Dimitri.
Os dois denunciaram que são usados como “carne de canhão” em missões “suicidas”, para “amolecer” o inimigo antes de aparecer o exército sírio como vencedor. Foi o que teria acontecido na batalha de Palmira, onde 18 russos da companhia de Alexander perderam a vida.
Os dois acusaram o governo russo de aplicar uma política de enganação e mentira para fazer desaparecer os corpos dos falecidos.
“Ninguém saberá a verdade. Por vezes, os corpos são cremados e nos documentos de identidade oficiais fica registrado que ‘desapareceu em combate’. Por vezes afirmam que morreu no leste de Ucrânia. Em outras ocasiões, disfarçam o caso como ‘acidente de carro’ ou algo assim”, reconheceu Alexander.
“E os corpos? Por vezes são enterrados. Outras vezes, não. Abre-se uma fossa? Tudo depende dos sentimentos dos camaradas pelo morto”, explicou.
O deputado da Duma, Guennadi Nossovko, membro da Comissão de Defesa, apresentou três vezes um projeto de lei sobre o tema. As três vezes teve que retirá-lo. “Acredito que ‘lá encima’ não querem dar luz verde”, declarou.
Guennadi sabe o que acontece com deputado incômodo: uma noite aparece morto numa fria rua ou ponte de Moscou.
“Soldados fantasmas” afirmaram terem sido transportados em aviões do exército russo
Soldados fantasmas” afirmaram terem sido transportados em aviões do exército russo
Uma fonte do FSB (ex-KGB) defendeu o esquema, dizendo: “Para o governo, seria absurdo desmantelar grupos que provaram a sua eficácia”.
O drama e a falsidade se acentuam quando a morte dos mercenários fantasmas russos não pode ser mais ocultada a parentes e amigos, publicou o “La Nación”.
O ano de 2016 foi especialmente letal para essas unidades. Maxim Kolganov, 38 anos, morreu em Aleppo. Seu colega Sergei Morozov, também de 38 anos, igualmente morreu perto de Palmira.
No sul da Rússia, os familiares receberam as comendas da Ordem da Coragem. Os certificados estavam assinados pelo presidente Vladimir Putin.
Mas Kolganov e Morozov oficialmente não eram soldados da Rússia. Eles estavam na Síria como mercenários enviados secretamente pelo Kremlin.
As famílias foram mal informadas e receberam instrução para não falar da perda de seus entes queridos. Uma família recebeu 100 mil dólares para calar a boca.
A família de Kolganov nunca soube onde ele morreu. Mas as fotos que recebeu deram pistas e descobriu-se em seu passaporte um carimbo da Síria.
Ela só recebeu um telefonema noticiando o falecimento e uma nota sem explicações, pedindo para retirar o corpo em Rostov. Os agentes do governo não se identificaram; só disseram para não falar com a imprensa.
Os mercenários são ilegais, mas voam até a Síria em aviões militares oficiais e aterrissam em bases do Exército. Quando feridos são atendidos em hospitais reservados para os militares russos e ganham medalhas do Estado.
Os veteranos russos da invasão da Ucrânia foram enviados à Síria quando ficou evidente que o governo pró-moscovita de Assad não poderia resistir aos rebeldes apoiados pelos EUA.
Unidades dessas combateram em todos esses países. Não poderão ser enviadas a outros onde conflitos locais envolvem a sorte do socialismo, como na Venezuela?
E, não o permita Deus, se explodir algum conflito — por exemplo, na região amazônica —, o mesmo “exército fantasma” não poderá agir secretamente no Brasil?

Fonte: ABIM